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* * POLÍMEROS * POLÍMEROS CONCEITO Macromoléculas constituídas de unidades repetitivas, ligadas através de ligações covalentes. Moléculas são eletricamente neutras com ligações secundárias. * * celulose amido * Matéria-Prima * Matéria-Prima * Consumo Produção mundial em 2011: 280 milhões de ton. * * Como é um polímero ? temperatura pressão ativadores catalizadores Monômero (gás / líquido) Polímero (sólido) Monômero = molécula pequena capaz de reagir Mero = estrutura química repetitiva da molécula Oligômero = molécula com poucos meros Polímero = macromolécula com muitos meros * * Como é um polímero ? Nem toda molécula é capaz de polimerizar * * Como é um polímero ? Todo polímero é uma macromolécula, mas nem toda macromolécula é um polímero Macromolécula polimérica possui unidade química repetitiva Macromolécula não polimérica não possui unidade química repetitiva * * Aplicações Plásticos Borrachas Fibras Adesivos Tintas Cosméticos Alimentos * * Forças Intermoleculares SÓLIDOS Volume e forma constantes Moléculas fortemente atraídas em estruturas cristalinas LÍQUIDOS Volume constante e forma variável Atração menor entre as moléculas permite movimento, mas não afastamento GASES Volume e forma variáveis Moléculas livres para afastarem-se * * Estruturas cristalinas Devido à forte atração intermolecular os átomos organizam-se em estruturas geométricas como as das figuras CRISTAIS * * Forças Intermoleculares: tipos Forças de dispersão Dipolo temporário de uma molécula induz dipolo temporário em molécula vizinha * * Forças Intermoleculares: tipos Interação dipolo-dipolo Moléculas polares possuem dipolos permanentes Dipolos de moléculas vizinhas atraem-se Magnitude superior às forças de dispersão, pois as interações dipolo-dipolo são permanentes * * Forças Intermoleculares Influência das forças intermoleculares no ponto de ebulição de substâncias orgânicas Quanto maior o comprimento da cadeia carbônica, maior é o ponto de ebulição, pois há um maior número de forças atrativas agindo entre as moléculas da substância Quando a substância líquida é aquecida, a energia absorvida faz com que as moléculas movimentem-se com maior amplitude, enfraquecendo as forças intermoleculares isso permite o afastamento das moléculas ebulição * * Forças Intermoleculares nos polímeros Porque os polímero são sólidos à temperatura ambiente ? moléculas muito compridas: muitas forças intermoleculares Emaranhamento das moléculas * * Forças Intermoleculares nos polímeros Pontes de hidrogênio no nylon 6/6 facilitam o alinhamento das moléculas capacidade de formação de fibras Fortes interações dipolo-dipolo atraem as moléculas de policetona alto ponto de fusão Ponto de fusao: Policetona: 255° Polietileno: 120° * * Classificação: origem Naturais Celulose Borracha natural Naturais Modificados Acetato de celulose Nitrato de celulose Sintéticos PVC Poliestireno ABS * * Polipropileno (PP) Polietileno (PE) Polímeros sintéticos * * Polímeros sintéticos Poliestireno (PS) Poliacrilonitrilo (PAN) * * Poli (metacrilato de metila) ou acrílico (PMMA) Polímeros sintéticos Poli (cloreto de vinila) (PVC) * * Polímeros sintéticos Polibutadieno (PB) Poliamida (PA) ou Nylon * * Polímeros sintéticos Poliésteres (PET, PBT, PEN) Policarbonato (PC) * * Polímeros sintéticos Poliuretanos (PU) * * Polímeros sintéticos Politetrafluoretileno (PTFE) ou Teflon Poli (vinil-pirrolidona) (PVP): géis e laquês Epóxis: adesivos * * Classificação: arquitetura molecular Lineares Ramificados Reticulados * * Homopolímeros Apenas um tipo de unidade