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FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR FLORIANO DAVID MACEDO CRUZ MÚSCULO CARDÍACO FUNÇÃO BOMBEAMENTO SANGUÍNEO POTENCIAL DE AÇÃO CONTRAÇÃO RELAXAMENTO ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS CÉLULAS CARDÍACAS 10 μm de diâmetro e aproximadamente 100 μm de comprimento; Conexão por discos intercalares( junções mecânicas e conec. elétricas ); Junções de aderência e demossomos; Junções comunicantes (gap); ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS CÉLULAS CARDÍACAS ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS CÉLULAS CARDÍACAS #(TITINA)# 1º Impedir o estiramento excessivo do sarcômero; OBS: sinalização celular; Defeitos genéticos (titinopatias); Aumento de força sob estiramento; ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS CÉLULAS CARDÍACAS #(Tec. conjuntivo)# Prevenção de ruptura muscular; Estiramento excessivo; Ex: exercício intenso aumenta 5 x o retorno venoso, porém com pequenas alterações no volume ventricular(VDF aumenta menos que 20 %); Interior da cel. muscular cardíaca Retículo sarcoplasmático (rede interna de membranas); Localização: ao lado do Túbulo T ou logo abaixo do sarcolema; Função: elevação de Ca++ intracelular durante PA; Controle da atividade do músculo Cardíaco Músculo involuntário com marcapasso intrínseco; PA através do nó sinoatrial(gap); PA no átrio em aprox. 70 ms (milissegundos); Nó AV e ventrículo ( feixe de HIS e sist. Purkinje); PA total em 220 ms; Contração da célula muscular cardíaca 300 ms. CIRCULAÇÃO ANATOMIA DO MÚSCULO CARDÍACO FECHAMENTO DAS CÚPIDES AV PA chega de cels adjascentes; Canais de Ca++ dependentes de voltagem; Ca++ induz a liberação de Ca++; Somatório para a contração; OBS PA prolongado 150 a 300 ms; Na ausência de Ca++ pode-se ter PA, mas incapaz de iniciar uma contração. Relaxamento do músculo cardíaco Reacúmulo de CA ++ no RS pela SERCA; Ativação da PKA inibindo a PLB; Fosforilação da Troponina I; Antiporte 3Na+-1Ca; Regulação da força de contração Variação de Ca ++ extracelular(in vitro); Aumento de Ca ++ transitório ocorre em resposta a estimulação simpática; Agonista Isoproterenol; Receptores β adrenérgicos; Inotropia positiva(força de contração); Lusitropia positiva(aumento da vel. de relax.); Cronotropia positiva(aumento da FC). ESTIRAMENTO Aumento da força do coração; Ocorre durante o aumento do RV para o coração; Lei de Frank –Starling (> distensão > força de contração); METABOLISMO DO MÚSCULO CARDÍACO Utilização de ATP e reposição pelo metabolismo aeróbico; Em caso de privação de O2 por isquemia, as contrações cessam rapidamente(30 s); Isquemia durante 10 min; Isquemia durante 20 min; C HIPERTROFIA DO MÚSCULO CARDÍACO HIPERTROFIA FISIOLÓGICA; Melhor desempenho cardíaco, aumento do Débito sistólico e consumo de O2 e relaxamento Preservado MARATONISTA Hipertrofia ventricular esquerda concêntrica Parede do Ventrículo Esquerdo CAUSA: aumento da carga de trabalho (HIPERTENSÃO ART) Hipertrofia ventricular esquerda dilatada Aumento do Volume ventricular Causa: Miocardite OBS: Ambas apresentam redução da resposta contrátil à estimulação β adrenérgica Mecanismo de Frank Starling HIPERTROFIA DO MÚSCULO CARDÍACO HIPERTROFIA PATOLÓGICA HIPERTROFIA DO MÚSCULO CARDÍACO Visão Geral da Circulação Função Transporte e distribuição de Substâncias essenciais/remoção de subprodutos metabólicos; Homeostase(regulação de temperatura, O2, balanço de fluídos); SISTEMA FECHADO Coração(BOMBA) tubos coletores e distribuidores (vasos sanguíneos); Extensa rede de vasos finos(capilares). CIRCUITO CARDIOVASCULAR Componentes dos vasos sanguíneos Redução da pressão pulsátil(progressiva); > Resistência ao fluxo = a maior queda de pressão no sist. Arterial( peq. Art. e arteríolas); A velocidade do fluxo sanguíneo é inversamente proporcional à área transversal de qualquer ponto do sist. Vascular. POTENCIAL DE AÇÃO DA CÉLULA CARDÍACA REGULAÇÃO DO CORAÇÃO E DOS VASOS CONTROLE DA Frequência cardíaca e contratilidade DÉBITO CARDÍACO = FC x DS FC e DS CÉLULAS MARCA PASSO DESEMPENHO