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Índice 
Introdução 
O presente trabalho enquadra-se no contexto da cadeira de Aconselhamento Psicológica e aborda o tema “aconselhamento psicológico no ensino básico, no ensino secundário”. O trabalho tem como objectivo geral de analisar o aconselhamento psicológico no ensino secundário, aconselhamento e orientação social, aconselhamento vocacional, e aconselhamento educativo. Tem como objectivos específicos: caracterizar o aconselhamento psicológico no ensino secundário, identificar o grupo alvo em cada nível de ensino e objectivos do aconselhamento. A metodologia usada para elaboração deste trabalho foi a consulta bibliográfica.
1.Conceitualização 
Orientação vocacional é o conjunto de actividades cujo objectivo é ajudar as pessoas a tomar decisões de índole educativa, profissional ou pessoal e a pô-las em prática, antes ou após a sua entrada no mercado de trabalho.
Aconselhamento é um processo de interacção entre duas pessoas (um profissional especializado e o cliente), que tem como objectivo ajudar a pessoa a fazer escolhas acertadas no âmbito pessoal ou profissional. (PLACCO, 1994)
1.1Aconselhamento 
O aconselhamento psicológico e psicopedagógico é um dos domínios de intervenção dos psicólogos escolares. A sua intervenção recorre a um conjunto diversificado de atividades que visam contribuir para o desenvolvimento integral do aluno, intervindo ao longo do seu percurso escolar. 
O apoio psicológico e psicopedagógico pretende dotar as crianças e jovens de competências e recursos que lhes permitam um desenvolvimento integral e garantir as condições para a realização de aprendizagens significativas. Este apoio deve considerar as características individuais, mas também de contexto.
A intervenção do psicólogo deve iniciar-se o mais precocemente possível visando a criação de ambientes facilitadores do desenvolvimento dos alunos. A intervenção é indireta, numa perspetiva preventiva, podendo, em casos excecionais, perspetivar o apoio direto, grupal ou individual, por períodos limitados, como complemento à consultadoria a docentes. Desta forma, no que diz respeito ao aconselhamento psicopedagógico os orientadores, atuam numa em rede com os elementos da escola e da comunidade competindo-lhes:
Apoiar ou propor o desenho, a implementação e a avaliação de intervenções alargadas com vista à promoção do desenvolvimento, do sucesso escolar, da saúde e do bem-estar de todos os alunos;
Proceder à avaliação global de situações relacionadas com o desenvolvimento, a aprendizagem, comportamentais e relacionais, com competências e potencialidades específicas, através de processos de avaliação psicológica;
Colaborar com docentes, na identificação e análise das causas de insucesso escolar, prestando aconselhamento em função da situação;
Colaborar na avaliação e na  intervenção multidisciplinar;
Desenvolver ações de formação e ou de consultadoria a docentes, pais e assistentes operacionais;
Criar condições de estimulação cognitiva;
Colaborar nos processos de identificação de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão;
Identificar barreiras à aprendizagem e colaborar na identificação de respostas educativas adequadas;
Apoiar medidas adequadas de resposta educativa, em articulação com os pais e encarregados de educação e em colaboração com os serviços competentes.
2.Orientação e aconselhamento no ensino secundário
No ensino secundário, o aconselhamento visa preparar os alunos para o ingresso no ensino superior, prestando-lhes esclarecimentos sobre os cursos superiores disponíveis nas universidades moçambicanas, as habilidades necessárias para cada curso e sua aplicabilidade tendo em conta o mercado de trabalho em Moçambique. Para além de preparação dos alunos para o ingresso no ensino superior, o orientador tem a tarefa de auxiliar os estudantes a escolherem uma profissão em função das suas habilidades e interesses, onde eles se preparam para a mesma, e nela ingressam e progredirem.
Entretanto, o aconselhamento psicológico e orientação no ensino secundário, difere dos restantes níveis de ensino, pois trata-se do período de transição que os alunos da escola secundária vivem assim que entram na fase adulta, dai que o aconselhamento deve proporcionar aos alunos ferramentas para que após a conclusão do ensino secundário possam ocupar o lugar que lhes espera na sociedade, e nela possam progredir, como resultado de todo o processo de formação, instrução que decorreu durante os 12 anos de escolarização.
Na área de orientação profissional, os alunos deparam com a realidade tangível de se juntarem ao mundo de trabalho ou de prosseguirem programas que os irão preparar para a força do trabalho. Noutras áreas como a orientação e aconselhamento educacional, pessoal e social, eles assumem um maior nível de independência e responsabilidade que inclui a interiorização dos valores humanos e o desenvolvimento de uma filosofia de vida pessoal. MWAMWENDA (2004:345)
2.1Grupo alvo
O ensino secundário, na perspectiva do autor, refere-se ao 2º ciclo do ensino secundário geral no Sistema Nacional de Educação em Moçambique, neste caso a 11ª e 12ª Classes.
