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Teoria da Constituição -Normas de eficácia

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Teoria da Constituição e dos Direito Fundamentais – 2º prova
HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
Constituição de 1824
Outorgada por Dom Pedro II
Governada de forma monárquica
Além dos três poderes: legislativo, judiciário e executivo
Havia o poder moderador
Constituição de 1891
Promulgada após a proclamação da República
Abolição do trabalho escravo já havia ocorrido
Presidencialismo
Federação – atípica
Independência dos poderes
Estado Laico
RUI BARBOSA
Constituição de 1934
Influenciada pelo constitucionalismo social – Era Vargas
Leis Trabalhistas
Mandado de segurança e ação popular
Constituição de 1937
Instituiu a pena de morte
Foi outorgada
Suprime a liberdade partidária
Censura os meios de comunicação
Restringe prerrogativas do progresso nacional
Constituição de 1946
Redemocratizadora
Desenvolveu independência ao executivo, judiciário e legislativo.
Pluralidade partidária
Constituição de 1967
Politica de segurança nacional
Foi emendada por atos institucionais (AI), sendo que o AI5 foi o que permitiu cassar mandatos e suspender direitos políticos.
Emenda constitucional nº1 – 1969 – Outorgada pela junta militar
Constituição de 1988
Constituição cidadã
Amplo rol de direitos fundamentais
Greve
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
Normas de eficácia plena são de aplicabilidade direta e imediata e independem de uma lei que venha a lhe concretizar
Normas de eficácia contida Assim como a plena é de aplicação direta e imediata, não precisando de lei para mediar os seus efeitos, porém poderá ver o seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional. NÃO PRECISA DE NORMA REGULAMENTADORA!
Normas de eficácia limitada São de aplicação indireta ou mediata, pois há necessidade de existência de uma lei para permitir sua aplicação, sem a lei, não pode invocar o direito. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma constitucional possui).
Normas de principio programático (normas-fim) Direcionam a atuação do Estado instituindo programas de governo. Dentre as normas de principio programático, podemos citar os artigos 196 e 205 da constituição, que estabelecem a saúde e a educação, respectivamente, são direitos de todos os deveres do Estado.
Normas de principio instituído ordenam ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou regulamentos. Como exemplo dessa norma, podemos citar o artigo 18, paragrafo 2º da constituição, que determina que a criação de territórios federais, bem como sua transformação ou integração a um Estado se dará por lei complementar.
Carga de eficácia mínima não permite que o legislador elabore uma lei que lhe seja contraria.
Tudo é lei regulamentadora,
O que muda é a finalidade
Na norma de eficácia limitada, o trabalhador será protegido em face da automação/ na forma da lei. Permite-me exercer o direito – aumenta a lei. Aumentar o direito/ precisa para existir. COMO?
Na norma de eficácia contida, não precisa de lei regulamentadora. É livre o exercício ou profissão, atendida as qualificações da lei. O titular de direito exerce ele plenamente sem necessidade de norma regulamentadora – restringe o direito, o que já existe.
COMO OCORRERÁ (limitada) OU DIMINUIR O DIREITO (contida)?
Norma de greve dos servidores públicos foi considerada pelo STF, como de eficácia contida, então os servidores podem exercer o Direito de greve sem que, para isso tenham de esperar uma norma regulamentadora. Problema: se é uma norma de eficácia contida, sem lei regulamentadora não haveria nenhum tipo de limitação a esse direito, então o STF decidiu aplicar aos servidores públicos, a norma regulamentadora da greve no privado (setor).
HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL
	Von Savigny
	Métodos clássicos
Gramatical o significado gramatical das palavras
Histórico descobrir o contexto histórico em que uma lei foi elaborada
Sistemático cada dispositivo de uma lei deve ser analisado de acordo com todos os demais artigos da lei
Método jurídico ou hermenêutico clássico (Ernest Forsthoff) parte da ideia de “TESE DE IDENTIDADE”, segundo a qual a constituição nada mais é do que uma lei, como todas as demais, com algumas peculiaridades. Como tal, ela deve ser interpretada pelos mesmos métodos clássicos de interpretação das leis desenvolvidas por Savigny (gramatical ou literal, histórico, logico ou sistemático).
Método cientifico-espiritual (Rudolf Smend) esse método parte da premissa de que a interpretação constitucional deve considerar o sistema de valores subjacentes à constituição, assim como a importância desta no processo de integração comunitária (método integrativo).
A constituição deve ser interpretada como um todo (visão sistêmica) sendo levados em consideração fatores extra constitucionais, assim como a realidade social captada a partir de um espirito da constituição, que esta nos valores que ela consagra. É como se a norma fosse o corpo da constituição, e os valores fossem seu espirito (método valorativo).
