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Produção Textual Interdisciplinar em grupo.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM - POLO DE TUCURUÍ
 
Disciplinas: Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico, Microbiologia, Habilidades, Fundamentos Semiológicos, Seminário Interdisciplinar IV.
KARINE DOS SANTOS DE SOUZA....................................... RA – 3265396760
MAURA FERNANDA REGO VIEIRA.................................... RA – 4124707572
NALBERT DOS SANTOS MOREIRA..................................... RA – 2716230563
NIRIANNY DE SOUZA SILVA............................................... RA – 4003254825
TIAGO VIEIRA......................................................................... RA – 1281306342
	Habilidades básicas na saúde
Trabalho apresentado para avaliação das disciplinas Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico, Microbiologia, Habilidades, Fundamentos Semiológicos, Seminário Interdisciplinar IV. 
Tutor (a) presencial: Socorro Souza
Tutor (a) a distância: Gustavo Sorgi.
Tucuruí-PA
2017
Disciplinas: Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico, Microbiologia, Habilidades, Fundamentos Semiológicos, Seminário Interdisciplinar IV.
KARINE DOS SANTOS DE SOUZA....................................... RA – 3265396760
MAURA FERNANDA REGO VIEIRA.................................... RA – 4124707572
NALBERT DOS SANTOS MOREIRA..................................... RA – 2716230563
NIRIANNY DE SOUZA SILVA.............................................. RA – 4003254825
TIAGO VIEIRA......................................................................... RA – 1281306342
	
Habilidades básicas na saúde
Trabalho apresentado para avaliação das disciplinas Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico, Microbiologia, Habilidades, Fundamentos Semiológicos, Seminário Interdisciplinar IV. 
Tutor (a) presencial: Socorro Souza
Tutor (a) a distância: Gustavo Sorgi.
Tucuruí-PA
2017
Introdução 
	
	O presente trabalho está baseado em uma situação-problema, feita em forma de produção textual e, a partir dela compreender a importância dos protocolos e da ética no atendimento a pacientes, além de aplicar o conhecimento dos processos biológicos em nível celular, tissular e anatômico. 
	No decorrer da produção está descrito a importância de conhecer a saúde como direito e condições dignas de vida, garantindo a integralidade da assistência, nos serviços preventivos, curativos, individuais e coletivos nos diversos níveis de atenção à saúde, aplicando princípios éticos. Bem como considerando o trabalho multiprofissional em saúde, conhecendo os fatores determinantes do processo de saúde-doença, que no decorre do texto está explícito com base na situação-problema que explora a doença de tuberculose. 
 
	
Desenvolvimento
	 
	O Histórico de Enfermagem consiste de "um roteiro sistematizado para o levantamento de dados que sejam significativos para a enfermagem sobre o paciente, família ou comunidade, a fim de tornar possível a identificação dos seus problemas de modo que, ao analisar adequadamente, possa chegar ao diagnóstico de enfermagem" (Cianciarullo, 1976).
	Portanto, o Histórico de Enfermagem é o levantamento das condições do paciente através da utilização de um roteiro próprio, que deverá atender as especificidades da clientela a que se destina (Campedelli et al., 1989).
	Como o paciente procurou atendimento na Unidade Básica de Saúde com queixa de tosse produtiva (com muco e estrias de sangue) persistente por 3 semanas, além de febre vespertina, fora atendido imediatamente devido seu quadro clinico, a forma de avaliação e o exame físico do sistema respiratório está baseada da seguinte maneira:
A semiotécnica do sistema respiratório é dividida em inspeção, palpação, percussão e ausculta.
	A inspeção pode ser dividida em duas partes: estática e dinâmica. 
	Na inspeção estática “devemos olhar a aparência do tórax. Se o paciente possui desvios da coluna (escoliose – uma espécie de S; cifose – uma espécie de corcunda; e lordose – uma entrada aprofundada na coluna lombar)” (Melo, et. all.). 
	Segundo Melo, et. all.:
“Além disso, no exame estático, deve-se observar a estrutura do esterno, das costelas e das vértebras, pois isso pode ser indicativo de certas alterações estruturais como: o pectus excavatum (tórax escavado ou “tórax de sapateiro”), no qual há a inversão da concavidade do esterno, ou o tórax em barril, que apresenta uma retificação das colunas vertebrais e elevação do esterno (tórax comum em enfisematosos).”
	
