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Questão: Um francês que mata um português a bordo de um navio privado brasileiro que se encontra ancorado num porto italiano responderá, via de regra e pelo princípio da ubiquidade, pela lei de que país? 
R: Itália 
Questão: Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei: 
R: poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado. 
Questão: Em que consiste o crime de mão própria? 
R: O crime de mão própria é aquele que somente pode ser praticado pela pessoa expressamente indicada no tipo penal.
Questão: O crime de perigo para a vida ou saúde de outrem previsto no art. 132 do Código Penal é considerado de perigo:
R: concreto. 
Questão: Segundo as teorias da ação, marque a opção correta:
R: A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida à determinada finalidade graças ao saber causal do homem. 
Questão: Assinale a alternativa correta: 
R: o crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
Questão: Sobre o dolo, é CORRETO afirmar: 
R: o dolo direto de segundo grau compreende os meios de ação escolhidos para realizar o fim, incluindo os efeitos secundários representados como certos ou necessários, independentemente de serem esses efeitos ou resultados desejados ou indesejados pelo autor. 
Questão: Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro: 
R: não será responsabilizado penalmente.
Questão: Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana: 
R: deve responder apenas pelo delito de lesão corporal. 
Questão: NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: 
R: de mera conduta; 
Questão: Lúcia, objetivando conseguir dinheiro, sequestra Marcos, jovem cego. Quando estava escrevendo um bilhete para a família de Marcos, estipulando o valor do resgate, Lúcia fica sabendo, pela própria vítima, que sua família não possui dinheiro algum. Assim, verificando que nunca conseguiria obter qualquer ganho, Lúcia desiste da empreitada criminosa e coloca Marcos dentro de um ônibus, orientando-o a descer do coletivo em determinado ponto. Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
R: Lúcia deve responder pelo delito de extorsão mediante sequestro em sua modalidade consumada. 
Questão: Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o café. Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o antídoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer sequela. Diante disso, é correto afirmar que se trata de hipótese de:
R: arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.
Questão: Segundo os estudos sobre os elementos constitutivos do tipo penal, marque a opção correta: 
R: o elemento normativo precisa ser valorado para se alcançar seu atual significado. 
Questão: Segundo os estudos sobre a teoria do delito é possível afirmar que o fato típico é: 
R: o comportamento humano descrito em lei como crime ou contravenção. 
Questão: Considera-se em estado de necessidade quem: 
R: pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
Questão: Rivaldo ateou fogo em seu apartamento para receber o seguro correspondente. No entanto, não conseguiu sair do imóvel pelas portas e tentou escapar pela janela, com a utilização de uma corda, juntamente com a sua empregada Nair. Acorda começou a romper-se e, em face da existência de perigo atual e inevitável para sua vida, fez Nair desprender-se da corda, cair e morrer, o que permitiu que descesse até o solo. Nesse caso, Rivaldo: 
R: não agiu em estado de necessidade, porque a situação de perigo foi provocada por sua vontade. 
Questão: Acrásio encontrava-se detido em uma delegacia da polícia civil por ter ameaçado a vida de um terceiro. Lá, apresentou comportamento violento e incontido: debatia-se contra as grades, agredia outros detentos e dirigia impropérios contra os policiais. Após os outros detentos serem retirados da cela, Acrásio foi algemado, momento em que passou a provocar e a ofender Sinfrônio, policial que o guardava, que, em seguida, adentrou a cela e lhe desferiu vários golpes de cassetete, causando em Acrásio graves lesões (constatadas por laudo pericial), agressão que somente cessou após a intervenção de outro policial. Logo, a conduta do policial Sinfrônio: 
R: configurou o crime de tortura previsto no artigo 1º, § 1º, da Lei n° 9.455/1997. 
Questão: Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que: 
R: Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
Questão: Beltrano e Ciclano saem juntos para comemorar o sucesso obtido em concurso público. Beltrano não pode ingerir em hipótese alguma bebida alcoólica. Entretanto, Ciclano coloca às escondidas álcool no refrigerante de Beltrano. Ao tomar o refrigerante, Beltrano perde a capacidade de se comportar conforme o direito e de entender inteiramente o caráter ilícito de seus atos. Totalmente fora de si, Beltrano quebra uma garrafa na cabeça de Ciclano que falece. Considerando o exposto, é correto afirmar: 
R: Beltrano esta isento de pena porque no momento que ceifou a vida de Ciclano encontra-se em situação de inimputabilidade. 
