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CASOS CONCRETOS DE CIVIL IV

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CASOS CONCRETOS DE CIVIL IV
CASO 1. Antônio celebrou contrato de compromisso de compra e venda de bem imóvel com Ricardo, em 02 de fevereiro de 2016, tendo por objeto seu apartamento situado no bairro do Recreio, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 800.000,00.
RESPOSTA > A) Obrigação PROPTER REM
B) Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante registro do título translativo no registro de imóveis. E quando o não se registra o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.
C) Não, pois a transferência da propriedade ocorrerá somente com o Registro dessa escritura no Cartório de Registro de Imóveis, depois de comprovado o recolhimento do ITBI. Assim que a escritura é registrada no Cartório de Registro de I móveis, o comprador pode ser considerado o dono. Antes do Registro, ele apenas possui um contrato com o vendedor
 
CASO 2. Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra, sem fixar prazo RESPOSTA > a CLASSIFICAÇÃO ERA JUSTA, BOA – FÉ, DERIVADA E DIRETA. Mariana emprestou por vontade própria, a casa para Sandra, sem fixar prazo para a devolução, portanto até esse momento a posse de Sandra era: justa, uma vez que não violenta, clandestina ou precária, de boa fé (art.1201 CC), derivada, vez que passada de Mariana para Sandra em forma de contrato social oral de comodato e direta, já que o uso do imóvel foi cedido a ela. Após ser solicitado a Sandra que devolvesse o imóvel e a mesma ter recusado, a posse tormou-se injusta, vez que precária (art. 1208 CC) e de má fé (art. 1202 CC), sendo ainda tal posse derivada e indireta.
CASO 3. Marcelo move ação reivindicatória em f ace de Rodrigo em 2015, afirmando ser proprietário de determinado imóvel, desde 2012.
RESPOSTA > 1 ) Rodrigo tem direito ao usucapião ordinário. Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico
2) Se a pessoa fosse o Marcelo. Não, pois não possui nenhum documento que comprove a propriedade do bem.
3) como trata-se de possuidor de má fé terá tão somente a indenização pelo valor das benfeitorias necessárias, não lhe sendo assegurado o direito de retenção.
4) o possuidor de má fé terá que indenizar o possuidor pelos frutos colhidos, só lhe assistindo o direito a indenização pelas despesas de custeio.
CASO 4. Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo o preço. RESPOSTA > A) Não, pois só é dono do imóvel quem compra através de escritura pública registrada em cartório . ( R.G.I ) 
B) Sim, na forma ficta. A título de possuidora direta
c) sim, possuidor indireto
d) poderá entrar com ação de reintegração de posse.
CASO 5. Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e.
RESPOSTA > A) O atual proprietário do bem é Jonas, pois sua escritura foi devidamente registrada em cartório.
b) sim, pois o direito de reaver a coisa é uma das principais características do direito de propriedade.
c) não, pois se trata de propriedade ao invés de posse
d) é um conceito intrínseco a própria propriedade privada. Não basta a titularidade, o proprietário deve estar sensibilizado para com o dever social imposto pela própria constituição. Função social seria uma obrigação de quem realmente se considera cidadão.
CASO 6. Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno. RESPOSTA> Trata a hipótese de álveo abandono, porém uma vez que o curso das águas for alterada pelo poder público, a este pertencerá. No caso, é pertencente a prefeitura, pois ela foi o ente público que realizou a obra
CASO 7. Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homoafetiva em que conviveram. RESPOSTA> não, pois a discussão da propriedade está em juízo. Não há de se falar em usucapião familiar, pois é um processo de partilha de bens e união, não houve abandono do lar.
CASO 8. Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em. RESPOSTA > Sim, trata-se de usucapião extraordinário com o prazo de 5 anos, e independente de justo título e boa fé.
CASO 9. Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de.. RESPOSTA> A adjunção é a reunião das duas coisas, que pertencem a diferentes donos em um só todo, pois cada uma dessas coisas formam uma parte distinta e reconhecível. Portanto, é possível afirmar que houve adjunção na hipótese anterior.
DIFERENÇA ENTRE A DETENÇÃO E A POSSE EXERCIDA DE MODO DIRETA/INDIRETA?
RESPOSTA: a detenção, ocorre quando uma outra pessoa exerce a posse, mas não em nome próprio. A posse será exercida por conta de outrem, devido a uma relação existente entre o real possuidor e o detentor. Um exemplo seria o caso do caseiro que toma cota do sítio cuja a posse pertence a uma outra pessoa. Posse direta é aquele que tem o direito realmente da coisa, aquele que tem o contato físico, aquele que está na coisa, ela só acontece por vontade do proprietário. Já a posse indireta é: é a do possuidor que entrega a coisa a outrem, em virtude de uma relação jurídica existente entre eles, como no caso de contrato de locação, deposito, comodato e tutela, quando couber ao tutor guardar os bens do tutelado. Nesta, portanto, não há contato físico do possuidor com a coisa.
OS REQUISITOS FORMAIS QUE PLETEIA A USUCAPIÃO: existem 6: são o EXTRAORDINARIO, ORDINARIO, ESPECIAL RURAL, ESPECIAL URBANA, ESPECIAL URBANA COLETIVA E FAMILIAR.
USUCAPIÃO EXTRAORDINARIO SEUS REQUISITOS SÃO: posse exercida com ânimo de dono, de forma continua, mansa e pacifica.
USUCAPIÃO ORDINARIA SEUS REQUISITOS : necessidade de comprovação de justo titulo e de boa-fé
USUCAPIÃO RURAL REQUISITOS: dispensa a comprovação de justo titulo e da boa fé
USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA REQUISITOS: não ser o possuidor proprietário de outro imóvel rural ou urbano
USUCAPIÃO URBANA COLETIVA REQUISITOS: destinação do imóvel para moradia do possuidor e de sua família
USUCAPIÃO FAMILIAR REQUISITOS: destinação do imóvel para moradia possuidor ainda residente ou de sua família 
QUESTÕES OBJETIVAS. OBS: APENAS AS RESPOSTAS:
(a) A faculdade de fruir ( gozar ) da propriedade permite o uso da coisa de acordo com sua destinação econômica.
(b) em regra, o titular de um direito real pode agir imediatamente ( diretamente ) sobre a coisa, enquanto o titular de direito obrigacional pode agir mediatamente ( indiretamente ) sobre o objeto da relação jurídica.
 
( c) o possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem com pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé também não tem direito as despesas da produção e custeio
(a ) É uma forma derivada de aquisição da propriedade, por expressa previsão legal
( c ) Para Ihering, dois elementos caracterizam a posse.......
( b ) a posse injusta é aquela que é maculada por, pelo menos, um vício da posse: a violência, a clandestina ou a precariedade
(d) São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade 
acompanha sempre o direito real, como é o caso do IPTU e da taxa de condomínio. 
(d) A companheira tem justo título na posse de bens comuns do casal, quando do falecimento do companheiro. 
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de retenção do imóvel.
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se e relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções
(a) o possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-lacomo própria.
(c) Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos t anto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente
(d) a propriedade móvel se adquire pela tradição e a imóvel pelo registro
(D). requerer ao juiz que declare desde logo adquirida a propriedade do bem, 
independentemente de justo título e boa-fé.
(e) Todas as alternativas.
(b). Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos
(e). Não há direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa móvel ou imóvel extinta estará a respectiva propriedade
(b). Todos os bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, podem ser objeto de 
desapropriação. No entanto, os direitos de personalidade não são passíveis de desapropriação.

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