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Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Especial

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Prévia do material em texto

1 
 
Disciplina: Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Especial 
Autores: M.e Wanderlane Gurgel do Amaral 
Revisão de Conteúdos: Esp. Marcelo Alvino da Silva / D.ra Maria Tereza 
Costa 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso 
Ano: 2016 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
 
 
 
2 
 
 
Wanderlane Gurgel do Amaral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização do Trabalho 
Pedagógico na Educação 
Especial 
1ª Edição 
 
 
 
2016 
Curitiba, PR 
 
 
3 
 
Editora São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
AMARAL, Wanderlane Gurgel do. 
Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Especial / 
Wanderlane Gurgel do Amaral. – Curitiba, 2016. 
37 p. 
Revisão de Conteúdos: Marcelo Alvino da Silva / Maria Tereza Costa. 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso. 
Material didático da disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico na 
Educação Especial – Faculdade São Braz (FSB), 2016. 
 ISBN: 978-85-94439-83-3 
 
 
4 
 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
 Bons estudos e conte sempre conosco! 
 Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
Apresentação da disciplina 
O objetivo principal da disciplina será fornecer subsídios teóricos e 
práticos para o estudo das bases conceituais, sobre a organização do trabalho 
pedagógico para a Educação Inclusiva, ou seja, turmas do ensino regular com 
alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). 
O desafio é grande, por isso faz-se necessário conhecer mais sobre as 
formas de ensinar e de aprender do aluno com NEE. 
Conforme poderá ser visto a avaliação diagnóstica, o olhar clínico e as 
ações pedagógicas voltadas para esse público, devem ser diferenciados, porém 
não excludentes, pois quando se vê as potencialidades que todo o ser humano 
tem, consegue-se entender que o direito à educação é de todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Aula 1 – Princípios e Política Educacional do atendimento pedagógico para 
alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) 
 
Apresentação Aula 1 
Nesta aula serão evidenciadas as Políticas Públicas voltadas para alunos 
com NEE. Também serão apresentados os princípios e Políticas Educacionais 
para o atendimento pedagógico a esse grupo de estudantes. 
 
1. Princípios e política educacional do atendimento pedagógico para 
alunos com NEE 
Para que você entenda a importância em garantir os direitos dos alunos 
com NEE como cidadãos, se faz necessário primeiramente que você conheça 
as políticas públicas voltadas para esse público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.1: Alunos com deficiência 
Fonte: © USAID Vietnam / Wikimedia Commons 
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/03/Dong_A_University_IT_P
rogram_for_Students_with_Disabilities.jpg/782px-
Dong_A_University_IT_Program_for_Students_with_Disabilities.jpg 
 
 
 
7 
 
1.1 Início das políticas públicas voltadas para a Educação Especial – 
EE no Brasil 
Existe um movimento mundial em defesa de que todos têm o direito de ter 
acesso à escola, seja ela em qualquer grau ou nível. Assim sendo, vamos ver 
quando iniciou o atendimento às pessoas com deficiência no Brasil. 
Tudo começou na época do Império na cidade do Rio de Janeiro, quando 
foram criadas duas instituições (para atendimento a deficiência visual e auditiva), 
uma no ano de 1854 que foi o Instituo dos Meninos Cegos e que atualmente é o 
Instituto Benjamim Constante (IBC), e a outra, três anos mais tarde, em 1857, o 
Instituto dos Surdos Mudos, que atualmente é o Instituto Nacional da Educação 
do Surdos (INES). Acompanhe o quadro a seguir para ver as demais instituições 
que, inclusive, foram criadas no início no século XX. 
 
 
Saiba Mais 
Para saber mais, sobre quem foi Helena Antipoff, leia o artigo 
Helena Antipoff: razão e sensibilidade na psicologia e na 
educação, de autoria de Regina Helena de Freitas Campos. No 
mesmo é evidenciado a trajetória extraordinária desta psicóloga e 
educadora. 
Disponível no acesso: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142003000300013 
 
ANO INSTITUIÇÃO ATUAÇÃO 
1926 Instituto Pestalozzi 
Especializada no atendimento às 
pessoas com Deficiência Intelectual. 
1954 
Associação de Pais e Amigos 
dos Excepcionais (APAE) 
Visava promover o bem-estar dos 
excepcionais de forma ampla, 
destacando-se no país pelo seu 
pioneirismo. 
1945 Helena Antipoff 
Cria o Atendimento Educacional 
Especializado para pessoas com 
Superdotação na Sociedade Pestalozzi 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300013
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300013
 
 
8 
 
Somente em 1961, foi que na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB 4.024/61) o atendimento às pessoas com NEE foi regulamentado, 
porém o texto desta Lei era direcionado “ao direito dos excepcionais à educação, 
preferencialmente dentro do sistema geral de ensino” (BRASIL, 2008, p. 7). Na 
época a nomenclatura usada era a palavra excepcional, mas faz-se importante 
atentar-se que, atualmente utiliza-se a nomenclatura NEE. 
Um fato importante que aconteceu na década de 70, no ano de 1973 o 
Ministério da Educação (MEC) cria o órgão responsável pela gerência da 
Educação Especial, o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP). Nesse 
período as ações educativas foram voltadas para dois públicos: 
 alunos com deficiência física; 
 alunos com altas habilidades ou Superdotação. 
 
Vale reforçar que no ano de 1971, a Lei 5.692/71 altera a LDBEN de 1961. 
Nela define-se o tratamento diferencial ou “especial” para alunos com 
deficiências física e intelectual (também estavam incluídos nesse grupo os 
alunos que estavam “atrasados” quanto à idade regular e a série correspondente 
para a idade própria, e os alunos com altas habilidades ou superdotação). 
Porém, essa ação não promoveu uma organização que atendesse com 
eficiência os alunos com NEE, em vez de incluir com eficiência, essa Lei reforça 
o encaminhamento ou permanência dos alunos com NEE para as classes e 
escolas especiais. 
Vale reforçar que, quando começaram as Políticas Públicas voltadas para 
a Educação Especial no Brasil, desde a criação das primeiras instituições de 
Educação Especial, vamos entrar no assunto das Políticas Públicas 
propriamente ditas, no parâmetro da Constituição Federal, no Estatuto da 
Criança e do Adolescente - (ECA) e nas Políticas Nacionais da Educação 
Especial - (PNEE). 
 
