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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA (CROMATOGRAFIA A LÍQUIDO) 1 Características dos analitos X Análise cromatográfica 2 Fabricante: Agilent Cromatógrafos Comerciais 3 Cromatógrafos Comerciais Fabricante: Varian Fabricante: Shimadzu 4 Componentes de um cromatógrafo líquido 5 Componentes de um cromatógrafo líquido 6 FASE MÓVEL • A fase móvel passa pela fase estacionária, que está dentro de uma coluna (cromatografia em coluna), e os componentes da amostra são separados pela diferença de afinidade entre as duas fases. FASE MÓVEL: SOLVENTES LÍQUIDOS • Solventes orgânicos • Solvente aquoso: água e soluções tampão. • Misturas de solventes: é necessário verificar a compatibilidade entre os solventes. 7 ESCOLHA DO SOLVENTE Parâmetros devem ser considerados para a escolha do solvente: • Viscosidade: Viscosidade elevada acarreta em dificuldades no bombeamento e elevam a variação da pressão • Compressibilidade • Pressão de vapor • Toxicidade • Índice de Refração • Corte de UV (cut off): espectro de absorção UV-VIS; comprimento de onda abaixo do qual o solvente absorve mais que uma unidade de absorbância em uma cela de 1 cm de caminho óptico; impurezas podem alterar muito o valor do cut off 8 PROPRIEDADES DOS SOLVENTES IR: índice de refração (muito importante quando utilizado o detector de índice de refração) 9 ESCOLHA DO SOLVENTE • Os analitos devem se dissolver na FM para que sejam transportados através da coluna • Imiscibilidade com a FE • Inércia química com a FE e os componentes da amostra • Pureza condizente com o detector utilizado. • Mistura de solventes devem produzir soluções homogêneas : fator importante nas análises por gradiente • Sistemas não miscíveis prejudicam o desempenho da bomba, da coluna e induzem ruídos no detector além de alterar os tempos de retenção e prejudicar as análises quantitativas. 10 ESCOLHA DO SOLVENTE FORÇA DOS SOLVENTES A interação das moléculas analisadas (analitos) com o solvente (FM) e consequentemente suas solubilidades depende basicamente das forças intermoleculares: • Dispersão (van der Waals) • Interação dielétrica (interação íon-dipolo) • Dipolo – dipolo • Ligação de hidrogênio 11 FASE MÓVEL - FILTRAÇÃO • A fase móvel não pode conter partículas para evitar danos à bomba, injetor e coluna: necessário a filtração antes de armazenar a fase móvel no reservatório. • A escolha do filtro é função da natureza da fase móvel. Usualmente utiliza-se membranas de nylon (0,20 e 0,45 µm), celulose (0,22 µm) ou Teflon (1 e 1 ,5 µm). 12 FASE MÓVEL: REMOÇÃO DE GASES DISSOLVIDOS • A fase móvel deve ser degaseificada para evitar a formação de bolhas no processo de separação, o que pode interferir no desempenho da análise. As técnicas de degaseificação são: i. Irradiação de ultrassom ii. Refluxo com resistência de aquecimento iii. Aplicação de vácuo (pressão negativa) iv. Purga com gás hélio ou gás nitrogênio v. Uso de membrana semipermeável e vácuo in line. 13 BOMBA CROMATOGRÁFICA • Transporta a fase móvel desde o reservatório, coluna e até aos detectores Características: • Alta reprodutibilidade e exatidão de pressão, bombeamento e mistura de solventes • Vazão contínua de 0,01 a 10 mL min-1 • Vazão constante e independente da pressão na coluna cromatográfica • Alta resistência à corrosão: inércia química a solventes • Opera em altas pressões (até 12000 psi, dependendo do fabricante) 14 BOMBA CROMATOGRÁFICA • A vazão constante é essencial para a separação de analitos • Alta pressão é