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Entrevista e relatório Educação Inclusiva

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Curso: Educação Física - Licenciatura
Claretiano – Centro Universitário de Batatais
Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva 
Profª. Dra. Renata Fantacini
ATIVIDADE:
 entrevista e relatório
Aluna: 
Michelle Brüske da Silva
 
BATATAIS - SP
2018
Atividade no Portfólio
Objetivos
Refletir sobre os direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais para uma educação de qualidade.
Compreender a necessidade de (re)organização da escola e de adaptações das práticas pedagógicas, visando o aproveitamento dos alunos público-alvo da Educação Especial.
Descrição da atividade
Na disciplina Fundamentos da Educação Inclusiva, você pode conhecer o campo da Educação Especial e da Educação Inclusiva. Pode compreender também que a educação atual se organiza para atender aos princípios da educação inclusiva, superando os desafios que a mesma proporciona, especialmente no tocante a formação docente e as políticas públicas educacionais. Mediante este contexto é necessário que você compreenda as Diretrizes para a (re)organização da Educação Básica para a Educação Inclusiva com o objetivo de contribuir para a implementação de práticas pedagógicas adequadas ao aluno com necessidades educacionais especiais, viabilizando sua aprendizagem e seu desenvolvimento acadêmico.
Assim, esta atividade irá possibilitar o aprofundamento acerca das diretrizes que orientam a organização da educação inclusiva. Desde já, pedimos que você procure se envolver com esta atividade desde o início da disciplina. Bom trabalho!
Observação: Esta atividade constante de duas etapas está direcionada aos alunos dos cursos de Licenciaturas, descritas a seguir:
1ª etapa  Realizar uma entrevista com um coordenador pedagógico de uma escola pública, seja estadual ou municipal (o modelo da entrevista segue a seguir);
2ª etapa  Desenvolver um relatório conclusivo da análise.
Importante ressaltar que estas etapas devem ser realizadas para que a atividade proposta seja validada.
ETAPAS:
1ª ETAPA – REALIZAÇÃO DE UMA ENTREVISTA
Realize uma entrevista com um coordenador de uma escola pública, municipal ou estadual de Educação Básica. A escola selecionada deve ter alunos público-alvo da educação especial frequentando as classes comuns. Utilize o roteiro a seguir para realizar a entrevista:
Quantos alunos público-alvo da educação especial frequentam a escola que você coordena?
Resposta: Temos 03 alunos (1-Deficiencia física e intelectual, 1-Autismo infantil e 1-Sindrome de Rett)
Quais as necessidades educacionais que eles apresentam (deficiência física, auditiva, visual, intelectual, altas habilidades ou condutas típicas)? Como eles estão distribuídos nas diferentes classes e séries? Por exemplo, um aluno com surdez no 6º ano, um com deficiência intelectual no 2º ano e assim por diante.
Resposta: 1-Deficiencia física e intelectual- está frequentando o primeiro ano; 1-Autismo infantil- está frequentando o segundo período;
1-Sindrome de Rett- está frequentando o terceiro ano.
A escola, a partir da inserção do(s) aluno(s) público-alvo da educação especial nas classes comuns, realizou mudanças na sua forma de organização no que se refere à organização curricular, às práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, aos recursos didáticos utilizados, aos recursos e instrumentos de avaliação, à organização do espaço, entre outros aspectos? Se sim, descreva detalhadamente quais as mudanças que têm sido implementadas para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais.
Resposta: Para atender os alunos que apresentam deficiência física desde 2010 modificamos os espaços físicos com acessibilidade para melhor atendê-los. O material pedagógico e didático também foi adquirido com os recursos do governo federal, juntamente com a APP para atender melhor os alunos especiais. As avaliações também tem um olhar diferenciado para esses alunos, com o objetivo de mostrar as evoluções na aprendizagem. 
Você enquanto coordenador(a) da escola, realizou algum curso ou tem recebido alguma formação específica acerca da inclusão de alunos público-alvo da educação especial? Se sim, como foram esses cursos e/ou formação? Informe, adicionalmente, se eles foram propostos pela rede pública ou se procurou por iniciativa própria.
