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� P e r c u s s ã o e A u s c u l t a d o T ó r a x 1.Percussão •Quatro tonalidades de sons: ➡ Claropulmonar: pulmões (TAM TAM) ➡Som submaciço: coração ( ➡Som clarotimpânico: baço/estômago (OCO) ➡Som maciço: fígado •Capta sons até 5cm do dedo percussor. Se tiver alterações na espessura da parede torácica causará alteração do som: Obesidade Edema Hipertrofia muscular Claropulmonar -> Submaciço/Maciço •Paciente sentado, com = posições anterior •Paciente deitado: só na parte anterior 2.Ausculta •Paciente sentado •Pede para que ele respire lentamente, com a boca aberta, sem fazer ruído com ela •3 faces: anterior, lateral e posterior Ausculta pulmonar normal •Inicia-se na região posterior, depois vai para a lateral e posteriores •Tem 4 tipos ➡Som traqueal ➡Som brônquico ➡Som broncovesicular ➡Murmúrio vesicular •Formado pela turbulência do ar nas vias aéreas Som traqueal •Região de projeção da traquéia ‣Cervical ‣Esterno •Som tubular, intenso e soproso •Inspiração < expiração com pausa entre eles (parece vento forte) Som broˆnquico •Região de projeção dos brônquios fontes Esterno •Semelhante ao som traqueal, mas MENOS intenso •Inspiração = expiração com pausa entre eles. (se atentar aos tempos que são =) Murmúria vesicular •Regiões periféricas dos pulmões Alessandra Vital-Módulo II � P e r c u s s ã o e A u s c u l t a d o T ó r a x •Mais forte nas regiões ‣Anterossuperiores ‣Axilares ‣Intraescapulares •Mais intenso quando se pede que o paciente respire com a boca •Som suave -> barulho das ondas do mar •Inspiração > expirção sem pausa entre eles (parece as ondas do mar um pouco de longe) Som broncovesicular •Intermediário entre o som brônquico e o murmúrio vesicular •Localizado no 1º e 2º espaços interctostais e na região interescapular •Inspiração = expiração sem pausa entre eles ( ) Alteraço˜es fisiol´ogicas •Obesidade •Aumento de musculatura Condiço˜es patol´ogicas ➡Redução difusa ‣Broncoespasmo grave ‣Edema de parede torácica ‣Enfisema pulmonar ➡Redução localizada ‣Atelectasias ‣Obstrução por corpo estranho ‣Ressecção pulmonar ‣Pneumotórax ‣Derrame pleural Sopro broˆnquico •Ausculta de som brônquico em região onde é esperado murmúrio vesicular (periferia dos pulmões) Transmissão do som da região central para periferia devido à existência de tecido mais denso no parênquima Alessandra Vital-Módulo II � P e r c u s s ã o e A u s c u l t a d o T ó r a x Ex: Pneumonia (parênquima com inflama- ção) Tumores Ausculta pulmonar anormal ➡Contínuos ‣Roncos ‣Sibilos ‣Estridores ➡Descontínuos ‣Estertores finos ‣Estertores grossos ➡Origem pleural ‣Atrito pleural •Não deixa de ser descontínuo Contínuos •Obstrução na via aérea: secreção, espas- mo local, corpo estranho Estridor •Regiões superiores das vias aéreas inferi- ores Por: obstrução, laringite, edema de glote •Som intenso e agudo •Aparece em qualquer fase da respiração (+ins/exp) •Melhor audível na região da obstrução (= liquidificador na fase 2 (insp) dos na fase 1-0(exp)) Roncos e sibilos •Ocorrem nas vias aéreas inferiores •São resultados das vibrações das paredes brônquicas •Diferença está na frequência do som: ➡Roncos: frequência mais baixa < 200 Hz •Mais grave e rude •Ocorre mais na expiração (na inspiração parece o darth vader, na expiração parece gases finos) ➡Sibilos: > 400 Hz •Mais agudo e musical •Inspiração e/ou expiração (início “embaçado" e gases mais enfatizados na expiração) •Presente em crises asmáticas Descontínuos Estertores finos •Abertura súbita de vias aéreas de menor calibre Alessandra Vital-Módulo II � P e r c u s s ã o e A u s c u l t a d o T ó r a x •Abertura de regiões que estavam fecha- das por secreções presentes no parên- quima, pressão do líquido, alteração do tecido de suporte dessas vias Semelhante ao friccionar os fios de cabelos próximo ao ouvido/ fecho de velcro se abrindo •Aparece no meio para o final da inspir- ação Ex: Edema pulmonar, pneumonia, fibrose pulmonar (além do cabelo, lembra quando a rádio tá chiando, só que um chiado que lembra sugar canudo em fim de suco) Estretores grossos •Abertura súbita de vias aéreas de maior calibre, contendo secreções viscosas •Pode ocorrer na inspiração e/ou expira- ção Ex: bronquite crônica, bronquiectasia, e- dema pulmonar Semelhante ao barulho de líquido borbu-lhando (Parece o sugar um canudinho no fim do suco) Atrito pleural •Folhetos pleurais doentes: podem produ- zir ruídos durante a respiração. Após: inflamação, neoplasia ou derrame pleural extenso. •Inspiraração e/ou expiração •Regiões inferiores e posteriores do tórax Lembra rangido grave de cachorro bravo ou barulho de friccionar couro Som vocal •Ausculta da transmissão da voz no tórax •Paciente fala: 33 (normal e cochichando) ➡Normal: não conseguir distinguir as pala- vras Som abafado Transmissa˜o anormal ➡Diminuída Ex: Enfisema e Pneumotórax Estertores Finos Estertores Grossos Não desaparecem com a tosse Desaparecem com a tosse Podem desaparecem com mudança de posição Não desaparecem com mudança de posição Não irradiam para vias aéreas centrai Podem irradiar para vias aéreas centrais Aparecem do meio para o final da inspiração Inspiração e/ou expiração Alessandra Vital-Módulo II � P e r c u s s ã o e A u s c u l t a d o T ó r a x ➡Aumentada ‣Broncofonia: aumento da fonação ‣Pectorilóquia: aumento da nitidez ‣Fônica: aumenta a nitidez da voz “fala- da” ‣Áfona: aumento da nitidez da voz cochicha-da Dá para ouvir bem o 33 Ex: Síndromes de consolidação pulmonar Alessandra Vital-Módulo II
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