necessária para impulsionar o solvente através da coluna cromatográfica, vencendo a enorme resistência imposta pela fase estacionária. • Normalmente, se utilizam bombas recíprocas com um ou dois pistões para minimizar a pulsação • Preferencialmente, devem operar com programação de vazão e deve ser possível a interrupção do processo em pressões fora dos limites máximos e mínimos pré-estabelecidos. • É importante introduzir fatores de correção de compressibilidade para a fase móvel utilizada, ainda que os líquidos tenham baixa compressibilidade. 15 BOMBA CROMATOGRÁFICA 16 Pistão de Safira para bomba de HPLC BOMBA CROMATOGRÁFICA Princípio de funcionamento 17 BOMBA CROMATOGRÁFICA • BOMBEAMENTO ISOCRÁTICO • A composição da fase móvel é mantida constante durante toda análise cromatográfica. • Pode ser só um solvente ou uma mistura de solventes. 18 BOMBA CROMATOGRÁFICA • BOMBEAMENTO POR GRADIENTE • Alteração da composição da fase móvel, sem alteração da vazão total, com a finalidade de diminuir tempo de análise e/ou melhorar a separação dos analitos da amostra. • O bombeamento por gradiente pode ocorrer à baixa pressão ou a alta pressão. • No caso de baixa pressão, utiliza-se uma única bomba e a seleção do solvente ocorre através de válvula de múltiplas vias. • No caso do bombeamento de alta pressão, cada solvente tem uma bomba específica. 19 INJETOR • A injeção de amostra é realizada com auxílio de válvulas especiais que permitem introdução com grande precisão e exatidão de volumes que variam, em geral, de 5 a 20 µL. Composição do injetor pode ser de: i. Aço inoxidável ii. PEEK (Poliéter-Éter-Cetona) iii. Resina perfluorada 20 LOOP PARA INJEÇÃO DA AMOSTRA Para colunaDa bomba Da bomba Para a coluna Loop da amostra Carregar a amostra Injetar a amostra 21 Seleção do tipo de modalidade cromatográfica em função da polaridade dos analitos medida pelo log P 22 FASE ESTACIONÁRIA • As FE são constituídas de material sólido, granulado, finamente dividido e densamente empacotado dentro de um tubo feito de material inerte, normalmente aço. • O material sólido pode estar revestido ou ligado quimicamente a um líquido. 23 FASE NORMAL = Fase Polar • Composição: sílica, alumina FASE REVERSA = Fase Não Polar • Composição: sílica gel, C18, C8… FASE ESTACIONÁRIA 24 FASE ESTACIONÁRIA Fase/Modo Uso (%) Fase reversa 50,6 Fase normal 24,1 Troca Iônica 14,1 Exclusão por tamanho 6,6 Quiral 3,5 Hidrofóbica 1,1 25 CROMATOGRAFIA DE FASE NORMAL Hexano, diclorometano, isopropanol, metanol CROMATOGRAFIA DE FASE REVERSA Água, metanol, acetonitrila, tetrahidrofurano (THF) FASE ESTACIONÁRIA Aumento da força do solvente Aumento da força do solvente 26 FASE ESTACIONÁRIA NORMAL • Grupos Funcionais Polares são ligados à matriz de sílica. A técnica, em geral, substitui com vantagens a Cromatografia por Adsorção. Grupos funcionais mais comuns: ✓DIOL ✓CIANO ✓AMINO 27 Interações dos analitos com fase estacionária polar 28 Características da Fase Normal 29 Micrografia de 5 µm de sílica 30 Corte transversal do bastão cilíndrico de sílica monolítica e sua ampliação 31 Características da Fase Normal 32 Força de eluição em Fase Normal • Retenção aumenta com aumento da polaridade dos solutos • Agentes de supressão iônica melhoram a resolução cromatográfica # Ácido acético ou fórmico para analitos ácidos. # Amônia ou trietilamina para analitos básicos 33 FASE ESTACIONÁRIA REVERSA • Fase estacionária menos polar que a fase móvel Solventes mais comuns utilizados • Água (solvente mais fraco) • Acetonitrila (ACN) • Metanol (MeOH) • Tetrahidrofurano (THF) 34 Relação entre polaridade do solvente e tempo de retenção em modo de fase reversa 60/40 Eluente: Metanol / Água 80/20 70/30 35 Fase estacionária reversa: orientações para a otimização da separação dos picos cromatográficos 36 FASE ESTACIONÁRIA REVERSA • Adequada para compostosnão iônicos, compostos polares a mediamente apolares. • Ordem de eluição (ordem crescente): Analitos mais polares→ Analitos mais apolares 37 FASE ESTACIONÁRIA REVERSA • Os grupos funcionais ligados à base de sílica são apolares. Os analitos são atraídos para a superfície pelos seus grupos funcionais não polares. O analito mais polar elui primeiro, seguidos pelos outros em ordem decrescente de polaridade. Grupos funcionais mais comuns: • Butil • Octil • Fenila • Octadecil: responsável pela maioria das separações em fase reversa. 38 FASE ESTACIONÁRIA REVERSA • Composição da Fase Estacionária 39 Distribuição espacial dos componentes da fase estacionária (C18) 40 Efeito da temperatura na fase estacionária 41 NOVAS FASES ESTACIONÁRIAS (POLAR, APOLAR ??) 42 NOVAS FASES ESTACIONÁRIAS (POLAR, APOLAR ??) 43 NOVAS FASES ESTACIONÁRIAS (POLAR, APOLAR ??) 44 Interações entre analitos quirais (enantiômeros) e a fase estacionária 45 Mecanismos de Separação Em função da fase estacionária utilizada tem-se os seguintes mecanismos de separação: • Adsorção • Partição • Troca iônica • Exclusão • Bioafinidade • Mistura de mecanismos 46 Mecanismos de Separação 47 Mecanismos de Separação 48 Fases Quimicamente Ligadas 49 50 Relação entre tempo de retenção e polaridade da fase estacionária e analitos C18 (ODS) CH3 Strong Weak OH MECANISMO DE EXCLUSÃO POR TAMANHO Fase Estacionária O tamanho das moléculas do soluto determinam a entrada ou não nos poros da fase estacionária. 51 MECANISMO POR EXCLUSÃO • Principais analitos: ✓ Polímeros ✓ Proteínas ✓ Peptídeos ✓ Carboidratos ✓ Ácidos Nucleicos 52 MECANISMO POR TROCA IÔNICA • A separação baseia-se na interação eletrostática dos componentes da amostras com grupos iônicos da FE. • A FE é normalmente uma resina de poliestireno-divinilbenzeno a qual estão ligados grupos iônicos, ou a FE é sílica recoberta com uma fina camada de poliestirenodivinilbenzeno onde grupos iônicos estão ligados. • Os grupos quimicamente ligados presentes em todo tipo de material de troca iônica são: • SO3 2- : trocadores fortes de cátions • CO2 - : trocadores fracos de cátions • NR3 +: trocadores fortes de ânions • NH2R +: trocadores fracos de ânions 53 MECANISMO DE ADSORÇÃO • Utiliza partículas porosas em geral de 5 micra ou 10 micra • Indicada para substâncias com massa molecular menor que 2000 Daltons • Solventes mais utilizados são de média e baixa polaridade • Adsorventes mais utilizados: alumina e principalmente sílica. 54 CROMATOGRAFIA POR INTERAÇÕES HIDROFÍLICAS (HILIC) • HILIC é considerada uma cromatografia de partição, mas não de adsorção ou dessorção: utiliza elevados níveis de solventes orgânicos e colunas especiais • Usa a fase estacionária hidrofílica e fase móvel com mistura de solvente orgânico e água • HILIC permite reter compostos que são fracamente retidos por cromatografia de fase reversa. 