química na cadeia Copolímeros Mais de um tipo de unidade química na cadeia SAN: estireno – acrilonitrilo ABS: acrilonitrilo – butadieno – estireno PP copolímero: PP – PE Borracha SBR: estireno - butadieno Classificação: número de meros na cadeia * * Copolímeros: tipos alternados aleatórios em bloco enxertados * * Copolímero Blenda Copolímero: polímero com mais de um tipo de mero na cadeia PSAI (PS alto impacto) = todas as moléculas tem uma cadeia principal de polibutadieno com ramificações enxertadas de poliestireno. Blenda: mistura física de polímeros Noryl® = PSAI + PPO (poli-óxi-fenileno) PEAD + PELBD sacolas de supermercado Compósito: polímero misturado com outro tipo de material PP carregado com talco Poliéster + fibra-de-vidro * * Poliestireno de Alto Impacto (PSAI) * * Polietilenos: arquitetura x densidade PEAD (alta densidade) PEBD (baixa densidade) PELBD (linear de baixa densidade) * * Classificação: comportamento térmico Termoplásticos Escoam quando aquecidos Solidificam quando resfriados Termofixos Não escoam quando aquecidos Solidificam quando aquecidos pela primeira vez, pois são formados por pré-polímeros, oligômeros ou monômeros tri funcionais que reagem e reticulam * * comportamento térmico x arquitetura Termoplásticos lineares ramifcados Termofixos reticulados com ou sem cross-links * * Classificação: comportamento mecânico Plásticos Pouca elasticidade deformação predominantemente plástica Podem ser rígidos ou flexíveis Elastômeros Grande elasticidade deformação predominantemente elástica Fibras Pequena deformação e alta resistência * * Classificação: síntese Forma como o material é polimerizado Por adição poliadição: Por etapas Policondensação: Pode haver formação de subprodutos da reação de policondesação, como água, metanol, ácido clorídrico * * Classificação: síntese Poliadição Condição: monômero com ligação insaturada na cadeia 2 ligações duplas dieno * * Classificação: síntese Policondesação Condição: monômeros com 2 grupos funcionais: Diálcoois, Diácidos, Diaminas, Diisocianatos * * policondesação Poliésteres: Diálcool + diácido = diéster Diéster + diéster + diéster + diéster = poliéster diéster + diácido + diéster + diácido = poliéster PET Poli (tereftalato de etileno) * * policondensação Poliamidas: Diamina+ diácido = diamida Diamida + diamida+ diamida+ diamida = poliamida PA 6/6 * * policondesação Poliuretanos: Diisocianato+ diálcool (diol) = diuretana Diisocionatos + poliálcool (poliol) = poliuretano * * Peso molecular (PM) Soma da massa atômica dos átomos da molécula: Água H2O 18 u.m.a ou g/mol Hexano C6H14 86 g/mol Etileno C2H4 28 g/mol Polietileno (C2H4)n n*28 g/mol Exercício Encontre o peso molecular para os meros dos seguintes polímeros: Polietileno Cloreto de polivinila * Peso Molecular O peso molecular final de um polímero depende do crescimento de suas cadeias poliméricas; O peso molecular médio de um polímero pode ser obtido pelo cálculo do número ou do peso das moléculas. Uma maneira alternativa para expressar o tamanho médio da cadeia de um polímero é pelo grau de polimerização: Nº de moléculas Peso das moléculas = Peso molecular do mero * Peso Molecular Mn = peso molecular médio pelo número de moléculas; Mi = peso molecular médio da faixa de tamanhos i; xi = fração do número total das cadeias que se encontram dentro da faixa de tamanhos correspondentes. Mp = peso molecular médio pelo peso; wi = fração em peso das moléculas dentro do mesmo intervalo de tamanhos. * Exercício Considere a distribuição de pesos moleculares para o cloreto de polivinila mostradas na tabela peso molecular