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QUESTÃO 60 Roteiro Civil I AV1 RESPONDIDO

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ROTEIRO DE ESTUDO (DIREITO CIVIL I 2017.2 AV1) 
 
1. RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE DE FATO E A MEDIDA - DA PERSONALIDADE 
 
A capacidade é a medida da personalidade, a forma de exercitar a personalidade. 
Chamamos de capacidade civil, ou capacidade jurídica, a MEDIDA ou proporção do 
exercício da personalidade jurídica de cada pessoa, que pode ser classificada(medida) em: 
a) capacidade de direito; 
b) capacidade de fato; 
c) capacidade plena; 
d) capacidade limitada. 
 
CAPACIDADE DE FATO é uma das medidas da capacidade da personalidade e exige uma 
aptidão descrita na lei, é aquela que se adquire quando atingida a maioridade civil, aos 
dezoito anos de idade completos, ou por escritura de emancipação, passando a poder exercer 
por si mesmo todos os atos da vida civil. 
 
# Capacidade de fato (ou de exercício) = capacidade em sentido estrito (medida do exercício 
da personalidade) # 
 
Personalidade jurídica é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações, ou, 
em outras palavras, é o atributo para ser sujeito de direito. 
 
Adquirida a personalidade, o ente passa a atuar, na qualidade de sujeito de direito (pessoa 
natural ou jurídica), praticando atos e negócios jurídicos dos mais diferentes matizes. 
 
2. RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE DE FATO E A APTIDÃO PARA EXERCER 
PESSOALMENTE OS DIREITOS E DEVERES ADQUIRIDOS/CONTRAÍDOS EM 
DECORRÊNCIA DA PERSONALIDADE 
 
Capacidade de fato ou exercício é a aptidão para exercer pessoalmente os atos da vida civil 
(exercer direitos e contrair obrigações) 
 
Se puderem atuar pessoalmente, possuem, também, capacidade de fato ou de exercício. 
Reunidos os dois atributos, fala-se em capacidade civil plena. 
 
3. RELAÇÃO ENTRE CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL E A ANÁLISE DO 
DIREITO PRIVADO COM BASE NOS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONALMENTE 
ESTABELECIDOS 
 
A Constitucionalização do Direito Civil é fenômeno jurídico-constitucional pelo qual houve a 
revogação tácita de diversos dispositivos legais do código civil pela Constituição 1988, que 
abrigou em seu texto diversos regulamentos de matéria específica do Direito privado, 
tutelando assim diversos institutos civis. 
 
Ao tutelar diversos institutos nitidamente civilistas, como a família, a propriedade, o contrato, 
as empresas, dentre outros, o legislador constituinte redimensionou a norma privada, fixando 
os parâmetros fundamentais interpretativos. 
 
O Estado Social passou a dar maior relevância à solidariedade e à função social dos institutos 
(propriedade, contrato, responsabilidade civil, família e empresas), delimitando a autonomia 
privada por meio da intervenção estatal com aplicação direta dos direitos fundamentais às 
relações privadas (eficácia horizontal dos direitos fundamentais), sempre que necessário. 
 
Por força dessa influência da Constituição sobre as relações civis, o legislador passou a criar 
diversas outras normas infraconstitucionais específicas, que tratam com certa autonomia de 
questões de ordem pública envolvendo direitos transindividuais (O Estatuto da Criança e 
Adolescente, o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do Idoso, etc.). 
 
 
4. RELAÇÃO ENTRE CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL E A APLICAÇÃO 
DOS MANDAMENTOS CONSTITUCIONAIS NO DIREITO PRIVADO 
 
A fonte primária do direito civil- e de todo o ordenamento jurídico - é a Constituição da 
República, que, com os seus princípios e as suas normas, confere nova feição à ciência 
civilista. 
 
Após a II Guerra Mundial, quase todo ordenamento jurídico do mundo moderno passou a 
instituir a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos por meio de Constituições, 
organizando sua legislação hierarquicamente, passando tais valores a incidirem efeitos no 
Direito Privado e em toda legislação infraconstitucional. 
 
 
A influência dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição sobre o Direito Privado 
recebe vários nomes sinônimos pela doutrina, tais como: 
Constitucionalização do direito civil ou direito privado; 
Descodificação do direito civil; 
Repersonalização do direito privado ou dos direitos civis, 
Despatrimonialização etc. 
Alguns doutrinadores cogitam ainda o surgimento de um outro ramo do direito: o Direito 
Civil Constitucional. 
 
5. DIFERENÇA ENTRE DIREITO CIVIL E DIREITO PRIVADO 
 
 O DIREITO PRIVADO é o grande ramo do Direito que rege as relações entre particulares, 
se destinam ao ramo do direito privado todos os temas de estudo que não abrangidos pelo 
 direito público, ou seja, aqueles temas que interessam à solução de conflitos entre os 
 particulares e grupos sociais. Exemplos: Direito Civil, Direito Comercial ou Empresarial e 
o Direito do Trabalho. 
 
 O DIREITO CIVIL(sub-ramo do Direito Privado), por sua vez, orienta, regula e estuda a 
relação entre os particulares, pessoas físicas ou jurídicas. 
 
 
 
 
 
 
6. RELAÇÃO ENTRE CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DETENÇÃO DE COERCIBILIDADE E 
IMPERATIVIDADE 
 
As Normas Constitucionais ela são Fundamentais, elas são coercíveis, elas são obrigatórias. 
Exemplo: se você fala em Dignidade da Pessoa Humana e está expresso na constituição o 
direito tem que seguir, COERCITIVAMENTE e IMPERATIVMENTE, o que preceitua a 
norma constitucional. 
 
A ideia de força normativa da Constituição trouxe imperatividade e coercibilidade às normas 
constitucionais. 
 