1.2 Políticas Públicas para a Educação Especial 
Conforme Campos e Tadashi (S/d.): 
 
 
9 
 
Constituiçãoé o conjunto de leis, normas e regras de um país ou de 
uma instituição. A Constituição regula e organiza o funcionamento do 
Estado. É a lei máxima que limita poderes e define os direitos e deveres 
dos cidadãos. Nenhuma outra lei no país pode entrar em conflito com 
a Constituição. (CAMPOS & TADASHI, S/d., p.13). 
 
Na Constituição Federal (CF) de 1988, o Art. 3º Inciso IV e os artigos 205 
e 206, abordam a promoção do direito de todos sem preconceitos; da educação 
como direito de todos; e da igualdade de condições de acesso e permanência 
de todos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1994, reforça esses 
dispositivos legais e, as Políticas Nacionais da Educação Especial (PNEE), 
orientam o processo de integração instrucional para o acesso às classes comuns 
dos alunos com deficiência que têm condições de acompanhar e desenvolver as 
atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo dos 
alunos sem deficiência. 
Na mesma época, o ECA reforçou esses dispositivos legais da 
Constituição Federal, documentos internacionais como a Declaração de 
Salamanca (1994) e a Declaração Mundial da Educação para Todos (1990), 
tiveram influência para a formulação das Políticas Públicas da Educação 
Inclusiva. 
 
Saiba Mais 
Para saber mais sobre leia na integra 
 
- Declaração de Salamanca. 
Disponível no acesso: 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf 
 
- Declaração Mundial da Educação para Todos. (Jomtien, 1990). 
Disponível no acesso: 
http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf 
 
Os esforços para que a educação inclusiva tivesse força no Brasil e no 
mundo foram grandes. As autoridades entenderam que as pessoas com 
deficiência, são pessoas que apenas têm alguma limitação e que isso não as 
impedem de aprender, pois a capacidade cognitiva que todos nós temos, sem 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf
 
 
10 
 
exceção, é real, “porém, a inteligência é um processo a ser construído e precisa 
de uma série de oportunidades para acontecer" (GROSSI, 2014). 
Para começar a descortinar a capacidade cognitiva que todos nós, sem 
exceção, temos, vale a pena conhecer a frase "Nasceu gente, é 
inteligente". Ela foi cunhada pelo educador suíço Jean Piaget (1896-
1980), biólogo que dedicou a vida à observação científica do processo 
de aquisição de conhecimento pelo ser humano. Categoricamente, ele 
desmonta a crença de que a inteligência trata-se de uma bênção 
concedida somente para alguns poucos iluminados. "Desde o 
nascimento até a hora da morte, todo ser humano tem potencial para 
aprender algo novo" (GROSSI, 2014, S/p.). 
 
 
Vale reforçar que no embasamento da CF/1988, e nas demais Leis, 
Textos e Diretrizes voltadas para a valorização da pessoa humana (não somente 
no âmbito social, mas principalmente no âmbito escolar), é perceptível que as 
pessoas com deficiência começaram a ter um pouco mais de espaço e acesso 
ao conhecimento. 
 
1.3 Parâmetros específicos para o atendimento educativo na 
perspectiva da Educação Inclusiva 
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 
especificamente na Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º que em sua 
redação diz que: 
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às 
escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com 
necessidades [educativas] especiais, assegurando as condições 
necessárias para uma educação de qualidade para todos 
(MEC/SEESP, 2001) 
 
 
Corroborando com o que diz esta resolução, Veiga (2007, p. 11) firma que, 
“a escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto 
educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base 
em seus alunos” e isso poderá ser previsto no Projeto Político Pedagógico da 
escola, pois ele busca uma direção no sentido de definir as ações educativas e 
as características necessárias para que as escolas cumpram aquilo que 
propuseram e intencionam realizar. 
Atualmente, a Constituição Federal (1988); a LDB 9.394/96 e as Diretrizes 
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2011) fazem 
 
 
11 
 
referência à inclusão, com a finalidade de garantir o direito de todos ao ensino, 
preferencialmente na rede regular, inclusive às pessoas com Necessidades 
Educacionais Especiais (NEE). 
Para Refletir 
 
Estão previstas nas Políticas Públicas do Brasil, as medidas 
que dispõem sobre a inclusão das pessoas com 
necessidades educacionais especiais ou sociais, ou do 
trabalho. Por que essas políticas não são aplicadas de fato? 
 
A resposta para esse questionamento é complexa e precisaria de um 
discurso mais acurado dos fatos, porém, o que se pode dizer é que: 
As Diretrizes ampliam o caráter da educação especial para realizar o 
atendimento educativo especializado complementar ou suplementar a 
escolarização, porém, ao admitir a possibilidade de substituir ensino 
regular, não potencializa a adoção de uma política de educação 
inclusiva na rede pública de ensino (RESOLUÇÃO CNE/CEB nº 
2/2001). 
 
 
Existem outros documentos legais e leis que predispõem em suas 
redações, ações voltadas para a Educação Especial. 
 O Decreto nº 3.298/99, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, dispõe 
sobre o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, 
além de outras diretrizes, “define a educação especial como uma 
modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, 
enfatizando a atuação complementar da educação especial ao 
ensino regular” (Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho 
nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº 
948/2007, entregue ao Ministro da Educação, 2008, p. 8). 
 O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 10.172/2001. A 
redação destaca o desejo, a idealização de se produzir uma escola 
que atenda “a diversidade humana”. Essa redação é muito 
importante e profunda ao meu ver, porque ela ultrapassa as 
barreiras, tem uma visão holística, não quer apenas incluir as 
 
 
12 
 
pessoas com NEE, mas, a todos. Só assim, a escola atenderia a 
pessoa humana (como previsto na CF/1988). 
Vocabula rio 
Visão holística: A visão holística da educação é um novo modo de 
relação do ser humano com o mundo; uma nova visão do cosmos, 
da natureza, da sociedade, do outro e de si mesmo. 
 