médio pelo numero de moléculas: Para este material calcule a) o peso molecular pelo número de moléculas; b)O grau de polimerização médio pelo número de moléculas * * Peso molecular médio Pesos moleculares médios comuns para alguns polímeros * * Distribuição de peso molecular Uma amostra de material polimérico apresenta: Peso molecular médio Curva de distribuição de peso molecular Peso molecular médio aritmético Peso molecular médio ponderal * * Peso molecular Peso molecular médio aritmético: Peso molecular médio ponderal: ni =número de moléculas com peso molecular no intervalo i Mi =peso molecular das moléculas do intervalo i * * Distribuição de peso molecular Distribuição de peso molecular de três polímeros (A, B e blenda de A e B) : Gráf1 0.080697224 0.0122654238 0.0418147606 0.3227888961 0.1839813566 0.2439194369 0.9683666882 0.3066355943 0.5923757753 1.2911555842 0.4906169508 0.8362952122 2.5823111685 0.7359254262 1.5332078891 3.2278889606 1.1038881393 2.0210467628 3.8734667527 1.7171593279 2.648268172 4.8418334409 2.4530847541 3.4845633842 6.1329890252 3.6796271311 4.7390062025 6.9399612653 5.396786459 6.0631402885 7.4241446094 7.3592542622 7.3872743745 7.7469335055 9.8123390163 8.9204822636 7.4241446094 11.0388813934 9.478012405 7.1013557134 11.6521525819 9.6870862081 6.6978695933 11.0388813934 9.1644017005 6.391220142 9.8123390163 8.335075615 5.6488056811 7.3592542622 6.62067043 5.164622337 5.396786459 5.296536344 3.8734667527 3.6796271311 3.7633284549 3.2278889606 2.4530847541 2.7876507074 2.9051000646 1.7171593279 2.2301205659 2.4209167205 1.1038881393 1.6725904244 1.6139444803 0.7359254262 1.1150602829 1.2911555842 0.4906169508 0.8362952122 0.6455777921 0.2453084754 0.4181476061 0.161394448 0.0245308475 0.0836295212 polímero B polímero A blenda A + B peso molecular % moléculas da amostra distribuição de peso molecular Plan1 B A blenda i Mi Mi médio ni (absoluto) ni (%) Mi*ni Mi*ni*Mi ni (absoluto) ni (%) ni (absoluto) ni (%) 1 0 500 25 0.08 40.35 20174 5 0.01 30 0.04 2 1000 1500 100 0.32 484.18 726275 75 0.18 175 0.24 3 2000 2500 300 0.97 2420.92 6052292 125 0.31 425 0.59 4 3000 3500 400 1.29 4519.04 15816656 200 0.49 600 0.84 5 4000 4500 800 2.58 11620.40 52291801 300 0.74 1100 1.53 6 5000 5500 1000 3.23 17753.39 97643641 450 1.10 1450 2.02 7 6000 6500 1200 3.87 25177.53 163653970 700 1.72 1900 2.65 8 7000 7500 1500 4.84 36313.75 272353131 1000 2.45 2500 3.48 9 8000 8500 1900 6.13 52130.41 443108457 1500 3.68 3400 4.74 10 9000 9500 2150 6.94 65929.63 626331504 2200 5.40 4350 6.06 11 10000 10500 2300 7.42 77953.52 818511943 3000 7.36 5300 7.39 12 11000 11500 2400 7.75 89089.74 1024531956 4000 9.81 6400 8.92 13 12000 12500 2300 7.42 92801.81 1160022595 4500 11.04 6800 9.48 14 13000 13500 2200 7.10 95868.30 1294222079 4750 11.65 6950 9.69 15 14000 14500 2075 6.70 97119.11 1408227082 4500 11.04 6575 9.16 16 15000 15500 1980 6.39 99063.91 1535490639 4000 9.81 5980 8.34 17 16000 16500 1750 5.65 93205.29 1537887347 3000 7.36 4750 6.62 18 17000 17500 1600 5.16 90380.89 1581665591 2200 5.40 3800 5.30 19 18000 18500 1200 3.87 71659.13 1325693996 1500 3.68 2700 3.76 20 19000 19500 1000 3.23 62943.83 1227404777 1000 2.45 2000 2.79 21 20000 20500 900 2.91 59554.55 1220868302 700 1.72 1600 2.23 22 21000 21500 750 2.42 52049.71 1119068754 450 1.10 1200 1.67 23 22000 22500 500 1.61 36313.75 817059393 300 0.74 800 1.12 24 23000 23500 400 1.29 30342.16 713040671 200 0.49 600 0.84 25 24000 24500 200 0.65 15816.66 387508070 100 0.25 300 0.42 26 25000 27500 50 0.16 4438.35 122054551 10 0.02 60 0.08 30000 30980 1284990 18971255649 