 
7. RELAÇÃO ENTRE CONSTITUIÇÃO FEDERAL E SUA APLICAÇÃO NAS RELAÇÕES 
DE DIREITO PRIVADO, A EXEMPLO DO DIREITO DE FAMÍLIA 
 
No direito de família, consolidou-se a família núcleo natural e fundamental da sociedade; a 
união estável, família de um genitor e sua prole, novas estruturas familiares - As decisões do 
STF(súmulas) modificaram os tipos de família como as regras de liberdade de gênero, ou 
seja, as decisões do STF influenciam e modificam a nossa lei civilista. 
 
O princípio da isonomia (igualdade) extirpou as diferenças que haviam entre homem e 
mulher, entre os filhos havidos no casamento e fora dele. 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
Capítulo VII 
Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (EC 
no 66/2010) 
 
 
8. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
Constituição é o conjunto de leis, normas e regras estruturadoras do poder publico e 
garantidoras para limitar esse Poder Estatal. 
 
A Constituição regula e organiza o funcionamento do Estado. É a lei máxima que limita 
poderes e define os direitos e deveres dos cidadãos. 
 
 
9. RELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADE CIVIL DA PESSOA E NASCIMENTO COM VIDA 
 
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. CÓDIGO CIVIL 
 
A personalidade civil ou jurídica, a aptidão genérica para ser sujeito de direitos e deveres, 
para as pessoas naturais tem início com o nascimento com vida(COM A RESPIRAÇÃO DO 
BEBÊ. 
 
 
10. RELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADE CIVIL DA PESSOA E A LEI PÕE A SALVO, 
DESDE A CONCEPÇÃO, OS DIREITOS DO NASCITURO 
 
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. CÓDIGO CIVIL 
 
Embora parcela respeitável da doutrina adote a concepção natalista (segundo a qual a 
personalidade jurídica se inicia somente com o nascimento com vida), o CC/02 resguarda 
direitos àqueles que, embora já concebidos ainda não nasceram (os nascituros). 
 
Para a TEORIA CONCEPCIONISTA, a personalidade tem início desde a concepção, de 
modo que o nascituro é considerado pessoa. Essa teoria vem ganhando espaço na 
jurisprudência. 
 
 O STF, no julgamento da ADI 3.510 firmou o entendimento de que o Brasil adotou ateoria 
natalista, ao passo que em precedente mais recente (2014), o STJ afirmou que a teoria 
natalista foi superada em razão da evolução do reconhecimento dos direitos do nascituro. 
 
Nesse sentido, pode-se apresentar o seguinte quadro esquemático: 
a) o nascituro é titular de direitos personalíssimos (como o direito à vida, o direito à proteção 
pré-natal, alimentos gravídicos etc.) 
b) pode receber doação, sem prejuízo do recolhimento do imposto de transmissão intervivos; 
c) pode ser beneficiado por legado e herança; 
d) pode ser-lhe nomeado curador para a defesa dos seus interesses (arts. 877 e 878 do CPC); 
e) o Código Penal tipifica o crime de aborto; 
f) como decorrência da proteção conferida pelos direitos da personalidade, o nascituro tem 
direito à realização do exame de DNA, para efeito de aferição de paternidade 
 
I JORNADA DE DIREITO CIVIL - Enunciado n. 1 (Art. 2º): a proteção que o Código defere 
ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como 
nome, imagem e sepultura. 
 
 
 
 
11. RELAÇÃO ENTRE PESSOA NATURAL E NOME QUE O DIREITO CIVIL ATRIBUI AO 
SER DA ESPÉCIE HUMANA, CONSIDERADO ENQUANTO SUJEITO DE DIREITO E 
OBRIGAÇÕES 
 
 
O Direito Civil nos chama de Pessoa Natural, o Direito Público nos chama de Pessoa Física. 
 
O Direito Civil tem como foco os dados gerais como: o nome civil , domicílio civil, estado 
civil. 
 
No Direito Tributário a pessoa física tem foco na renda, patrimônio, evolução patrimonial etc. 
 
Para ser pessoa natural, basta existir, enquanto ser da espécie 
humana. 
 
O nome da pessoa natural é elemento da personalidade identificador e individualizador da 
pessoa, sendo o sinal exterior mais visível de sua individualidade; é através do nome que 
identificamos a pessoa no seu âmbito familiar e no meio social. Para as pessoas naturais, o 
direito ao nome tem natureza evidentemente extrapatrimonial, sendo um direito da 
personalidade. 
 
 
 
12. RELAÇÃO ENTRE PUBLICIZAÇÃO DO DIREITO PRIVADO E PROCESSO DE 
INTERVENÇÃO ESTATAL NO DIREITO PRIVADO, PRINCIPALMENTE MEDIANTE A 
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL 
 
 PUBLICIZAÇÃO DO DIREITO PRIVADO A Constituição se interessa por temas que 
são do Direito Civil 
 
 INTERVENÇÃO ESTATAL NO DIREITO PRIVADO A legislação abaixo da 
Constituição que regulamentam questões civilistas Exemplo: IDOSO, CRIANÇA E 
ADOLESCENTE(ECA) e o CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, estão no 
prisma da intervenção estatal. 
 
 
 
13. DEFINIÇÃO DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL 
 
São as Leis que estão hierarquicamente abaixo da Constituição Federal, como as leis 
complementares e as leis ordinárias e para sua aprovação tem um quorum diferenciado e um 
protocolo diferenciado. 
 
 
 
 
 
 
14. RELAÇÃO ENTRE RESIDÊNCIA E OBJETO DO CONCEITO DE DOMICÍLIO, SENDO 
ESTE PALPÁVEL 
 
Residência está dentro de domicilio que vamos convencionar de elemento palpável e material. 
 