 
 
 O Decreto nº 3.556/2001 promulgou aqui no Brasil a Convenção 
Interamericana para a Eliminação de todas as Formas de 
Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência 
(CONVENÇÃO DA GUATEMALA), de 28 de maio de 1999. Essa 
convenção teve como objetivo garantir os direitos das pessoas com 
deficiência e principalmente afirmar que essas pessoas têm os 
mesmos direitos humanos e fundamentais que as pessoas sem 
deficiência têm, inclusive define como discriminação quando há 
exclusão ou diferenciação que anulem o exercício dos direitos 
humanos e de suas liberdades. 
Importante 
Atualmente, não se utiliza mais a terminologia pessoas portadores de 
deficiência e sim, Pessoas com Deficiência. 
 
 
 Resolução CNE/CP nº 1/2002 é voltada para a formação de 
professores da educação básica para atuarem na educação 
especial. Seu objetivo principal é direcionado para as instituições 
de ensino superior, que devem: 
a) prever formação docente voltada para a adversidades; 
 
 
13 
 
b) contemplar conhecimentos sobre as especificidades dos 
alunos com NEE. 
 A Lei nº 10.436/02 que determina a garantia do uso da Língua 
Brasileira de Sinais, apoio ao seu uso e sua difusão. 
 A Portaria 2.678/02 que regulamenta, difunde e aprova diretrizes 
para a produção de materiais no Sistema Braille e essa 
recomendação abrange todo o território nacional. 
 
É perceptível que os esforços são grandes, tanto nacional, como 
internacionalmente para que a inclusão aconteça de fato, mas, não se pode 
pensar em Políticas Públicas para a inclusão de pessoas comdeficiência, em 
qualquer âmbito, como obrigação, e sim, reconhecendo que essas pessoas têm 
os mesmos direitos que as pessoas sem deficiência. 
Faz-se importante um repensar de maneira humanizada na pessoa com 
deficiência (como pessoa humana), tornado a inclusão (mais humana e) parte 
do nosso dia a dia. 
 
Resumo da Aula 1 
Nesta aula efetuou-se um panorama dos princípios e políticas 
educacionais específicas para a Educação Especial. Evidenciaram-se as Leis e 
documentos legais, os quais regulamentam, organizam e delegam sobre a 
inclusão de pessoas com necessidades especiais no espaço escolar e na 
sociedade. 
Atividade de Aprendizagem 
 
 
Discorra sobre a importância da aplicabilidade das Políticas 
Públicas, no processo inclusivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Aula 2 – Acessibilidade, adaptações e currículo 
Apresentação da Aula 2 
Nesta aula será estudado sobre acessibilidade em vários aspectos, tais 
como: à escola, ao currículo e aos serviços de apoio especializado; adaptações 
curriculares e recursos pedagógicos adaptados; currículo e etapas de 
escolarização de estudantes com NEE. 
 
2. Acessibilidade, adaptações e currículo 
Ao falar de serviços de apoio especializado, se faz primeiramente 
necessário averiguar o que diz a Lei sobre esse assunto. O Decreto nº 
7.611/2011 que dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional 
Especializado (AEE) e dá outras providências diz, em seu Art. 1º parágrafo I, que 
o Estado tem como dever, garantir em todos os níveis e de forma não 
discriminatória com embasamento da igualdade de oportunidade, um sistema de 
educativo inclusivo. 
No artigo 2º dá diretrizes específicas quanto à eliminação de barreiras que 
“possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com Deficiência, 
Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades ou Superdotação”. 
Esse Decreto também dá diretrizes quanto aos objetivos do Atendimento 
Educacional Especializado e como eles são compreendidos. 
 
2.1 Serviços de Apoio Especializado 
Os Serviços de Apoio Especializados (SAPE) tem como principal foco 
eliminar barreiras que de alguma forma obstruam o processo de escolarização 
de alunos com NEE. Isso inclui as pessoas com Deficiência, Transtornos 
Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades ou Superdotação. 
 
 
15 
 
Saiba Mais 
Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são 
distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam 
manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. 
Caracterizam-se pelos padrões de comunicação 
estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento 
nos interesses e nas atividades. Os TGD englobam os 
diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses 
infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a 
Síndrome de Rett”. (NADAL, 2011, S/p.). 
 
Os serviços de apoio especializado são compreendidos como: 
 
[...] conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos 
organizados institucional e continuamente, prestado das seguintes 
formas: 
I - complementar à formação dos estudantes com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e 
limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursos 
multifuncionais; ou 
II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou 
superdotação. (BRASIL, 2011, S/p.). 
 
 
São exemplos de serviços de apoio especializados: 
a) Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), é o local onde acontece 
o Atendimentos Educacional Especializado. 
b) Atendimento Educacional Especializado (AEE), identifica, elabora, 
e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade. 
 
2.1.1 Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) 
As SRM são espaços físicos localizados geralmente nas escolas públicas. 
Nesses espaços deve ter: mobiliário próprio, materiais didáticos e pedagógicos 
e tecnologias assistivas e específicas. Para trabalhar nesses espaços o 
professor precisa ter formação tanto do magistério, quanto na educação 
especial. 
O Atendimento Educacional Especializado (AEE), acontece 
principalmente dentro das salas de recursos. Esse atendimento serve para 
 
 
16 
 
organizar e elaborar os recursos pedagógicos para a educação especial. Não se 
caracteriza pelo ensino tradicional, pois precisa ser diferente do ensino para 
pessoas sem deficiência. Um erro constante é que esses espaços são 
confundidos como "sala de reforço escolar", quando na realidade neles 
acontecem ações que eliminam barreiras e oferecem ao aluno com NEE 
recursos que facilitarão a comunicação e a interação social. 
Nos atendimentos educacionais especializados, devem ser trabalhados: 
 Libras; 
 Braille; 
 Utilização de Tecnologias Assistivas (TA); 
 Preparação do aluno para conhecer os materiais pedagógicos e 
tecnológicos que facilitarão o ensino/aprendizagem do mesmo; 
 Materiais didáticos e paradidáticos; 
 Utilização de sintetizadores de voz, “softwares para comunicação 
alternativa e outras ajudas que possibilitem o acesso ao currículo” 
(BRASIL, 2011). 
 
A União também proporcionará aos gestores e instituições, apoio para a 
ampliação das SRM e dos atendimentos especializados e de formação 
continuada, principalmente na formação em Libras e em Braille. 
 