A inspeção dinâmica visa a definir o padrão respiratório do paciente, podendo apresentar os seguintes padrões:
1. Eupneico: respiração normal sem dificuldades e com frequência normal.
2. Taquipnéia: respiração com frequência aumentada.
3. Bradipnéia: respiração com frequência diminuída.
Para ter um diagnóstico preciso sobre qual problema o paciente possui, é preciso ser realizado exames.
Nos exames hematológicos e laboratoriais Ferri (2014) diz: 
“Alterações no hemograma e em exames bioquímicos, eventualmente encontradas nessa doença, são pouco sensíveis e são inespecíficas. O hemograma tende a ser normal, contudo podem ocorrer anemia e leucocitose em 10% dos casos. Geralmente, a anemia é normocrômica e normocítica, e a leucocitose, discreta, havendo habitualmente linfocitose e monocitose. Ocorre discreta elevação dos marcadores bioquímicos de infecção, aumento da velocidade de sedimentação e da proteína C reativa. A hiponatremia está presente em torno de 11% dos doentes e resulta da liberação de hormônio antidiurético na região do pulmão afetado (BENTO et al., 2011).”
Com a do paciente está com tuberculose pós avaliação do sistema respiratório é necessário ter uma segurança pessoal e coletiva da unidade em que o enfermeiro está situado. “A biossegurança em tuberculose tem por objetivos minimizar os riscos de se contrair a doença no ambiente de trabalho, logo, biossegurança é contenção de riscos, e se conseguimos conter riscos, estamos praticando biossegurança” (BARROSO, 2001). “Um dos principais instrumentos utilizados na investigação ou avaliação da transmissão do bacilo em nível institucional é o acompanhamento da evolução tuberculínica (PPD) em pacientes e/ou funcionários a partir de sua admissão, através de inquéritos epidemiológicos” (BARROSO, 2001). 
	Para Barroso (2001):
“Um conjunto de medidas administrativas que normatizam atendimentos e procedimentos, outro conjunto de medidas de controle ambiental que avaliam na estrutura arquitetônica a migração de partículas infectantes no ambiente da Unidade de Saúde, além do uso sistemático de equipamentos de proteção individual, como máscaras especiais, luvas e aventais representam as principais estratégias técnicas no controle da tuberculose institucional.”
	Os riscos de se contrair a tuberculose numa Unidade de Saúde relacionam-se com:
a prevalência da tuberculose na região da instituição;
o perfil dos casos atendidos;
á área de trabalho;
o grupo ocupacional;
o tempo de trabalho na área de saúde;
as características arquitetônicas dos ambientes de atendimento e de diagnóstico;
e com as medidas de biossegurança adotadas.
Para Cotias (2001):
“Consideramos, hoje, que a Biossegurança é a parte da Medicina do Trabalho que trata das medidas destinadas a preservar a qualidade de vida do trabalhador. Atualmente tem enfoque epidemiológico, incorporando a visão do acidente biológico. Que é definido pela OMS como qualquer lesão física ou psíquica conhecida.”
	Existem regras básicas de educação e higiene, antes chamadas de Precaução Universal e atualmente de Precaução Básica (COTIAS, 2001). São, portanto, medidas de prevenção para evitar acidentes e contaminações em qualquer tipo de trabalho. Estas medidas para Cotias (2001) “incluem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e Equipamentos de Proteção Comum (EPC’s). Podemos exemplificar que os EPI’s são luvas, máscaras, capotes, etc. e os EPC’s são sacos plásticos,caixas inox, caixas especiais com material resistente, etc.”.
	No manuseio de materiais contaminados, Cotias (2001) diz: 
“É importante chamar a atenção para o manuseio de materiais contaminados, principalmente os perfuro-cortantes (percentualmente, os que provocam a maioria dos acidentes de trabalho) como agulhas, seringas, scalps, lâminas, bisturis, além de material geral como gazes, luvas, curativos, papel de limpeza e outros. Estes materiais devem ter cuidados especiais quando vão ser descartados, pois existe perigo de contágio do pessoal da limpeza, caso não estejam bem acondicionados. O material descartado, pode ser acondicionado em caixas especiais, revestidas com material resistente, com tampa e deverá ser esterilizado em autoclave e posteriormente desprezado como lixo hospitalar.”
	