Domicílio civil da pessoa natural é o lugar onde estabelece residência com ânimo definitivo, 
convertendo-o, em regra, em centro principal de seus negócios jurídicos ou de sua atividade 
profissional. Residência é o lugar onde a 
pessoa natural se estabelece habitualmente. 
Destaque-se que para a configuração do domicílio não basta o simples ato material de residir, 
porém, mais ainda, o propósito de permanecer (animus manendi), convertendo aquele local 
em centro de suas atividades. Compõe-se o domicilio, pois, de dois elementos: 
a) objetivo — o ato de fixação em determinado local; 
b) subjetivo — o ânimo definitivo de permanência 
 
Há ainda a “morada”, que é o lugar onde a pessoa natural se estabelece provisoriamente. Ex.: 
estudante premiado com uma bolsa de estudos na Alemanha e lá permanece por 6 meses tem, 
ali, a sua morada ou estadia. 
 
 
 
15. RELAÇÃO ENTRE RESIDÊNCIA E O ELEMENTO EXTERNO E VISÍVEL (COMO UMA 
CASA, UM PRÉDIO, UM APARTAMENTO) 
 
Residência é o objeto do conceito, sendo este palpável. É o elemento externo e visível. Ex: 
uma casa, um prédio, um apartamento. 
 
 
16. Relação entre teoria natalista (nativista ou do nascimento) e defesa de que o ser 
humano adquire personalidade civil ou jurídica somente a partir do seu nascimento com vida. 
 
 TEORIA NATALISTA OU NATIVISTA - A teoria natalista ou nativista defende que o ser 
humano adquire personalidade civil ou jurídica somente a partir do seu nascimento com 
vida, antes disto o que se tem é mera expectativa de direito, era a teoria civilista adotada, 
mas recentemente o STF adotou a teoria concepcionista que é mais benevolente com a mãe 
gestante e o feto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17. RELAÇÃO ENTRE TEORIA NATALISTA E MERA EXPECTATIVA DE DIREITO 
 
 
A teoria natalista ou nativista defende que o ser humano adquire personalidade civil ou 
jurídica somente a partir do seu nascimento com vida, antes disto o que se tem é mera 
expectativa de direito 
 
NATALISTA 
PERSONALIDADE 
CONDICIONAL 
CONCEPCIONISTA 
A personalidade jurídica 
só se inicia com o 
nascimento com vida. 
 
O nascituro não pode 
ser considerado pessoa. 
 
-O nascituro seria um 
“ente despersonalizado” e 
possui legitimidade 
especial. 
A personalidade civil 
começa c/ o nascimento 
com vida, mas o nascituro 
titulariza direitos 
submetidos à condição 
suspensiva (ou direitos 
eventuais). 
A personalidade 
jurídica se inicia c/ a 
nidação, muito embora 
alguns direitos só 
possam ser plenamente 
exercitáveis c/ o 
nascimento. 
 
O nascituro é pessoa 
desde a concepção (é 
sujeito de direitos). 
 
O nascituro tem apenas 
expectativa de direitos. 
 
- para os natalistas, a lei 
apenas protege os direitos 
que o nascituro adquirirá 
quando nascer com vida, 
sendo estes descritos de 
modo restrito (direito à 
vida, direito à herança, 
posse). 
O nascituro possui 
direitos sob condição 
suspensiva (evento futuro 
e incerto de nascer com 
vida). 
- o nascimento c/ vida tem 
efeitos 
retroativos à concepção. 
 
-os direitos patrimoniais 
do nascituro devem ficar 
resguardados por seu 
curador até o seu 
nascimento com vida, 
enquanto os direitos da 
personalidade são 
tutelados desde a 
concepção. 
O nascituro possui 
direitos 
(extrapatrimoniais) 
 
- Nascimento c/ vida é 
condição suspensiva p/ 
aquisição plena de 
direitos patrimoniais 
 
 
 
 
 
 
18. CONCEITO DE ABSOLUTAMENTE INCAPAZ 
 
É aquele que pelo critério etário não tem as condições de exercer pessoalmente os atos da 
vida civil. sob pena deles serem declarados nulos, necessita de um representante que 
necessariamente não precisa ser os pais, podendo ser a figura do responsável, tutor, guardião 
 
Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores 
de 16 (dezesseis) anos. CÓDIGO CIVIL 
 
 (ATENÇÃO: OS DEFICIENTES, EM REGRA, SÃO PLENAMENTE CAPAZES! 
CUIDADO: Há divergência quando a pessoa é submetida à curatela) 
Lei 13.146/15, Art. 6º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, 
 
19. RELAÇÃO ENTRE VONTADE DOS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES E 
CONCRETIZAÇÃO DE SITUAÇÕES EXISTENCIAIS A ELES CONCERNENTES, DESDE QUE 
DEMONSTREM DISCERNIMENTO BASTANTE PARA TANTO 
 
 Para ser absolutamente incapaz em virtude do estatuto da pessoa com deficiência é apenas o 
 menor de 16, se a pessoa for deficiente, ela assim for classificada pela medicina. Pode tomar 
 decisões com a ajuda de apoiadores e se demonstrarem discernimento para traduzir a sua 
 vontade. 
 
Enunciado n. 138, da III Jornada de Direito Civil: A vontade dos absolutamente incapazes é 
juridicamente relevantena concretização de situações existenciais a eles concernentes, desde 
que DEMONSTREM DISCERNIMENTO bastante para tanto (o que se pode mostrar 
bastante razoável, notadamente em matéria de Direito de Família). 
 
