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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BIANCA ALEXANDRA CHECHI – B58IAC-9 DRIELE CRISTINA OLIVEIRA – B58433-5 EUGÊNIO AUGUSTO INNOCENTI - B85CAG-0 FABIO JOSÉ TOMAZINI - B673JF-9
GABRIEL ANTONIO MANOEL - B70886-7 GABRIEL TORQUETE – B58ADB-1
GIULIA BEATRIZ MANUEL ELVES – B94iiC-3 HELTON GUSTAVO TIOSSI - B85EDD-0 IGOR MARIANO RAMOS – B895HF-7
JOÃO CARLOS FARIA – B88470-3
APS – “VISITA TÉCNICA A UMA CENTRAL DE CONCRETO”.
Trabalho apresentado como Atividades Práticas Supervisionadas à Universidade Paulista – Unip – Campus Bauru, para conclusão do quinto semestre do Curso de Engenharia Civil.
Bauru - SP 2018
INTRODUÇÃO
A finalidade deste relatório é apresentar às atividades de uma concreteira através da visita técnica a empresa Gruppi Concreto, situada a Rua Mario Espera, numero 100, Parque dos Pinheiros, em Botucatu-SP, com posição estratégica próxima a Rodovia Marechal Rondon.
Seus principais clientes estão localizados no município de Botucatu- SP, e alguns minutos da mesma, em São Manuel-SP, se encontra a filial da Gruppi Concreto situada na Rua Lidia Monteiro de Almeida, numero 251, Centro. Isso para ajudar na distribuição da matéria prima.
O encarregado central Roque Leonardo, acompanhou todo o trajeto pela empresa, explicando os fatores favoráveis como proximidade, e boa rodovia que liga a Gruppi de Botucatu e a Gruppi de São Manuel.
Com relação à visita técnica, a mesma foi realizada no dia 30 de abril de 2015 e contou com a presença de alguns alunos do grupo e do encarregado de central Roque Leonardo e o encarregado central Carlos Edson da Silva, com uma duração de aproximadamente 3 horas.
A Gruppi Concreto inicialmente atuava apenas nas áreas de prestação de serviço em terraplenagem, coleta de entulho, fornecimento de areia e brita para o mercado da região. Devido ao aumento da demanda destes materiais, observaram a necessidade de expandir os negócios para o fornecimento do concreto dosado em central.
3
OBJETIVO
2.1- Objetivo
Este trabalho de visita a uma Central de Concreto “concreteira”, tem como objetivo principal, enriquecer os conhecimentos dos alunos, no que se diz respeito ao processo de produção de concretos e argamassas dosados em central, e também conhecer o processo operacional da empresa. Procurando ainda estimular o visitante no âmbito do curso de engenharia civil, a associar conhecimentos teóricos aos utilizados em pratica.
.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (CONCEITOS)
3.1 -Concreto
Concreto trata-se do material da construção civil, composto pela mistura correta e adequada do Cimento Portland, água, agregados graúdos e miúdos, tendo em vista as necessidades características de cada obra, tem-se o uso do aditivo(s) químico(s).
Concreto é basicamente o resultado da mistura da água, britas (pedras) e areia, sendo que o cimento ao ser hidratado pela água forma uma pasta resistente e aderente aos fragmentos de agregados (britas e areia), formando um bloco monolítico (conhecido como sistema de argamassa), com isso surgem vários tipos de concreto, alguns exemplos: Concreto Convencional, Concreto Auto Adensável ou Fluido, Concreto Leve, Concreto Rolado, Concreto colorido, Concreto Armado, etc.
Tem que ter um ponto de atenção no preparo do concreto, que é o cuidado com a quantidade de água e a qualidade que se vai utilizar, pois a água é a responsável por ativar a reação química que transforma o cimento em uma pasta aglomerante. Se utilizar uma pequena quantidade de água, a reação não ocorrera por completo e se a quantidade de água for superior a ideal, a resistência diminuirá em função dos poros que ocorrerão quando este excesso de água evaporar.
O fator água/cimento (a/c) é a relação entre água e cimento utilizados na dosagem do concreto. A proporção entre todos os materiais que fazem parte do concreto é também conhecida por dosagem ou traço, sendo que podemos obter concretos com características especiais, ao acrescentarmos á mistura: aditivos, escória de auto-forno, isopor, pigmentos, fibras ou outros tipos de adições.
