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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS ADLER F. PEREIRA FILHO ADRIANO J. PIMENTEL DO NASCIMENTO JONAS LEITE PORTELA NATHAN V. BORGES DO NASCIMENTO TALITA HELLEN GONÇAVES LOPES Relatório de aula prática, apresentado como pré-requisito à obtenção parcial de nota referente à disciplina de Física Experimental I, da Universidade Federal de Roraima. Orientador: Roberto Ferreira. BOA VISTA, RR. Outubro/2014 2 SUMÁRIO 1. RESUMO .............................................................................................................. 1 2. LANÇAMENTOS ................................................................................................. 2 3. OBJETIVOS .......................................................................................................... 3 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................... .......3 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS ......................................................................... 5 4.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ...................................................... 4 5. RESULTADOS E DISCURSÃO ........................................................................... 4 6. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 8 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 9 3 1. RESUMO Este relatório apresenta o experimento de uma esfera lançada horizontalmente com auxílio de uma rampa, para a comprovação e aplicação das equações do movimento. Sendo possível determinar a velocidade horizontal e inicial usando tanto o princípio da conservação de energia quanto às equações do movimento, a partir das medidas da altura h e de yo. 4 2. LANÇAMENTOS O lançamento de projéteis pode ser analisado da seguinte forma no momento em que uma partícula é lançada com velocidade inicial v0, segundo um ângulo Θ em relação ao eixo horizontal (lançamento oblíquo), estando sob a ação da aceleração da gravidade, agindo verticalmente para baixo, impondo uma trajetória parabólica, resultante da composição de dois movimentos. Sendo a velocidade uma grandeza vetorial, podemos decompô-la segundo os eixos x e y, com o intuito de estudarmos os movimentos separadamente. Com respeito a vertical, tem- se o movimento uniformemente variado e movimento uniforme segundo o eixo horizontal, visto que a aceleração da gravidade sendo vertical, não tem componente nesta direção. Movimento Horizontal: o corpo que é lançado horizontalmente mantém constante sua velocidade inicial, portanto, tem-se um movimento horizontal uniforme. Este tipo de movimento não sofre aceleração, mesmo com a atuação da força da gravidade. A função horária é denotada por: Movimento vertical – Nesse movimento, a velocidade é variável, pois o corpo está sujeito à aceleração da gravidade: na subida, o movimento é retardado (velocidade e aceleração tem sentidos contrários); na descida, o movimento é acelerado (velocidade e aceleração tem sentidos iguais). Como o movimento realizado pela esfera em x é uniforme, pode-se utilizar a seguinte equação. O movimento realizado em y é movimento uniformemente variado, desenvolvendo- se a equação horária de posição do movimento uniforme: Considerando que 5 ( ) ( ) ( ) √ CONSERVAÇÂO DE ENERGIA No topo da rampa, em repouso, antes de ser lançada, a esfera possui apenas energia potencial gravitacional. Logo: 3. OBJETIVOS Este experimento tem como objetivo decompor o movimento de um projétil em dois movimentos retilíneos de forma a uatilizar as equações do movimento retilíneo uniforme e uniformemente acelerado para determinar a velocidade de lançamento e de queda de um projétil.Aplicando a conservação de energia mecânica. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. MATERIAIS UTILIZADOS Trilho inclinado Esfera; Fio de prumo; Nível; Eq. 6-1 6 Trena; Régua; Papel carbono; Papel almaço sem pauta. 4.2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1) Fixe uma folha de papel almaço e o trilho inclinado sobre a bancada com fita crepe e nivele a parte horizontal do trilho; 2) Com o fio de prumo marque no papel o ponto o que será a origem de movimento da esfera na direção x. 3) Solte a esfera do ponto mais alto da rampa, coloque o papel carbono sob a folha de papel almaço na região em que a esfera caiu e volte a soltar a esfera mais cinco vezes. Dessa forma, na folha de papel almaço será registrado os pontos que a esfera caiu. 4) Trace um sistema de referência na região onde estão as marcas da esfera e encontre o ponto que melhor representa a posição de queda da esfera. Una o centro geométrico ao ponto O , obtendo o vetor deslocamento x (Figura. 