TEP 2 metodos projetivos (resumo do texto )

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Técnicas de Exames Psicológico II
Texto: Conceitos de Métodos Projetivo
Bibliográfia:
PINTO . R.E. Conceitos Fundamentais dos Métodos Projetivos. 17 ed. Rio de janeiro: Ágora 2014. 135-153p.
 O objetivo do texto é colaborar para o fortalecimento da confiança no uso dos testes projetivos no processo de avaliação psicológica, são examinados três conceitos: a projeção, a elaboração de fantasias e a personificação. 
Os métodos projetivos foram inicialmente estudados por Frank em 1939, foram examinadas diversas variedades de matérias e técnicas utilizadas como meio de ter acesso aos conflitos do sujeito. Frank achava que a técnicas projetivas ofereciam acesso ao mundo dos sentidos, significados padrões e sentimentos, revelando o que o sujeito não queria ou podia dizer. Segundo o autor o método podia apreender aspectos latentes ou encobertos da personalidade por serem inconscientes. 
Alguns conceitos psicanalíticos que colaboraram para fundamentar a utilização dos métodos projetivos são: Projeção, elaboração de fantasias, personificação e formação de compromisso.
Projeção
O autor trabalha o conceito projetivo incorporando os conteúdos conscientes e inconscientes, retirando a carga negativa desse fenômeno e destacando ele como uma forma de mecanismo de defesa do inconsciente. 
Segundo a autora, o sistema psicológico desenvolvido por Herbart, fundamentava-se em uma filosofia idealista alemã e empirista inglesa e francesa, elevando a noção de defesa como ponto central. segundo o autor a alma responderia aos estímulos externos por meio de respostas defensivas as quais denominou percepção, ou seja, seria a defesa auto protetora da alma. Herbart falava da luta da percepção para conseguir um lugar no consciente, as forças reprimidas ficam no inconsciente forçando para vir ao consciente.
A projeção ganha outro significado além do antigo de expulsão paranoica e passa a representar o simples desconhecimento por parte do sujeito de sentimentos não aceitos por ele, com a extensão do conceito, passa-se a utiliza projeção como explicação para o deslocamento de sentimentos que podem ser também consciente.
Frank trabalha o conceito projetivo em momentos distintos de uma forma diferente, incorporando conteúdos conscientes e inconscientes, essa perspectiva dada por ele retira a carga negativa da projeção, ele designou esse fenômeno como um mecanismo de defesa usada pelo paciente. 
Herbart, que já exercia grande influência a sua época, fundamentava-se em uma filosofia idealista alemã e empirista inglesa e francesa, elevando a noção de defesa como ponto central. Assim, segundo o autor a alma responderia aos estímulos externos por meio de respostas defensivas as quais denominou percepção, ou seja, seria a defesa auto protetora da alma. Herbart se baseava na luta da percepção para conseguir um lugar no consciente, as forças reprimidas ficam no inconsciente forçando para vir ao consciente e algumas vezes conseguiam. 
Enquanto mecanismo de defesa para solucionar conflitos, a projeção é inconsciente, mas Freud entende que algumas vezes as fantasias projetadas para o exterior podem ser conscientes.
A projeção além do significado anterior passa a expressar também o simples desconhecimento de desejos e emoções que não são aceitas, por parte do indivíduo, como sendo seus, cujo a existência atribui à realidade externa. Com extensão do conceito, passa-se a utilizar a projeção como explicação para o deslocamento de sentimentos, ideias e emoções consideradas positivas e valorizadas.
Em 1980 Anzieu atribui três formas diferentes para a projeção:
Projeção especular a pessoa age como se estivesse na frente do espelho, refletindo em seus trabalhos características que reconhece como suas. 
Projeção complementar atribuição externa de causalidade e estas causas serem como justificativa de características próprias.
Projeção catártica expulsão de características intoleráveis, quando o sujeito não reconhece determinados sentimentos e ideias como sendo seus, e os atribuem a uma origem externa. 
Elaboração de fantasias 
Freud estuda a elaboração de fantasias na infância e a compara com as da vida adulta, na infância a criança elabora fantasias ao brincar e na vida adulta um artista expressa isso em suas artes, o diferencial consistiria em que para a criança existe a necessidade de um referente o “brinquedo real” onde vai operar sua imaginação e na fase adulta esse referente é substituído pela fantasia.
Nos estudos freudianos o processo de criação há várias questões a serem consideradas, essa criação expressa fantasias e desejos que foram sendo sublimados, nesses casos o processo de sublimação desempenha um importante papel. Outra questão importante é a dimensão de tempo (presente, passado e futuro). Algo vivenciado no presente se mistura com algo vivenciado no passado e é expresso atravesse das fantasias. 
A fantasia surge da mesma forma como os sonhos, por meio de enlaces múltiplos, os sonhos sempre traduzem uma realização de desejos, algumas vezes reprimidos.
Personificação 
A personificação, tende a expressar, pela fala, o Ego do autor, segundo a psicanalise o Ego é o real personagem de todos os sonhos, sendo o Ego o personagem principal, precisamos supor que nas histórias seja expressado também sentimentos, ideias, motivações e fantasias conscientes. 
Melanie Klein explica como ocorre o processo de personificação nas crianças, com o brincar a criança personifica seu Ego e também conteúdo do Id e do SuperEgo, distribuídos por diversos personagens pertencentes a brincadeira. Assim como na brincadeira que o paciente deposita diversos conteúdos o mesmo ocorre quando se é pedido um relato de uma história diante de uma prancha de testes como a TAT. A personificação pode ocorrer também através de objetos e animais, por isso é recomendado ao profissional que tenha brinquedos como uma família humana, de animais e um conjunto de objetos do mesmo tipo nas sessões lúdicas.
Formação de compromisso 
Outro aspecto importante está no fato de a fantasia ser função de uma formação de compromisso, segundo Freud isso é um resultado de uma espécie de contrato interativo que ocorre entre ID, Ego e Superego, seria um mecanismo defesa com o objetivo de manutenção do equilíbrio psíquico, procurando solucionar problemas.