 
20. RELAÇÃO ENTRE AGNOME E ELEMENTO DIFERENCIADOR DOS DEMAIS 
MEMBROS DA FAMÍLIA QUE TÊM O MESMO NOME 
 
Na composição do nome civil nós vamos ter o PRÉ NOME, O SOBRENOME(patrimônio de 
família), o AGNOME que serve para diferenciar os membros da mesma família que possuam 
o mesmo nome; eles são inseridos ao final da composição nominal sob a referência de: Filho, 
Júnior, Neto, Sobrinho, ou ainda por números ordinais: Primeiro, Segundo, Terceiro, etc. 
 
21. RELAÇÃO ENTRE ÂNIMO DEFINITIVO E ELEMENTO INTERNO DO DOMICÍLIO 
CIVIL 
 
Ânimo definitivo é o elemento interno do domicílio civil. Sendo evidenciado por reflexos do 
indivíduo que demonstram seu interesse em permanecer em tal domicílio. Ex: receber 
correspondência, receber as contas. 
 
 
 
22. RELAÇÃO ENTRE ÂNIMO DEFINITIVO E REFLEXOS DO INDIVÍDUO QUE 
DEMONSTRAM SEU INTERESSE EM PERMANECER EM TAL DOMICÍLIO (COMO RECEBER 
CORRESPONDÊNCIA E CONTAS) 
 
O ânimo definitivo é evidenciado por reflexos do indivíduo que demonstram seu interesse em 
permanecer em tal domicílio. Ex: receber correspondência, receber as contas. 
A indicação de determinado local para entrega de correspondências e contas é indicativo do 
ânimo de permanecer definitivamente naquele local, sugerindo que este é o seu domicílio. 
 
 
23. RELAÇÃO ENTRE NOME E ALTERAÇÃO 
 
O Nome Civil não pode ser alterado.(PRINCÍPIO DA IMUTABILIDADE) 
EXCEÇÕES: 
De acordo com a orientação do Superior Tribunal de Justiça, a motivação para alteração do 
nome é legítima quando a pessoa: 
a) deseja acrescer ou excluir sobrenome de genitores ou padrastos; 
b) é conhecida no meio social por outro prenome, o qual pretende acrescer, ou 
c) provar que esteja sofrendo constrangimentos ou situações ridicularizantes por homônimo 
depreciativo 
 
24. RELAÇÃO ENTRE NOME E CIRCUNSTÂNCIAS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIAS, 
PREVISTAS PRINCIPALMENTE NA LEI DOS REGISTROS PÚBLICOS 
 
 
A Lei de Registros Públicos identifica algumas situações nas quais é possível iniciar 
administrativamente o pedido de alteração do nome pelo próprio interessado 
 
a) Maioridade civil – Ao completar os dezoito anos é possível a pessoa natural requerer a 
alteração do seu nome diretamente ao Oficial do Cartório do Registro Civil. Esta é a única 
possibilidade imotivada de alteração do nome civil. - nesta hipótese de alteração espontânea, 
devem ser mantidos os apelidos de família, o que limita também as possibilidades de 
modificação do nome. Obs. prazo decadencial de 1 ano após completada a maioridade. 
 
b) Erros aparentes de grafia – Desde que visivelmente tenha ocorrido um erro na posição das 
letras do nome, ou a inserção ou escrita errônea 
 
 
25. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E TRADUÇÃO DE NOME 
ESTRANGEIRO 
 
É admitida a alteração do prenome estrangeiro traduzindo-o para o português com a 
finalidade de tornar mais clara e precisa sua identidade civil no Brasil (Lei n. 6.815/80 – 
Estatuto do Estrangeiro, art. 43, § 2º). É, pois, uma mitigação do princípio da imutabilidade 
do nome. 
 
26. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E EXPOSIÇÃO DO TITULAR AO 
RIDÍCULO 
 
A Lei de Registros Públicos proíbe aos pais escolherem para seus filhos nomes ridículos, 
vexatórios, que os exponham ao ridículo (LRP, Art. 55, parágrafo único). Contudo, caso 
tenham surgido nomes atribuídos à pessoa, que a exponha a tais circunstâncias, poderá ela 
requerer a alteração, demonstrada a motivação pela via judicial. É, pois, uma mitigação do 
princípio da imutabilidade do nome. 
 
27. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E TRANSGENITALIZAÇÃO 
 
A mudança de sexo abre a possibilidade de mudança do estado civil e do nome civil . 
 
 → Enunciado n. 42, I Jornada de Saúde do CNJ: quando comprovado o desejo de viver e 
ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto, resultando numa incongruência entre a identidade 
determinada pela anatomia de nascimento e a identidade sentida, a cirurgia de 
transgenitalização é dispensável para a retificação de nome no registro. 
 
 
 
 
 
 
28. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E CORREÇÃO DE REGISTRO 
ERRADO 
 
ERROS APARENTES DE GRAFIA – Desde que visivelmente tenha ocorrido um erro na 
posição das letras do nome, ou a inserção ou escrita errônea (troca do L pelo R, por exemplo: 
Cráudia, quando o correto seria Cláudia), inversão ou outros erros aparentes no nome civil, é 
possível a requisição administrativa de sua correção. PRAZO DE 1 ANO PARA 
CORREÇÃO 
 
29. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E PROTEÇÃO DE VÍTIMAS E 
TESTEMUNHAS 
 
Admite-se a mudança do nome em proteção às testemunhas (conforme disposições da Lei de 
Proteção às Testemunhas), às vítimas ou aos réus delatores que colaborem com a Justiça no 
esclarecimento de atos criminosos, sempre que presente a coação ou ameaça (LRP, Art. 58, 
parágrafo único). É, pois, uma exceção ao princípio da imutabilidade do nome. OBS: ESSE 
CASO TAMBÉM ADMITE MUDANÇAD DE NOME, MUDANÇA DE DOMICILIO, 
MUDANÇA DE TRABALHO 
 
 
 
 
 
30. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E CÔNJUGES 
 
O Código Civil atual permite aos noivos, no casamento civil ou no casamento religioso com 
efeito civil, facultativamente, incluírem o sobrenome do consorte em seu nome civil quando 
casados. Se ocorrer o divórcio ou a anulação do casamento poderão optar por excluir o nome 
de seu ex-cônjuge quando não houver dado causa a extinção do casamento. É, pois, uma 
exceção ao princípio da imutabilidade do nome. 
 
31. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E NOMES HOMÔNIMOS 
 
O simples fato de possuir um nome muito comum ou popular não é sozinho motivação 
suficiente ao ensejo de alteração do nome civil. Se a intenção de afastar a homonímia for 
apenas evitar equívoco ou confusão da pessoa, antes de ingressar com o pedido para alteração 
do nome, deve estudar primeiro a possibilidade de afastá-la pelo acréscimo do sobrenome de 
seus ascendentes. Há que se demonstrar os prejuízos e as humilhações sofridas, os 
constrangimentos caso permaneça a homonímia. 
 
32. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E MODIFICAÇÃO DO PRENOME DO 
ADOTADO 
 
Quando a criança é adotada ela vai ter o rompimento do vinculo biológico com seus pais 
natural adotando novo vínculo com a família definitiva(que adota) facultando a possibilidade 
aos pais da criança adotada requererem judicialmente a alteração do prenome do adotando, 
por disposição do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 
33. RELAÇÃO ENTRE IMUTABILIDADE DO NOME E UNIÃO ESTÁVEL 
 
A união estável - CONVIVENTES - se equiparou ao casamento, com garantia constitucional, 
no mesmo artigo que protege a família. Assim, da mesma forma que os cônjuges, os 
CONVIVENTES, inclusive homoafetivos, poderiam requerer a inclusão/exclusão do 
sobrenome de seu companheiro/ex-companheiro. 
 
Essa possibilidade inclusive já estava prevista na LRP – art. 57, § 2º. 
Enunciado n. 99, I Jornada de Direito Civil: O Art. 1.565, § 2º, do Código Civil não é norma 
destinada apenas às pessoas casadas, mas também aos casais que vivem em companheirismo, 
nos termos do Art. 226, caput e §§ 3º e 7º, e não revogou o disposto na Lei nº 9.263/96 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34. RELAÇÃO ENTRE ESTADO CIVIL E POSIÇÃO JURÍDICA QUE ALGUÉM OCUPA, EM 
DETERMINADO MOMENTO, DENTRO DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
 
O Estado civil é a posição que uma pessoa ocupa na sociedade, é a soma das qualificações de 
uma pessoa na sociedade, que indicariam o modo peculiar inerente à pessoa, constitui o 
estado civil, ou statuscomo deriva do latim, O estado da pessoa natural indica sua situação 
jurídica nos contextos : 
 
a) individual – através da descrição física do ser, cor, altura, sexo, idade, capaz ou incapaz, 
criança, adolescente ou adulto; 
 
b)familiar – a indicar sua descrição quanto à solteiro, casado, divorciado, viúvo, bem como 
graus de parentes e origem da família, e 
 
c) política – quanto a se tratar de brasileiro nato ou estrangeiro. 
 
Como o estado está ligado à pessoa, pode-se afirmar que recebe proteção jurídica por suas 
características: indivisível, indisponível e imprescritível. 
 
 
 
35. CONCEITO DE ORDENAMENTO JURÍDICO 
 
Conjunto de normas que regem a vida em uma sociedade, mas o Ordenamento Jurídico não 
abrange apenas a lei , vai incluir a norma civilista, a norma de outros ramos do direito , a 
norma constitucional, os princípios jurídicos e as fontes de integração do direito 
 
36. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DA PERSONALIDADE AO NASCITURO E DIREITO AO 
RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE 
 
Existem diversas situações que demonstram conceder direitos da personalidade ao nascituro 
enquanto concepto, os quais passaremos a elencar alguns: 1) o direito ao reconhecimento de 
paternidade; 2) o direito à curatela; 3) ser donatário; 4) ter o direito à herança; 5) direito à 
vocação hereditária por indicação em testamento (prole eventual) 6) direito à indenização; 7) 
direito aos alimentos; 8) proteção criminal quanto à vida, entre outros. 
 
37. Relação entre direitos da personalidade ao nascituro e direito de ser donatário 
 
 Código Civil, Art. 542 – A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu 
representante legal 
 
 
 
 
 
38. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DA PERSONALIDADE AO NASCITURO E DIREITO À 
HERANÇA 
 
Código Civil, Art. 1.798 – Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no 
momento da abertura da sucessão. A CONCRETIZAÇÃO SE DÁ COM O NASCIMENTO 
COM VIDA. 
 
 
39. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DA PERSONALIDADE AO NASCITURO E DIREITO À 
INDENIZAÇÃO 
 
Uma vez reconhecido que o nascituro possui direitos da personalidade, há que se reconhecer 
também que o nascituro possui direito à indenização por danos a qualquer de seus direitos da 
personalidade. 
 
Esse entendimento varia de acordo cm a teoria adotada (natalista, concepcionista ou 
personalidade condicional). 
 
(2008) Em decisão inédita, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça reconheceu, por 
unanimidade, o direito de um nascituro de receber indenização por danos morais. A 
indenização devida à criança antes mesmo do nascimento foi fixada no Tribunal de Justiça do 
Rio Grande do Sul pela morte de seu pai, André Rodrigues, em um acidente de trabalho. 
 
 
40. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DA PERSONALIDADE AO NASCITURO E DIREITO 
AOS ALIMENTOS 
 
 
Lei de Alimentos Gravídicos. Lei n. 11.804/2008, Art. 6.º – Convencido da existência de 
indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da 
criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré. 
 