Cada material a ser utilizado na dosagem deve ser analisado previamente em laboratórios (conforme normas), a fim de se verificar a qualidade e para se obter os dados necessários á elaboração do traço (massa especifica, granulométrica, etc...).
Mas não basta ter o traço e a dosagem ideais. A etapa de execução fundamental para se obter um bom concreto e de uma boa argamassa. Se os processos de adensamento e cura forem mal executados, acaba surgindo
patologias, tais como baixa resistência, trincas e fissuras, corrosão das armaduras, entre outras. O bom adensamento é obtido por vibrações adequadas, especificada em norma. Já para obter uma cura correta é importante manter as argamassas e os concretos úmidos após a pega molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então os cobrindo com sacos molhados (sacos do próprio cimento, ou sacos de aniagem), de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol, durante um período de sete dias, ou adotando-se o uso de agentes químicos de cura.
3.2- Cimento
O cimento portland, como hoje é mundialmente conhecido, foi descoberto na Inglaterra por volta do ano de 1824, e a produção industrial foi iniciada após o ano de 1850.
O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água (reações hidráulicas). Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o cimento portland não se decompõe mais (ABCP, 2002). O cimento é o principal elemento dos concretos e é o responsável pela transformação da mistura de materiais que compõem o concreto no produto final desejado.
3.3- Agregados
Os agregados podem ser definidos como os “materiais granulosos e inertes que entram na composição das argamassas e concretos” (BAUER, 1979). São muito importantes no concreto porque cerca de 70 % da sua composição é constituída pelos agregados, e são os materiais de menor custo dos concretos.
Os agregados são classificados quanto à origem em naturais e artificiais. Os agregados naturais são aqueles encontrados na natureza, como areias de rios e pedregulhos, também chamados cascalho ou seixo rolado Figura 2.9. Os agregados
artificiais	são	aqueles	que	passaram	por	algum	processo	para	obter	as características finais, como as britas originárias da trituração de rochas.
Foto 01- areia natural.
Foto tirada pela equipe. Foto 02- Seixo rolado.
Foto tirada pela equipe.
Na classificação quanto às dimensões os agregados são chamados de miúdo, como as areias, e graúdo, como as pedras ou britas.
O agregado miúdo tem diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm, e o agregado graúdo tem diâmetro máximo superior a 4,8 mm.
Os agregados graúdos (britas) têm a seguinte numeração e dimensões
máximas :
- brita 0 – 4,8 a 9,5 mm;
brita 1 – 9,5 a 19 mm;
brita 2 – 19 a 38 mm;
brita 3 – 38 a 76 mm;
pedra-de-mão - > 76 mm.
Foto 03 - agregado graúdo (pedra ou brita)
Foto tirada pela equipe.
As britas são os agregados graúdos mais usados no Brasil, com uso superior a 50 % do consumo total de agregado graúdo nos concretos (MEHTA & MONTEIRO, 1994). No passado era comum a mistura de britas 1 e 2 para a confecção de concretos, porém, hoje no Brasil, a grande maioria dos concretos feitos para as obras correntes utiliza apenas a brita 1 na sua confecção.
Os agregados podem também ser classificados em leves, normais e pesados. As britas normais são geralmente obtidas pela trituração de rochas, como basalto, gnaisse e granito.
3.4- Água
É necessária a água no concreto para possibilitar as reações químicas do cimento, chamada reações de hidratação, que irão garantir as propriedades de resistência e durabilidade do concreto. Tem também a função de lubrificar as demais partículas para proporcionaro manuseio do concreto. Normalmente a água potável é a indicada para a confecção dos concretos.
3.5- Aditivos
Os aditivos de argamassas e concretos se definem como sendo materiais diferentes de cimento, areia, pedra e água, que se adicionam em pequenas proporções às argamassas e aos concretos durante sua preparação, com a finalidade de melhorar suas propriedades. Alguns autores definem como aditivos os materiais adicionados às argamassas em proporções não superiores a 5% do peso do cimento do traço, com fim de diferenciá-los dos produtos que são usados em maiores proporções, como é o caso dos produtos em pó que se adicionam ao concreto durante sua preparação e que possuem propriedades pozolânicas como as escórias, cinzas leves, etc.
EMPRESA GRUPPI CONCRETO
A Gruppi Concreto teve seu inicio em 2000, atuava apenas nas áreas de prestação de serviço em terraplenagem, coleta de entulho, fornecimento de areia e brita para o mercado da região. Devido ao aumento da demanda destes materiais, observaram a necessidade de expandir os negócios para o fornecimento do concreto dosado em central.
