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Aula Estrutura das células eucariontes

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Estruturas das Células Eucariontes:
Membrana Plasmática
Professora Mariana Cavalcante e Almeida Sá
Introdução
Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática;
A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível;
Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.
Mosaico fluído
Modelo proposto por Singer e Nicholson (1972): 
Dupla camada lipídica com extremidades hidrofóbicas voltadas para o interior e as hidrofílicas voltadas para o exterior. Participam da composição proteínas (integrais ou esféricas) e glicídios ligados às proteínas (glicoproteínas) ou lipídios (glicolipídios). Essas substâncias formam uma espécie de tapete, Chamado de glicocálix, que parece ter funções de identificar e reter substâncias úteis para célula.
Funções
Isolamento Físico - mantém o conteúdo interno ou citoplasmático separado, porém não isolado do meio externo; 
Regulação das trocas com o ambiente: controla a entrada de íons e nutrientes, a eliminação de excretas, e a liberação de produtos de secreção (permeabilidade seletiva);
 Comunicação entre a célula e seu ambiente: ela contém receptores que permitem reconhecer as moléculas ou as mudanças no ambiente externo;
Suporte estrutural: as proteínas presentes mantém o formato celular e também criam junções especializadas que estabiliza a estrutura. 
Composição
Os principais componentes estruturais de membranas são: 
Lipídios - fosfolipídios, totalizando 25% a 40%;
Proteínas - 60% a 75% são os compostos que participam diretamente na formação de membranas celulares;
Glicídios e outras moléculas permanentes ou transitórias;
 Antígenos e açúcares
Lipídios
São moléculas anfipáticas (com domínio polar e apolar) que se diferenciam pelo grupamento alcoólico e existem em 3 tipos:
Fosfolipídeos
Glicolipídeos
Colesterol
Glicídios
São estruturas polares que formam o glicocálix. Existem em dois tipos:
- Monossacarídeos e oligossacarídeos dos glicolipídeos;
- Oligossacarídeos das glicoproteínas de membrana. 
Proteínas
São moléculas também anfipáticas e existem em 2 tipos:
Integrais ou intrínsecas: são fortemente associadas aos lipídeos sendo, portanto, de difícil remoção;
Periféricas ou extrínsecas: Estão fracamente associadas aos lipídeos e podem ser facilmente removidas
Especializações da membrana
Servem para:
Unir melhor (adesão);
Para aumentar a superfície em células que absorvem;
Para comunicar melhor células vizinhas.
Desmossomos: Existem entre as membranas de duas células vizinhas, são formados por uma espécie de cimento celular e tonofibrilas, que são filamentos de uma proteína chamada queratina.
 Zonula de adesão: É uma formação encontrada em certos epitélios de revestimento, circundando a parte apical das células. A sua função é promover a adesão entre as células. 
Zonula de oclusão: É uma região que fecha a parte superior entre duas células vizinhas. Vedando qualquer espaço entre elas.
Microvilosidades
São dobras e projeções em forma de dedos na superfície livre de células especializadas em absorver. Uma célula especializada em absorver pode ter milhares de microvilosidades. 
Função: aumentam a superfície de absorção.
Junção comunicante ou nexos
Função: permitem comunicação direta entre células vizinhas que funcionam em conjunto: ex. células glandulares, células do coração.
Formadas por conjuntos de 6 proteínas integrais de uma membrana que se justapõem com outro conjunto da membrana vizinha. Por dentro dos conexons há um canal hidrofílico que permite a passagem de íons e pequenas moléculas polares que são mensageiros químicos.
Invaginações de base
Invaginações na base da célula. 
Cada loja do citoplasma assim formado apresenta pilhas de longas mitocôndrias;
Função: Favorece o transporte ativo de íons, como nas células dos rins.

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