Método tópico-problemático (Theodor Viehweg) retomou a utopia no campo jurídico, como forma de reação ao positivismo jurídico. A tópica é uma técnica do pensamento problemático e um procedimento de busca de premissas. Os operadores de direito servem-se de argumentos (topoi), os quais são submetidos a varias opiniões, favoráveis e contrarias, a fim de se descobrir qual a interpretação mais conveniente.
O método atua sobre as aporias (dificuldade de escolher entre duas opiniões contrarias e igualmente racionais sobre um dado problema).
Os topoi são extraídos de princípios gerais, decisões jurídicas, crenças e opiniões comuns, tendo como função intervir em caráter auxiliar, na discussão em torno de um problema concreto a ser resolvido.
Há um processo aberto de argumentação entre vários interpretes na busca da adequação da norma ao problema concreto, parte-se de um caso concreto para a norma (caso concreto norma). É uma teoria de argumentação jurídica em torno do problema, que será solucionado pela argumentação, vence não o argumento que for considerado correto (não existe um único argumento correto), vence o argumento que for mais convincente.
Método hermenêutico- concretizador (Konrad Hesse) 
Esse método e o anterior são concretistas, a principal diferença é que, aqui, parte-se da norma para o caso concreto (norma caso concreto).
O interprete se vale de suas pré-compreensões valorativas para obter o sentido da norma de um determinado problema. O conteúdo da norma só é alcançado a partir de sua interpretação concretizadora. Assim, a interpretação constitucional é concretização.
Não se pode separar a interpretação da aplicação da norma não se pode interpretar se não for para aplicar a norma a um caso concreto e não é possível aplicar a norma a um caso concreto sem primeiro interpreta-la.
FORMAS DE INTERPRETAR A CONSTITUIÇÃO
Interpretação conforme a constituição diante de normas polissêmicas, deve-se preferir a exagese que mais se aproxime da constituição. Na interpretação conforme a constituição a norma em exame apresenta múltiplas possibilidades de interpretação, sendo que algumas destas interpretações são tidas como incompatíveis com a constituição. Por meio desta técnica, o judiciário declara a constitucionalidade de uma das possíveis interpretações norma, dando-lhe um sentido que a compatibiliza com o texto constitucional.
Principio da unidade da constituição consiste em uma especificação da interpretação sistemática segundo a qual a constituição deve ser sempre interpretada em sua globalidade, como um todo, e assim, as aparentes antinomias deverão ser afastadas. As normas deverão ser vistas como preceitos integrados em um sistema unitário de regras e princípios. Esse postulado impõe ao interprete o dever de harmonização das tensões e contradições entre as normas constitucionais. A unidade afasta a possibilidade de estabelecer uma hierarquia normativa entre os dispositivos da constituiçãoe impede a declaração de inconstitucionalidade de uma norma constitucional originaria.
Principio do efeito integrador o principio do efeito integrador é originário do principio da unidade da constituição, ele perfilha que como a constituição federal é o principal elemento de integração comunitária a sua interpretação deve ter como espaço a unidade politica. Com isso, nas resoluções de problemas jurídicos constitucionais deve ser concebida primazia à interpretação que favoreça a integração politica e social, criando um efeito conservador desta unidade.
Principio da força normativa na concretização da constituição, deve ser dada primazia aos critérios que densifiquem suas normas, tornando-as mais eficazes e permanentes, proporcionando-lhes uma força otimizadora.
Principio da máxima efetividade é invocado no âmbito dos direitos fundamentais, impondo que lhes seja atribuído o sentido que confira a maior efetividade possível, usando à realização concreta da sua função social. Assemelha-se ao principio da força normativa, mas aplica-se aos direitos fundamentais.
Principio da concordância pratica ou harmonização quando se tem uma colisão entre bens, interesses, princípios ou valores se ambos estão consagrados na constituição. O intérprete não deve sacrificar totalmente um bem para que o outro prevaleça, mas deve proceder a uma redução proporcional.
Sociedade aberta dos intérpretes da constituição A interpretação judicial, por mais importante que seja, não é a única possível. Todo aquele que vive no contexto regulado por uma norma constitucional seria um legitimo intérprete ou, ao menos, cointérprete.
FEDERALISMO real distribuição de competências.
EUA Origem do federalismo. Estados possuem independência, mas estão unidos. Possuem senado e deputados. Dependem minimamente de Washington. Responsabilidade própria.
BRASIL Federalismo Atípico; Não possui uma real distribuição de competências.
CF/88 Competências atribuídas (ADM, legislativo e tributário).