4.2). FIGURA 4.2 - Lançamento de uma esfera através de uma rampa. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente feito o nivelamento e medição das alturas no tripé, bem como a marcação do ponto sob do tripé que marca o ponto inicial P0, foram realizados cinco lançamentos da altura de 58,5mm, com a esfera de aço. A incerteza foi calculada utilizando o compasso que marcou uma circunferência onde ocorreram os impactos da esfera no papel 7 carbono, desta forma possibilitando o calculo do centroide para se obter a distância média do lançamento. FIGURA 5.1-1 – Medições dos pontos de queda da esfera de aço Assim, obtivemos as seguintes medidas de altura da rampa e alcance da bola de aço: TABELA 5.1-2 – Valores medidos esfera de aço Valores medidos Valores convertidos em metros/ metros (m) h1: 58,5 cm ± 0,5mm; h1: 0,585 ± 0,005 ho: 47,8 cm ± 0,5mm; ho: 0,478 ± 0,005 X: 34,6 cm ± 15,0 mm. X: 0,346 ± 0,015 TABELA 5.1-2 – Valores medidos esfera de vidro Valores medidos Valores convertidos em metros/ metros (m) h1: 58,5 cm ± 0,5mm; h1: 0,585 ± 0,005 ho: 47,8 cm ± 0,5mm; ho: 0,478 ± 0,005 X: 29,4 cm ± 0,9 mm. X: 0,294 ± 0,009 FIGURA 5.1-2 – Medidas e alcance da esfera 8 A partir das equações horárias do movimento e das medidas de x e yo , determine a velocidade de lançamento vo , e a velocidade final quando a esfera atinge o plano da mesa vf (considere g= 9,8 m/s 2 ). ( ) ( ) √ ( ) √ Primeiro calculamos o tempo de queda das esferas, substituindo os valores obtidos no experimento na equação obtida acima, tem-se: √ √ ( ) Este tempo de queda é dado tanto para a bola de aço quanto para a esfera de vidro. A partir disso podemos encontrar a velocidade horizontaldo lançamento ( ) Esfera de aço: Esfera de vidro: Agora calculando as velocidades iniciais (v0) das esferas (A) e (B): ( ) ( ) ( ) √ 9 Substituindo os valores encontrados para a esfera de aço e vidro respectivamente, temos: Esfera de aço: v0 √ √ ( ) ( ) 1,108m/s Esfera de vidro: v0 √ √ ( ) ( ) 0,941 m/s Usando os valores de h e yo, determine as velocidades vo e vf através da conservação de energia mecânica (considere g = 9,8 m/s 2 ): No topo da rampa, em repouso, antes de ser lançada, a esfera possui apenas energia potencial gravitacional. Assim, usando a conservação de energia para a posição h1 (H) temos: Energia Mecânica Kh1 = m.g.H E na posição h0 (h) temos: Energia Mecânica Kh0 = Kh1 = Kh0 √ ( ) √ ( )( ) ( )( ) 1,102 m/s Compare os valores obtidos pelos itens 7 e 8 e justifique as discrepâncias de valores, tanto quanto aos erros experimentais como. Verifica-se que há uma pequena diferença do alcance médio da esfera de aço em relação à esfera de vidro. Levando em consideração que o lançamento das esferas ocorresse em um local sem resistência do ar e sem atrito em relação à rampa, o alcance horizontal, seria idêntico, já que a aceleração da gravidade é a mesma para qualquer corpo. Ainda percebe-se que há uma pequena variação na velocidade horizontal em relação a velocidade obtida pela conservação de energia. 10 6. CONCLUSÃO Utilizando as equações de movimento da cinemática foi possível aplicar as duas definições nos lançamentos de corpos. Os resultados obtidos neste experimento tiveram algumas variações, porém elas são resultados de forças externas. Mesmo assim, foi possível perceber que lançando objetos de mesma altura com pesos diferente, a massa não influencia de maneira considerável nos resultados obtidos de cada lançamento, já que este objeto aplica-se a lei da conservação de energia quanto à ação da gravidade. Desta forma a altura onde o objeto é lançado modifica de forma significativa a sua velocidade, o seu tempo de queda e o seu alcance horizontal. Portanto podemos observar que a partir do lançamento de projéteis, fica claro que um objeto ao ser solto em uma rampa a uma determinada altura sofrerá um movimento acelerado inicialmente e posteriormente um movimento uniforme. 11 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVA, Angela Maria Moreira. Normas para apresentação dos trabalhos técnico-científicos da UFRR. Roraima: Ed. da UFRR, 2007. 108p. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1: mecânica. Livros Técnicos e Científico. EMETÉRIO, Dirceu; ALVES, Mauro Rodrigues. Práticas de Física para Engenharias. Editora Átomo. Campinas - SP, 2008.
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