55 Fases estacionárias para HILIC 56 Relação entre HILIC e demais modalidades de cromatografia 57 Tipos de interações presentes na cromatografia por interações hidrofílicas (HILIC) 58 Pré-Coluna / Coluna de Guarda É uma pequena coluna instalada antes da coluna analítica. IMPORTANTE: Sempre usar pré-colunas para proteger e aumentar a vida da coluna analítica CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: • Protege a coluna analítica contra contaminações químicas e reter materiais que por reações químicas podem precipitar sobre a fase estacionária. • Mesmo material de empacotamento da coluna • Comprimento Típico: 25 mm 59 Pré-coluna e Coluna de Guarda Coluna de Guarda Pré-coluna 60 COLUNAS CROMATOGRÁFICAS • A separação é efetuada nas colunas cromatográficas, feitas em aço e resistentes a altas pressões (até 500 atm) • Os tubos das colunas são preenchidos com a fase estacionária conveniente, geralmente sílica ou seus derivados, com granulometria de 3, 5, 7 ou 10 µm de diâmetro médio. • Devido a queda de pressão elevada nos tubos, as colunas são relativamente curtas e de paredes espessas. COMPRIMENTO: 3 – 60 cm DIÂMETRO INTERNO: 0,2 – 8 mm 61 COLUNAS CROMATOGRÁFICAS • Como o tempo de retenção depende da temperatura, as colunas devem ser mantidas termostatizadas em um forno onde pode-se selecionar a temperatura apropriada para a separação • Para reduzir os custo dos solventes e aumentar sua eficiência, estão sendo introduzidas colunas de diâmetro interno de 1 – 3 mm, de forma que possa operar-se com fluxos menores, resultando em diminuição substancial do custo de operação e aumento de sensibilidade. 62 Influência do diâmetro interno da coluna na quantificação dos analitos 63 DERIVATIZAÇÕES: REAÇÕES PÓS-COLUNA • Para a detecção de alguns componentes, principalmente a baixas concentrações, é preciso transformá-los em derivados que apresentem maior sensibilidade para um determinado detector. • Isso é necessário quando o analito: • Não é bom cromóforo • Não é bom fluoróforo • Não é eletroquimicamente ativo Nestes casos efetua-se reações específicas, formando derivados que possam apresentar algumas das seguintes propriedades: ➢ Alta constante de equilíbrio de formação ➢ Rápida velocidade de formação ➢ Espectro UV-VIS de alta sensibilidade ➢ Fluorescência ➢ Eletroquimicamente ativos 64 Derivatização pós-coluna 65 DETECTORES • O detector é um dispositivo conectado na saída da coluna que registra a presença de componentes e emite um sinal elétrico a ser registrado na forma de um pico cuja área é proporcional a quantidade do analito analisado. Um detector adequado deve possuir as seguintes características: • Alta Sensibilidade • Estabilidade: Mudanças de temperatura e vazão de fase móvel não devem alterar o sinal • Reprodutibilidade • Resposta Linear A resposta do detector deve variar linearmente com a concentração do analito numa extensa faixa de concentração 66 DETECTORES • Resposta rápida aos analitos • Não contribuir para o alargamento do pico: O volume da cela do detector deve ser o menor possível para evitar a perda de eficiência do sistema. Celas de baixo volume, contribuem positivamente com a sensibilidade • Confiabilidade • Facilidade de manuseio • Não destrutivo: Condição necessária para cromatografia preparativa • Seletividade: Habilidade relativa de um detector medir um composto e não outro 67 DETECTORES Os principais detectores utilizados em HPLC são: ➢ Índice de refração ➢Espectrometria UV-Visível ➢Fluorescência ➢Eletroquímico ➢Espectrometria de massa 68 Detector de Índice de Refração • Na passagem do analito pelo detector pode ocorrer a alteração do índice de refração (IR) da fase móvel. • A detecção só é possível quando o índice de refração do analito é diferente do IR da fase móvel. • Em geral, pode ser utilizado quando os analitos não absorvem na região do UV-VIS. APLICAÇÃO: Análises de carboidratos em geral. Apresenta as