40765 71745 somatorio somatorio Mn 12849.9031633312 Mw 14763.7343314326 polidispersao 1.1489374001 Plan2 Plan2 0.080697224 0.0122654238 0.0418147606 0.3227888961 0.1839813566 0.2439194369 0.9683666882 0.3066355943 0.5923757753 1.2911555842 0.4906169508 0.8362952122 2.5823111685 0.7359254262 1.5332078891 3.2278889606 1.1038881393 2.0210467628 3.8734667527 1.7171593279 2.648268172 4.8418334409 2.4530847541 3.4845633842 6.1329890252 3.6796271311 4.7390062025 6.9399612653 5.396786459 6.0631402885 7.4241446094 7.3592542622 7.3872743745 7.7469335055 9.8123390163 8.9204822636 7.4241446094 11.0388813934 9.478012405 7.1013557134 11.6521525819 9.6870862081 6.6978695933 11.0388813934 9.1644017005 6.391220142 9.8123390163 8.335075615 5.6488056811 7.3592542622 6.62067043 5.164622337 5.396786459 5.296536344 3.8734667527 3.6796271311 3.7633284549 3.2278889606 2.4530847541 2.7876507074 2.9051000646 1.7171593279 2.2301205659 2.4209167205 1.1038881393 1.6725904244 1.6139444803 0.7359254262 1.1150602829 1.2911555842 0.4906169508 0.8362952122 0.6455777921 0.2453084754 0.4181476061 0.161394448 0.0245308475 0.0836295212 polímero B polímero A blenda A + B peso molecular % moléculas da amostra distribuição de peso molecular * * Cristalinidade Enovelamento das moléculas Configuração molecular regular Configuração molecular irregular POLÍMERO AMORFO REGIÕES CRISTALINAS Organização Empacotamento das moléculas cadeias isotáticas/sindiotáticas forças intermoleculares fortes arquitetura linear grupos laterais pequenos homopolímeros cadeias atáticas forças intermoleculares fracas arquitetura ramificada/reticulada grupos laterais grandes copolímeros * Cristalinidade em Polímeros O arranjo atômico em polímeros é mais complexo do que em metais e cerâmicas; Os polímeros são geralmente parcialmente cristalinos, com regiões cristalinas dispersas em uma matriz amorfa. Região com alta cristalinidade Região amorfa * Quanto mais cristalino, maior a densidade, a resistência mecânica, a resistência à dissolução e ao amolecimento pelo calor. taxa de resfriamento durante a solidificação: tempo é necessário para as cadeias se moverem e se alinharem em uma estrutura cristalina; complexidade do mero: quanto mais complexo o mero, menos cristalino o polímero; configuração da cadeia: polímero lineares cristalizam com facilidade, ramificações inibem a cristalização, polímeros em rede são quase totalmente amorfos e são possíveis vários graus de cristalinidade para polímeros com ligações cruzadas. copolimerização: se os meros se arranjam mais regularmente, são mais fáceis de cristalizar. Ex: Copolímeros em bloco e alternados cristalizam mais facilmente que os aleatórios ou por enxerto. O grau de cristalinidade é definido por: * O grau de cristalinidade ρc : Densidade de um polímero cristalino perfeito; ρa : Densidade de um polímero completamente amorfo; ρe : Densidade do polímero que está sendo analisado. Polímeros cristalinos são mais densos, então o grau de cristalização pode ser obtido do cálculo de sua densidade: * * Cristalização: condições Critério termodinâmico configuração molecular regular; formação de forças intermoleculares capazes de manter empacotamento. Critério cinético tempo necessário para formação e crescimento dos cristais: PP e PE rápida cristalização PET cristalização lenta com resfriamento rápido é possível deixar o PET amorfo garrafas de refrigerante * * Morfologia: estruturas cristalinas Existem várias estruturas cristalinas diferentes, conforme as propriedades do polímero e das suas condições de processamento Esferulitos: * * Grau de cristalinidade