A empresa atualmente conta com uma área de terreno aproximadamente 32 mil metros quadrados, sendo que a área utilizada é de aproximadamente dez mil metros quadrados, sendo que a área construída é em torno de três a quatro mil metros quadrado.
Foto 04: Frente do Prédio da empresa Gruppi em Botucatu.
Foto tirada pela equipe.
10
Foto 05: Caminhão da empresa sendo carregado de concreto – Parte da equipe que visitou a empresa Gruppi em Botucatu.
Foto tirada pela equipe.
Foto 06: Caminhão da empresa sendo carregado de concreto – Parte da equipe que visitou a empresa Gruppi em Botucatu.
Foto tirada pela equipe.
4.1- Materiais que a empresa utiliza na produção do concreto.
Em seguida se vê formas de armazenagem, matérias primas utilizadas, etc. Na construtora Gruppi Concreto, pode ser analisado que a armazenagem da matéria prima (cimento) é em silos. A capacidade dos silos é de 110 toneladas de cimento, esse cimento vem dentro de caminhões, e é transportada para os silos através da compressão de ar.
Foto 07: Silos de cimento a granel da empresa Gruppi em Botucatu.
Foto tirada pela equipe.
A água utilizada no processo de produção do concreto é de poço artesiano, sendo que há uma reutilização para lavagem de caminhão betoneiras.
Os agregados são armazenados com divisórias, separando: areia fina, areia grossa, brita 1, brita 2. Esses agregados são da região mesmo, de Botucatu- SP, as britas (pedras) são das pedreiras e a areia eles pegam do porto, a areia tem 12% do peso final do agregado.
Foto 08: Deposito de agregado miúdo (areia fina, média e grossa) para a produção de concreto na empresa Gruppi em Botucatu.
Foto tirada pela equipe;
A argamassa (areia, cal e aditivo) pode ficar curtindo de 10 a 25 dias na concreteira, mas deste que esta argamassa esteja protegida de intempérie.
A cal é armazenada em um galpão, em cima de um tablado de madeira com 15 cm do chão, afastada das paredes devido a umidade. Como mostra a imagem da foto 06.
Foto 09: Armazenamento de cal para a produção de argamassa no galpão da empresa Gruppi em Botucatu
Foto tirada pela equipe.
Os aditivos utilizados na concreteira são:
Aditivo incorporador de ar para cimento (Weber.Ad NOL): este aditivo é destinado a incorporar ar em concreto ou argamassas. Atende aos requesitos da NBR-11.768 (tipo IAR). Usado corretamente, proporciona ao concreto/argamassa aumento da durabilidade; aumento de resistência ao ciclo gelo e degelo; melhorias da plasticidade e trabalhabilidade; redução da segregação e da exsudação; redução da permeabilidade; redução da retração e fissuramento; redução da água de amassamento.
Aditivo superplastificante para concreto (Hormitec SP 430): este aditivo obedece a NBR-11.768, sendo classificado como tipo SP. Este aditivo de pega normal para concreto é um produto isentos de cloreto que promovem a dispersão do material cimentifico, possibilitando a produção de concretos com um maior índice de consistência e redução de água de amassamento, isto sem afetar o tempo da pega. Usado corretamente ocorre: aumento do índice de consistência do concreto, tornando o concreto mais trabalhável; reduz a água de amassamento e promove aumento das resistências mecânicas, permitindo uma possível redução de cimento para certa resistência; melhora a durabilidade e acabamento do concreto; diminui a permeabilidade e fissuramento do concreto; facilita o bombeamento, adensamento e lançamento do concreto; aumenta a coesão e reduz a segregação; etc.
Aditivo multifuncional para concreto (Weber.Ad 513): A sua principal função é ser Polifuncional, este aditivo facilita o bombeamento, o adensamento e o lançamento do concreto. A finalidade deste aditivo é: tornar o concreto mais trabalhável, aumentando o nivel de consistência, melhorar o acabamento e a durabilidade, diminuir o fissuramento e a permeabilidade, promover um aumento das resistências mecânicas e a redução de água de amassamento. Utiliza este aditivo para concretos: bombeáveis; convencionais; para pavimentos; para pisos industriais; para massa; para armados; reforçados com fibras de aço e protentidos.
Os aditivos são introduzidos, junto com a água, para que no momento em que a água for despejada na betoneira, já esta com o aditivo junto.