seguintes desvantagens: ❑ Baixa sensibilidade ❑ Não permite a utilização em análises por gradiente (pois o IR varia com a composição da fase móvel) ❑ Temperatura deve ser constante (pois o IR varia com a temperatura) 69 Detector de UV-Visível (UV-VIS) • Baseia-se na absorbância da luz pelo analito ao passar pelo detector. • Detector seletivo, pois só detecta as substâncias que absorvem no comprimento de onda em que o detector for ajustado. • Detector mais utilizado em HPLC pois grande maioria das substâncias absorvem radiação UV-Vis (entre 190 nm e 800nm). APLICAÇÕES: olefinas, aromáticos, compostos contendo ligações C=O, C=S, N=O. 70 Detector de UV-Visível (UV-VIS) CONSIDERAÇÕES ➢ A fase móvel utilizada não pode absorver no comprimento de onda selecionado ➢ A pureza da fase móvel é extremamente importante (traços de impurezas podem absorver intensamente no comprimento de onda utilizado): UTILIZAR SOLVENTES GRAU HPLC ➢ Maior seletividade: escolha do comprimento de onda onde o soluto de interesse absorve e outros não. ➢ Permite a utilização de análise por gradiente: escolha do comprimento de onda onde os constituintes da fase móvel não apresentam variação de absorbância. ➢ Permite obter o espectro de absorbância de cada componente separado interrompendo o fluxo da fase móvel e assim selecionar o melhor comprimento de onda. 71 Detector DAD (REDE DE DIODOS) • Nesse tipo de detector, toda a radiação passa pela cela. • A radiação emergente é dispersada em uma grade holográfica e os comprimentos de onda resultantes são focalizados em uma rede de fotodiodos (256 a 1024 fotodiodos). • Assim, todo o espectro do analito pode ser armazenado. Pode-se reproduzir um cromatograma para um determinado comprimento de onda ou produzir uma série de espectros em intervalos de tempo fixos. APLICAÇÕES: ➢ Substâncias que absorvem na região do UV-Visível. ➢ Muito importante na determinação de impurezas nas sínteses e controle de qualidade de princípios ativos de produtos farmacêuticos. 72 Detector DAD (REDE DE DIODOS) 73 Detector Eletroquímico No processo eletroquímico, um par de eletrodos é colocado na cela e um potencial suficientemente elevado é aplicado provocando uma reação de oxidação ou redução. Isto gera uma corrente elétrica que é medida em um detector eletroquímico. A corrente gerada é proporcional a concentração da substância. Detector Amperométrico: O analito flui pela superfície do eletrodo onde uma fração das espécies eletroativas é oxidada ou reduzida (15 a 20 %). Detector Coulométrico: o analito flui através de um eletrodo de grafite poroso onde praticamente 100 % das espécies eletroativas são oxidadas ou reduzidas e portanto a sensibilidade é muito maior (10 15 fentomol) 74 Detector Eletroquímico Aplicações: Para possibilidade de muitas substâncias serem oxidados ou reduzidos quando se aplica um potencial elétrico. 75 Detector ELSD – Espalhamento evaporativo de luz • Detector universal para substâncias não voláteis. • Baseado na habilidade das partículas causarem espalhamento (scattering) de fótons, quando atravessam um feixe de radiação policromática. • A fase móvel é primeiramente nebulizada e a mistura aerosol resultante contendo as partículas dos analitos é dirigida a um feixe de radiação com comprimento de onda previamente selecionado. • As partículas causam espalhamento da radiação eletromagnética. É gerado um sinal, que é proporcional à massa presente, e independe da presença ou ausência de grupos cromóforos, fluoróforos ou eletroativos. 