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Caso clínico sarampo e peste bulbônica

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Yersinia pestis e Morbili Vírus
Macaé, 2016
Caso clínico 
Criança estrangeira, sexo masculino, 10 anos de idade, não vacinada contra sarampo, chegou ao Brasil em 19/04/2011 permaneceu no Rio de Janeiro por 8 dias. Chegou em Macaé dia 27/04/2011. No dia 01/05/2011, procurou atendimento em uma unidade de saúde privada apresentando febre desde 26/04, mialgia, cefaléia, perda de apetite e prurido com suspeita inicial de dengue. Foi internado em unidade hospitalar no dia 02/05/2011, apresentando febre, exantema, com início em 30/04/2011, com tosse produtiva, conjuntivite bilateral, coriza e adenopatia. A genitora informou que a criança teve contato com dois colegas no seu país de origem, que tiveram sarampo. Durante visita hospitalar, a vigilância epidemiológica municipal tomou conhecimento da ocorrência do caso, iniciando a investigação e as medidas de controle. 
Sarampo
 Agente: o vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.
 Rna de fita simples negativa;
 Simetria helicoidal envelopado;
 Pleomórfico;
 Geralmente manifesta-se em crianças com alguma susceptibilidade.
Esta ilustração mostra uma representação gráfica 3D de , uma partícula do vírus do sarampo em forma esférica que é cravejado com tubérculos glicoproteína . Esses prisioneiros tuberculosos marrom colorida, são conhecidos como H -proteínas ( hemaglutinina ) , e aqueles cinza colorized são referidos como F- proteínas (fusão ) . A proteína F é responsável pela fusão das membranas virais e celulares hospedeiras , de penetração viral , e hemólise , e o H - proteína é responsável pela ligação do vírus a células . Ambos os tipos de pregos proteicos são incorporados na bicamada lipídica do envelope .
3
http://www.microbiologybook.org/Portuguese/virol-port-chapter4.htm
Paramoxivírus
Esta ilustração mostra uma representação gráfica 3D de , uma partícula do vírus do sarampo em forma esférica que é cravejado com tubérculos glicoproteína . Esses prisioneiros tuberculosos marrom colorida, são conhecidos como H -proteínas ( hemaglutinina ) , e aqueles cinza colorized são referidos como F- proteínas (fusão ) . A proteína F é responsável pela fusão das membranas virais e celulares hospedeiras , de penetração viral , e hemólise , e o H - proteína é responsável pela ligação do vírus a células . Ambos os tipos de pregos proteicos são incorporados na bicamada lipídica do envelope .
5
Patogenia
 Transmissão aérea
Direta: contato com gotículas nasofaringeas de pessoa infectada
Indireta: através de objetos contaminados, sangue, urina, etc.
 Ao penetrar nariz e orofaringe promove uma viremia sistêmica
Infecta
Inicialmente
mucosa e
seios nasais
Manifestação clínica
Caracterizado por:
 Indisposição;
 Febre alta;
 Mal estar;
 Secreção nasal;
 Conjutivite;
 Falta de apetite;
 Vermelhidão nos olhos;
 Tosse;
 Exantema;
 Manchas de Koplik.
http://www.cdc.gov/measles/about/photos.html
7
Complicações
 Infecção no ouvido interno;
 Pneumonia;
 Encefalomielite.
Pode acarretar em distúrbios neurológicos e epilepsia. Taxa de mortalidade em cerca de 20%
Diagnóstico laboratorial
Exame sorológico para detecção de IgM no sangue – primeiros dias até quatro semanas após o aparecimento do exantema. IgG detectada na fase aguda.
Técnicas de diagnóstico laboratorial: 
Ensaio imunoenzimático (ELISA) para dosagem de IgM e IgG;
Inibição de hemaglutinação para dosagem de anticorpos totais;
Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG;
Neutralização em placas.
Todos os casos suspeitos de sarampo devem ser submetidos a exame sorológico, através da coleta de amostras sangüíneas, dentro do período estabelecido.
 Tipos de Exames: na infecção primária, os anticorpos IgM e IgG anti-sarampo podem ser detectados no sangue, nos primeiros dias após o início do exantema. O IgM pode permanecer elevado por 4 a 6 semanas, após o aparecimento do exantema, enquanto o IgG pode ser detectado por toda a vida, após a infecção. A detecção de anticorpos do sarampo nos indivíduos imunizados ou que tiveram a doença pode ser feita através de exames sorológicos, utilizando-se as seguintes técnicas: imunofluorescência para IgM e IgG; ensaio imunoenzimático para IgM e IgG (ELISA); e inibição de hemaglutinação ou soroneutralização para a determinação de anticorpos totais. Em inquéritos sorológicos para a determinação do estado imunitário da população, os testes disponíveis são:
ensaio imunoenzimático ou imunofluorescência para a detecção de anticorpos IgG; 
 inibição de hemaglutinação e teste de neutralização por redução da dose infectante (TCID 50 = dose infecciosa para cultura de tecidos) ou por redução de placas para a determinação de anticorpos totais.
 Obs.: os testes descritos no primeiro item acima apresentam maior sensibilidade para a determinação de imunidade.
9
Roteiro para confirmação ou descarte do caso suspeito de sarampo.
Material para isolamento do Vírus
Até 3 dias a partir do início do exantema.
Até 7 dias a partir o início do exantema (este é o material preferencial para realizar o isolamento do vírus).
Objetivo : diferenciar o vírus selvagem do vacinal permitindo ainda que se tenha um padrão do vírus brasileiro para diferenciá-lo dos casos de sarampo importados.  
O isolamento do vírus do sarampo tem o objetivo de diferenciar o vírus selvagem do vacinal permitindo ainda que se tenha um padrão do vírus brasileiro para diferenciá-lo dos casos de sarampo importados. Período de coleta:
Secreção Nasofaríngea: até 3 dias a partir do início do exantema.
Urina: até 7 dias a partir o início do exantema (este é o material preferencial para realizar o isolamento do vírus).
12
Tratamento 
- Não há tratamento específico disponível !
- A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda administrar a vitamina A, em todas as crianças, no mesmo dia do diagnóstico do Sarampo, nas seguintes dosagens:
 