Termos análogos: federalismo, federação e Estado federado.
Estado unitário remete a soberania única adotada por uma nação, seja em sua ordem interna ou externa (EX. quando em uma nação existem varias províncias, regiões ou departamentos, mas só um Estado e autoridade máxima na nação). Aqui não existem entes autônomos e consequentemente distribuição de competências.
 Estado confederado ou confederação diferente do Estado unitário e do Estado federado possui uma forma composta de organização politica onde em uma nação coexistem varias soberanias (EX. quando há uma junção de vários Estados, que mediante pacto, tratado ou convenção visam um bem comum entre todos).
TIPOS DE FEDERALISMO
Quanto à organização, história ou surgimento.
- Agregação Estados independentes deixam de lado sua soberania, agregam-se formando um novo Estado Federado. É o caso dos Estados Unidos da América.
- Desagregação Ocorre quando determinado Estado unitário decide se descentralizar. É o caso do Brasil.
b) Quanto ao modo de separação de atribuições i repartição de competências
- Dual A separação de competências entre os entes federados é rígida e não existe cooperação entre ambos. Os Estados Unidos da América em seu estágio inicial.
- Cooperativo Existe uma aproximação entre os entes federados que atuam em conjunto. Como acontece no Brasil.
c) Quanto à concentração do poder
- Centrípeta Observa-se o fortalecimento do poder centra do Estado em relação aos Estados membros. No Brasil, o poder é concentrado com a União.
- Centrífuga Observa-se a preservação dos poderes dos Estados membros e aquisição de maior autonomia em relação ao Estado.
HISTÓRICO ORIGEM FORA PARA DENTRO CENTRÍPETA EUA A TENDENCIA DE AGREGAÇÃO DE QUEM ESTAVA SEPARADO
HISTÓRICO ORIGEM DENTRO PARA FORA CENTRÍFUGA BRASIL, POIS ESTAVA UNIDO E SE SEPAROU
EM UM Estado do tipo federado, a autonomia dos entes federativos pressupõe repartição constitucionalmente estabelecida, de competências administrativas, legislativas e tributárias. É a técnica que a CF utiliza para partilhar entre os entes federados as diferentes atividades do Estado Federal.
A CF/88 atribui aos membros da federação competências administrativas, legislativas e tributárias e adotou como critério para a repartição de competências entre os diferentes entes federativos e denominado principio da predominância de interesses impõe a outorga de competência de acordo com o interesse quanto a respectiva matéria. Exemplo:
Transporte intramunicipal (ou interesse local) competência do município
Transporte intermunicipal (infra-estadual) competência do Estado membro
Transporte interestadual ou internacional competência da União
ATENÇÃO Ao Distrito Federal foram outorgadas as competências dos Estados e municípios!
Legislativa 
Privativa é originalmente da União – lei complementar para delegar para os Estados
Concorrente cabe a todos (União, Estado e DF) – se a União não fizer a norma geral? Estado com competência plena
Administrativa
Exclusiva
Comum
Competência legislativa privativa também é chamado de sistema de repartição vertical de competência e merece destaque
A competência concorrente não envolve os municípios
Trata-se de uma competência legislativa
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
ATENÇÃO
1º No âmbito da legislação concorrente, a competência DA União limitar-se-á a estabelecer normas gerais;
2ª a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados;
3º inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena para atender às suas peculiaridades;
4º a superveniência da lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrario.
Competência privativa Art. 22: Competência privativa legislativa da União cabe apenas à União legislar sobre as questões enumeradas. Porem, é possível que os Estados e o DF venham a legislar sobre as questões especificas, desde que a União delegue competência por meio da lei complementar. A marca dessa competência é a delegabilidade aos Estados e ao DF.
A União somente poderá delegar a competencia para que os Estados legislem sobre “questões especificas” das matérias de sua competencia privativa;
A delegação, se houver, deverá ser indistinta para todos os entes federados.Não deverá haver delegação para um ou alguns Estados, sob pena de ofensa ao pcp do equilíbrio federativo.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
Competência administrativa art. 21: competência exclusiva material da União suas competências administrativas, e sua principal característica e sua indelegabilidade, ou seja, não há previsão constitucional para que a União delegue o exercício dessa competência aos Estados, DF e municípios.
	Art. 21
	Art. 22
	Administrativa
	Legislativa
	Exclusiva
	Privativa
	Indelegável
	Delegável (por meio de lei complementar)
Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
Competência comum ( União, Estados, DF e municípios) A competência comum é uma competência administrativa (material e NÃO legislativa) e todos os entes federativos exercem-na em condições de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação; a tuação de um não exclui a dos outros.

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