2.2 Adaptações curriculares e recursos pedagógicos adaptados 
No que tangem as adaptações curriculares e recursos pedagógicos 
adaptados, faz-se necessária a compreensão de duas ações. 
A primeira trata de como a escola deve se preparar para se adaptar para 
receber os alunos com NEE e, a segunda é a preparação de recursos 
pedagógicos próprios para atender essa clientela. Vamos começar pelas 
adaptações curriculares. 
Antes de se pensar na inclusão primeiramente deve-se avaliar algumas 
situações, por exemplo: 
 
 
17 
 
 Capacitação de professores; 
 Organização para a oferta de uma educação de qualidade para 
todos os alunos com NEE; 
 Prever no Projeto Político Pedagógico, no currículo e na avaliação, 
ações efetivas que de fato irão proporcionar integração social e 
para que sejam de fatos includentes. Isso porque muitas vezes a 
escola, ao invés de incluir exclui, uma vez que incluir não significa 
matricular alunos com NEE nos espaços escolares; incluir significa, 
propor formação de professores e dar suporte a eles; significa ter 
espaços, recursos, materiais didáticos e paradidáticos, dentre 
outras ações. Quando a escola apenas matricula alunos com NEE 
sem pensar no suporte necessário para que haja uma ação 
pedagógica, ela apenas cria um rótulo de inclusão que não se 
sustenta sem essas ações. Portanto, incluir vai muito além de 
matricular alunos com NEE. 
 
Quando a escola não pensa nessas ações, a carga fica muito pesada para 
os professores, para os alunos em geral e para a instituição como um todo. 
Mediante isso é que foi pensado a criação dos Parâmetros Curriculares 
Nacionais para a escola inclusiva junto à Secretaria de Educação Especial do 
Ministério da Educação, que pensou em um Currículo específico para a 
educação inclusiva. 
As adaptações curriculares, portanto, são: 
 
Estratégias e critérios de situações docentes, admitindo decisões que 
oportunizam adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares 
de aprendizagem dos alunos, considerando que o processo de ensino-
aprendizagem pressupõe atender a diversificação de necessidades 
dos alunos na escola (MEC/SEESP, 1998, p. 15). 
 
 
2.2.1 Adaptações pedagógicas e adaptações de acessibilidade 
ao currículo 
Existem dois tipos de adaptações curriculares, que são: adaptações de 
acessibilidade ao currículo e adaptações pedagógicas. 
 
 
18 
 
A primeira está voltada à eliminação de barreiras arquitetônicas e 
metodológicas, por exemplo, as condições físicas, rampas, banheiros 
adaptados, intérprete de Libras, textos em Braille e outras tecnologias 
assistivas que são essenciais para que o aluno possa frequentar o ambiente 
escolar sem sesentir excluído e se sentir autônomo, porque quando há essas 
adaptações de acessibilidade, o aluno pode participar ativamente das atividades 
acadêmicas propostas para todos os alunos, incluindo os que não têm NEE. 
A segunda se refere, literalmente, às adaptações que devem acontecer 
no planejamento, nas atividades e nas formas de avaliar, ou seja, adaptações 
em todo o currículo ou em alguns aspectos dele. Essa parte pensa 
exclusivamente na acomodação dos alunos com NEE. 
 
2.3 Recursos Pedagógicos adaptados 
Um dos objetivos dos recursos pedagógicos adaptados é contribuir para 
a diminuição das limitações do aluno, além de: 
 Contribuir com o trabalho do professor; 
 Ampliar possibilidades tanto para o professor quanto para o aluno 
com NEE; 
 Ampliar possibilidades de melhorias educativas, sociais, 
emocionais e inclusivas. 
 
É importante dizer que para que os recursos pedagógicos adaptados 
sejam de fato viáveis eles devem ser pensados de acordo com a necessidade 
educacional do aluno, porém devem atender aos dois atores do 
ensino/aprendizagem: o aluno e o professor, pois o objetivo principal é que o 
aluno de fato aprenda e que o professor possa trabalhar com seus alunos tanto 
na sala de aula quanto na SRM. 
A elaboração e a confecção do recurso pedagógico adaptado só atenderá 
as necessidades educacionais dos alunos quando houver a parceria com outros 
profissionais, como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, professores, 
 
 
19 
 
diretores, coordenadores e vários outros profissionais que devem ser incluídos, 
de acordo com as necessidades dos alunos. 
 
2.4 Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) 
Antes de falarmos sobre o PDI, vamos refletir um pouco sobre o papel do 
professor da educação inclusiva. Já sabemos que para atuar nessa área, o 
professor precisa ser formado na área pedagógica, principalmente ser 
especializado em educação especial. 
O professor nessa área tem o papel de mediador, facilitador, que busca 
encontrar meios para entender como o aluno aprende e assim, possa mediar o 
conhecimento com eficácia. Também fará essa mediação utilizando os recursos 
tecnológicos, os materiais didáticos e paradidáticos e os demais recursos 
adaptados, utilizados nas SRM. Porém, para que tenha sucesso com os alunos 
com NEE, "o professor precisa identificar e conhecer as suas competências e os 
recursos/estratégias de ensino que proporcionem [ao aluno] sua aprendizagem, 
de forma a superar ou compensar os comprometimentos e/ou dificuldades 
existentes" (POKER et al., 2013, apud GALVES E SEBARTIAN, 2002). 
Na Sala de Recursos Multifuncionais, a ação pedagógica do professor 
deve ser planejada para suprir e criar condições favoráveis para as ações 
educativas dos alunos com NEE. Essa ação do professor deve ser planejada e 
muito bem elaborada. Para isso, ele utilizará o Plano de Desenvolvimento 
Individual (PDI). 
O PDI é um documento que o professor da Sala de Recursos 
Multifuncionais, deve elaborar. O objetivo do PDI é registrar os dados da 
avaliação do aluno com NEE, e a elaboração do plano de intervenção 
pedagógica que o professor irá desenvolver na SRM. 
O PDI é constituído por duas partes: 
 parte I - Informações dos alunos; 
 parte II - Plano Pedagógico Especializado (PPE). 
 