A introdução dos aditivos em concretos usinados deve ser realizada, preferencialmente, na chegada do caminhão betoneira à obra. Para o caso de
concretos dosados no canteiro de obras, recomenda-se a adição juntamente com parte da água de amassamento após a mistura de todos os componentes do concreto. A dosagem ideal do produto varia em função das propriedades requeridas, sendo recomendada a execução de ensaios de laboratório para otimização da quantidade de aditivo. Após a finalização dos trabalhos de lançamento, promova a cura segundo os critérios da tecnologia do concreto.
4.2- Reutilização de Água pela Central
A Central conta com um sistema de decantação para reutilização da água usada para lavar os equipamentos. Este processo permite reutilizar esta água para outras finalidades, evitando o desperdício ou a utilização de uma nova água ou até mesmo a devolução desta ao meio ambiente de forma desordenada e sem tratamento.
Foto 10: Sistema para reutilização da água.
Foto tirada pela equipe.
4.3- Transporte
Naturalmente, a responsabilidade pelo transporte da central até a obra é do fornecedor, realizado através de Caminhão betoneira. Os procedimentos a serem seguidos são regulamentados por norma – a NBR 7212, que prescreve a execução de concreto dosado em central. Ela estabelece as orientações para as corretas operações de armazenamento dos componentes do concreto, dosagem e mistura, transporte até a obra e, no recebimento, execução do controle da qualidade. O recebimento do concreto já é responsabilidade do construtor e do profissional responsável técnico pela obra. Após se conferido as características do material, ele deve fazer sua aceitação ou a rejeição.
4.4- Testes de Concreto 4.4.1- Slump-Test
Para verificar a trabalhabilidade do concreto em seu estado "plástico" buscando medir sua consistência é realizado o Slump Test. A trabalhabilidade deve ser adequada em cada situação de concretagem sendo fundamental para a obtenção de um produto final de qualidade. Segundo o “American Concrete Institute”
ACI 116R-90, a trabalhabilidade é uma propriedade do concreto recém misturado que determina a facilidade e a homogeneidade com a qual o material pode ser misturado, lançado, adensado e acabado. Quanto mais seco o concreto estiver, menor será o seu "abatimento", devido ao seu nível de trabalhabilidade para ser moldado. E quanto mais fluído, maior será o valor de seu abatimento. Todo o procedimento desse ensaio é normalizado e está descrito na NBR NM 67. (Norma brasileira da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas).Procedimento para a execução do slump test: coletar a amostra de concreto; colocar a fôrma tronco-cônica sobre uma placa metálica bem nivelada e apoiar os pés sobre as abas inferiores do cone; preencher o cone com a primeira camada de concreto e aplicar 25 golpes com a haste de socamento, atingindo a parte inferior do cone; preencher com mais duas camadas, cada uma golpeada 25
vezes e sem penetrar a camada inferior; após a compactação da última camada, retirar o excesso de concreto, alisar a superfície com uma régua metálica e em seguida retirar o cone; colocar a haste sobre o cone invertido e medir o abatimento (a distância entre o topo do molde e o ponto médio da altura do tronco de concreto moldado). A medida máxima e mínima do abatimento é definida pelo calculista, em função das propriedades desejadas de trabalhabilidade.
4.4.2- Corpo de Prova
Os corpos de prova que são retirados dos caminhões betoneira que saem da indústria vão para um Laboratório contratado pela concreteira. Já no Laboratório os corpos de prova vão para um processo de cura e ensaios para ser determinada a resistência.
Esses corpos de prova são levados a um tanque e cada corpo de prova possui uma etiqueta discriminando o dia do concreto, o dia em que tem que ser feito o processo de prensa (compressão) para saber a resistência. São feitos três corpos de prova, um o teste é feito no sétimo dia, este deve alcançar 70% da resistência em que se espera para aquele concreto.
Os outros dois corpos de prova são feitos aos 28 dias, aonde deve-se alcançar os 100% ou próximo disso. Antes que esses corpos de prova sejam colocados à prensa (compressão), eles passam por uma retifica (nivelamento das bases superiores e inferiores).
Os corpos de prova têm que ir ao processo de prensa com dimensões aproximadas de 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura, pois o sistema adota essas dimensões no calculo da resistência.
A GRUPPI utiliza o sistema chamado de SIAC (sistema de acompanhamento de concreto), aonde a central administra os dados coletados nesses ensaios.