41. RELAÇÃO ENTRE PESSOA JURÍDICA E ENTIDADE OU INSTITUIÇÃO QUE, POR 
FORÇA DAS NORMAS JURÍDICAS CRIADAS, TEM PERSONALIDADE E CAPACIDADE 
JURÍDICAS PARA ADQUIRIR DIREITOS E CONTRAIR OBRIGAÇÕES 
 
A pessoa jurídica é um sujeito de direito personalizado, assim como as pessoas físicas, em 
contraposição aos sujeitos de direito despersonalizados, como o nascituro, a massa falida, o 
condomínio horizontal etc. Desse modo, a pessoa jurídica tem a autorização genérica para a 
prática de atos jurídicos bem como de qualquer ato, exceto o expressamente proibido. Pessoa 
jurídica é, assim, a entidade ou instituição que, por força das normas jurídicas criadas, tem 
personalidade e capacidade jurídicas para adquirir direitos e contrair obrigações. Ela nasce do 
instrumento formal e escrito que a constitui (art. 45 CC), ou diretamente da lei que a institui. 
 
 
 
 
41. RELAÇÃO ENTRE INCAPAZ E AQUELE QUE SOFRE RESTRIÇÕES AO EXERCÍCIO 
PESSOAL DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES 
 
É chamado incapaz aquele que sofre restrições ao exercício pessoal de direitos e obrigações. 
 
42. DIFERENÇA ENTRE INCAPACIDADE ABSOLUTA E INCAPACIDADE RELATIVA 
 
A incapacidade nada mais é do que a restrição ao exercício dos direitos e obrigações da 
pessoa, e pode ser classificada em: 
 
a) INCAPACIDADE ABSOLUTA: A prática de um ato por pessoa absolutamente incapaz 
acarreta a sua nulidade, pois se trata de proibição total. Desse modo, para que o 
absolutamente incapaz possa praticar algum ato civil, ele deverá ser representado por outra 
pessoa capaz. São absolutamente incapazes aqueles descritos no Art. 3.º do Código Civil. 
 
CÓDIGO CIVIL, ART. 3.º – São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente 
os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade 
ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para 
a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem 
exprimir sua vontade. 
 
b) INCAPACIDADE RELATIVA – A lei permite aos relativamente capazes que pratiquem 
os atos da vida civil, desde que assistidos; se praticarem 
atos sozinhos, o ato será anulável. São relativamente incapazes 
aqueles elencados no Art. 4.º do Código Civil. 
CÓDIGO CIVIL, ART. 4.º – São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira 
de os exercer: I – os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos; 
II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, 
tenham o discernimento reduzido; III – os excepcionais, sem desenvolvimento 
mental completo; IV – os pródigos. Parágrafo único – A capacidade dos índios 
será regulada por legislação especial. 
 
43. RELAÇÃO ENTRE SUCESSÃO PROVISÓRIA E PREOCUPAÇÃO COM A 
CONSERVAÇÃO DOS BENS DO AUSENTE, POIS EXISTE AINDA A REMOTA 
POSSIBILIDADE DE QUE ESTE VOLTE PARA RETOMAR O QUE É SEU DE DIREITO 
 
 
A ideia de provisoriedade da sucessão é uma cautela que se exige, ainda que se anteveja o 
provável falecimento real do ausente, uma vez que não se tem, realmente, ainda, certeza de tal 
fato. Por isso, cerca-se o legislador da exigência de garantia da restituição dos bens, em cuja 
posse os herdeiros se imitiram provisoriamente, mediante a apresentação de penhores ou 
hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. Contudo, essa razoável cautela de exigência 
de garantia é excepcionada em relação aos ascendentes, descendentes e o cônjuge, uma vez 
provada a sua condição de herdeiros (§ 2.º do art. 30). 
 
44. DIFERENÇA ENTRE NASCITURO E NATIMORTO, POIS ENQUANTO O PRIMEIRO 
PERMANECE VIVO COM A EXPECTATIVA DE VIDA FORA DO ÚTERO, ESTE ÚLTIMO JÁ SE 
ACHA MORTO, EMBORA AINDA LIGADO AO ÚTERO MATERNO. 
 
 
Enquanto o NASCITURO tem expectativa de vida pós parto, o NATIMORTO não existe 
mais essa expectativa ou mais vida, mas não significa que o NATIMORTO é destituído de 
direito - ele tem direito a nome, imagem e sepultura. 
 
 
45. RELAÇÃO ENTRE DOMICÍLIO E GARANTIA JURÍDICA, HAJA VISTA QUE 
FUNCIONA COMO CIDADELA EM QUE SE GUARNECEM OS INTERESSES SÓCIO-
JURÍDICOS DAS PESSOAS NATURAIS OU DAS PESSOAS JURÍDICAS 
 
O estabelecimento do domicílio representa a fixação do lugar em que o sujeito, ativo ou 
passivo, da relação jurídica será encontrado. Por isso, o domicílio representa uma garantia ou 
segurança jurídica para questões de ordem processual, funcionando como cidadela em que se 
guarnecem os interesses sócio-jurídicos das pessoas naturais ou das pessoas jurídicas. 
 
Do enraizamento da residência decorre o domicílio, como fenômeno material e psíquico que 
se projeta no âmbito em que prosperam as relações jurídicas. Sem residência, inexiste 
domicílio; sem domicílio, fragiliza-se o pleno exercício dos direitos civis.46. Relação entre instituto da ausência e aplicação quando a pessoa desaparece de 
seu domicílio sem deixar notícias, tampouco alguém que o representante 
 
DA AUSÊNCIA – O instituto da ausência se aplica quando a pessoa desaparece de seu 
domicílio sem deixar notícias, tampouco alguém que o represente legalmente. Mesmo que ele 
deixe representante legal e as obrigações não forem assumidas teremos um prazo de 3 anos 
para a sucessão provisória o inicio da sucessão provisória 
 
As relações jurídicas e os bens que esta pessoa deixou necessitam de cuidados e 
administração. Para garantir a continuidade das relações jurídicas e manter a segurança 
jurídica, o Estado permite a aplicação da morte presumida pela ausência da pessoa, que se 
pleiteia em três fases: a) A declaração de ausência; b)A sucessão provisória; e c) A sucessão 
definitiva. 
 