3. Orientação e aconselhamento social e emocional
Esta orientação visa responder aos problemas que advém da interacção com outras crianças, professores, pais, irmãos, e vários membros da comunidade, pois, em face dessas interacções, as crianças podem sentir a satisfação social e emocional, como também podem sentir dificuldades. Segundo (MWAMWENDA 2004:343), para além dos problemas sociais e emocionais acima descritos, o orientador pode deparar com problemas anti-sociais, que incluem roubar, vandalismo, copiar nos testes e exames, mentir, etc. 
Nestes casos, o orientador deve procurar identificar a causa de tais comportamentos e encontrar uma solução para o problema. Para conseguir realizar seu trabalho, o profissional que ocupa esse cargo não pode ficar o tempo inteiro em sua sala, apenas recebendo alunos expulsos da aula ou que desrespeitaram um colega ou um professor. Ele só consegue saber o que está acontecendo na escola, entender quais são os comportamentos das crianças e propor encaminhamentos adequados quando circula pelos espaços e convive com os estudantes.
4.Orientação e aconselhamento vocacional 
A orientação é um processo contínuo que permite aos cidadãos, de qualquer idade e ao longo de toda a sua vida, identificar as suas capacidades, os seus conhecimentos e os seus interesses, tomar decisões em matéria de educação, de formação e de trabalho e gerir o seu percurso de vida na educação, formação, no trabalho e noutros contextos em que possam adquirir e utilizar as suas capacidades e competências.
Partindo do pressuposto de que as crianças estão familiarizadas com a ideia de uma vocação, a partir de observação que fazem aos pais e familiares em geral, professores e outros, é necessário que o programa escolar familiarize os alunos com o mundo de trabalho, para que elas possam desenvolver a atitude e o conhecimento necessários enquanto crescem. MWAMWENDA (2004:342) Neste caso, a ênfase deve residir na exploração das oportunidades de emprego, mais do que numa selecção específica de emprego, através das áreas de interesse vocativo.
O papel dos orientador vocacional é fundamental no apoio à construção e ao desenvolvimento de carreira. Este processo contínuo apresenta um conjunto de desafios que necessita de ser bem apoiado pelos vários agentes educativos e formativos, incluindo as famílias. Os orientadores vocacionais atuam no sentido da capacitação dos alunos com as estratégias e as competências necessárias a uma gestão eficaz do percurso educativo e profissional. As intervenções de orientação capacitam os alunos para a construção e gestão equilibrada dos seus projetos de vida e de carreira através de: 
Desenvolvimento do autoconceito - adotar atitudes e comportamentos que traduzam uma perceção adequada de si próprios;
Interação eficaz – relacionar-se com pessoas com diferentes características, mantendo uma atitudefacilitadora da comunicação ou da interação, gerindo as dificuldades e eventuais conflitos de modo a atingir os objetivos;
Gestão da informação - utilizar as estratégias adequadas para localizar, recolher e validar informação. Implicar-se em permanência na pesquisa e gestão da informação relevante para a carreira;
Gestão da mudança – ajustar-se a novos desafios e empenhar-se de forma permanente no seu desenvolvimento e atualização. Dominar as estratégias facilitadoras das transições nos vários contextos de vida e ser um agente de mudança;
Decisão - analisar e avaliar as diferentes alternativas existentes, ponderando as consequências das opções no imediato e a longo prazo;
Acesso ao mercado de trabalho - dominar as estratégias de integração e manutenção no mercado de trabalho.
Os psicólogos escolares desenvolvem um conjunto de atividades diretamente com os alunos, nomeadamente:
Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade;
Fomentar a autonomia na pesquisa de informação;
Apoiar a aquisição de competências de gestão de carreira;
Realizar ações de informação sobre o sistema educativo e formativo e sobre a oferta existente a nível nacional e comunitário;
Colaborar na organização e acompanhamento de visitas de estudo e de atividades de aproximação ao mercado de trabalho;
Preparar as transições ao longo do percurso educativo e profissional;
Incentivar iniciativas de aprendizagem em contextos concretos de atividade, como voluntariado, estágios e jobshadowing;
Dinamizar ações de informação e sensibilização dos pais e encarregados de educação e da comunidade em geral, sobre aspetos inerentes a tomadas de decisão de carreira.
No âmbito da Orientação de Carreira, os OV desenvolvem, em articulação com outros intervenientes da comunidade educativa, um conjunto de atividades, nomeadamente:
4.1Órgãos de Direção, Gestão e Administração Escolar
Colaborar e apoiar na construção da oferta educativa e formativa da escola.