•      Crianças menores de seis meses de idade - 50.000 Unidades Internacionais(U.I.): uma dose, em aerossol, no dia do diagnóstico; e outra dose no dia seguinte.
•      Crianças entre seis e 12 meses de idade - 100.000 U.I: uma dose, em aerossol, no dia do diagnóstico; e outra dose no dia seguinte.
•      Crianças maiores de 12 meses de idade - 200.000 U.I.: uma dose, em aerossol ou cápsula, no dia do diagnóstico; e outra dose no dia seguinte.
 
 
Para os casos sem complicação manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças necessitam de quatro a oito semanas, para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do sarampo. As complicações como diarréia, pneumonia e otite média, devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
 
13
Prevenção
Segundo CDC uma dose 93% de eficácia 
e duas doses são cerca de 97 % eficaz 
CDC recomenda todas as crianças recebam duas doses da vacina MMR , começando com a primeira dose aos 12 a 15 meses de idade ea segunda dose aos 4 a 6 anos de idade. As crianças podem receber a segunda dose anterior , desde que ele é pelo menos 28 dias após a primeira dose
14
Prevenção Viajantes
Europa,
África,
Ásia. 
Aeroviários,
Taxistas,
Atendentes de lanchonetes/lojas,
Profissionais do sexo,
Agentes de viagens,
Guia turísticos,
Funcionários de hotéis.
Alguns países da Europa, África e Ásia, não apresentam uma cobertura vacinal muito ampla contra o sarampo. Neste sentido, recomenda-se que profissionais da área de turismo e viajantes residentes no Brasil, que tenham como destino países pertencentes a outros continentes que não as Américas, procurem um posto de saúde pelo menos quinze dias antes da viagem, para serem vacinados
todos os profissionais dos aeroportos, independentemente da idade, desde os aeroviários e taxistas até quem trabalha dentro das lojas ou das lanchonetes, tomem a vacina, caso não comprovem vacinação prévia contra o sarampo. agentes de viagens, guias turísticos,funcionários dos hotéis e profissionais do sexo
15
Caso clínico:
C. T. M. sexo masculino, deu entrada na emergência de um hospital de grande porte apresentando um quadro de cefaleia intensa, confusão mental, náuseas, vomito, mialgia e sensação de desmaio. Ao exame físico emergencial, apresentou: FC: 140 bpm; FR: 26 mrpm; PA: 70x50mmHg, pulso rápido e fino. Na região inguinal direita, identificou-se gânglios linfáticos extremamente intumescidos, dolorosos à palpação e a pele que os recobre enegrecida. Foi posto em hidratação venosa e, quando melhorou um pouco, foi feita anamnese. Relata que vive ao lado de uma central de abastecimento, e que há pouco tempo apareceram muitos ratos em sua casa, pois acorreu um processo de desratização nessa central. Acordou se coçando algumas vezes, e acredita que existam pulgas pela sua casa. Após 24 horas de sua internação, os gânglios linfáticos apresentavam sinais de infartamento, fistularam e passaram a drenar secreção purulenta. O paciente passou a apresentar gangrena em extremidades. Coletou-se a secreção para análise laboratorial.
Hipótese diagnostica: aspecto das lesões compatível com infecção por Yersinia pestis.
Peste bubônica:
A doença é determinada por uma bactéria chamada Yersinia pestis , que possui a seguinte morfologia: 
Fatores de virulência:
É um cocobacilo gram-negativo, então apresenta dois fatores de virulência mais significativos:
Lipopolissacarídeo
cápsula
Patogenia:
A peste é uma doença infecciosa primordialmente de roedores. 
Transmitida por picadas de pulgas infectadas ou pela manipulação de um animal infectado.