 
20 
 
O PDI tem os mesmos princípios de um portfólio (mas apenas princípios, 
pois não são substituíveis um pelo outro), pois nele haverá o registro individual 
e coletivo e servirá como base de dados: 
 Entrevista com os pais; 
 Dados do prontuário escolar do aluno; 
 Relatório de profissionais da saúde; 
 Anamnese realizadas etc. 
Esse estudo também pode contar com a participação da equipe 
pedagógica e dos demais profissionais da escola. 
O PDI tem várias etapas e dentre elas está a avaliação, mas, essa 
avaliação não é um instrumento de medida para saber o que o aluno conhece 
ou não e sim, é adaptada para o sistema educativo inclusivo. 
Perceba que na Educação Especial (EE) a avaliação é utilizada como 
instrumento de mediação, porque é por meio dela que o professor perceberá se 
a escola atende às necessidades dos alunos com NEE, no sentido de propiciar 
condições de aprendizagem que lhes sejam favoráveis. 
Essa avaliação permite também: 
 Identificar quais são os elementos facilitadores; 
 Se há barreira para que a aprendizagem aconteça; 
 Identificar as NEE existentes no próprio aluno, por exemplo, 
problemas visuais, intelectuais, comportamentais, motores, 
auditivos, dentre outros. 
 
Vale reforçar que essas ações devem ser previstas no PDI. 
 
2.4.2 Etapas do PDI 
A primeira parte do PDI trata da avaliação e apresenta cinco itens, 
conforme veremos a segui: 
 
 
 
21 
 
Parte I – Informações e avaliações do aluno: 
 
1. Identificação 
 Nome completo; 
 Data de nascimento; 
 Endereço; 
 Cidade. 
 
2. Dados da família 
 Nome do pai; 
 Nome da mãe; 
 Profissão, escolaridade e idade do pai; 
 Profissão, escolaridade e idade da mãe; 
 Número de irmãos; 
 Mora com. 
 
3. Informações escolares 
 Nome da escola; 
 Endereço da escola; 
 Ano de escolaridade atual (classe regular); 
 Idade em que entrou na escola; 
 História escolar (comum) e antecedentes relevantes; 
 História escolar (especial) e antecedentes relevantes; 
 Motivo do encaminhamento para o Atendimento Educacional. 
Especializado (dificuldades apresentadas pelo aluno). 
 
 
 
22 
 
4. Avaliação geral 
Na avaliação, para cada item há uma especificidade a ser avaliada: 
 
 Âmbito familiar: nesse item deve-se descrever como são as 
condições familiares do aluno, como: 
 Características do ambiente familiar (condições da moradia 
e atitudes). 
 Convívio familiar (relações afetivas, qualidade de 
comunicação, expectativas). 
 Condições do ambiente familiar para a aprendizagem 
escolar. 
 
 Âmbito escolar: nesse âmbito devem ser descritas quais as 
condições da escola no momento de receber o aluno com NEE e 
atender às suas necessidades. 
 Cultura e filosofia da escola; 
 Organização da escola; 
 Recursos humanos; 
 Atitudes frente ao aluno; 
 Professor da sala de aula regular. 
 
5. Avaliação do aluno 
Geral – são apresentados subtópicos e por serem avaliativos, englobam 
várias perguntas. São descritas as condições de saúde do aluno: alguma 
deficiência, problemas de comportamento e/ou problemas de saúde. 
Condições de saúde em geral 
 Necessidades educacionais do aluno. 
Desenvolvimento do aluno 
 
 
23 
 
 Função cognitiva; 
 Função motora; 
 Função pessoal/social. 
 
Nos itens da avaliação devem ser apontados quem são os responsáveis 
pela avaliação: nome da professora da sala de aula regular; nome da professora 
da Sala de Recursos Multifuncionais e a data da avaliação. 
Somente após esse parecer diagnóstico deve-se organizar o 
planejamento pedagógico no Atendimento Educacional Especializado (AEE), 
considerando as potencialidades e as dificuldades apresentadas pelo aluno. Em 
seguida deve-se averiguar quais as necessidades educacionais especiais que 
constituem os objetivos que serão parte do planejamento pedagógico no 
atendimento educacional especializado. Após à primeira parte do PDI, é hora de 
realizar a segunda parte que é o Plano Pedagógico Especializado (PPE). 
 
2.5 Plano Pedagógico Especializado (PPE) 
Lembro que o PPE é a segunda parte do PDI. Assim sendo, nesse 
subitem serão abordadas as etapas para a sua elaboração. 
No PDI parte I foram realizadas várias investigações que permitem ao 
professor do AEE realizar um plano de ação eficaz na promoção da 
aprendizagem do aluno. Ou seja, as ações do PPE servirão para o professor 
elaborar um planejamento pedagógico para ser trabalhado na SRM. Não se 
esqueça que esse planejamento deve atender às condições individuais de 
aprendizagem do aluno. 
 
2.5.1 Itens da parte II – PPE 
 Nome do aluno; 
 Ano escolar; 
 Ano; 
 
 
24 
 
 Datade nascimento; 
 Período de execução do PDI; 
 Professora do AEE; 
 Professora da classe regular. 
 
Ações necessárias para atender às necessidades educacionais especiais 
dos alunos. 
Âmbitos: escola, sala de aula, família, saúde. Dentro de um desses 
âmbitos devem ser descritas as seguintes informações: 
 Ações necessárias já existentes; 
 Ações necessárias que ainda precisam ser desenvolvidas; 
 Responsáveis. 
 
A organização do Atendimento Educacional Especializado pode dividir-se 
em: 
 Tipos de AEE: 
 Sala de Recursos multifuncionais; 
 Intérprete na sala regular; 
 Professora de Libras; 
 Tutor em sala de aula regular; 
 Atendimento domiciliar; 
 Atendimento hospitalar; 
 Outras? Quais? 
 
 Frequência semanal: 
 2 vezes por semana na SRM; 
 
 
25 
 
 3 vezes por semana na SRM; 
 4 vezes por semana na SRM; 
 5 vezes por semana na SRM; 
 Todo o período de aula, própria sala de aula; 
 Outras? Quais? 
 
 Tempo de atendimento: 
 50 minutos por atendimento; 
 Durante todas as aulas, na própria sala de aula; 
 Outras? Quais? 
 