O tratamento do paciente V.R.H, será uma “a associação medicamentosa adequada, doses corretas, uso por tempo suficiente, com supervisão da tomada dos medicamentos são os meios para evitar a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência às drogas, assegurando assim a cura do paciente” (BRASIL, 2002).
	Brasil (2002) ainda relata:
“O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária de controle da tuberculose, uma vez que permite anular rapidamente as maiores fontes de infecção. Poucos dias após o início da quimioterapia correta, os bacilos da tuberculose praticamente perdem seu poder infectante. Assim, os doentes “pulmonares positivos” não precisam nem devem ser segregados do convívio familiar e da comunidade”.
“Os casos suspeitos de tuberculose que tiverem o diagnóstico confirmado nas Unidades de Referência, aqueles com baciloscopias persistentemente negativas ou sem escarro para realizar exames e os casos de tuberculose extrapulmonar que forem encaminhados de volta às Unidades Básicas de Saúde de origem, deverão ser acompanhados nesta unidade até a alta”.
“A atual estratégia do tratamento supervisionado (DOTS/TDS) tem como objetivo garantir a adesão ao mesmo, reduzindo o risco de transmissão da doença na comunidade. A administração do tratamento supervisionado requer a supervisão da ingestão dos medicamentos, na unidade de saúde ou na residência, assegurando-se que o doente os tome em uma única dose diária. A ingestão dos medicamentos deve ser assistida no local de escolha do doente pelo profissional de saúde: médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, agentes comunitários de saúde e/ou um membro da família devidamente orientado para essa atividade. A supervisão da tomada da medicação, poderá ser feita com pelo menos três observações semanais, nos primeiros dois meses, e uma observação por semana, até o seu final”.
Considerações Finais
	Esta produção textual proporcionou vários conhecimentos da área da enfermagem e atenção básica. Mostrado em forma de redação através da interpretação de uma situação geradora de aprendizagem (SGA) proposta, que abordou sobre conceitos e habilidades básicas na saúde e sua importância e, os conhecimentos sobre a doença imposta na SGA. Ao longo do texto foram mostrados conhecimentos sobre fundamentos e teorias provenientes das ciências biológicas e da saúde atuar no cuidado da saúde humana intervindo no processo saúde-doença, considerando a sua integralidade, a partir de uma formação generalista crítica e reflexiva, pautada em princípios éticos e científicos. 
	 
	 
REFERENCIAS
BARROSO, W. J. Biossegurança em tuberculose na unidade de saúde no laboratório. Bol. Pneumol. Sanit. v.9 n.2 Rio de Janeiro dez. 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual técnico para o controle da tuberculose: cadernos de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Atenção Básica. – 6. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 
CAMPEDELLI, M. C. et al. Processo de enfermagem na prática. São Paulo: Ática, 1989.
CIANCIARULLO, T. I. Histórico de enfermagem: sua utilização em pacientes hospitalizados. São Paulo: Rev. Enf. Novas Dimensões nº 2 vol 3: pp. 162-3; 1976.
COTIAS, P. M. T. Procedimentos de biossegurança na tuberculose. Boletim de Pneumologia Sanitária - Vol. 9, Nº2 - jul./dez – 2001.
FERRI, A. O. et al. Diagnóstico da tuberculose: uma revisão. Revista Liberato, Novo Hamburgo, v. 15, n. 24, p. 105-212, jul./dez. 2014.
MELO, A. A. R. NAKAMURA, F. T. POLHO, G. B. CAVALIERI, V. A. APOSTILA DE
PROPEDÊUTICA. Edição 1 – Exame Clínico.

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