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�PAGE � �PAGE �4� AULA V E VI AULA V – AS CONDIÇÕES GERAIS E PARTICULARES DO SEGURO Fazem parte de um Contrato de Seguros os seguintes documentos: 1 2 3 4 5 6 7 CONDIÇÕES GERAIS CONDIÇÕES ESPECIAIS CONDIÇÕES PARTICULARES ESPECIFICAÇÃO PROPOSTA APÓLICE ENDOSSO As Condições Gerais contém as cláusulas genéricas válidas para um determinado Ramo de Seguro. As Condições Especiais contém as cláusulas válidas para uma determinada Modalidade do seguro. As Condições Particulares contém as inclusões e exclusões de uma certa Modalidade em particular. As Condições (gerais, especiais e particulares) são publicadas no Diário Oficial da União quando o produto de seguro recebe a autorização do governo para a sua comercialização. É por isso que quando se contrata um seguro não é praxe fornecer as Condições Gerais. A Especificação discrimina os detalhes técnicos do seguro contratado. A Proposta contém a descrição completa e detalhada do bem segurado, a caracterização legal do segurado e as condições financeiras do seguro. A Apólice contém detalhes do contrato como os itens cobertos, o segurado, prazo de vigência do seguro e prêmios devidos. A emissão da apólice caracteriza o aceite do seguro. O Endosso é o documento que promove alterações no contrato de seguro vigente. A modificação, alteração ou correção de qualquer dado de um contrato de seguro só é possível mediante endosso. Cada Ramo de Seguro possui suas próprias Condições. No Brasil, temos mais de 60 ramos regulamentados. Veja alguns deles: Automóvel Vida Saúde Transportes Incêndio Condomínio Acidentes Pessoais Previdência Privada Fiança Locatícia Responsabilidade Civil Riscos de Engenharia Vida em Grupo Seguros de Crédito Seguro de Bancos Seguros Agrícolas Seguro Habitacional Aeronáuticos Lucros Cessantes Roubo Vidros Tumultos Garantia Animais Marítimos CONDIÇÕES CONTRATUAIS PADRONIZADAS Estas condições contratuais são as aprovadas pelo Conselho Diretor da SUSEP e disponibilizadas neste sítio, nos termos do disposto no art. 10 da Circular SUSEP n.º 265, de 16 de agosto de 2004. A adaptação, pelas sociedades seguradoras, às condições contratuais aprovadas pelo Conselho Diretor da SUSEP, deverá ser efetuada dentro do prazo máximo estabelecido na Circular ou Carta Circular que divulgue a disponibilização no sítio. Condições Contratuais Padronizadas N° do Processo SUSEP Data de Aprovação Alterações Circular SUSEP Seguro Transporte 15414.003362/2004-08 29/11/2007 - 354/2007 Seguro de Fiança Locatícia 15414.004140/2004-02 27/06/2007 - 347/2007 Seguro Agrícola Condições Especias - Trigo 15414.001492/2006-60 19/04/2007 - - Seguro Transporte 15414.003362/2004-08 24/01/2007 - 337/2007 Seguro Agrícola - Condições Especiais - Milho 15414.001492/2006-60 07/08/2006 - - Seguro Agrícola - Condições Especiais - Soja 15414.001492/2006-60 12/07/2006 - - Seguro Agrícola - Condições Gerais 15414.001492/2006-60 12/07/2006 - - Seguros Compreensivos 15414.0003543/2004-26 21/03/2006 Em 15/08/2007 Conf. Carta-Circular DETEC 001/07 321/2006 Seguro Penhor Rural 15414.0003965/2004-00 2/12/2005 Em 04/05/2006 Conf. Carta Circular DETEC 001/06 308/2005 Seguro Popular de Automóvel Usado 15414.004359/2004-01 17/11/2005 - 306/2005 Seguro de Operadores Portuários 15414.000804/2005-37 13/05/2005 - 291/2005 Seguro de Florestas 15414.003051/2004-31 24/09/2004 Em 18/05/2006 Conf. Carta Circular DETEC 002/06 268/2004 AULA VI O RISCO É o elemento essencial do seguro, caracterizando cada uma das modalidades ou ramos do seguro. O risco, pode-se dizer, é o evento futuro e incerto, previsto na apólice, capaz de produzir uma diminuição patrimonial, dano ou prejuízo financeiro. Lapso de risco – art. 760 CCB Características do Risco Segurável. 1 – Acontecimento Possível – O risco deve ser algo que possa ocorrer e ser possível. A impossibilidade exclui a incerteza. Sem risco inexiste seguro. 2- Acontecimento Futuro – Dependerá de uma coisa que poderá ocorrer no futuro. Não se pode segurar o que já está ocorrendo ou o que ocorreu. Só futuro. Não se cogita de presente ou passado. 