 Composição do atendimento: 
 Atendimento individual; 
 Atendimento grupal; 
 Atendimento na própria sala de aula, com todos os alunos; 
 Outros professores envolvidos; 
 Orientações a serem realizadas pelo professor de AEE. 
 
 Sala de Recursos Multifuncionais: 
As áreas a serem trabalhadas nas SRM são: 
 Objetivos; 
 Atividades diferenciadas; 
 Metodologia de trabalho; 
 Critérios de avaliação; 
 
 
26 
 
 Avaliação do período (relatório final, além das informações 
citadas acima deverá conter a data, o nome do professor 
do AEE e a assinatura do mesmo). 
 
Para a inclusão acontecer de forma eficaz, se faz necessário muito mais 
que a ação educativa do professor, pois para que a escola seja inclusiva é 
preciso o envolvimento de toda a instituição de ensino. 
 
Resumo da aula 2 
Nesta aula evidenciaram-se as Salas de Recursos Multifuncionais, as 
adaptações curriculares necessárias (para que a ação pedagógica ocorra de 
fato), bem como os recursos pedagógicos adaptados. Porém, para que 
realmente o processo ensino/aprendizagem ocorra, é necessário realizar as 
duas etapas do PDI, porque é a partir delas que o professor, tanto da sala de 
aula regular, quanto da SRM poderá realmente organizar o trabalho pedagógico 
que atenda às necessidades individuais do aluno com NEE. 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
 
Discorra sobre as duas etapas do PDI. 
 
 
 
 
 
Aula 3 – Desenvolvimento do aluno com NEE 
Apresentação Aula 3 
Nesta aula serão evidenciadas as ações para que o aluno com NEE se 
desenvolva e alcance resultados positivos na promoção do conhecimento. Você 
também aprenderá sobre as terminalidades específicas e em qual momento elas 
são aplicadas. 
 
 
27 
 
 
3. Desenvolvimento do Aluno com NEE 
Atualmente, são muitos os estímulos que os alunos recebem, tanto do 
ambiente interno, quanto externo à escola. Isso favorece o desenvolvimento 
democrático e intelectual dos alunos, incluindo aqueles com NEE que têm os 
mesmos direitos de se desenvolverem como pessoas, por isso, faz-se importante 
a abordagem sobre o que dispõe a Constituição Federal de 1988, nos Art. 1º e 
3º. 
 
3.1 O que diz a Constituição Federal 
No Artigo 1º a CF diz que "a República Federativa do Brasil [...] constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos, no item III "a 
dignidade da pessoa humana". No item II trata da dignidade dos valores sociais 
do trabalho. 
O artigo 3º da CF no item IV trata da promoção do bem-estar de todos e 
especifica que deve acontecer "sem preconceito de origem, raça, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação". 
Quanto ao primeiro item do Art. 1º da CF: a dignidade da pessoa humana 
e aos valores sociais do trabalho. 
Definir Dignidade da Pessoa Humana é complexo. É certo que se pode 
contar com numerosas reflexões sobre o tema. Não há meios, contudo, 
para se aferir um conceito definitivo sobre o assunto. Algumas noções, 
entretanto, são convergentes: a) a felicidade é o fim do Ser Humano; b) 
o direito surge do homem e para o homem; e, c) a Dignidade está fora 
do contexto do que pode mensurar na esfera econômica, sendo parcela 
essencial dos Direitos da Personalidade. Desta forma a Dignidade deve 
estar no núcleo destes direitos, ser preservada no que alude 
fundamentalmente: integridade física e psíquica (SIQUEIRA, S/d.). 
 
Considerar a dignidade da pessoa humana é garantir direitos inerentes do 
ser humano. Assim sendo, a CF confere à pessoa humana seu pleno exercício 
da cidadania. 
Com isto pode-se dizer que as Políticas Públicas voltadas para a inclusão 
de pessoas com deficiência tiveram grandes avanços. 
 
 
28 
 
Para que o aluno com NEE se desenvolva, verdadeiramente, é preciso 
realizar avaliações diagnósticas e da aprendizagem por meio do PDI. É a partir 
dessas avaliações que a ação pedagógica acontecerá de fato, atendendo às 
necessidades individuais dos alunos. 
A avaliação vai muito além do que averiguar o que o aluno sabe e o que 
ele ainda precisa aprender. Nesse caso, a avaliação diagnóstica e a avaliação 
da aprendizagem terão como pressupostos o processo pedagógico, psicológico 
e psicopedagógico. 
No diagnóstico pedagógico serão averiguados todos os aspectos que 
envolvam a aprendizagem. Ele permite ao professor conhecer o aluno 
individualmente ou em grupo; como ele é na família; suas particularidades e 
necessidades; o que o motiva; suas habilidades e potencialidades. 
 
3.2 Terminalidade Específica 
A Terminalidade Específica trata-se de uma certificação para o aluno que 
não consegue alcançar o nível de conhecimento exigido para a conclusão do 
ensino fundamental. Ela se aplica tanto a alunos com NEE que apresentem: 
Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento, quanto para os alunos 
com Altas Habilidades ou Superdotação. Nesse segundo caso prevê a 
aceleração de estudos e deve ser solicitada por escrito pelo aluno e/ou pelo seu 
representante legal. 
A Terminalidade Específica ocorrerá por meio de certificação da 
conclusão de escolaridade, onde constará de forma descritiva e não por meio de 
nota, as competências desenvolvidas pelos alunos. Também constará o 
encaminhamento desses alunos para a EJA e/ou para a educação profissional. 
Esse é um assunto que nos traz reflexões sobre alguns aspectos. Uma 
pergunta que vem à tona é: se o aluno tem algumas "limitações" e/ou 
dificuldades no ensino fundamental, como serão trabalhadas na EJA as ações 
pedagógicas para esse aluno? 
Sabe-se que essa é uma questão bastante delicada. Primeiro, porque a 
falta de profissionais especializados ou que tenham interesse em trabalhar com 
 
 
29 
 
alunos com NEE é eminente; segundo, porque os professores que trabalham 
com a EJA poderão não dar continuidade ao trabalho de avaliação necessário 
para que, de fato, o processo ensino/aprendizagem do aluno com NEE aconteça. 
Analisando a terminalidade específica a partir da LDB 9.394/96 que prevê 
duas formas de certificação do ensino fundamental: 
 por conclusão; 
 por Terminalidade Específica. 
 