Questão: Joaquim, mediante um soco desferido contra o rosto da frágil Maria, obrigou-a a assinar um cheque no valor de R$ 5.000,00, utilizando-o para saldar uma dívida em um comércio, sabendo que não existia tal importância no banco. O cheque foi depositado e devolvido. Assim, Maria: 
R: não praticou crime, pois estava sob coação moral irresistível. 
Questão: Motorista que, em estacionamento, se apodera de veículo pertencente a terceiro supondo-o seu, em decorrência de absoluta semelhança entre os automóveis, incide em 
R: erro de tipo. 
Questão: Augusto, pretendendo matar Caio, realiza disparos de arma de fogo em sua direção, ferindo-o e causando-lhe lesões corporais, mas, por erro na execução, também acerta Cícero, que estava próximo, matando-o. Está correta a denúncia que: 
R: imputa a Augusto os crimes de tentativa de homicídio e homicídio em concurso formal.
Questão: Ao passar próximo ao estoque de uma loja de roupas, um dos vendedores viu que havia ali um incêndio de grandesproporções. Naquela situação, correu em direção à porta do estabelecimento que, por ser estreita, estava totalmente obstruída por um cliente que entrava no local. Desconhecendo o incêndio e achando que estava sofrendo uma agressão, o cliente reagiu empurrando o vendedor, que lhe desferiu um soco. Os empurrões do cliente, assim como a agressão do vendedor produziram recíprocas lesões corporais de natureza leve. Na hipótese, é CORRETO afirmar: 
R: que o vendedor agiu em estado de necessidade e o cliente, em legítima defesa putativa. 
Questão: Na praia de Jerivá, interior de Pindorama, onde ainda não havia chegado o telefone celular 3G e nem a televisão, morava Josefa, uma moça portadora de deficiência mental, que não tinha o discernimento do que era certo e errado e nem tinha capacidade de agir conforme esse entendimento, mas que desempenhava normalmente suas atividades. Ajudava a mãe na cozinha e na lavagem de roupas. Ela tinha um namorado, Pedro, com quem começou a manter relações sexuais. O namoro era consentido pelos pais de Josefa, no entanto esta apareceu grávida e Pedro não quis assumir o casamento. Os pais foram à Delegacia de Jenipapo, cidade próxima, na qual o Delegado indiciou Pedro por estupro de vulnerável. Pedro disse que, diante do consentimento dos pais e do apoio da comunidade, não podia prever, nas circunstâncias, que a sua atitude era crime. A alegação de Pedro constitui qual figura de exclusão da criminalidade: 
R: erro de proibição; 
PRINCÍPIOS NORTEADORES, GARANTIDORES E LIMITADORES DO DIREITO PENAL.
Questão: Assinale a alternativa correta: 
R: O princípio da proporcionalidade preconiza a ideia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado. 
Questão: De acordo com o princípio constitucional da legalidade: 
R: Alguém só pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado, existir uma lei que considere o fato como crime.
Questão: Assinale a alternativa correta: 
R: A antiga expressão, já utilizada pelo nosso Código Penal, mulher honesta feria o princípio da legalidade especificamente no aspecto nullum crimen nulla poena sine lege certa.
Questão: O principio da ultima ratio:
R: estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 
Questão: Em toda sociedade, por melhor organizada que seja, não tem a possibilidade de brindar a todos os homens com as mesmas oportunidades. Em consequência, há sujeitos que têm um menor âmbito de autodeterminação, condicionado desta maneira por causas sociais. Não será possível atribuir estas causas sócias ao sujeito e sobrecarrega-lo com elas no momento da reprovação de culpabilidade. (extraído do livro Manual de Direito Penal Brasileiro, de Eugenio Raul Zaffaroni e Jose Henrique Pierangeli). O texto refere-se:
R: A co-culpabilidade, que e o reconhecimento da co-responsabilidade da sociedade, tratando-se de atenuante genérica inominada, aplicável em nosso direito, nos termos do artigo 66 do Código Penal.
TEORIA DA NORMA JURÍDICO-PENAL
Questão: Os princípios referentes à teoria do concurso aparente de tipos penais não incluem o princípio da:
R: proporcionalidade. 
VALIDADE E EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO.