Assim como, em casos menos comuns, a transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa pela inalação de aerossóis contendo bactérias (peste pneumônica primária), gerando epidemias humanas (peste dêmica).
Manifestação clínica:
Complicações:
Necrose perda de membros
Insuficiência respiratória grave
Saída da bactéria do sistema linfático para a corrente sanguínea bacteremia
Meningite
Gente to na dúvida se a palavra é bacteremia
21
Diagnóstico:
Pode ser realizado por métodos bacteriológicos e sorológicos.
Deve-se obter distintos materiais nas diversas formas da doença, por exemplo, aspirado de bubão e sangue na peste bubônica.
Diagnóstico bacteriológico:
Bacterioscopia:
Esfregaço com coloração pelo azul de metileno. 
Semeio em placa
Diagnóstico sorológico:
Técnica de hemaglutinação (HA)
Tratamento:
 O tratamento é feito a partir de:
Aminoglicosídeos são os antimicrobianos de eleição. A estreptomicina é o antibiótico mais eficaz contra a Y. pestis, particularmente na forma pneumônica, sendo considerado o padrão-ouro no tratamento da zoonose.
 gentamicina é uma boa opção à estreptomicina e pode ser prescrita na gestação e na infância.
Tetraciclinas são comprovadamente eficazes e consideradas droga de eleição no tratamento dos casos não complicados.
Cloranfenicol é a droga de eleição para os casos e as complicações que envolvam espaços tissulares, tais como a endoftalmite e principalmente a meningite.
Além das sulfonamidas, que são tratamento de segunda linha, usados quando os outros não estão disponíveis.
25
Prevenção:
Não há vacinas comercialmente disponíveis, mas novos produtos estão sob avaliação. O procedimento não é recomendado pela OMS.
Profilaxia:
As principais maneiras de profilaxia para a proteção contra esta bactéria consiste na higiene básica. Como por exemplo:
 Saneamento básico, condições para evitar a atração de roedores para as residências principalmente.
Além de constante limpeza da casa, afim de eliminar insetos e pulgas prováveis. 
E educação de saúde nas escolas em conjunto com mobilização social. 
Incidência 
http://www.portalsaudenoar.com.br/oms-aciona-alerta-contra-peste-bubonica/
28
Gravidade:
Yersinia pestis
Vírus do Sarampo
Complicações:
Pneumonias
Encefalites
Otites médias 
Laringite
Diarreia
Complicações:
 Choque séptico
Insuficiência respiratória aguda.
www.saudeemmovimento.com.br
Gravidade:
Yersinia pestis
Vírus do Sarampo
Evolução clínica 
Letalidade
Incidência 
Socioeconômicas
Nutricionais 
Imunitárias
Virulência
Yersinia pestis
Vírus do Sarampo
Proteína P
Proteína L
Proteína N
Proteína F:
Proteína H:.
Proteína M:
Gram-negativo (LPS)
Encapsulado
Imóvel 
Plasminogen activator (Pla) 
Proteína Y
Notificação:
Yersinia pestis
Vírus do Sarampo
Notificação compulsória
 internacional
www.suvisa.ba.gov.br/
Notificação compulsória
www.cve.saude.sp.gov.b
Investigação obrigatória
Aspectos socioeconômicos:
Yersinia pestis
Vírus do Sarampo
Acomete crianças subnutridas e de
países subdesenvolvidos
Vacinação
No caso do vírus é necessário
1973
Implantada em: 
Vacina Tríplice Viral
Aplicada a 1ª dose com 1 ano
reforço com 5 a 6 anos de idade.
no Brasil
Falta de :
Higiene básicas
Saneamento
Contato com ratos e pulgas
Referências bibliográficas
Centro de Controle e Prevenção de Doenças http://www.cdc.gov/measles/about/photos.html
Ministério da Saúde http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/tratamento-sarampo
Calendário Nacional de Vacinação da Criança (PNI) – 2016 http://saude.es.gov.br
Secretaria de saúde do governo do Paraná http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=527
Protocolo das doenças exantemáticas 
 http://central3.to.gov.br/arquivo/249338/

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