Foto 11: Armazenamento de cal para a produção de argamassa no galpão da empresa Gruppi em Botucatu.
Foto tirada pela equipe.
- Relatório Financeiro da Central
- Traços Mais Vendidos
Os traços mais vendidos conforme consulta a empresa são: fck 20,0 e fck 25,0 com o abatimento (slump test) de 9.0 + - 10 mm.
- Volume Médio e Faturamento
O Volume médio mensal de Concreto e Faturamento, por questões de política interna da empresa por serem de cunho comercial, não podem ser apresentados.
- Preço do Concreto
Em pesquisa realizada na própria concreteira, o preço médio calcula-se que em torno de R$ 220,00 a R$ 265,00 o metro cúbico do produto, sendo que são mais utilizados, para o de lajes e pisos, podendo variar conforme o tipo.
4.6 - Equipamentos e Estrutura Física que Compõe da Central
A central conta com uma frota com mais de 10 veículos equipados, entre eles, Caminhões Betoneiras, um com Bombas de concretagem, uma Pá carregadeira, um escritório de controle operacional com um painel de controle operacional que possibilita o monitoramento na mistura dos materiais para a elaboração do concreto bastante sofisticado. Além dos equipamentos que compreendem o processo da produção (silos de cimento, equipamentos que pesam os agregados, o cimento e dosam a água e aditivos da mistura).
O painel de comando das funçoes: da balança, quantidade de agua, quantidade de cimento, aditivo e etc. O painel funciona no automatico, precisa apenas dos comandos que são dados atraves do computador, com o traço correto. Mas normalmente a areia esta um pouco umida, e nesse caso o painel não funciona no automatico, somente manual. Sendo que na Gruppi eles preferem trabalhar no manual as vezes dependendo da umidade dos agregados.
Foto 12- Painel.de controle da dosagem dos materiais.
Foto tirada pela equipe.
Foto 13- O trator pega a areia e as britas do deposito de agregados e leva para a balança, que fica ao lado da sala do painel.
Foto tirada pela equipe.
Foto 14- Caçamba balança que pesa os agregados graúdos e miúdos para a mistura, que fica ao lado da sala do painel.
Foto tirada pela equipe.
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Foto 15- A pá carregadeira abastecendo a caçamba balança que pesa os agregados graúdos e miúdos para a mistura, que fica ao lado da sala do painel.
Foto tirada pela equipe.
Foto 16- Caçamba balança que pesa os agregados graúdos e miúdos para a mistura, com brita.
Foto tirada pela equipe.
Através da passagem que se abre ao fundo da balança, a brita e a areia caiem uma esteira, que leva ao topo perto do silo, para que possa cair no caminhão betoneira e La no caminhão se transformar em uma mistura homogênea.
Foto 17- Esteira que leva agregados graúdos e miúdos para a mistura, da Caçamba balança até o caminhão Betoneira.
Foto tirada pela equipe.
Foto 18- Equipamento que carrega o caminhão betoneira com os agregados, cimento (silos sobre o equipamento), dosando os aditivos e a água, controlados pelo painel de controle.
Foto tirada pela equipe.
Foto 19- Caminhão betoneira sendo carregado.
Foto tirada pela equipe.
- CONCLUSÃO
Com o presente trabalho, concluiu-se com muita convicção sobre a importância deste, para enriquecer nossos conhecimentos teóricos adquiridos, onde que estamos certos da grande valor deste trabalho para nosso curso de engenharia e nossa carreira. Foi possível conhecer o processo produtivo do concreto, seus tipos, suas características, os recursos utilizados tais como matérias primas: Água, Agregados, Cimento e demais componentes, e também sobre os ensaios com corpo de prova e o slamp test, entre outras informações que foram elucidadas com a visita.
Contudo ressaltamos nosso regozijo com a execução deste, pois as experiências obtidas excederam nossas expectativas.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - Guia básico de utilização do cimento Portland . São Paulo, ABCP, Boletim Técnico BT-106, 2002, 27p.
BAUER, L.A.F. Materiais de construção . São Paulo, Livros Técnicos e Científicos S.A., 1979.
drzapi.com/produtos/aditivos-plastificantes-e –superplastificantes
/superplastificantes.html http://www.abnt.org.br/
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=12 http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/fck.html www.rheoset.com.br>tecair_33_ft
www.weber.com.br/aditivos-para-concreto/produtos/redutores-de-agua/weberad- 513.html