76 Detector ELSD – Espalhamento evaporativo de luz ▪ Qualquer analito não volátil pode ser detectado. ▪ Pode ser usado acoplado a um espectrômetro de massa, para fornecer uma análise completa da amostra. Aplicações: Lipídeos, ácidos graxos, carboidratos, polímeros, esteroides, aminoácidos, aditivos de plásticos, produtos farmacêuticos... 77 Detector ELSD – Espalhamento evaporativo de luz 78 Detector CORONA ❖ Superior em desempenho em relação aos outros detectores, exceto espectrômetro de massas. ❖ O eluente é primeiramente nebulizado com nitrogênio, e as gotas são secas para remover a fase móvel, produzindo as partículas dos analitos. ❖ Uma corrente secundária de nitrogênio passa por um sistema de alta voltagem e é carregado positivamente. ❖ Esta carga é transferida para as partículas do analito, que flui em sentido oposto. ❖ A carga é transferida para um coletor onde é medida por um eletrômetro altamente sensível, gerando um sinal que é diretamente proporcional à quantidade de analito presente. 79 Detector CORONA ❖ O fator de resposta do analito é independente da estrutura química. APLICAÇÕES: • Ideal para uma larga faixa de aplicações de substâncias não voláteis e semi-voláteis: fármacos, drogas, carboidratos, lipídios, esteróides, peptídeos, proteínas, polímeros. 80 Detector CORONA 81 COMPARAÇÃO DE DETECTORES Note: The table indicates general characteristics. There are exceptions. Selectivity Sensitivity Possibility of Gradient System Absorbance Light-absorbing substances ng Possible Fluorescence Fluorescent substances pg Possible Differential refractive index None µg Impossible Evaporative light scattering Nonvolatile substances µg Possible Electrical conductivity Ionic substances ng Partially possible Electrochemical Oxidizing / reducing substances pg Partially possible 82 Comparação de Detectores 83 Técnicas de preparo de amostras acopladas com LC 84 SPE online - LC 85 SP online - LC 86 MODULAÇÃO DA FASE ESTACIONÁRIA EM CROMATOGRAFIA LÍQUIDA ATRAVÉS DO ACOPLAMENTO DE COLUNAS 87 MODULAÇÃO DA FASE ESTACIONÁRIA EM CROMATOGRAFIA LÍQUIDA ATRAVÉS DO ACOPLAMENTO DE COLUNAS 88 PROBLEMAS EM CROMATOGRAFIA LÍQUIDA 89 Entupimento de coluna Causas Deposição de partículas sólidas ou cristalização de substâncias na fase estacionária Medidas preventivas ➢ Filtrar as amostras ➢ Verificar se as amostras dissolvem no eluente ➢ Verificar o histórico de pressão na coluna Ações corretivas ✓ Checar para componentes que podem entupir, além da coluna ✓ Rinsar com solvente apropriado ✓ Abrir a entrada da coluna e trocar o filtro. 90 Deformações dos Picos Causa Ação corretiva Sobrecarga de amostra Reduzir o volume de injeção ou a concentração das amostras Solvente para a fase móvel é inadequado Trocar o solvente, utilizando um de menor capacidade de eluição Ruídos Rinsar a coluna Influência de efeitos secundários na retenção Rinsar a coluna Trocar a coluna 91 Diminuição do Tempo de Retenção Causas ➢ Composição da fase móvel (eluente) ➢ Vazão da fase móvel ➢ Temperatura da coluna Ações corretivas ✓ Verificar a compatibilidade do analito com a fase móvel (eluente) ✓ Se a coluna é identificada como a causa, rinsar ou troca a coluna 92 Ruídos na linha base Causas ➢ Checar se a causa do problema não é a coluna ➢ Depois de remover a coluna, a causa pode ser a fase móvel, sistema de liberação da fase móvel (bomba ou degaseificador) ou o próprio detector. Ações corretivas • Se a coluna é identificada como a causa, rinsar ou troca a coluna • Revisar o controle da temperatura. 93
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