x propriedades Não existe polímero 100% cristalino 2 polímeros podem ter a mesma estrutura química, mas graus de cristalização diferentes: PEAD: até 95 % PEBD: até 60% A velocidade de resfriamento do material injetado pode mudar o grau de cristalinidade do polímero Propriedades X aumento no grau de cristalinidade de um polímero: Densidade aumenta Resistência à tração aumenta Rigidez aumenta Tenacidade diminui (material fica mais quebradiço) Transparência diminui Solubilidade diminui Permeabilidade diminui Ponto de fusão sem relação direta * * Grau de cristalinidade x transparência Tendência: Polímeros amorfos: transparentes Polímeros semicristalinos: translúcidos / opacos Fatores de influência: Espessura % cristalinidade Tamanho dos cristais Cargas e aditivos: duas fases opacidade Blendas e copolímeros: duas fases opacidade Filme de PP para embalagens é transparente. Porque, se o PP tem alto grau de cristalinidade ? Resfriamento rápido impede crescimento dos cristais, que ficam menores do que o comprimento de onda da luz. * * Grau de cristalinidade x propriedades Qual dos polímeros abaixo deve ter a maior densidade ? Clique para resposta: PEAD: semicristalino (95%) PEBD: semicristalino (55%) POM: semicristalino (75%) PS: amorfo densidades 0,94 - 0,97 g/cm3 0,92 – 0,94 g/cm3 1,42 g/cm3 1,04 g/cm3 Materiais com estruturas químicas diferentes não podem ser comparados dessa forma, pois não é apenas o grau de cristalinidade que influencia a densidade dos polímeros: O POM possui átomos de oxigênio e nitrogênio em sua cadeia, ao contrário dos demais. Além disso, interações dipolo-dipolo e pontes de hidrogênio aproximam mais as cadeias desse polímero linear. O PS, mesmo amorfo, é mais denso que o PE por causa de sua estrutura química, que apresenta os grandes e pesados anéis aromáticos presos à cadeia. * Comportamento Térmico Termoplásticos escoam Amorfos Semicristalinos Termofixos não escoam * Comportamento Térmico: escoamento Termoplásticos escoam * Comportamento Térmico Termoplástico cristalino (1) Termoplástico amorfo (2) FUSÃO Estrutura cristalina se desmancha e se torna amorfa PONTO DE FUSÃO Tm ou Tf * Comportamento Térmico Termoplástico cristalino (1) Termoplástico amorfo (2) TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO VÍTREA Tg TRANSIÇÃO VÍTREA Polímero amorfo rígido torna-se flexível e elástico ao ser aquecido acima da Tg Material líquido ao ser resfriado torna-se gradativamente mais viscoso, até passar a se comportar como uma borracha * Comportamento geral dos plásticos Resistência à tração x temperatura temperatura Resistência à tração alongamento TRANSIÇÃO VÍTREA DEGRADAÇÃO AMORFOS SEMICRISTALINOS * Comportamento geral dos plásticos Resistência à tração x temperatura temperatura Resistência à tração alongamento FUSÃO CRISTALINA DEGRADAÇÃO TRANSIÇÃO VÍTREA AMORFOS SEMICRISTALINOS * Transição Vítrea Transições de primeira ordem: Ebulição não ocorrem nos polímeros, devido ao tamanho das moléculas Fusão só ocorre nos polímeros semicristalinos Transições de segunda ordem: Transição vítrea grande influência no comportamento mecânico ocorre nos polímeros amorfos * Transição Vítrea VIDRO duro e quebradiço PS plástico rígido duro e quebradiço (vítreo) Tg acima da ambiente borracha elástica e flexível Tg abaixo da ambiente * Transição Vítrea FLEXIBILIDADE cadeias devem se dobrar ELASTICIDADE cadeias devem se desenrolar * Transição Vítrea As macromoléculas se dobram e desenrolam quando solicitadas, desde que: Estejam em um nível de energia que possibilite movimentos cooperativos de segmentos de 40-50 átomos da cadeia