Questão: A abolitio criminis, também chamada novatio legis, faz cessar: 
R: a execução da pena e também os efeitos secundários da sentença condenatória.
Questão: A respeito da lei penal no tempo, marque as opções corretas:
- A denominada lei intermediaria, sendo a mais benéfica, retroagira em relação à lei anterior ( do tempo do fato) e será ao mesmo tempo, ultrativa em relação à lei posterior ( que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídico-penais do acontecimento delitivo). 
- A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados. 
- As leis excepcionais ou temporárias são ultrativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração. 
- Em decorrência do principio de legalidade, a lei penal não retroagira, salvo para beneficiar o agente. 
Questão: A expressão abolito criminis significa: 
R: revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
Questão: PEDRO foi vitima de um crime de extorsão mediante sequestro (art. 159 do CP), de autoria de MARCOS. O Código Penal, em seu artigo 4, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em lei nova, agravando as penas. Assinale a alternativa correta: 
R: A lei nova, mais severa, e aplicável ao fato, porque sua vigência e anterior à cessação da permanência. 
DO FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS
Questão: É elemento do crime culposo: 
R: a previsibilidade. 
Questão: Com base na legislação penal, não se impõe o dever de agir:
R: ao condutor do veículo que, por motivo de segurança, deixa de prestar socorro à vítima de acidente, mas solicita auxílio da autoridade pública. 
Questão: Constitui crime omissivo próprio:
R: o abandono intelectual. 
ILICITUDE
Questão: Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Mário, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava José. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de José: 
R: não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo.
Questão: Com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta:
R: Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
Questão: O agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal: 
R: não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
CULPABILIDADE. TEORIA DO ERRO
Questão: Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, Valentina resolve ficar com a joia, lembrando-se do ditado que diz: Achado não é roubado. Este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu: 
R: erro de proibição.
Questão: A única hipótese que configura causa de exclusão da imputabilidade é: 
R: doença mental completa ao tempo da ação que gera a total incapacidade de entender o caráter ilícito do fato.
Questão: É consequência do erro de proibição, se escusável, a: 
R: isenção de pena do agente.
QUESTÕES DOS SIMULADOS
Questão: JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante sequestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta.
R: A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
Questão: O tráfico internacional de drogas se distingue do contrabando porque se refere a um determinado tipo de mercadoria proibida, qual seja, a substância entorpecente. Diante desse enunciado, portanto, o aparente conflito de normas entre o crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/2006) e o crime de contrabando (art. 334 do Código Penal) é resolvido por meio do princípio da:
R: Especialidade.
Questão: No que diz respeito ao lugar do crime nosso código penal pátrio adota ateoria :
R: Da ubiquidade: adotada pelo Código Penal brasileiro significa que o lugar do crime tanto pode ser considerado onde ocorreu como onde se deu o resultado.
Questão: Assinale a alternativa CORRETA acerca dos conceitos e missões do Direito Penal.
R: Cabe ao Direito Penal limitar a violência da intervenção punitiva do Estado.
Questão: Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
R: A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
Questão: Ainda de acordo com o que dispõe o CP, assinale a opção correta:
R: A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
Questão: Os crimes omissivos impróprios são:
R: comissivos por omissão.
Questão: Na data de 21 de julho de 2008, o ex-presidente Lula decretou o cumprimento, em território nacional, do Tratado de Extradição firmado entre o Brasil e a Romênia, celebrado em Brasília, em 12 de agosto de 2003. Consta do art. 4º do Tratado que, em caso de recusa de extradição de nacional, o Estado requerido (aquele ao qual será solicitada a extradição do seu nacional) tem a obrigação de submeter a causa, a pedido do Estado Contratante requerente (aquele que solicitará a extradição), às suas autoridades judiciárias competentes para o exercício da persecução penal e o julgamento, se for o caso. O princípio de direito penal internacional que embasa esta obrigação é:
R: Princípio na Nacionalidade, que impõe aos Estados que o adotam o dever de não deixar impunes seus nacionais que eventualmente tenham cometido crimes fora do seu território, caso as condições legais estejam presentes.
Questão: De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa correta em relação ao local do crime:
R: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Questão: Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta:
R: No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
Questão: Verifique a seguinte afirmação: Quaisquer das condições que compõem a totalidade dos antecedentes é causa do resultado, pois a sua inocorrência impediria a produção do evento. Trata-se da teoria da:
R: Equivalência das condições, adotada pelo Código Penal.
