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Psicologia - Educação Inclusiva (Módulo 8 - Respostas)

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21/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10
 MÓDULO 8.
INTERVENÇÕES EM REDE EM PSICOLOGIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CONTEXTO EDUCACIONAL
 
 Embora os alunos com deficiência engrossem a demanda de alunos excluídos da escola, a educação
inclusiva não pode ser entendida como um movimento que vise somente atender aos alunos deficientes na escola
regular, mas sim, como a possibilidade de garantir a todos o acesso ao ensino formal, incluindo-se nesse bojo, os
alunos excluídos da instituição escolar, por terem características entendidas como não ideais pela sociedade e
aqueles cuja condição social impede o acesso.
Entre os alunos que ficaram por muitos anos excluídos da educação formal, podemos citar os quilombolas, os índios,
as crianças em situação de vulnerabilidade social as que estivessem submetidas a situações socialmente
excludentes como: a exploração no trabalho infantil, a liberdade assistida, a miséria ou pobreza, o abuso sexual e a
prostituição, bem como alunos hospitalizados e também os que a diversidade linguística ou a configuração familiar
exclui.
 Tal situação de exclusão traz questionamentos e reflexões sobre como atender essa demanda adequadamente
apontando para a necessidade de agregar a escola, conhecimentos de profissionais diversos como: psicólogos,
pedagogos com especialidade em deficiência, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais.
A educação inclusiva tem no trabalho interdisciplinar grandes possibilidades de sucesso tornando indispensável na
atualidade a existência de “redes de apoio” para acolher todas as crianças na escola.
 A Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e educação, que tenham como propósito a
união de esforços e recursos relacionados a inclusão escolar” (MEC, 2005, p 45).
Para um adequado desenvolvimento do trabalho em rede, é necessário que tenha princípios e objetivos explicitados,
pois esse modelo poderia ser comparado com um tecido que se enlaça de maneira interdependente para que se
mantenha denso e firme, assim é imperativo que todos os envolvidos tenham plena consciência de suas funções e
possibilidades dentro da rede.
Constam nesses princípios a intenção de uma pratica que abarque o atendimento a diversidade, funcionando
engrenada no oferecimento de serviços de saúde, educação e assistência social em busca de caminhos inclusivos.
Entre as funções da Rede de Apoio estão: auxiliar as escolas e a comunidade escolar; às unidades de reabilitação e
saúde; trabalhar com a formação de profissionais que possam apoiar a educação inclusiva; ajudar a comunidade na
identificação e na utilização de recursos, inclusive informando-a sobre a legislação vigente para que os alunos
tenham atenção integral.
Portanto, a Rede funciona intersetorialmente e interdisciplinarmente e sua equipe poderá ser composta por
profissionais da psicologia, da assistência social, da educação especial, da pedagogia, da fonoaudiologia, da
fisioterapia e da terapia ocupacional.
 Dependendo do contexto, também poderão compor a equipe os conselheiros tutelares e os agentes
comunitários.
Compete às equipes, levantar as necessidades específicas das escolas; elaborar programas para orientá-las;
acompanhar famílias e professores; fazer um levantamento de recursos oferecidos pela comunidade e articulá-los.
 Quanto maior o número de parcerias estabelecidas entre os contextos da saúde, educação e assistência
social, mais se ampliam as possibilidades de resolver situações de acesso aos serviços, com brevidade na resolução
de problemas e consequentemente a melhoria de qualidade de vida.
 