A certificação por conclusão se aplica aos alunos que, por méritos 
próprios, conseguiram concluir o ensino fundamental na idade própria e com 
conhecimentos de leitura, escrita e cálculo. 
A certificação por terminalidade prevista na Res. Nº 2 de 2001 é 
direcionada aos alunos que não apresentaram resultados semelhantes aos 
citados na certificação por conclusão. 
É importante enfatizar que: 
 
O certificado de conclusão de escolaridade específico, difere da 
"conclusão" do ensino fundamental, pois, por meio dele, pode 
identificar o nível de conhecimento alcançado pelo aluno, 
possibilitando-lhe, em tese, novas alternativas educacionais, como 
previsto em lei (LIMA e MENDES, 2011, p. 196). 
 
 
Não há registros específicos que orientam como a terminalidade 
específica,deve acontecer, por isso: 
 
[...] os critérios ficam à cargo das instituições de ensino expedir 
históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou 
certificados de conclusão de curso, com as especificações cabíveis 
(BRASIL, 1996, p. 25). 
 
Assim sendo, a escola deve descrever as habilidades e competências dos 
alunos com NEE e/ou com Altas Habilidades ou Superdotação, tomando o 
cuidado para que ao em vez de incluir, a terminalidade específica, possa ser 
excludente. 
 
 
 
30 
 
Resumo da Aula 3 
Nesta aula evidenciou-se a terminalidade específica, juntamente com a 
abordagem de como o aluno com NEE se desenvolve e como ocorre a promoção 
da conclusão do ensino fundamental para esses alunos e para os que têm Altas 
Habilidades ou Superdotação. Nesse segundo caso pode ocorrer a aceleração 
de estudos. 
Atividade de Aprendizagem 
 
 
Discorra sobre quais as ações deverão ser aplicadas para que 
o aluno com NEE se desenvolva e alcance resultados 
positivos na promoção do conhecimento. 
 
 
 
 
 
Aula 4 – Dinâmica da educação inclusiva no cotidiano da sala de aula 
Apresentação da Aula 4 
Nesta aula será evidenciada as maneiras de como o aluno com NEE 
poderá se desenvolver (como aluno) e como ocorre a avaliação da 
aprendizagem na Educação Especial Inclusiva. 
 
4. Dinâmica da educação inclusiva no cotidiano da sala de aula 
Para atuar na área da Educação Especial, se faz necessário que o 
professor tenha formação específica para lidar com as diversas situações 
decorrentes das especificidades de cada aluno. 
 
4.1 Professores das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) 
Os professores das SRM enfrentam vários obstáculos, principalmente por 
falta de estrutura nas escolas. A ausência dessas salas, inclusive, é um desses 
 
 
31 
 
obstáculos, e nesse caso o professor acaba carregando a "responsabilidade 
maior" na inclusão de alunos com NEE. 
Partindo desse princípio, surge a necessidade de se entender que para 
ter sucesso no processo de inclusão, o primeiro passo a ser dado é investir na 
formação de professores e na estruturação dos espaços físicos das instituições 
de ensino. 
Os alunos com NEE necessitam de atendimento especializado e é essa 
formação do professor que fará a diferença, pois ele saberá lidar com as diversas 
possibilidades e desafios, além de saber identificar os alunos com NEE e realizar 
ações educacionais que os ajudarão a se desenvolverem como pessoa humana. 
Conforme Freire (2011): 
 
Os docentes, no contexto da sala de aula, precisam conhecer os seus 
alunos [...] e saber identificar as dificuldades existentes em cada aluno 
de forma particular [...] para que possa discutir de forma participativa, 
estratégias eficazes que possam amenizar as dificuldades 
apresentadas, dos alunos. (FREIRE, 2011, S/p.). 
 
Uma ação pedagógica inclusiva deve começar desde o Currículo do 
curso, cujo conteúdo abordado deve ser único, ou seja, o mesmo que será 
trabalhado na sala de aula regular deverá ser trabalhado nas SRM. Porém, como 
já dissemos nas aulas anteriores, esse conteúdo deve ser trabalhado de forma 
diferenciada para atender as necessidades dos alunos com NEE 
individualmente, ou seja, o conteúdo será o mesmo, mas, as abordagens 
pedagógicas, a metodologia e os recursos didáticos deverão ser diferenciados. 
Assim sendo, Freire (2011), diz que: 
Os professores, como qualquer professor dinâmico, flexível e inovador, 
precisam estar atrelados ao ambiente da inclusão, eles precisam agir, 
aliando suas práticas pedagógicas, às suas ações afetivas, porque, 
quem lida com alunos especiais, deve necessariamente agir com certa 
afetividade. (FREIRE, 2011, S/p.). 
 
 
Não se deve tomar como afirmativa que o professor é o único que deve 
fazer a diferença na inclusão de alunos com NEE, e sim, que ele enfrenta vários 
desafios e por isso, precisa ter um olhar clínico quando atuar na Educação 
Especial. Esse olhar significa enxergar o aluno com NEE como pessoa humana. 
 
 
32 
 
 
4.2 Avaliação da aprendizagem na Educação Especial 
Avaliar é antes de tudo averiguar as potencialidades de cada aluno. 
Avaliar o aluno com NEE precisa de vários fatores para que ao invés de incluir, 
ela não seja excludente. Por isso, a avaliação de alunos com NEE deve ser 
diagnóstica considerando todas as situações de aprendizagem, respeitando as 
limitações desses alunos. Assim sendo, avaliar o aluno com NEE da forma 
tradicional ou sem critérios, fará com que ele se sinta excluído, pois essa forma 
de avaliar não leva em conta suas limitações. 
Vale reforçar sobre o PDI, especificamente no que tange a avaliação do 
aluno com NEE e as suas condições de saúde em geral, o seu desenvolvimento 
incluindo as funções cognitivas, motoras e sociais. A partir da análise desses 
itens é que se parte para o PPE e o professor, ao realizar seu plano de aula 
deverá prever, na avaliação, as dificuldades e potencialidades do aluno com 
NEE, pois, conforme Fernandes e Viana (2009, p. 314), a oferta de ambientes 
educacionais ricos em estímulos favorece, indubitavelmente, o desenvolvimento 
democrático da inteligência. 
 
