Buscar

Biblioteca 1284207

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA 
Professora: Larissa Cruz 
Campos dos Goytacazes 
 A Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN). 
 
 Integra um conjunto de políticas 
que tem como objetivo garantir 
o direito humano à alimentação 
adequada. 
1) Estímulo a ações intersetoriais 
com vistas ao acesso universal 
aos alimentos; 
2) Garantia da segurança e 
qualidade dos alimentos; 
3) Monitoramento da situação 
alimentar e nutricional; 
4) Promoção das práticas 
alimentares e estilos de vida 
saudáveis 
5) Prevenção e controle dos 
distúrbios e doenças nutricionais; 
6) Promoção e desenvolvimentode 
linhas de investgação; 
7) Desenvolvimento e capacitação 
de recursos humanos em saúde e 
nutrição. 
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE 
 Atenção primária 
 Estratégia Saúde da Família 
 Atenção Integral em todos os ciclos de vida 
 Promoção do aleitamento materno 
 Vigilância em saúde 
 Promoção da Saúde 
POLÍTICA NACIONAL DE 
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 
 
10 anos depois da primeira publicação da PNAN... 
 
26 seminários estaduais 
+ 1 nacional (2010) 
 
PNAN pactuada e aprovada 
na Reunião Ordinária 
(27 de outubro de 2011) 
 
 
Portaria nº 2.715, de 17 
nov. 2011 - DOU de 18/11/ 2011 
 
P
ro
ce
ss
o
 d
e 
a
tu
a
li
za
çã
o
 
Novos desafios no campos da 
Alimentação e Nutrição no SUS. 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
População Brasileira 
Transformações sociais 
Mudanças no padrão de 
saúde e consumo 
alimentar 
 ↓ da pobreza e 
exclusão social 
→→→ ↓ da fome e 
desnutrição; 
 
 Disponibilidade 
média de calorias para 
o consumo (mas ainda 
tem quem passe fome); 
 
 excesso de peso em 
todas as camadas da 
população 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
 Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) (2006): 95% 
das crianças brasileiras foram alguma vez amamentadas, mas esse 
número cai drasticamente ao longo dos dois primeiros anos de 
vida; 
 
 II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno no Conjunto 
das Capitais Brasileiras e DF (2008): a mediana de AME foi 54 
dias e a mediana do AMT, que deveria ser de 24 meses, foi 341,6 
dias (11,2 meses); 
 
 Atualmente: a prevalência do AME em < de seis meses é de 41%. 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
 Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) (2006): a 
introdução precoce de alimentos: 14% das crianças (antes dos 2 
meses de idade) e mais de 30% (nas crianças entre 4 e 5 meses). 
 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
 Atualmente: dieta “tradicional” + alimentos ultraprocessados ( 
teores de gorduras, sódio e açúcar e ↓ baixo teor de micronutrientes 
e  conteúdo calórico; 
 
 O consumo médio de frutas e hortaliças: metade do valor 
recomendado pelo Guia Alimentar para a população Brasileira 
(estável na última década); 
 
 Alimentos ultraprocessados (doces e refrigerantes): têm o seu 
consumo aumentado a cada ano. 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
Renda Faixa 
Etária 
< renda: 
predominância do 
arroz, feijão 
aliados a 
alimentos básicos 
como peixes e 
milho; 
 
> renda: > 
consumo de 
doces, 
refrigerantes, 
pizzas e salgados 
Quanto mais 
novos > consumo 
de alimentos 
ultraprocessados. 
 
O consumo de 
frutas e hortaliças 
aumenta com a 
idade. 
Área rural X área urbana 
(alimentos fora de casa: 16% calorias) 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
Redução da atividade física + adesão a um padrão de 
dieta rica em alimentos com  densidade energética e ↓ 
concentração de nutrientes, o  do consumo de 
alimentos ultraprocessados e o consumo excessivo de 
nutrientes como sódio, gorduras e açúcar 
Obesidade 
Diabetes Hipertensão 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
 Forma peculiar e rápida: 
 
• 1970: altas taxas de desnutrição 
• 2008: um país com metade da população adulta com excesso 
de peso. 
 
 Desnutrição crônica: grupos vulneráveis. 
• crianças indígenas (26%); 
• quilombolas (16%) 
• residentes na região norte do país (15%); 
• pertencentes às famílias beneficiárias dos programas de transferência de 
renda (15%) (afeta principalmente crianças e mulheres que vivem em 
bolsões de pobreza). 
 
Qual o cenário que gera novos desafios para Nutrição no SUS? 
 
Atenção! O acelerado crescimento do excesso de peso em todas 
as faixas etárias e de renda deixa clara a necessidade de medidas de 
controle e prevenção do ganho de peso. 
 