8.1 Ensino Colaborativo.
 O Ensino Colaborativo consiste no trabalho de parceria entre educadores da escola comum e professores
especialistas, é um trabalho em rede, pois é grupo de profissionais que trabalha para atender a escola ou o aluno em
uma ação conjunta.
21/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/10
Visto que a escolarização de alunos com deficiência na rede regular de ensino é um fato, o Ensino Colaborativo
apresenta-se como uma sugestão de modelo de atuação muito próspero, que pode contribuir com o processo de
escolarização de alunos com deficiência e com a formação dos professores desses alunos, uma vez que utiliza os
diversos saberes em um trabalho de rede.
 Mendes, 2006, diferencia dois modelos de ensino em colaboração, a Consultoria Colaborativa e o Ensino
Colaborativo.
A Consultoria Colaborativa diz respeito ao trabalho de suporte de profissionais à escola, ou seja, psicólogos,
fonoaudiólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, prestam seus serviços de orientação
para melhorar as condições de ensino na escola, estas parcerias são de suma importância para que o aluno, a
comunidade escolar e a família sintam-se seguros.
O Ensino Colaborativo é uma situação em que duas professoras trabalham em colaboração, a professora de ensino
regular, responsável pela sala de aula e a professora especialista que juntas buscam aperfeiçoar estratégias que já
eram utilizadas pela professora regular, criação de novos manejos no planejamento de atividades e melhoria na
acessibilidade.
 
Os profissionais que desenvolviam seu trabalho no contexto segregado da escola especial, podem então colaborar,
ensinando estratégias de trabalho diferenciadas, para maximizar as possibilidades de aprendizagem de alunos com
deficiência.
Atuam incentivando outras metodologias de trabalho docente, refletindo em conjunto sobre como suprir as
necessidades educacionais dos alunos, e contribuem para reorganizar as propostas de ensino dentro do contexto
escolar, enriquecendo a prática educacional como um todo.
Oferecer trabalhos em “redes”, tem sido uma excelente opção para a melhoria da prestação de serviços à
população, nos contextos de saúde, educação e assistência social.
As Redes de Apoio podem ser compostas de diversas configurações dependendo das necessidades avaliadas pelos
professores e equipe de gestão a escola.
Propostas de Ensino Colaborativo, onde haja parcerias entre professores especialistas e professores da rede
comum de ensino podendo envolver outros alunos em apoio mútuo ou em tutoria; trabalhar com ajuda de pais,
conselho tutelar, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais
compondo o trabalho com Consultoria Colaborativa.
 
8.2. O trabalho de suporte em Psicologia
 A psicologia sempre esteve implicada com a educação, quando a profissão foi criada, os psicólogos atuavam
apresentando padrões normativos de desenvolvimento e aprendizagem, elaborando laudos e apoiando a indicação
de alunos para a sala especial, esta postura profissional contribuía para a exclusão escolar. 
 No decorrer dos cinquenta anos de profissão, com o aprofundamento do conhecimento sobre como se dão
os processos de aprendizagem e do desenvolvimento humano, aliada as justificativas de que a não aprendizagem
pode ter causas sociais e não individuais, o psicólogo foi obrigado a repensar sua pratica.
Nos dois últimos Congressos Nacionais da Psicologia, onde o tema Educação Inclusiva foi abordado, os Sistemas
de Conselhos apontaram como encaminhamentos necessários para nortear a prática do psicólogo no atendimento a
essa demanda, o seguinte:
[...] incrementar os debates sobre as contribuições da Psicologia para uma educação inclusiva; levantar e divulgar o
trabalho de psicólogos que desenvolvam práticas em educação inclusiva; recomendar e defender a atualização
teórico-conceitual, o desenvolvimento de competências e a mobilização permanente dos psicólogos no campo da
educação, visando a uma atuação profissional que promova ganhos para a consolidação da proposta da Educação
Inclusiva (ANACHE E SILVA,2009 p.13).
 Para compreender as intervenções do psicólogo no contexto educacional podemos partir dos princípios
fundamentais do Código de Ética da Profissão[1], destacamos como relevantes para este estudo a indicação de um
trabalho pautado:
file:///C:/Users/USU%C3%83%C2%81RIO/Documents/M%C3%83%C2%B3dulo%208%20disciplina%20online%20educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o%20inclusiva.docx#_ftn1
21/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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[...] no respeito, na promoção da liberdade, da dignidade e da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado
nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos (CFP, 2005, p.2).
 [...] o psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e
contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão (¹ibid, p.2)
 