4.3 Exemplo prático 
Como exemplo prático, será relatada uma experiência como docente de 
um aluno com NEE. Para preservar sua identidade, seu nome será modificado. 
“Receber Rodrigo na sala de aula do curso de Pedagogia foi um grande 
desafio. A equipe pedagógica composta por duas psicopedagogas e uma 
gestora e a mãe de Rodrigo foi o primeiro passo para que a inclusão 
acontecesse. Após essa reunião, traçamos metas, porém apesar da anamnese, 
fez-se necessário perceber o aluno na sala de aula, suas potencialidades e suas 
dificuldades. 
Ele se desenvolveu bem na sala de aula, porém no período de provas 
estávamos diante de um cenário desafiador, pois, além da disciplina que eu 
lecionava, era preciso também que os demais professores tivessem o mesmo 
olhar clínico na hora de avaliar. 
 
 
33 
 
Assim sendo, efetuaram-se as seguintes perguntas: 
 Quais as potencialidades de Rodrigo? 
 Quais são suas dificuldades? 
 Quais recursos utilizar? 
 
Após aos questionarmos, ficou perceptível que Rodrigo é auditivo e 
utilizou-se esse recurso como uma das estratégias de ensino/aprendizagem. 
Para que Rodrigo conseguisse entender o que seria estudado em cada 
aula, foi necessário contextualizar dizendo o que seria trabalhado e ao final fazer 
um breve resumo. 
Sua dificuldade na escrita era outro desafio. Assim sendo, ele realizava a 
prova no computador, porém, devido à sua pouca coordenação motora fina, 
algumas questões se perdiam e/ou não eram marcadas. Outro fator perceptível, 
foram que as questões de múltiplas escolhas deveriam ser evitadas, porém, os 
conteúdos eram os mesmos trabalhados nas provas com os demais alunos. 
Outro desafio que criou uma expectativa muito grande foi a avaliação das 
respostas dadas por Rodrigo. 
Para não o excluir, Rodrigo fazia a prova no mesmo ambiente e no 
mesmo horário que seus colegas de classe, porém no atendimento 
psicopedagógico, a psicopedagoga fazia as mesmas perguntas da prova para 
ele e em seguida registrava suas respostas, pois ele assimilava bem, aquilo que 
era falado em sala de aula.” 
Avaliar é muito mais que dar nota, a avaliação do aluno com NEE precisa 
ser diagnóstica e holística, pois o intuito é incluir e não excluir o aluno e, incluir 
significa ofertar Educação de qualidade e individualizada para que haja 
realmente a ação/reflexão/ação daquilo que está sendo ensinado e daquilo que 
está sendo aprendido. 
O professor que trabalha na área de Educação Especial, deverá ter 
conhecimento e habilidades. Como diz Freire (2011, S/p.) “deve 
necessariamente agir com certa afetividade”. 
 
 
34 
 
O conhecimento da Educação Especial é muito importante para a atuação 
docente nesta área, pois isso permitirá aos professores que nela atuam, 
competências e habilidades que facilitarão organizaros trabalhos de forma que 
o aluno seja valorizado como pessoa humana. Não somente para isso, mas 
também para atuar no Atendimento Educacional Especializado, com a mediação 
entre os conhecimentos adquiridos nas salas regulares e os que serão mediados 
nas Salas de Recursos Multifuncionais. 
 
Resumo da aula 4 
Nesta aula foram focados assuntos de grande relevância para a educação 
especial, a dinâmica da Educação Inclusiva na EE e a avaliação da 
aprendizagem do aluno com NEE. 
 
Atividade de Aprendizagem 
 
 
Discorra sobre o a importância do olhar clínico no atendimento 
do aluno com NEE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Resumo da disciplina 
Nesta disciplina o foco foi a atuação e a organização do trabalho 
pedagógico para Educação Especial, a qual está pautada em pressupostos que 
vão muito além de matricular alunos nas escolas públicas. 
Evidenciou-se a importância da acessibilidade em seus vários aspectos, 
tais como: à escola, ao currículo, serviços de apoio especializado, adaptações 
curriculares e recursos pedagógicos adaptados, os quais visam auxiliar nas 
etapas de escolarização de estudantes com NEE. 
Contextualizou-se a terminalidade específica (com a abordagem de como 
o aluno com NEE se desenvolve e como ocorre a promoção da conclusão do 
ensino fundamental para esses alunos), apontando de forma elucidativa as leis 
que respaldam esse processo. 
Essa organização deve ser pensada e repensada a partir de análises e 
avaliações que permitam que o currículo desenvolva, de fato, o potencial 
humano dos alunos e que esses superem atitudes de preconceito e 
discriminação em relação às diferenças que são discriminatórias e excludentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
Referências 
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educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras 
providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2011/decreto/d7611.htm>. Acesso em: Abr./2016. 
BRASIL. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: < 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: Abr./2016. 
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Portal de Ajudas Técnicas para 
Educação: equipamento e material pedagógico para educação, 
capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos 
pedagógicos adaptados / Secretaria de Educação Especial - Brasília: MEC: 
SEESP, 2002, fascículo 1. 56p.: il. 
 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Ato das Disposições 
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5º. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso 
em: Abr./2016. 
 
Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº 
555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007, entregue ao Ministro da 
Educação em 07 de janeiro de 2008. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf Acesso em: 
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FERNANDES, T.L.G.; VIANA, T.V. Alunos com necessidades educacionais 
especiais (NEEs): avaliar para o desenvolvimento pleno de suas capacidades. 
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GROSSI, E. Como areia no alicerce: os ciclos escolares. São Paulo: Editora 
Paz e Terra, 2014. 
 
LIMA, S.R. and MENDES, E.G. Escolarização da pessoa com deficiência 
intelectual: terminalidade específica e expectativas familiares. Rev. bras. 
educ. espec. [online]. 2011, vol.17, n.2, pp.195-208. ISSN 1413-
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MAZZOTA, M. Educação Especial e Inclusiva. N.7 (maio 2003) – Niterói: 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm
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37 
 
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Especializado / POKER, R.B.... [et al.]. – São Paulo: Cultura Acadêmica; 
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http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=624:salto-para-o-futuro-serie-escola-de-atencao-as-diferencas&catid=71:destaque
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