e rotação dos grupos laterais em torno das ligações. Quanto maior for a energia térmica necessária para que esses movimentos ocorram, mais alta será a Tg do polímero. * Transição Vítrea Ausência de energia: zero kelvin não há movimentos 1º nível de energia: vibração atômica 2º nível de energia: movimentos de 5-6 átomos 3º nível de energia: Rotações e saltos cooperativos de segmentos de 40-50 átomos da cadeia desenrolamento e flexão 4º nível de energia: translação das cadeias 5º nível de energia: rompimento das ligações entre os átomos da cadeia aquecimento Transição vítrea Escoamento Degradação * Transição Vítrea 5 Fatores de influência na Tg: VOLUME LIVRE FORÇAS INTERMOLECULARES COMPRIMENTO DAS CADEIAS RIGIDEZ DA CADEIA MOBILIDADE DOS GRUPOS LATERAIS * Volume livre x Tg Quanto maior o volume livre, mais fácil será a flexão e o desenrolamento das cadeias Quanto maior o volume livre, menor a Tg mais espaço entre as cadeias Tg menor menos espaço entre as cadeias Tg maior * Forças intermoleculares x Tg Quanto maior a intensidade das forças intermoleculares, mais difícil será a flexão e o desenrolamento das cadeia, aumentando a Tg PET 2 dipolo e 2 dispersão por mero PBT 2 dipolo e 4 dispersão por mero Grupo etileno do PBT tem maior mobilidade que o do PET Tg menor PET PBT * Comprimento das cadeias x Tg Quanto mais longas as cadeias (maior grau de polimerização), maior o emaranhamento e o número de forças intermoleculares, diminuindo a mobilidade molecular maior Tg. * Rigidez da cadeia x Tg Quanto maior for a rigidez da cadeia principal das macromoléculas maior será a Tg. Elementos que enrijecem a cadeia: Anéis aromáticos Grupo Sulfona Ligações duplas e triplas Ligações paralelas Oxigênio flexibiliza a cadeia * Rigidez da cadeia x Tg enrijecem a cadeia Nada enrijece Oxigênio flexibiliza Tg = -127 C° Sulfona e anel aromático tornam cadeia muito rígida Tg > 500 C° Oxigênio flexibiliza cadeia Tg =119 C° Não flexibiliza, pois não está na cadeia * Mobilidade de grupos laterais x Tg Quanto mais difícil for rotacionar e movimentar grupos laterais, maior será a Tg: Grupos laterais compridos Ramificações Grupos laterais pesados Tg =100 C° A única diferença entre os dois polímeros ao lado é o adamantano ligado à cadeia Tg =119 C° Tg =225 C° * Mobilidade de grupos laterais x Tg Quanto mais difícil for rotacionar e movimentar grupos laterais, maior será a Tg: Grupos laterais compridos Embora os grupos mais compridos dificultem a mobilidade da cadeia, eles afastam as macromoléculas, aumentando o volume livre e diminuindo a intensidade das forças intermoleculares diminui Tg comprimento do grupo lateral Temperatura de transição vítrea * Mobilidade de grupos laterais x Tg Quanto mais difícil for rotacionar e movimentar grupos laterais, maior será a Tg: Grupos laterais compridos Embora os grupos mais compridos dificultem a mobilidade da cadeia, eles afastam as macromoléculas, aumentando o volume livre e diminuindo a intensidade das forças intermoleculares diminui Tg O contrário ocorre com o polietileno. PEAD tem Tg mais baixa que o PEBD por que as longas ramificações desse diminuem a mobilidade comprimento do grupo lateral Temperatura de transição vítrea * Comportamento Térmico Termoplástico semicristalino Material semicristalino sofre maior contração ao ser resfriado, por causa do empacotamento das regiões cristalinas do polímero * Comportamento Térmico Termofixos São amorfos Posuem Tg Não escoam Não são solúveis O material termofixo é uma única enorme macromolécula * Comportamento Térmico O material termofixo é uma única enorme macromolécula