Esses princípios demonstram a importância dessa categoria profissional, em abordar questões nas quais os direitos
humanos estejam sendo prejudicados, entre eles a exclusão escolar.
Segundo Silva (2005, p.24), 
 Seria preciso que nós psicólogos cuidássemos sistematicamente, com um olhar muito intenso, das
dimensões subjetivas que estão envolvidas nos processos de violação dos direitos humanos, da questão do
processo de produção de sofrimento mental que está implicado na temática da institucionalização da sociedade.
Intervenções em psicologia que estejam comprometidas com a Declaração dos Direitos Humanos e sua advocacia
são aquelas que socializam os direitos humanos por meio do ensino e da educação[2], e que aproveitam seu
conhecimento para interceder, defender e proteger o ser humano em todos os contextos da sociedade onde estejam
ocorrendo ações que impliquem em prejuízo para a saúde mental do homem.
Podemos apontar como intervenções possíveis, o atendimento clínico e sua interlocução com o contexto escolar,
tendo nessas situações o grande desafio de não patologizar as relações: desenvolver estratégias e parcerias com
outros profissionais e instituições: fazer visitas domiciliares juntamente com o assistente social, colaborar com os
professores para repensar estratégias de aprendizagem e de socialização e, quando fizer parte do quadro de
funcionários de uma instituição escolar, participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico trazendo a baila à
discussão de como é importante trabalhar com projetos que abordem a diversidade humana.
 Outra importante contribuição no campo da psicologia está na possibilidade de reconhecer barreiras
atitudinais e contribuir para superá-las.
Com a família as intervenções visam discutir e facilitar a reflexão dos papéis parentais, para devolver-lhes a
confiança no seu desempenho, tem que sinalizar o quanto os pais são capazes de reconhecer e viabilizar as
necessidades de seus filhos, pois ao sentirem-se mais confiantes em seus papéis ficam mais seguros para
buscarem uma escola que atenderá essas necessidades. Ao intervir com o professor o psicólogo deve impulsionar o
questionamento da práxis educacional, de modo a favorecer a descoberta de práticas educativas que levem a
ressignificação das necessidades de cada aluno, com suas possíveis adaptações, as relações horizontais onde ele
possa perceber suas próprias possibilidades de intervenção.
Um trabalho de promoção de saúde na escola é aquele que permite a reflexão dos problemas pela própria escola,
envolvendo todos os componentes — professores, pais, alunos, técnicos — de tal instituição. Entendemos que a
função do psicólogo diante das questões escolares é, por meio da problematização com os profissionais da
instituição de suas concepções e práticas, procurar romper relações cristalizadas, gerando novas conexões com
outras formas de sensibilização, com outros saberes e práticas, gerando saúde (MEC, 2005, p.33)
 