3- Acontecimento Incerto – As duas características acima podem coexistir sem ensejar ainda o aparecimento do risco. Só com o somatório da incerteza do acontecimento futuro é que se integram as condições para tal. Ex: O contrato de pagamento de certa quantia por ocasião da morte de uma pessoa não é contrato de seguro embora seja possível e futuro pois falta a ele a condição da incerteza. Se, no entanto, contratar-se no modo que a pessoa sobreviva a determinada idade aí, sim, é seguro. A morte é certa no entanto só algumas pessoas chegam a determinadas idades, ou não. Seguro Putativo – Seguro marítimo – tendência a desaparecer em vista das comunicações. Países latinos aceitam – Código Comercial Brasileiro 677 , nº 9 4 – Evento Fortuito ou de Força Maior – art; 393 do Código Civil – fato cujo efeito não era possível evitar ou impedir – Causa que independe da vontade humana. Não há culpa. A culpa no sistema nacional – O código antigo não aceitava a culpa – art. 1436 (ART.762 NCCB e art. 159 do CCB. (ART.186 e 927 NCCB) – Os franceses sempre aceitaram o seguro por culpa leve – jurisprudencialmente. O código novo brasileiro permite segundo Alvim e há permissão administrativa para tal contrato – autorização para exploração da carteira de seguro de responsabilidade civil facultativo – finalidade cobertura de danos por ato ilícito do segurado. 5- Guerreiro – Resultar em prejuízo econômico. 6 – Ser mensurável - Guerreiro RISCOS EXCLUÍDOS POR FORÇA DE LEI. A – Risco Doloso – Intencional b- Contrabando – art. 686 Código Comercial. c- Soldadas a Vencer – Salários dos Marítimos – art. 686 – Código Comercial d- Seguro Excessivo – O Seguro é a transferência dos riscos do segurado para o segurador assim, não pode ser transferido mais do que o dano do sinistro. Não pode haver lucro. Código Comercial - 677 n.6 Código Civil Brasileiro – art.1437 Guerreiro – ver art. 1458 (art. 776 NCCB) e 1452 (art. 764 NCCB)do Código Civil Limitações contratuais ou particularizações– art. 1460 O SUICÍDIO – A Cobertura do risco de suicídio pelo seguro é uma forma de induzimento, razão por que a legislação civil a proíbe – C.C.B. 1440 (art798 NCCB)– Só morte involuntária a voluntária libera o segurador. Suicídio é potestativo. Suicídio involuntário está coberto – o indivíduo não quis, submeteu-se a forças irresistíveis. Clóvis Beviláqua e TRJ – pág. 236 – Pedro Alvim Súmula 105 do STF – “Salvo se tiver havido premeditação, o suicídio do segurado no período contratual de carência não exime o segurador do pagamento do seguro.” Seguro de Acidentes Pessoais – A posição adotada pela jurisprudência brasileira já foi consagrada em súmula forçando o pagamento do suicídio involuntário, desde o início do contrato, apesar da inserção na apólice da referida cláusula.] No Seguro de Vida é coberto qualquer que seja a causa que tenha resultado. A jurisprudência equipara os dois efeitos relativos a seguros diferentes. Pág 249 – Pedro Alvim – Fulmina-se de ineficácia a cláusula de exclusão do suicídio, sem distinguir a natureza do contrato. O CONCEITO DE RISCO NO SEGURO FACULTATIVO DIVERGE DO ADOTADO PARA O SEGURO OBRIGATÓRIO. Este não distingue entre as causas do acidente, como ocorre naquele. A lei que o regulou é clara – A obrigação do segurador depende exclusivamente da prova do acidente e do dano. Bastam estes pressupostos para gerar a responsabilidade do segurador. OS RISCOS ORDINÁRIOS – comportamento estatístico regular. OS RISCOS EXTRAORDINÁRIOS – guerra, terremoto, epidemia, revolução, tumulto, insurreição, motim– Não tem regularidade estatística. Efeitos incontroláveis e imprevisíveis que reduzem ou anulam as possibilidades técnicas de estabilidade. O prêmio pago deverá portanto ser visivelmente maior. OU SE EXCLUEM OU SE INTRODUZEM MEDIANTE NOVO PACTO E CONDIÇÕES ESPECIAIS. Código Comercial – art. 710 – art. 667, n.7 Código Civil – 1434 e 1460 ALTERAÇÕES DO RISCO SEGURADO. Agravação do Risco pelo Segurado art. 1454 e 1455 CCB; (768 e 769 NCCB) Agravação do Risco no Seguro de Vida; Agravação do Risco por fato estranho ao segurado; Diminuição do Risco Segurado 1453 CCB;
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