4.2Pais e Encarregados de Educação
Dinamizar ações de informação sobre a oferta educativa e formativa;
Sensibilizar para o apoio nas tomadas de decisão educativas dos seus educandos;
Dinamizar ações de informação e sensibilização dos pais e encarregados de educação e da comunidade em geral, sobre aspetos inerentes a tomadas de decisão de carreira.
4.3Centros Qualificados
Participar em ações e eventos no domínio da oferta educativa e formativa e da transição para o mercado de trabalho;
Colaborar nos processos de transição entre o percurso educativo e formativo.
4.4Autarquias
Participar em eventos sobre a oferta educativa e formativa e noutras iniciativas que promovam o desenvolvimento das crianças e dos jovens.
4.5Ensino Superior
Colaborar na organização de atividades de apoio à transição para o ensino superior.
4.6Tecido Empresarial
Colaborar na organização de experiências de formação em contexto de trabalho;
Colaborar na organização de eventos no âmbito da capacitação da escola e dos alunos sobre a realidade laboral;
Colaborar na organização de estágios.
5.Orientação e aconselhamento educativo 
PLACCO (1994, p. 30) conceitua a orientação educacional como um processo social desencadeado dentro da escola, mobilizando todos os educadores que nela atuam especialmente os professores para que, na formação desse homem coletivo, auxiliem cada aluno a se construir, a identificar o processo de escolha por que passam, os fatores socioeconômico, político ideológicos e éticos que o permeiam e os mecanismos por meio dos quais ele possa superar a alienação proveniente de nossa organização social, tornando-se, assim, um elemento consciente e atuante dentro da organização social, contribuindo para sua transformação.
Nesta área o orientador se dirige aos problemas do trabalho escolar, os quais pode incluir os problemas educativos, actividades baseadas na profissão, competências de estudo, educação sexual e a forma como se avaliam os interesses e os exames. 
O trabalho consiste em ajudar os alunos que se tem problemas com o seu trabalho escolar e de encorajar aqueles que estão menos motivados no seu trabalho escolar; aqueles que vão bem devem ver o ser desempenho reforçado. No entanto, sejam quais forem os problemas educativos com que os alunos possam se deparar, eles têm de ser encaminhados e tratados. Para tanto, o orientador deve ter em mente que muitos problemas educativos não surge isoladamente, por isso, a casa, a escola, as comunidades, e os próprios amigos podem ser a causa desses mesmos problemas. MWAMWENDA (2004:342)
O orientador educacional é o profissional encarregado da articulação entre escola e família. Assim, cabe a ele a tarefa de contribuir para a aproximação entre as duas, planejando momentos culturais em que a família possa estar presente, junto com seus filhos, na escola. Cabe também ao orientador educacional a tarefa de servir de elo entre a situação escolar do aluno e a família, sempre visando a contribuir para que o aluno possa aprender significativamente. 
O papel do orientador com relação à família não é apontar desajustes ou procurar os pais apenas para tecer longas reclamações sobre o comportamento do filho e, sim, procurar caminhos, junto com a família, para que o espaço escolar seja favorável ao aluno. Não cabe ao orientador a tarefa de diagnosticar problemas e/ou dificuldades emocionais ou psicológicas e, sim, que volte seu trabalho para os aspectos saudáveis dos aluno.
Conclusão 
O aconselhamento psicológico no contexto educacional é um processo de auxiliar a criança/estudante a escolher uma profissão, a preparar-se para a mesma, e nela ingressar e progredir em função das suas habilidades, capacidades e interesses. Portanto, os serviços de aconselhamento psicológico no contexto educacional, devem proporcionar aos alunos descobrir e usar seus dotes naturais de modo que possam viver, assim tirarem o máximo proveito para si e para a sociedade onde se encontram inseridos.
No entanto, é importante que a orientação e aconselhamento sejam introduzidos o mais cedo no ensino primário, para que as crianças possam encontrar soluções dos seus problemas, pois, tal como os adultos, as crianças têm os próprios problemas que requerem aconselhamento e orientação ao seu nível, e a criança, mesmo com muita pouca idade, é encorajada a ter um papel integral no planeamento das formas de resolver seus problemas.
Referencias Bibliográficas 
MWAMWENDA, Tuntufye, (2004), Psicologia Educacional: Numa perspectiva Africana, Texto Editores Lda, Edição hoje, Moçambique
PLACCO,V.M.N.S. Formação e prática do educador e do orientador. Campinas, SP: Papirus, 1994
A Orientação Educacional - Conflito de Paradigmas e Alternativas para a Escola, Mírian Paura S. Zippin Grinspun, 176 págs., Ed. Cortez, R$ 37,00

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