Com a escola, o psicólogo poderá intervir discutindo acerca da posição de todos os funcionários e do compromisso
da escola com o atendimento educacional; trabalhando com a conscientização da comunidade escolar sobre a
diversidade e o respeito às diferenças.
Araújo e Almeida, 2005, abordam como uma das fases de intervenção pós mapeamento, a escuta psicológica, o
assessoramento do trabalho coletivo e o acompanhamento do processo de ensino-Aprendizagem.
Na escuta psicológica apontam que o psicólogo deve ater-se as “vozes institucionais” para entender aspectos
subjetivos presentes na instituição.
No assessoramento do trabalho coletivo indicam a criação de espaços de interlocução, a instrumentalização da
equipe e a valorização do fazer docente.
Finalmente é possível acompanhar os processos educativos promovendo situações didáticas condizentes as
necessidades dos alunos, enfocando a análise do processo de modo bidirecional e construindo alternativas teórico-
metodológicas de avaliação diversificadas.
file:///C:/Users/USU%C3%83%C2%81RIO/Documents/M%C3%83%C2%B3dulo%208%20disciplina%20online%20educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o%20inclusiva.docx#_ftn2
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8.3 O trabalho de suporte em Serviço Social
Abordar o assunto do trabalho de suporte em Serviço Social no contexto da Educação Inclusiva requer inicialmente
situar de forma breve as origens históricas, filosóficas e culturais do trabalho em Serviço Social no Brasil.
Segundo Vasconcelos (2002):
A formalização da profissão ocorre na segunda década do século XX nos Estados Unidos da América, convergindo
com as perspectivas do movimento Higienista naquele país. No Brasil as primeiras escolas de formação
estabeleceram-se na década de 30, fortemente marcada pelas perspectivas do pensamento assistencialista católico
(Serviço Social doutrinário católico brasileiro), aliado ao movimento higienista.
O movimento higienista brasileiro constitui-se a partir da visão do estado intervencionista, nacionalista,
assistencialista, em que a preocupação é a higiene mental, o controle sobre os comportamentos humanos, o
pragmatismo psicodiagnóstico e prognóstico pautado no positivismo científico e religioso, na visão do estado
centralizador, monopolista e capitalista.
Na perspectiva (higienista), o papel social, da escola e de seus profissionais é identificar (avaliar, diagnosticar,
prognosticar) o “bom” do “mau” (indisciplinado), ou “mal” (menos inteligente) aluno, a família “adequada” e a
“inadequada”, “estruturada” e a “desestruturada” segundo os padrões da Psicometria, da Eugenia e do modelo
católico e ibérico de família.
As Politicas públicas assistencialistas, compensatórias, segregacionistas e excludentes são as marcas deste período
que se perpetua até a redemocratização brasileira no final da década de 80 por meio da Constituição brasileira de
1988, quando a ênfase filosófica se modifica e passa a ser norteada a partir dos parâmetros legais dos Direitos
Humanos (D.U.D.H., ONU, 1948) entre outros (LDB/1996; E.C.A; L.O.A.S...), bem como das perspectivas políticas
participativas e inclusivas.
O direito à educação no Brasil se consolida a partir da promulgação da Constituição brasileira de 1988, e LDB/ 1996
que ratificam a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 em seu artigo 26, e prevê a garantia universal de
acesso e permanência na escolarização pública.
Quando nos referimos ao direito universal à educação, questões coletivas (sociais) e individuais estão envolvidas,
além de aspectos estruturais, arquitetônicos, logísticos relacionados à acessibilidade, bem como de questões
relacionadas às diversas condições que possibilitam e permitem com que uma criança se aproprie e se desenvolva
plenamente como pessoa emocionalmente realizada, como cidadão crítico e autônomo, respeitando seus anseios e
perspectivas profissionais envolvendo as dimensõesética, cooperativa e produtiva.
Atualmente inúmeras crianças, jovens e adultos enfrentam as mais diversas dificuldades de acesso e permanência
no ensino público, questões como falta de unidades escolares próximas à residência, transporte precário, falta de
estrutura para atender as mais diversas necessidades especiais, condições de vulnerabilidade social e econômica
são alguns dos desafios a serem enfrentados pelos profissionais envolvidos.
As Políticas Nacionais atuais de Assistência Social, por meio de seus inúmeros instrumentos legais específicos,
entre eles L.O.A.S e S.U.A.S, institucionais e orçamentários, impõe ao Profissional de Serviço Social a condição de
formulador e executor destas novas políticas de garantia de direitos nos mais diferentes campos e especificamente
no campo da educação.
Atualmente grande parte das ações dos profissionais do Serviço Social está voltada para a garantia do direito de
acesso e permanência de alunos de ensino fundamental e demais níveis nas escolas públicas, ao apoio à família e
comunidade escolar a fim de contribuir para que se efetivem as metas de um ensino público de qualidade e
inclusivo.
Segundo o Conselho Federal de Serviço Social – GT de Educação, em pesquisa realizada por esse órgão, com a
intenção de mapear o profissional de serviço social que trabalha nesse contexto:
A maior parte das respostas neste item aponta para a afirmação de uma concepção de profissão sintonizada às lutas
sociais por uma nova ordem societária e que se traduz em ações que valorizam uma educação emancipadora.
O trabalho em rede, em equipe multiprofissional, envolvendo as perspectivas participativas e comunitárias, e da
territorialidade enquanto abrangência das ações justifica e traz novas possibilidades de atuação nos mais diversos
setores e equipamentos, além de contribuir para a inserção futura dos profissionais de Assistência Social também no
ambiente escolar, a fim de atender as novas demandas especificas, bem como das mais diversas demandas que
requer ações integradas além dos muros das escolas.
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O profissional de serviço social poderá fazer uma interlocução entre as instituições que se preocupam
prioritariamente com políticas sociais, que buscam solução para problemas de saneamento básico, violência
psicológica, física e vulnerabilidade social, problemas esses que certamente afetarão a inserção no meio
educacional, a qualidade de ensino e o desempenho dos alunos.
 Uma vez entendida o compromisso dessa categoria profissional com a emancipação humana e sua inegável
ação no contexto social, e a implicação desse contexto em oferecer condições para que haja uma Educação
Inclusiva, apresentamos a seguir possibilidades de intervenção do Assistente Social no âmbito educacional.
 