MIOCÁRDICO CONTROLE NERVOSO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Controle nervoso da FC Controle nervoso da FC PARASSIMPÁTICAS BULBO RAQUIDIANO(MEDULA OBLONGA); Passam pelo pescoço, próximo as carótidas, mediastino e fazem sinapse com cels. na superfície epicárdica ou paredes do coração. SIMPÁTICO COLUNA INTERMÉDIOLATERAL(MEDULA TORÁCICA); Saem da coluna espinal e entram nas cadeias paravertebrais dos gânglios, as fibras (pós ganglionares) chegam a base do coração geralmente acompanhados das coronárias. LOCALIZAÇÃO DAS FIBRAS DO SIST. NERVOSO AUTONOMO BARORRECEPTOR; BRAINBRIDGE, RECEPTORES ATRIAIS E PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL; QUIMIORRECEPTOR; RECEPTORES VENTRICULARES; CONTROLE NERVOSO DA FC VIAS REFLEXAS CONTROLADAS PELO SNA Respondem a: Alterações na P.A Resultado: Aumento na pressão se ele estiver baixa e diminuição se estiver alta CONTROLE NERVOSO DA FC REFLEXO BARORECEPTOR CONTROLE NERVOSO DA FC REFLEXO BARORECEPTOR Respondem a: Aumento na volemia sanguínea. Resultado: Aumento na F.C quando a volemia está alta. VOLUME URINÁRIO a) Vasopressina(red. Ação nervo simpático renal); b) ANP(ação nos rins) e efeito vasodilatador sobre a res. Vascular. CONTROLE NERVOSO DA FC REFLEXO DE BAINBRIDGE - REC.ATRIAIS - ANP CONTROLE NERVOSO DA FC REFLEXO DE BAINBRIDGE CONTROLE NERVOSO DA FC ARRITMIA SNUSAL RESPIRATÓRIA CONTROLE NERVOSO DA FC ARRITMIA SNUSAL RESPIRATÓRIA CONTROLE NERVOSO DA FC REFLEXO QUIMIORRECEPTOR PRÉ CARGA: A quantidade de sangue que distende o ventrículo imediatamente antes da sístole. Conceitos importantes ! DETERMINANTES: Retorno Venoso Pressão Venosa Central Distensibilidade Ventricular CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR PÓS CARGA: É a força que o sarcômero deve vencer para encurtar-se durante a sístole. Também definida como a pressão na aorta antes da sístole. DETERMINANTES: Pressão Arterial CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR VDF - Volume de sangue no ventrículo no final da diástole. VS - Volume de sangue ejetado pelo ventrículo durante a sístole. VSF - Volume de sangue que fica no ventrículo no final da sístole. DS - Igual ao VS. FE - Porcentagem de VDF ejetado em uma contração (débito sistólico/VDF). DC - Volume de sangue ejetado por minuto pelo ventrículo CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR RELAÇÃO DC / PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA / ARTERÍOLAS CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR 1: DIMINUI/ AUMENTA 2: DIMINUI/ DIMINUI 3: DIMINUI/ AUMENTA/ AUMENTA CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR Estado controle CONTROLE Qr: fluxo sanguíneo Qh: fluxo gerado pelo coração Pa: pressão arterial média Pv: Pressão venosa central R: Resistência venosa CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR INÍCIO DA PARADA CARDÍACA Qr: fluxo sanguíneo Qh: fluxo gerado pelo coração Pa: pressão arterial média Pv: Pressão venosa central R: Resistência venosa CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR ESTADO ESTÁVEL DA PARADA CARDÍACA Qr: fluxo sanguíneo Qh: fluxo gerado pelo coração Pa: pressão arterial média Pv: Pressão venosa central R: Resistência venosa CONTROLE INTEGRADO DO SIST. CARDIOVASCULAR RETORNO DO TRABALHO Qr: fluxo sanguíneo Qh: fluxo gerado pelo coração Pa: pressão arterial média Pv: Pressão venosa central R: Resistência venosa EXERCÍCIO E FLUXO SANGUÍNEO Ajustes cardiovasculares durante o exercício Fatores neurais a) Comando central; É a ativação cerebrocortical do SNS, gerando aumento da FC, força de contração e VCP b) Reflexos originados no músculo de contração; Ativados intramuscularmentepor estímulos em mecanorreceptores(pelo estiramento, tensão)e quimiorreceptores(produtos metabólicos); c) Reflexo barorreceptor Relação inversa entre FC e PA Fatores locais químicos a) Vasodilatação nos músculos ativos (K+, liberação de adenosina e redução do PH); Agem nos vasos pré-capilares, reduzindo a RPT, capacitando o coração a bombear + sangue sob carga <; EXERCÍCIO E FLUXO SANGUÍNEO
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