 
47. RELAÇÃO ENTRE REGISTRO CIVIL DO NASCIMENTO DA PESSOA NATURAL E 
FORMALIDADE E PUBLICIDADE AQUELE FATO JURÍDICO QUE É O NASCIMENTO COM 
VIDA, INÍCIO DA PERSONALIDADE CIVIL 
 
O registro civil de nascimento é o ato jurídico que formaliza e dá publicidade(de natureza 
declaratória) ao fato jurídico que é o nascimento com vida, início da personalidade civil. o 
registro de nascimento da pessoa natural tem natureza jurídica declaratória (em contraposição 
à natureza constitutiva (essencial) do registro da pessoa jurídica). 
→ O registro civil tem como função dar autenticidade, segurança e eficácia aos fatos jurídicos 
de maior relevância para a vida e os interesses dos sujeitos de direito. 
 
48. RELAÇÃO ENTRE REGISTRO CIVIL DO NASCIMENTO DA PESSOA NATURAL E 
APRESENTAÇÃO DO INDIVÍDUO À SOCIEDADE, DANDO EFICÁCIA À SUA 
PERSONALIDADE 
 
Quando a pessoa nasce nos temos a expedição da certidão de nascido vivo, o pai procura a 
unidade cartorial para que seja expedida a certidão de nascimento, CPF e rg. Esse ato 
cartorário inicial é que se dá publicidade aquela pessoa. Todavia essa publicidade é de 
natureza declaratória. 
 
Pode-se dizer que p registro civil de nascimento é o ato jurídico que confere eficácia à 
personalidade, uma vez que é o responsável por dar autenticidade, segurança e eficácia ao 
nascimento. 
 
49. RELAÇÃO ENTRE REGISTRO E PRESUNÇÃO RELATIVA DO ESTADO DA PESSOA, 
VEZ QUE É ELE QUE DOTA DE OPONIBILIDADE ERGA OMNES AS SITUAÇÕES JURÍDICAS 
DA PESSOA PERANTE A SOCIEDADE 
 
Pressupõe-se que aquela pessoa nasceu naqueles termos por então firmados - local, data, 
filiação, etc - mas é possível contestação, mas enquanto não se contesta ele goza apenas de 
presunção relativa, podendo seu conteúdo ser questionado e confrontado por qualquer pessoa, 
que deve apresentar prova do alegado. 
O registro gera a presunção relativa do estado da pessoa, vez que é ele que dota de 
oponibilidade erga omnes as situações jurídicas da pessoa perante a sociedade. 
 
 
 
50. RELAÇÃO ENTRE ABSOLUTAMENTE INCAPAZES E PRÁTICA DE ATOS DA VIDA 
CIVIL MEDIANTE REPRESENTAÇÃO, SOB PENA DE NULIDADE DO ATO 
 
A prática de um ato por pessoa absolutamente incapaz acarreta a sua nulidade12, pois se trata 
de proibição total. 
 
Código Civil, Art. 3.º – São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida 
civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, 
não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por 
causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 
 
51. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DE PERSONALIDADE E COMPOSIÇÃO DA ESFERA 
EXTRAPATRIMONIAL DO INDIVÍDUO, INTEGRADA POR VALORES NÃO DEDUTÍVEIS 
PECUNIARIAMENTE, FUNDADOS NA DIGNIDADE HUMANA 
 
Direitos de Personalidade(NÃO É ATRIBUÍDO VALOR PECUNIÁRIO) são direitos 
inerentes à condição de pessoa, com fundamento no princípio da dignidade da pessoa humana 
Direitos de Personalidade são vida, saúde, privacidade, memória, sigilo, liberdade pública de 
ações intelectuais, situando-se na esfera extrapatrimonial do indivíduo, sendo 
reconhecidamente tutelada pela ordem Jurídica uma série indeterminada de valores não 
dedutíveis pecuniariamente. Os direitos de personalidade devem ser entendidos como direitos 
fundamentais. 
 
52. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DE PERSONALIDADE E MEIOS DE DEFESA, NO 
PLANO DO DIREITO PRIVADO, CONTRA AS AGRESSÕES À DIGNIDADE HUMANA 
 
Os direitos de personalidade são meios de defesa, porque são sub espécie dos direitos 
Humanos, no plano do direito privado, contra as agressões à dignidade humana. Impõem a 
todas as pessoas o dever legal de não causar dano, isto é, de não violar, a integridade física, 
moral e intelectual de outrem. 
 
 
53. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DE PERSONALIDADE E DIREITOS CUJO OBJETO 
SÃO OS ATRIBUTOS FÍSICOS, PSÍQUICOS E MORAIS DA PESSOA EM SI E EM SUAS 
PROJEÇÕES SOCIAIS (VD. Q 53) 
 
No Direito de Personalidade, vamos falar também sobre intimidade e privacidade, apesar de 
não ser físico é de natureza psíquica, mostrando que na privacidade existem elementos 
externos como correspondência e telefonemas, e intimidade diz respeito a sentimento, pudor, 
sofrimento que é internalizado. Privacidade e intimidade tem proteção civil e constitucional. 
 