O trabalho com a família é fundamental, pois a participação da mesma no processo educativo dos alunos é
imprescindível, já apontamos como podem os psicólogos intervir junto às famílias, muitas das ações podem e devem
ser feitas em colaboração com os Assistentes Sociais visto serem intervenções complementares.
A Intervenção dos assistentes sociais junto a famílias de alunos com deficiência e junto aos alunos em situação de
vulnerabilidade social requer certa especificidade afim de que possam ser atendidas as demandas específicas.
 
A garantia do direito à inclusão requer um conjunto de ações por parte da comunidade escolar, a fim de suprir
aspectos objetivos e subjetivos, tais como, viabilidade de acesso (transporte), recursos materiais de apoio a família
em condição de vulnerabilidade social e econômica, interface com outros profissionais para viabilização de trâmites
diversos, acompanhamento de medidas socioeducativas, protetivas, visitas domiciliares, intervenções comunitárias,
e demais atividades necessárias no sentido de facilitação e êxito na construção de uma cultura e trajetória inclusiva
no contexto escolar.
Considerando-se o contexto brasileiro a partir da promulgação da Constituição de 1988, a diversidade e pluralidade
enquanto características legítimas, dentro de uma concepção de estado democrático e de direitos repercutem
diretamente na Escola, exigindo desta, novas configurações de Gestão e ações no campo das Políticas públicas em
Assistência Social e Saúde repercutindo na necessidade de uma visão integrada, em rede comunitária.
Espaços como o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) podem ser utilizados para realização de grupos
com as famílias de alunos com deficiência ou em situação vulnerável, buscando a sua inclusão, bem como a de seus
pais.
Ao aproximar-se das famílias e da escola, o profissional tem como objetivo identificar os fatores sociais, econômicos
e culturais que venham a determinar a problemática no campo educacional, propondo ações que possam contribuir
para a permanência de todos os alunos a escola.
 
As intervenções em Serviço Social as Escolas visam a interlocução entre condições extra e intramuros escolares e a
indicação de políticas públicas que contemplem a educação da diversidade humana.
 
[1] Terceira reformulação, 2005. 
[2] Definição da LDBEN/96: 
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais
Exercício 1:
A expressão Ensino Colaborativo designa a parceria estabelecida entre
A)
psicólogos e pedagogos para atender alunos com deficiência intelectual.
file:///C:/Users/USU%C3%83%C2%81RIO/Documents/M%C3%83%C2%B3dulo%208%20disciplina%20online%20educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o%20inclusiva.docx#_ftnref1
file:///C:/Users/USU%C3%83%C2%81RIO/Documents/M%C3%83%C2%B3dulo%208%20disciplina%20online%20educa%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o%20inclusiva.docx#_ftnref2
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B)
psicólogos e pedagogos para atender alunos com TGD.
C)
professor de classe e um professor especialista no trabalho com questões relacionadas a 
aprendizagem e ao ensino de alunos com necessidades educacionais especiais.
D)
gestores e professores para trabalhar com questões relacionadas à aprendizagem e ao ensino de 
alunos com necessidades educacionais especiais.
E)
profissionais da educação especial, sejam eles psicólogos, pedagogos ou assistentes sociais, para 
fazer valer as políticas de educação inclusiva.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 2:
É preciso uma avaliação criteriosa realizada por profissionais da saúde - psicólogos, fonoaudiólogos e 
médicos - para saber se o aluno com deficiência poderá ser inserido na classe regular.
 