Cross-links impedem translação das cadeias * Solubilidade Termofixos insolúveis Termoplásticos solúveis * Solubilidade Moléculas do solvente afastam as cadeias, enfraquecendo as interações intermoleculares escoamento Moléculas do solvente entram nos retículos maiores, inchando o polímero, mas não dissolvendo-o, pois as cadeias estão presas pelos cross-links * * Comportamento Mecânico Elastômeros Plásticos Fibras * Comportamento Mecânico X Transição Vítrea PS plástico rígido duro e quebradiço (vítreo) Tg acima da ambiente borracha elástica e flexível Tg abaixo da ambiente PE plástico flexível elasticidade muito pequena Tg abaixo da ambiente, MAS é semicristalino Parte amorfa flexível Parte cristalina rígida * * Comportamento mecânico Plásticos rígidos: deformam-se pouco, mas são mais quebradiços Plásticos flexíveis: deformam-se facilmente, mas não tendem a romper-se; deformação irreversível Elastômeros: deformam-se facilmente, mas com reversibilidade Fibras: muita resistência e pequena deformação Plásticos flexíveis: PEAD, PEBD, PP Plásticos rígidos: PS, PMMA, PC, PET, PA, POM, PVC rígido; Elastômeros: borracha natural, neoprene, polibutadieno, NBR, SBR; Fibras: PA, PAN, PET, kevlar, fibra de carbono * * Comportamento mecânico * * Comportamento Mecânico Elastômeros Termoplásticos: amorfos (ou com baixa cristalinidade), com Tg abaixo da ambiente Termofixos: termoplásticos vulcanizados aumento da elasticidade e da resistência Plásticos Fibras * * Comportamento Mecânico: Elastômeros Deformação elástica: temporária, reversível Elastômeros TERMOFIXOS: Geralmente termoplásticos amorfos ou com baixa cristalinidade e Tg menor do que a ambiente Moléculas reagem após a moldagem para que se formem ligações cruzadas (cura, reticulação) Efeitos dos cross-links aumento de resistência e elasticidade; transformação para termofixo. Por que a deformação é elástica ? as moléculas enovelam-se novamente porque assim retornam à posições com o menor nível de energia possível. Peça original Tracionamento encerrado * * Comportamento Mecânico: Elastômeros Elastômero: poucos cross-links deformação elástica Plástico flexível: sem cross-links deformação plástica Termofixo plástico: muitos cross-links pouca deformação * * Comportamento Mecânico: Elastômeros Termofixos Borracha natural (cis-poliisopreno): Macia e pegajosa Pouco resistente à abrasão Pouco resistente à tração termoplástico 2% de enxofre: Borracha vulcanizada Mais dura e resistente Muita elasticidade Elastômero termofixo 20 % de enxofre: ebonite Muito dura e resistente Muito rígida “ borracha dura” -- Plástico termofixo vulcanização Gutta Percha e Balata (trans-poliisopreno): Borracha dura Bolas de golfe Cabos submarinos * * Polímeros vulcanizados Vulcanização : Polímero linear ou ramificado + enxofre polímero reticulado Cross-link: ligação covalente primária entre macromoléculas vizinhas Borrachas não vulcanizadas são pouco resistentes e pouco elásticas Poucos cross-links elasticidade (elastômero) Muitos cross-links rigidez (plástico) * * Polibutadieno vulcanizado * * Comportamento Mecânico: Elastômeros Termofixos * * Elastômeros Termoplásticos: ionômeros Elastômeros TERMOPLÁSTICOS: Efeito de “amarra” dos cross-links é conseguido com forças intermoleculares de segunda ordem; material pode ser plastificado, pois essas forças intermoleculares se desfazem ‘a um temperatura inferior ‘a de degradação do material; Como conseguir cross-links reversíveis reticulacçao fisica? ionômeros copolímeros tri-blocados de estireno TPO - copolímeros olefínicos Poliésteres e Poliamidas com longos segmentos