Questão: A respeito da relação de causalidade é correto afirmar:
R: - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado, imputando-se, contudo, os fatos anteriores a quem os praticou.
- O nexo de causalidade é um dos elementos do fato típico.
- O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da conditio sine qua non, também conhecida como teoria da equivalência dos antecedentes causais, que considera causa toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
- O resultado que se situa no âmbito do desdobramento natural da conduta é imputado a quem lhe deu causa.
Questão: Osvaldo, com a intenção de matar seu desafeto Mauro, dispara um tiro na cabeça de Mauro. No entanto, ao perceber que a vítima estava agonizando, Osvaldo entrou em desespero, chamou a ambulância e levou Mauro ao hospital. Mauro, atendido de imediato, sofreu duas paradas cardíacas ao longo do procedimento cirúrgico e ficou internado na unidade de tratamento intensivo em coma por dois dias. Depois de tanto sofrimento, Mauro resistiu e sobreviveu ao ataque de Osvaldo sem sofrer qualquer sequela e em menos de um mês da data do fato já pode retornar às suas atividades habituais. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre iter criminis, assinale a opção correta acerca da responsabilização jurídico-penal de Osvaldo:
R: Osvaldo será responsabilizado pelo delito de lesões corporais de natureza grave, consoante o disposto no art. 15, do Código Penal, por força do instituto do arrependimento eficaz.
Questão: O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado:
R: No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação.
Questão: Dos crimes abaixo, quais os que não admitem a modalidade da tentativa:
R: Os crimes omissivos puros.
Questão: Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém-nascido. Após receber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém-nascido, que não era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe:
R: Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa.
Questão: A partir da análise dos art. 14 a 17, do Código Penal, assinale as alternativas corretas:
R: - O arrependimento posterior constitui uma causa de diminuição da pena. 
- Para a caracterização do crime impossível, é imprescindível que o meio utilizado seja absolutamente ineficaz para a obtenção do resultado. 
- A desistência voluntária e o arrependimento eficaz dependem, sempre, da vontade do agente.
- No arrependimento eficaz, após o agente esgotar os meios de que dispunha para a prática do crime, pratica nova atividade, evitando que o resultado ocorra.
Questão: Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana:
R: Deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
Questão: Acerca das causas excludentes de ilicitude e extintivas de punibilidade, assinale as afirmativas corretas: 
R: - O consentimento do ofendido não foi previsto pelo nosso ordenamento jurídico-penal como uma causa de exclusão da ilicitude. Todavia, sua natureza justificante é pacificamente aceita, desde que, entre outros requisitos, o ofendido seja capaz de consentir e que tal consentimento recaia sobre bem disponível.
- A coação moral irresistível exclui a culpabilidade, enquanto que a coação física irresistível exclui a própria conduta, de modo que, nesta segunda hipótese, sequer chegamos a analisar a tipicidade, pois não há conduta penalmente relevante.
- Mévio, atendendo a ordem dada por seu líder religioso e, com o intuito de converter Rufus, permanece na residência deste à sua revelia, ou seja, sem o seu consentimento. Neste caso, Mévio, mesmo cumprindo ordem de seu superior e mesmo sendo tal ordem não manifestamente ilegal, pratica crime de violação de domicílio (Art. 150 do Código Penal), não estando amparado pela obediência hierárquica.
Questão: Canguçu, com 40 anos de idade, ao chegar em casa solicita que sua mulher Lucinda pegue um remédio para sua indisposição estomacal e outro para sua pressão arterial, indo deitar-se no quarto do casal com as luzes apagadas. Lucinda, embora acostumada a preparar os dois remédios para Canguçu, por equívoco, acaba dando para este ingerir um remédio que é utilizado para depressão e outro para emagrecimento. Cerca de 30 minutos depois de ingerir os remédios, Canguçu começa a ter alucinações e acaba agredindo sua sogra Armanda com um soco no rosto,provocando-lhe lesões corporais graves. É comprovado que Canguçu não possuía, ao tempo da agressão em sua sogra, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, justamente em razão da embriaguez provocada pelos remédios. É correto afinar que Canguçu:
R: Poderá ter a sua pena reduzida em razão da embriaguez acidental e incompleta.

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