Resposta: Estou fazendo por iniciativa própria os cursos. Procuro sempre ler e participar de cursos para ajudar na pratica pedagógica e auxiliar os professores.
A rede municipal ou estadual na qual você atua como coordenador(a) conta com um setor responsável pela educação especial? Se sim, esse setor tem promovido o apoio à inclusão, garantindo recursos humanos, materiais e financeiros que viabilizem o atendimento de qualidade aos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns, tal como prevê legislação? Explique e dê exemplos.
Resposta: A Secretaria de Educação tem um Núcleo de Educação Especial que atende diretamente a escola quando necessário. Os recursos são adquiridos diretamente com os Programas do Governo Federal (PDDE), adquiridos por parcerias ou projetos, alguns materiais também são fornecidos pela Secretaria de Educação do Município.
A escola tem implementado flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados tendo em vista as necessidades educacionais apresentadas pelos alunos público-alvo da educação especial, tal como prevê a legislação, especialmente o Artigo 8 da Resolução CNE/CEB N2/2001 (BRASIL, 2001)? Explique e dê exemplos.
Resposta: A escola está em constante mudança. Cada aluno tem suas particularidades, precisamos analisar suas dificuldades com a Equipe Pedagógica e promover o aprendizado da melhor forma possível. A mudança do currículo, uso de recursos didáticos apropriados ajudam o aluno na aprendizagem.
Como os alunos público-alvo da educação especial têm sido avaliados?
Resposta: Procuramos avaliar diariamente. Conforme a devolução do aluno referente o assunto. No dia das avaliações, dependendo do aluno/deficiência apresentada o professor (a) faz avaliação diferenciada. Temos alunos que precisam que a professora faça a leitura e a interpretação das questões e a escrita das respostas. O professor escreve sem interferência a resposta do aluno. Também temos alunos que as avaliações precisam de um auxílio para a leitura e um maior tempo para a realização das avaliações.
Os sistemas de ensino, nos termos da Lei 10.098/2000 e da Lei 10.172/2001, devem assegurar a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais mediante eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, bem como barreiras nas comunicações, na edificação e nos transportes escolares, incluindo instalações, equipamentos e mobiliário provendo, assim, as escolas dos recursos humanos e materiais necessários (BRASIL, 2001). A escola, sob sua coordenação, está garantindo acessibilidade aos alunos público-alvo da educação especial? Explique e dê exemplos.
Resposta:A escola sempre procura melhorar seus recursos didáticos e promover a inclusão.
A escola fez todas as modificações necessárias para o deficiente físico possa entrar em qualquer sala e transitar pela escola sem problemas, usar o banheiro adaptado, o parque e o pátio.
Material pedagógico estamos adquirindo conforme as necessidades das professoras para os alunos especiais.
Tablet com atividades que estimulam a aprendizagem e a curiosidade das crianças
Os professores das classes comuns da escola que você coordena receberam alguma formação específica para atender aos alunos público-alvo da educação especial? Se sim, que tipo de formação? Tal formação foi promovida pela rede ou foi o próprio professor que a buscou por iniciativa própria?
Resposta: O próprio professor busca informação/formação/cursos. Alguns professores estão fazendo Pós-Graduação em Educação Inclusiva e Neuropedagogia. Tenho outros fazendo cursos e adquirindo livros e materiais para melhorar sua prática pedagógica. 
Visando à organização da educação inclusiva, em sua opinião, o que precisa ser melhorado na sua escola?
Resposta: Precisamos de um segundo professor- somente a Secretaria de Educação poderá fazer a mudança de visão sobre a educação inclusiva. Curso e grupo de estudo sobre os vários transtornos para melhor compreensão.
2ª ETAPA – RELATÓRIO CONCLUSIVO DE ANÁLISE
Após realizar a entrevista, analise cada resposta do entrevistado à luz da Resolução CNE/ CEB N2/2001 (BRASIL, 2001) e dos conteúdos tratados no Caderno de Referência de Conteúdo desta disciplina (o documento da Resolução pode ser encontrado no endereço eletrônico disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2015).