elásticos TPU - Poliuretanos com longos segmentos elásticos * * Elastômeros Termoplásticos: ionômeros Efeito de “amarra” conseguido pela atração entre os fortes dipolos de ligações iônicas. Material não é um plástico rígido porque é um copolímero aleatório com longos segmentos de etileno (Tg inferior à ambiente) Copolímero: 85% etileno 15% ácido metacrílico * * Elastômeros Termoplásticos: Borracha SBS Efeito de “amarra” conseguido pelo agrupamento das rígidas extremidades de poliestireno das cadeias triblocadas estireno-butadieno-estireno A borracha termofixa vulcanizada Buna-S ou SBR também é um copolímero de estireno e butadieno copolímero aleatório * * Comportamento Mecânico Elastômeros Plásticos Rígidos: amorfos, com Tg > ambiente semicristalinos com Tg > ambiente termofixos Flexíveis: semicristalinos, com Tg < ambiente Fibras * * Comportamento Mecânico: Plásticos Deformação plástica: permanente, irreversível Peça original Plásticos AMORFOS (termoplásticos e termofixos): as cadeias não se desenrolam material resiste à deformação ruptura com pequena ou nenhuma deformação Plásticos SEMICRISTALINOS, com Tg< ambiente: a parte amorfa se desenrola pequena deformação elástica. material resiste à deformação até ruptura de planos da estrutura cristalina deformação plástica material rompe após grande deformação Tracionamento encerrado Durante tracionamento * * Comportamento Mecânico: Plásticos Semicristalinos Deformação da parte amorfa: pode ser parcialmente elástica se tg<tambiente * * Comportamento Mecânico: Plásticos Semicristalinos Deformação da parte cristalina: plástica Maior resistência * * Plásticos Termoplásticos * * Plásticos Termofixos Resinas Fenólicas Antes da reticulação: oligômeros (PM = 1000) Após reticulação: termofixo Bakelite, Fórmica, Amberlite: isolamento de materiais elétricos como caixa de interruptores, pastilhas de freio, engrenagens, etc.. Fenol + Aldeído fórmico em solução de ácido acético = Fenol-Formaldeído * * Plásticos Termofixos Resinas Melamínicas Antes da reticulação: oligômeros (PM até 3000) Após reticulação: termofixo Cymel, Melchrome Melamina + Aldeído fórmico em solução ácida = Melamina- Formaldeído * * Plásticos Termofixos Resinas Epoxídicas Diepóxi + diamina = resina epoxídica Antes da reticulação: Diepóxi: pré-polímero termoplástico sólido ou monômero líquido Diamina: líquido Reticulação: reação pela mistura dos dois líquidos Após reticulação: termofixo * * Plásticos Termofixos * * Plásticos Termofixos Poliuretanos Plásticos termofixos Espuma rígida Espuma semirígida Espuma flexível Espuma com superfície integral Plástico termoplástico Elastômero Reação de polimerização durante a moldagem RIM moldagem por injeção reativa solados, automotivas Extrusão colchões * * Comportamento Mecânico Elastômeros Plásticos Fibras alta orientação molecular grande resistência à tração pouca deformação * * Comportamento Mecânico: Fibras * * Comportamento Térmico e Mecânico x Peso Molecular Distribuição de peso molecular: também modifica as propriedades do material Exemplo: em polímeros com uma distribuição larga, as moléculas menores tendem a facilitar a translação das maiores, ou seja, facilitam o escoamento Viscosidade resistência ao escoamento * * Aditivos Modificam propriedades e comportamento do polímero Polímero(s) + aditivo = COMPOSTO Principais aditivos: Pigmentos Plastificantes Lubrificantes Atioxidantes Fotoestabilizantes (anti UV) Retardantes de chama Antiestáticos Cargas minerais talco, mica, sílica Reforços estruturais fibras * * * * *
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