 Se essas ações não forem implementadas: em 20 anos cerca de 70% 
dos brasileiros estarão com excesso de peso. 
O enfrentamento desse quadro clama por ações nos 
diversos setores: da produção à comercialização final dos 
alimentos e com a garantia de ambientes que propiciem a 
mudança de conduta dos indivíduos e da sociedade. 
Diante desse cenário e da sua 
responsabilidade sanitária, a PNAN constitui-
se uma resposta oportuna e específica do SUS 
para reorganizar, qualificar e aperfeiçoar 
suas ações para o enfrentamento da 
complexidade da situação alimentar e 
nutricional da população brasileira, ao tempo 
em que promove a alimentação adequada e 
saudável e a atenção nutricional para todas as 
fases do curso da vida. 
 
Nesta nova versão tem-se… 
 
Novos princípios (5); 
Novas diretrizes (9); 
Atenção básica como ordenadora das ações. 
Atenção básica é: conjunto de ações de saúde, em nível individual 
ou coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a 
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a 
redução de danos e a manutenção da saúde. É desenvolvida por 
práticas de cuidado e gestão, sob forma de trabalho em equipe, 
dirigido a populações de território definido, conforme suas 
realidades. 
Melhoria das condições de alimentação, nutrição e 
saúde da população brasileira, mediante a 
promoção de práticas alimentares adequadas e 
saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a 
prevenção e o cuidado integral dos agravos 
relacionados à alimentação e nutrição. 
 Tem por pressupostos os direitos à Saúde e à Alimentação; 
 
 É orientada pelos princípios doutrinários e organizativos do SUS 
 (UNIVERSALIDADE, INTEGRALIDADE, EQUIDADE, 
DESCENTRALIZAÇÃO, REGIONALIZAÇÃO, HIERARQUIZAÇÃO E 
PARTICIPAÇÃO POPULAR); 
 
E mais: 
1) A Alimentação como elemento de humanização das 
práticas de saúde; 
2) O respeito à diversidade e à cultura alimentar; 
3) O fortalecimento da autonomia dos indivíduos; 
4) A determinação social e a natureza interdisciplinar e 
intersetorial da alimentação e nutrição; 
5) A segurança alimentar e nutricional com soberania 
1) A Alimentação como elemento de humanização das práticas de 
saúde 
• A alimentação expressa as relações sociais, valores e história do 
indivíduo e dos grupos populacionais e tem implicações diretas na 
saúde e na qualidade de vida. 
 
• A abordagem relacional da alimentação e nutrição contribui para o 
conjunto de práticas ofertadas pelo setor saúde na valorização do 
ser humano, para além da condição biológica e o reconhecimento 
de sua centralidade no processo de produção de saúde. 
• A alimentação brasileira, com suas particularidades regionais, é a 
síntese do processo histórico de intercâmbio cultural, entre as 
matrizes indígena, portuguesa e africana que sesomam, por meio 
dos fluxos migratórios, às influências de práticas e saberes 
alimentares de outros povos que compõem a diversidade sócio-
cultural brasileira. 
 
 
• Reconhecer, respeitar, preservar, resgatar e difundir a riqueza 
incomensurável de alimentos e práticas alimentares 
correspondem ao desenvolvimento de ações com base no respeito à 
identidade e cultura alimentar da população. 
2) O respeito à diversidade e à cultura alimentar 
3) O fortalecimento da autonomia dos indivíduos 
• É imporante que o indivíduo desenvolva a capacidade de lidar 
com as situações, a partir do conhecimento dos determinantes 
dos problemas que o afetam, encarando-os com reflexão crítica. 
 
• Deve-se investir em instrumentos e estratégias de comunicação e 
educação em saúde que apoiem os profissionais de saúde em 
seu papel de socialização do conhecimento e da informação 
sobre alimentação e nutrição e de apoio aos indivíduos e 
coletividades na decisão por práticas promotoras da saúde. 
4) A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial 
da alimentação e nutrição 
• O conhecimento das determinações socioeconômicas e culturais da 
alimentação e nutrição dos indivíduos e coletividades contribui para a 
construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e 
saudável, colaborando com a mudança do modelo de produção e 
consumo de alimentos que determinam o atual perfil epidemiológico. 
 
• A busca pela integralidade na atenção nutricional pressupõe a 
articulação entre setores sociais diversos e se constitui em uma 
possibilidade de superação da fragmentação dos conhecimentos e das 
estruturas sociais e institucionais, de modo a responder aos problemas 
de alimentação e nutrição vivenciados pela população brasileira. 
4) A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial 
da alimentação e nutrição 
• O conhecimento das determinações socioeconômicas e culturais da 
alimentação e nutrição dos indivíduos e coletividades contribui para a 
construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e 
saudável, colaborando com a mudança do modelo de produção e 
consumo de alimentos que determinam o atual perfil epidemiológico. 
 
