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Filosofia e ética (2)

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Filosofia e ética
1. Que pretendia Sócrates com o diálogo?
Em seus diálogos, Sócrates tinha a intenção de despertar nas pessoas a consciência do saber. Através de perguntas irônicas ele conduzia um diálogo até um ponto em que as pessoas ficavam embaraçadas ao verem seus conceitos sendo derrubados. Assim ele pretendia provar para os seus interlocutores que nada sabia. Em seguida usava o seu segundo método, a maiêutica que significa dar luz a novas ideias que tem como base a razão.
2. Em que a dialética platônica é diferente do diálogo socrático? Sócrates conscientizava as pessoas , ou seja os seus interlocutores que não sabia nada do que pensava saber. Por outro lado, Platão levantava uma tese , logo em seguida uma hipótese que ao decorrer do diálogo levanta uma antítese contrária a tese inicial. E mediante a esse confronto, surge a dialética platônica.
4. Que Platão entendia por “ideia”?
Platão acreditava na essência das coisas, no mundo em que tudo existia em nosso pensamento. Assim, quando olhamos para as coisas neste mundo, nos lembramos do que contemplamos no mundo das formas ideais, e dizemos que algo é bom ou justo apesar denuncia encontrarmos algo verdadeiramente bom ou justo em parte alguma.
5. Quais as etapas do conhecimento segundo Platão? A escalada do conhecimento de Platão parte do mais obscuro e instável até a máxima clareza e a máxima segurança.
3. Seria possível ou pertinente hoje manter a distinção entre a opinião (doxa) e a ciência (episteme)? Em que termos ela se colocaria?
Não seria possível manter a distinção entre doxa e a ciência (episteme). A doxa é a opinião, é como se fosse o primeiro conhecimento, um conhecimento de aparências, já a episteme baseia a sua existência sobre o conhecimento de ideias perfeitas e que são essências em tudo o que existe. Tendo em vista, o homem quando tem a percepção de algumas verdades dispensa demonstrações ou comparações, cada pessoa tem sua própria opinião, ou seja ela varia de pessoa pra pessoa. 
4. Quais as alterações mais visíveis, para você, no sentido do termo substância desde o modo como é definido por Aristóteles até o modo como é compreendido hoje pelo senso comum?
Aristóteles acreditava em algumas leis regiam fenômenos naturais, sociais e morais do nosso universo, chamando - as de substância. Embora o mesmo permanecesse fiel a Platão, a substância para Aristóteles foi um conceito criado para combater a teoria de ideias de seu mestre. As opiniões do senso comum tendem a ser amplamente aceitas em determinadas épocas e sociedades. Elas são geradas, principalmente, pela intuição ou impressão do que parece correto, pelo acúmulo de experiências na vida cotidiana e por vivências não sistemáticas de tentativa e erro.
5. Você alguma vez já refletiu sobre a importância e/ou necessidade de separar, numa questão, os aspectos meramente acidentais daquilo que lhe pertence substancialmente? No plano do conhecimento? No plano da vida prática? As ciências atuais continuam com essa distinção entre atributos acidentais e atributos essenciais? Em que sentido?
Sim. O atributo essencial esta relacionada á finalidade, ao valor, ao propósito. Podem passar o tempo que for os atributos essências continuarão os mesmos, com poucas mudanças. Já os atributos acidentais, mudam com o tempo, sofre variações positivas e negativas, são características que ajudam a descrever uma empresa, uma pessoa, porém sem capacidade de defini-las. Na nossa vida prática podemos explicar essa diferença quando muitas vezes determinamos escolhas e decisões. As ciências atuais continuam com essa distinção para que podemos melhor compreender a diferenciação entre ambos no sentido em que, a essência está relacionada ao caráter, sofrem variações e não mudam. Já as acidentais mudam com frequência e se adequam as diversas fases do ciclo de vida. 