A afirmativa acima condiz com o paradigma da
A)
educação inclusiva.
B)
institucionalização.
C)
integração.
D)
educação exclusiva.
E)
interação bem sucedida.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 3:
Ao assistente social que trabalha com educação cabe 
A)
priorizar e estimular a experiência de processos democráticos junto à comunidade escolar.
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B)
oferecer vale transporte e cesta de alimentação aos necessitados para que aprendam melhor.
C)
oferecer emprego aos pais de alunos que estão desempregados.
D)
unicamente encaminhar casos de abuso ao Conselho Tutelar.
E)
trabalhar exclusivamente no CRASS e nunca na escola.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
Entre as atribuições do assistente social no interior da comunidade escolar incluem-se as seguintes 
atividades:
 
I Juntamente com o professor de apoio, ministrar aulas para alunos que sofreramviolência sexual.
II Juntamente com o professor de apoio, ministrar palestras para coibir os pais de alunos que sofreram 
violência sexual.
III Proporcionar informações sobre as redes de instituições que atendem alunos especiais, principalmente
no que diz respeito a benefícios. 
 
Está correto o afirmado em
A)
I e II.
B)
II e III.
C)
I, II e III.
D)
II.
E)
III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 5:
O psicólogo escolar poderá colaborar com seu conhecimento em prol da educação inclusiva, por meio 
das seguintes ações:
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A)
avaliação do espaço institucional como um todo, por meio da análise dos horários de recreio, das 
condições da cantina, das condições de acessibilidade e uso dos ambientes, dos recursos de controle 
dos alunos nos corredores internos e externos e das possibilidades de estabelecer parcerias com a 
comunidade.
B)
avaliação do espaço institucional como um todo, por meio da análise dos horários de recreio, das 
condições da cantina, das condições de acessibilidade e uso dos ambientes, dos recursos de controle 
dos alunos nos corredores internos e externos. Dispensável é a análise das possibilidades de 
estabelecer parcerias com a comunidade.
C)
avaliação do trabalho dos professores.
D)
participação nas reuniões de pais para esclarecer dúvidas relativas aos déficits intelectuais.
E)
avaliação do trabalho do corpo administrativo da escola.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 6:
A expressão Ensino colaborativo designa
A)
a colaboração entre fonoaudiólogos e psicólogos com o objetivo de atender alunos com deficiência 
auditiva.
B)
a parceria estabelecida entre professor da escola comum e professor de educação especial para, juntos,
trabalharem com questões relacionadas a aprendizagem e ao ensino de alunos com necessidades 
educacionais especiais em âmbito escolar.
C)
a colaboração entre gestores e professores para trabalhar com questões relacionadas às famílias de 
alunos com necessidades educacionais especiais.
D)
a colaboração entre assistentes sociais e professores, caracterizada pelo fato de o assistente social 
orientar o professor sobre o modo de lidar com diferenças culturais.
E)
a junção de alunos com e sem deficiência.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
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Exercício 7:
Considere as afirmativas abaixo.
 
I É pertinente ao ensino colaborativo o trabalho de parceria entre educadores da escola comum e professores 
especialistas.
II O trabalho em colaboração é um trabalho em rede, pois o grupo de profissionais que atende a escola, ou o
aluno, age conjuntamente.
III Consultoria Colaborativa diz respeito ao suporte oferecido à escola por profissionais - psicólogos, fonoaudiólogos, 
assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
IV A Consultoria Colaborativa presta serviços de orientação com o objetivo de melhorar as condições de ensino na 
escola. 
 
Está correto o afirmado em
A)
II e III.
B)
I, II e III.
C)
I e III.
D)
II.
E)
III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) 
B) 
Exercício 8:
Permaneceram muitos anos excluídos da educação formal:
 
 
I quilombolas, indígenas e crianças em situação de vulnerabilidade social.
II crianças submetidas a situações socialmente excludentes - exploração do trabalho infantil, liberdade 
assistida, miséria ou pobreza, abuso sexual e prostituição.
III crianças hospitalizadas.
IV crianças com diversidade linguística ou excluídas em virtude de sua configuração familiar. 
 
Está correto o afirmado em
A)
I e II, apenas
B)
II e III, apenas
C)
III e IV, apenas
D)
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I, II e III, apenas
E)
I, II e IV, apenas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D)

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