Ao analisar as respostas, procure verificar o quanto a escola tem atendido à legislação que orienta a organização da educação inclusiva, principalmente à Resolução CNE/CEB N2 (BRASIL, 2001) e aos pressupostos teóricos tratados na disciplina. Além disso, verifique, também, se a escola está garantindo as condições para que o aluno público-alvo da educação especial tenha acesso ao conhecimento e possa avançar academicamente.
Por fim, é importante verificar se a escola demonstra compromisso com o direito do aluno público-alvo da educação especial a uma educação de qualidade. E, por fim, elabore um relatório, com as conclusões da análise. Lembre-se que as conclusões precisam ser fundamentadas, ou seja, você deve se pautar nos dados disponibilizados pelo entrevistado, na Resolução CNE/CEB N2/2002 e nos conteúdos tratados na disciplina. É fundamental evitar generalizações e conclusões não fundamentadas. Você deverá encaminhar no Portfólio sua entrevista na íntegra juntamente com o relatório.
Público-alvo: você, aluno de licenciatura.
Pontuação
A atividade vale de 0 a 1,5 ponto, se entregue dentro do prazo.
Critérios de avaliação:
Na avaliação desta tarefa, serão utilizados os seguintes critérios:
uso da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT, inclusive nas referências;
cumprir criteriosamente aos objetivos propostos na atividade.
Observação: É fundamental que você cumpra esta atividade em sua totalidade.
RELATÓRIO CONCLUSIVO DE ANÁLISE
	A escola escolhida para realização da entrevista é de caráter pública do município de Joinville, SC. A mesma relata que atende três alunos de educação especial, sendo eles 1 com Deficiência física e intelectual que frequenta o primeiro ano, 1 com Autismo infantil que frequenta segundo período e 1 com Síndrome de Rett que frequenta o terceiro ano, todos matriculados nas classes regulares. De acordo com a Resolução CNE/ CEB N2/2001 “desta maneira os alunos especiais de modo que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade” (BRASIL, 2001). 
	Em análise as respostas fornecidas, a inclusão do público-alvo é constantemente observada, avaliada e se preciso é modificada pelo corpo docente, com finalidade de garantir ao aluno especial uma aprendizagem adequada de acordo com sua necessidade, atendendo assim o Art. 59 da LBDEN nº 9394/96 “que garante processos diferenciados de ensino, envolvendo mudanças no currículo, nos métodos de ensino, nos recursos didáticos e na organização dos programas escolares...” (CAMPOS,2013).
	É possível identificar nas questões 6 e 7 da entrevista em que a escola relata algumas modificações e aperfeiçoamentos que realiza para conseguir adequar a atividade ou material pedagógico para seus alunos especiais.
	Para o atendimento do público-alvo a escola modificou em 2010 os seus espaços físicos com acessibilidade adequada para melhor atendê-los, conforme refere o Art. 12. Da Resolução CNE/ CEB N2/2001 “Os sistemas de ensino (...), devem assegurar a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais(...)” (BRASIL, 2001). Essas modificações foram realizadas com recursos disponibilizados pelo governo federal assim também conseguiram adquirir materiais didáticos e pedagógicos. A escola também conta com o apoio da Secretaria de Educação do Município que atende a mesma quando necessário. 
	Sobre as informações relatadas na entrevista e as normas estudadas é possível concluir que a escola atende seus alunos especiais dentro das normas e dos limites disponíveis pelo governo, mas também procura buscar mais recursos juntamente com APP (Associação de Pais e Professores) tanto financeiro quanto em conhecimento que os próprios professores buscam. É possível observar nas respostas que a escola carece de profissionais auxiliares e cursos voltados a educação inclusiva que poderiam ser oferecidos pelo governo, estes recursos se fossem oferecidos engrandeceriam o trabalho na aprendizagem da educação especial. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/96.	Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/ arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2018.	
_______. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº. 2/2001, de 11 set. 2001. Institui diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, 2001.
CAMPOS, J. A. P. P.; PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Fundamentos da Educação Inclusiva. Batatais: Claretiano, 2013.
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