• A busca pela integralidade na atenção nutricional pressupõe a 
articulação entre setores sociais diversos e se constitui em uma 
possibilidade de superação da fragmentação dos conhecimentos e das 
estruturas sociais e institucionais, de modo a responder aos problemas 
de alimentação e nutrição vivenciados pela população brasileira. 
5) A segurança alimentar e nutricional com soberania 
• A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é estabelecida no Brasil 
como a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a 
alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a 
outras necessidades essenciais,tendo como base práticas alimentares promotoras 
de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, 
cultural,econômica e socialmente sustentáveis. 
 
• A Soberania Alimentar se refere ao direito dos povos de decidir 
seu próprio sistema alimentar e de produzir alimentos saudáveis e 
culturalmente adequados, acessíveis, de forma sustentável e 
ecológica, colocando aqueles que produzem, distribuem e 
consomem alimentos no coração dos sistemas e políticas 
alimentares, acima das exigências de mercado. 
1) Organização da Atenção Nutricional 
• Reestruturar os serviços de saúde para que estejam capacitados 
para o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e 
nutrição, que configuram o atual cenário epidemiológico 
nutricional do país. 
• Nessa diretriz também devem ser incluídas ações de vigilância 
para identificar os determinantes e condicionantes desses 
agravos, bem como seus principais grupos de risco. 
2) Promoção da Alimentação Adequada e Saudável 
• Inclui estratégias que proporcionem à população a adoção de práticas 
alimentares promotoras da saúde e ambientalmente sustentáveis, que 
sejam adequadas aos seus aspectos sociais, culturais e biológicos; 
 
• Envolve ações de educação alimentar e nutricional, além de regulação 
dos alimentos (rotulagem, publicidade, melhoria do perfil nutricional) e a 
oferta de alimentos saudáveis nas escolas e no ambiente de trabalho; 
 
• O desenvolvimento de habilidades pessoais em alimentação e nutrição 
implica pensar a educação alimentar e nutricional como processo de 
diálogo entre profissionais de saúde e a população, de fundamental 
importância para o exercício da autonomia e do autocuidado. 
3) Vigilância Alimentar e Nutricional 
• Objetiva descrever a importância da identificação da distribuição, 
magnitude e tendência da transição nutricional, bem como seus 
principais determinantes; 
 
• Essa documentação pode ser obtida por meio da obtenção de 
informações nos sistemas de saúde, na realização de inquéritos 
populacionais e na condução de estudos científicos. 
 
• Essas ações possibilitam traçar o diagnóstico da situação 
alimentar e nutricional da população para orientar o planejamento 
de políticas governamentais de promoção da saúde e da 
alimentação saudável. 
4) Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
• Salienta a importância da articulação da agenda de alimentação e 
nutrição com os demais setores governamentais e com as ações e 
políticas do SUS (intersetorialidade); 
 
• Pontua a importância de implementar a PNAN no Sistema Único 
de Saúde. Para isso, esse sistema deve ser reestruturado para 
promover melhorias nas condições de alimentação e nutrição da 
população. 
 
• Estratégias prioritárias para implementação das diretrizes da PNAN 
no SUS →→→→ 
Estratégias prioritárias para implementação das diretrizes da PNAN no SUS 
• A aquisição e distribuição de insumos para prevenção e tratamento das 
carências nutricionais específicas; 
• A adequação de equipamentos e estrutura física dos serviços de saúde para 
realização das ações de vigilância alimentar e nutricional 
• A garantia de processo de educação permanente em alimentação e nutrição para 
trabalhadores de saúde; 
• A garantia de processos adequados de trabalho para a organização da atenção 
nutricional no SUS. 
 
5) Participação e Controle Social 
• Firma a importância do envolvimento da população no 
acompanhamento e na execução das ações descritas na PNAN. 
 
• Essa diretriz busca estimular o protagonismo da sociedade civil na 
luta pelos seus direitos de cidadania relacionados à saúde e à 
nutrição. 
6) Qualificação da força de trabalho 
• Descreve a importância da qualificação dos gestores e profissionais de 
saúde e nutrição para implementar as ações sugeridas pela PNAN: 
ações de alimentação e nutrição direcionadas à atenção e vigilância 
alimentar e nutricional, promoção da alimentação saudável e da SAN. 
 
• Essa qualificação pode ser alcançada com a educação permanente dos 
profissionais dessa área. 
 