 
54. RELAÇÃO ENTRE DIREITOS DE PERSONALIDADE E DIREITOS INERENTES À 
CONDIÇÃO DE PESSOA, COM FUNDAMENTO NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA 
HUMANA, SERVINDO COMO MEIO DE DEFESA DO DESENVOLVIMENTO PLENO DO 
HOMEM NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES JURÍDICO-PRIVADAS 
 
 
Direitos de Personalidade não são apenas vitalícios, indissociável, absolutos, Ilimitados, 
Extrapatrimoniais, Imprescritíveis, Intransmissíveis, Irrenunciáveis, Inexpropriáveis, MAS 
PRINCIPALMENTE UNIVERSAIS e INATOS, bastando ser da espécie humana, não 
importando se é pobre, não importando a nacionalidade do sujeito ou se é apátrida(SEM 
PÁTRIA). 
 
 
 
55. RELAÇÃO ENTRE DIREITO CIVIL E ESTADO DO INDIVÍDUO DE FILHO, DE 
SOLTEIRO, CASADO, VIÚVO, SEPARADO OU DIVORCIADO 
 
Direito civil é um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos 
direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e 
obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade e que também 
abrange desde o sujeito ter vinculo matrimonial, casado, do separado , do divorciado, do 
sujeito ser incapaz, do sujeito ser emancipado. É o Direito que regulamenta, no âmbito 
infraconstitucional, o estado familiar das pessoas naturais (classificação que leva em conta a 
posição da pessoa no seio da família). 
 
 
 
 
 
 
56. RELAÇÃO ENTRE TEORIA CONCEPCIONISTA E PERSONALIDADE INICIANDO 
DESDE A CONCEPÇÃO (VD. Q 10 E 17) 
 
 
TEORIA CONCEPCIONISTA 
Para os concepcionistas, é possível o ser humano adquirir a personalidade civil ou jurídica 
desde a concepção, ou seja, antes de nascer. 
 
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 
salvo, desde a CONCEPÇÃO, os direitos do nascituro. CÓDIGO CIVIL 
 
 
57. RELAÇÃO ENTRE TEORIA CONCEPCIONISTA E POSSIBILIDADE DO SER HUMANO 
ADQUIRIR A PERSONALIDADE CIVIL OU JURÍDICA DESDE A CONCEPÇÃO, OU SEJA, 
ANTES DE NASCER 
 
A lei ressalva em seu benefício alguns direitos patrimoniais originados de herança, doação ou 
legados, os quais ficarão condicionados ao seu nascimento com vida. Ao contrário do que 
presume a teoria da personalidade condicional. 
 
Existem diversas situações que demonstram conceder direitos da personalidade ao nascituro 
enquanto concepto, os quais passaremos a elencar alguns: 1) o direito ao reconhecimento de 
paternidade; 2) o direito à curatela; 3) ser donatário; 4) ter o direito à herança; 5) direito 
à vocação hereditária por indicação em testamento (prole eventual); 6)direito à indenização 7) 
direito aos alimentos; 8) proteção criminal 
quanto à vida, entre outros. 
 
 
58. RELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADECIVIL (OU JURÍDICA) E CAPACIDADE QUE AS 
PESSOAS TÊM DE SEREM TITULARES DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES 
 
 
Primeiro o sujeito adquire personalidade, depois adquire capacidade, que se desdobra em de 
fato, de direito e enfim a plena . 
 
a) CAPACIDADE DE DIREITO é a capacidade que todas as pessoas possuem, não sendo 
necessário o implemento de nenhuma condição para aquisição ou gozo de direitos, basta 
nascer com vida para possuir capacidade de direito; 
 
b) CAPACIDADE DE FATO exige uma aptidão descrita na lei, é aquela que se adquire 
quando atingida a maioridade civil, aos dezoito anos de idade completos, ou por escritura de 
emancipação, passando a poder exercer por si mesmo todos os atos da vida civil; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) CAPACIDADE PLENA se identifica presente quando a pessoa possui 
tanto a capacidade de direito quanto a de fato ao mesmo tempo; 
 
59. RELAÇÃO ENTRE PERSONALIDADE E ATRIBUTO NATURAL, ISTO É, NÃO ESTÁ 
NECESSARIAMENTE VINCULADO AO SER HUMANO. SE ASSIM FOSSE, A PESSOA 
JURÍDICA NÃO TERIA PERSONALIDADE 
 
 
Personalidade não é atributo natural, por que se fosse atributo natural, apenas as pessoas 
físicas é que teriam, isto é, não está necessariamente vinculado ao ser humano, uma vez que 
as pessoas jurídicas também são sujeitos de direitos e obrigações em nosso ordenamento 
jurídico, as pessoas jurídicas registradas que existem de fato e de direito porque foi 
regularizada legalmente ou cartorialmente. 
 
 
60. RELAÇÃO ENTRE CÓDIGO CIVIL DE 2002 E A REGRA DE QUE SERÁ DECLARADA 
A MORTE PRESUMIDA, SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA: SE FOR EXTREMAMENTE 
PROVÁVEL A MORTE DE QUEM ESTAVA EM PERIGO DE VIDA; SE ALGUÉM, 
DESAPARECIDO EM CAMPANHA OU FEITO PRISIONEIRO, NÃO FOR ENCONTRADO ATÉ 2 
ANOS APÓS O TÉRMINO DA GUERRA 
 
A morte presumida é aplicável em duas situações distintas. Poderá ser consequência de um 
processo de declaração de ausência (como vimos anteriormente), ou quando houverem 
indícios veementes (perigo de vida, desaparecimento em campanha, feito prisioneiro, não for 
encontrado após dois anos do término da guerra 
 
CÓDIGO CIVIL, ART. 7º. Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de 
ausência: 
I – se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
II – se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, 
não for encontrado até dois anos após o termino da guerra. 
§ único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois 
de 
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

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