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Amigdalite na Infância

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Amigdalite: infecção comum na infância
As amígdalas faríngeas popularmente conhecidas como amígdalas são massas ovais localizadas em ambos os lados da garganta. Suas dimensões variam de uma criança para outra e não existe um tamanho considerado normal. As amígdalas crescem nos primeiros anos de vida para depois, na maioria das vezes, diminuírem a partir da adolescência, e compõe parte do sistema de defesa contra infecções. Como ficam expostas à passagem de ar, comida, bebida e tudo o que se leva à boca, acabam se tornando alvo de vírus e bactérias e, na tentativa de combatê-los, o corpo aciona um processo inflamatório.
A amigdalite define-se por um processo inflamatório agudo das amígdalas faríngeas. A maioria dos episódios são de etiologia viral mas também em alguns casos podem ser bacterianas e portanto, nem sempre é necessário que seu tratamento seja com antibióticos.  Tanto os quadros virais como bacterianas apresentam sintomas semelhantes como febre, dor de garganta, dificuldade para engolir. Em geral os quadros virais podem estar associados também a coriza, tosse.  Em crianças pequenas pode haver vômitos, falta de apetite entre outros sintomas gerais, associados ao quadro. 
Setenta e cinco por cento dos casos é de origem viral, sendo os agentes causadores mais comuns: rinovírus, coronovírus, adenovírus, herpes simples, influenza e parainflueza, entre outros, (coxsakie, citomegalovírus, Epstein-Barr vírus).  Nos casos virais, apenas o tratamento de suporte é necessário como analgésicos, antitérmicos, são necessários. Em menor número estão as amigdalites bacterianas que são causadas por diversas bactérias sendo a principal o Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A) que é responsável por cerca de 20 a 30% destes casos em crianças em idade escolar e adolescentes, sendo necessários antibióticos para o tratamento. 
Como a amigdalite é desencadeada por vírus ou bactérias que entram pela boca, medidas de higiene como lavar as mãos com frequência e não compartilhar talheres e copos com pessoas com sintomas de gripe, resfriado e outras infecções ajudam a resguardar as amígdalas. São recomendáveis também medidas como ficar longe da fumaça de cigarros, evitar mudanças bruscas de temperatura e lugares fechados e repletos de gente, especialmente durante o inverno.
A avaliação de um médico na presença da dor de garganta é obrigatória, pois ele definirá um diagnóstico preciso e a terapêutica correta, evitando o uso inadequado de antibióticos, por exemplo. E investigando possíveis fatores associados que podem desencadear estes problemas.
Referências 
ALVIM, C. G. Saúde da criança e do adolescente: doenças respiratórias / Cristina Gonçalves Alvim e Laura Maria de Lima Belizário Facury Lasmar. - - Belo Horizonte: Coopmed; Nescon UFMG, 2009. 92pag. color.
Doenças respiratórias crônicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 160 pag. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 25).
DATASUS – Ministério da Saúde. Brasil, 2010. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br. Acessado em 15 de abril de 2018.

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