• Os cursos de graduação e pós-graduação na área de saúde, em especial 
de Nutrição, devem contemplar a formação de profissionais que atendam 
às necessidades sociais em alimentação e nutrição e que estejam em 
sintonia com os princípios do SUS e da PNAN. 
7) Controle e Regulação de Alimentos 
• Essa diretriz envolve ações que garantam a segurança sanitária dos 
alimentos com vistas à prevenção e ao controle dos riscos à saúde da 
população. 
 
• Para alcançar esse objetivo será necessário fortalecer as ações de 
monitoramento da qualidade dos alimentos do ponto de vista 
sanitário (microbiológico e toxicológico) e nutricional (teores de 
macro e micronutrientes). 
 
• Pretende-se alcançar a redução dos teores de açúcares, gordurase 
sódio dos alimentos processados, bem como monitorar a publicidade de 
alimentos no país. 
8) Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e 
Nutrição 
• Essa diretriz salienta a importância do apoio a pesquisas na área de 
alimentação e nutrição que permitam o diagnóstico da situação 
alimentar e nutricional e a avaliação dos programas e ações propostos 
pela PNAN. 
 
• Esse apoio possibilita com que os gestores tenham acesso a 
informações para a reorganização da atenção nutricional no SUS. 
 
• A PNAN sugere que esses estudos documentem o diagnóstico alimentar 
e nutricional das diversas regiões e grupos populacionais do país a fim 
de identificar os principais determinantes sociais dos fenômenos 
estudados. 
9) Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e 
Nutrição 
• De acordo com a PNAN, a garantia da SAN para a população brasileira 
dependerá do processo de articulação intersetorial para que sejam 
conduzidas políticas de desenvolvimento econômico e social. 
 
• A intersetorialidade justifica-se pela impossibilidade do setor saúde 
atuar sobre os determinantes da IAN no país. 
De acordo com os princípios do SUS, os gestores de saúde nas três 
esferas, de maneira articulada e cumprindo suas atribuições comuns 
e específicas, devem atuar para viabilizar o alcance do propósito da 
PNAN. 
 
E quem é responsável? 
 
A partir de 2003 acontecimentos marcaram a agenda da 
alimentação e nutrição no campo da saúde coletiva e 
impactaram a institucionalidade da PNAN: 
 
1. A reinstalação, em 2003, do CONSEA. 
 
2. O lançamento do Fome Zero e a criação, em 2003, do 
Programa Bolsa Família (PBF). 
 
3. A criação, em 2004, do Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome (MDS). 
4. A aprovação, em 2006, da Política Nacional de Promoção da 
Saúde (PNPS) e da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), 
que estabeleceram, as diretrizes e estratégias de organização das 
ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do SUS, bem 
como a revisão de diretrizes e normas para a organização da 
Atenção Básica para o Programa saúde da Família (PSF) e o 
Programa Agentes Comunitários de saúde (PACS). 
 
5. A aprovação, em 2006, da Lei Orgânica de Segurança 
Alimentar e Nutricional (LOSAN). 
 
 
5. A aprovação, em 2009, da proposta de emenda à Constituição 
que acrescenta a alimentação no rol dos direitos sociais. 
 
6. A implementação, a partir do ano de 2008, dos núcleos de 
Apoio à saúde da Família (NASF), que possui, entre seus 
diversos objetivos, o de promover a articulação intersetorial 
para viabilizar as ações voltadas para a SAN. 
Cuidado à Saúde centrado na Atenção Primária – 
Nutricionista como membro efetivo de equipes 
(NASF e Unidades Básicas de Saúde) 
 
Entendimento da realidade dos territórios -- recursos 
alimentares disponíveis, cultura das comunidades e 
das famílias - como ferramenta de trabalho. 
Enxergar o SISVAN (avaliação antropométrica e de 
consumo alimentar) como instrumento de trabalho 
das e para as equipes. 
 
 
Nutricionista zela pela qualidade da coleta dos dados, 
participa da análise e interpretação dos resultados, 
propõe e constrói estratégias de transformação. 
Nutricionista participando da construção das linhas de 
cuidado em saúde: 
 
• fortalecendo e qualificando o seu trabalho na 
assistência hospitalar; 
 
• buscando compreender as questões vida e de 
alimentação que levam ao adoecimento e como, em 
rede (hospital & atenção primária), desenvolver a 
atenção integral à saúde. 
REFERÊNCIAS 
http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnan.php 
 
Ministério da Saúde. Política Nacional devAlimentação e Nutrição. Brasília: 
MS, 2012. Disponível em: 
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/pnan2011.pdf 
 
https://www.youtube.com/watch?v=RMiIUwI7_Qc 
 
https://www.youtube.com/watch?v=haja8cabS3o

Continue navegando