Segundo Platão, qual a importância do conhecimento do Bem para a Conduta Ética? 
Segundo Platão, ao conhecer o bem conhece também a verdade, a justiça e a beleza. Concepção ética que ficou conhecido como a “metafísica do bem”. Em umas de suas obras, A República, Platão definia o conhecimento em 3 eixos: O que é verdadeiro, o que é objetivo para depois falar sobre ética e politica. O mundo das ideias só poderia ser construído através da dialética (dialogo) critico entre as pessoas. Platão acreditava que para se obter a ética, as pessoas deveriam ser bem instruídas, para poder diferenciar o bem, o mal , o justo, o injusto na questão de agir certo ou agir errado, para que os mesmos tivessem sabedoria para aplicar o bem. Enfim, ele tinha como objetivo, mostrar que para o conhecimento do bem deveriam ser alcançados os valores verdadeiros que devem ser seguidos pelos homens.
2.Como pode ser definida a virtude, segundo o Mênon? 
Mênon, que se trata de um dos diálogos de Platão onde ele definia o que era virtude. Ele acreditava que seria um pouco complexo definir algo, que o ideal era formar um indivíduo que não tivesse totalmente a sua atenção voltada a sim mesmo. Mostrando no diálogo quer era preciso definir aquilo que se estava falando, para poder encontrar uma definição do que realmente era virtude, pois acreditava que cada um nascia com uma virtude específica e que seria um conjunto de características que se faz ter uma vida boa e consequentemente faz ser uma pessoa boa.
3.Por que, para Platão, a virtude não pode ser ensinada? 
Ele alegava que a virtude não poderia ser ensinada, porque a mesma era ligada a nossa alma, que cada individuo nascia com uma virtude específica. Para especificar essas virtudes ele dividiu a alma em partes. A sabedoria (pessoas que utilizam a razão, que constrói as suas teorias, suas técnicas através do raciocínio). A coragem ( Pessoas que têm como características a ação, a coragem de enfrentar situações difíceis). E por fim a temperança ( Pessoas que agem com prudência, que tem controle sobre as suas atitudes e decisões). Portanto, a virtude é algo que não provém em ser ensinado pelas outras pessoas e sim surge do interior de cada individuo.
Atividades: 1. Compare o tratamento, de forma geral, das questões éticas em Aristóteles e em Platão. 
De acordo com o texto de Danilo Marcondes é notório que havia uma diferença entre ambos. No diálogo de Platão todas as questões filosóficas se encontravam bem encadeadas, em que uma discussão sobre a verdade passava para o conhecimento e por fim outros de natureza ética. Também tinha como característica nos apresentar tudo em forma de diálogo. Por outro lado, Aristóteles ao contrario de Platão era mais sistemático e analítico, divide a experiência humana em três partes: o saber teórico, o saber prático e o saber criativo. E tinha como característica as notas de aulas o que nos mostra um estilo mais árido.
2.Como se pode entender, segundo Aristóteles, a felicidade como um conceito ético?
Aristóteles acreditava que a felicidade possui de uma certa maneira uma ligação com a ética e com a virtude. Para ele existe algumas formas para possuir a felicidade, como: através de uma vida voltada ao prazer, a satisfação, a responsabilidade e uma vida filosófica. Pois bem, a felicidade consiste em uma vida prática, quando se é obtido a virtude, quando traz algo valioso para si e para a sociedade.
3. Para Aristóteles, a virtude, ou excelência moral, resulta do hábito, de sua prática.
Contraste essa visão com a de Platão no Mênon, examinada no capítulo anterior. No diálogo em Mênon era questionado se era possível ensinar a virtude. Platão assim como Aristóteles acreditava que a virtude resulta do hábito de sua prática e que não pode ser ensinada, ou já trazemos conosco ou nada será capaz de incuti-la em nós. Pois a mesma se encontra adormecida em cada uma das pessoas e resulta em prática e de hábito constante.

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