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Ações taticas defensivas, ofensivas e de transição no basquetebol 1

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CURSO DE EDUCAÇÃO FISÍCA
 Valber Queiroz Nascimento
 Francisco Kleber Fernandes dos Santos
 Jefferson Leandro dos Santos
 AÇÕES TATICAS DEFENSIVAS, OFENSIVAS E DE TRANSIÇÃO
 FORTALEZA
 2015
 AÇÕES TATICAS DEFENSIVAS, OFENSIVAS E DE TRANSIÇÃO
Trabalho apresentado à disciplina de Basquetebol, como requisito parcial de avaliação AV2
Orientadora: professora Ângela Saboia
 FORTALEZA
 2015
SUMÁRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------
1. AÇÕES TATICAS DEFENSIVAS------------------------------------------------------------
1.1. Posição básica de defesa ------------------------------------------
1.2.. Deslocamento na posição de defesa
1.3.. Marcação do jogador com a posse de bola -------------------------------------------
1.4. Forçar o giro do driblador---------------------------------------------
1.5. Marcação do jogador sem a posse de bola ------------------------------------------------
1.6 Marcação do pivô. ----------------------------------
1.7 Triângulo fechado defensivo -----------------------------------
1.8 Rebote -------------------------------
1.9. Comunicação -------------------------------
1.10. Rotação defensiva-------------------
1.11. Balanço defensivo---------------------------------
2. AÇÕES TATICAS OFENSIVAS ----------------------------------------------------------------
2.1. Ocupação do Espaço--------------------------------------------------
2.2. Passe e Corte-----------------------------------------------------------
2.2.1 Componentes críticos-----------------------------------------------
2.3. Desmarcação-----------------------------------------------------------
2.3.1. Componentes criticos-----------------------------------------------
2.4. Contra-Ataque---------------------------------------------------------
2.5. Bloqueio ofensivo---------------------------------------------------
2.6. Exigências Técnicas--------------------------------------------------
3.AÇÕES DE TRANSIÇÃO
3.1.transição
3.2. FASES DA TRANSIÇÃO
4. CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------------
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------------
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo identificar As ações táticas defensivas, ofensivas e de transição no basquete, através de revisão literária. O Basquetebol teve uma grande evolução em termos de organização estratégica, tática e técnica, baseado no principio de imprevisibilidade. Buscamos abordar todos os fundamentos defensivos, ofensivos e de transição do basquetebol, para um melhor levantamento dos fatores que influenciam os métodos e estratégias defensivas, ofensivas e de transição. 
Palavras-chave: Basquetebol, Estratégia, Defesa,Ataque, Tática, Imprevisibilidade.
 INTRODUÇÃO
O Basquetebol é uma modalidade muito abrangente que envolve o domínio de diversos requisitos técnico-tácticos. O aluno deve ter em atenção que mais importante do que a técnica de execução é a capacidade de a aplicar em situação de jogo. As técnicas são instrumentos que visam a participação efetiva em situação de jogo.
Este trabalho tem como objetivo de estudo as ações taticas ofensivas, defensivas e de transição. Ações importantes que ocorrem dentro de um jogo de basquete.
Ações defensivas e termos defensivos do basquetebol
Posição básica de defesa
    A posição básica de defesa é um fundamento individual, que acontece quando o defensor marca o adversário que está de posse da bola. FERREIRA e de ROSE (2003) descreve esta posição da seguinte maneira: Pernas afastadas lateralmente, semi-flexionas, podendo colocar uma ligeiramente à frente; Tronco levemente inclinado à frente; Cabeça erguida e olhar voltado para a cintura do atacante porque as outras regiões do corpo (cabeça, membros superiores e inferiores) podem ser utilizadas para a execução de fintas ofensivas; Os braços deverão estar semi-flexionados à altura da cintura, ombro ou cabeça, dependendo da situação do atacante.
    O’HANLON (1977) salienta que a cabeça, na posição básica de defesa, deve estar posicionada acima de uma linha imaginária que separa a pontos dos pés do defensor. Esse autor também, sobre a posição básica de defesa, define como plano defensivo como o plano paralelo ao tronco do defensor, delimitado pelos ombros do defensor.
    KNIGHT recomenda que as mão devam estar sempre abertas, e posicionadas afastadas do corpo. Os pés devem estar ligeiramente afastados da linha dos ombros.
    A posição básica de defesa deve permitir ao jogador estar preparado para várias funções, tais como: deslocar-se rapidamente em várias direções (lateralmente, para frente e para trás); dificultar o drible, o passe ou arremesso; interceptar um passe, bloquear um arremesso; e posicionar-se para o rebote. Esta posição pode sofrer modificações de acordo com as situações citadas anteriormente, dependendo se o atacante está driblando (presença de deslocamento) ou está em posição de arremesso (uma das mãos erguidas para atrapalhar a ação).
Deslocamento na posição de defesa
    O deslocamento na posição de defesa possibilita o defensor acompanhar o atacante, com ou sem a bola, ao longo da posse de ataque. Um forte jogo de pernas, desenvolvidos ao longo de anos de treinamento, é a base do deslocamento defensivo. Quando o defensor assume uma posição básica de defesa, este deve estar pronto para marcar o atacante em movimento. Os deslocamentos nessa posição podem ser executados lateralmente, para frente ou para trás. FERREIRA E ROSE (2003) descreve estes deslocamentos da seguinte maneira: o lateral se faz através de pequenas passadas em forma de deslizamento, mantendo quase a mesma distância entre os pés. O deslocamento para frente e para trás assemelha-se ao movimento do esgrimista, evitando-se juntar os pés ou executar pequenos saltos. (WISSEL 1998) considera que o defensor deve dar passos curtos e rápidos, e que o peso do corpo deve estar distribuído por igual sobre a parte anterior de ambos os pés. O pé mais adiantado dá um impulso, sendo que o outro pé do defensor segue o movimento.
    Se o atacante escolher um lado para ir para cesta, o defensor deve retira o pé avançado e retroceder, sem perder o equilíbrio. Além disso, em um situação em que o atacante esteja em dificuldades, o defensor pode avançar um dos seus pés, pressionando-o o adversário. Segundo WISSEL (1998) esta técnica denomina-se ataque e retirada defensiva. No ataque defensivo dá-se o impulso com o pé de trás e move-se para frente o pé que está mais avançado. Na retirada
acontece o processo inverso: dá o impulso com o pé que está mais avançado e move-se o pé que está mais recuado.
    O’HANLON (1977) considera que, quando atacante muda a direção da ação, o defensor deve fazer ação retirada de defesa, além de girar o corpo, para assumir uma nova postura defensiva, com a troca do pé que está mais adiantado. Este processo é denominado por este autor com deslocamento ou passo girado.
    Este mesmo autor também ilustra a situação, no qual o atacante finta o defensor, ultrapassando-o em relação à cesta. Neste caso o defensor deve girar, saindo da sua posição defensiva básica, e correr com toda velocidade para que este tome a frente do atacante em relação a cesta, e retome a posição defensiva.
    WISSEL (1988) também identifica erros comunsno deslocamento defensivo, como: cruzar pernas ou juntá-las, evitando a possibilidade de mover se forma rápida e de mudar de direção; inclinar o corpo e perder o equilíbrio saltar enquanto se movimenta lateralmente; e movimentar-se demasiadamente rápido, jogando o peso do corpo no pé de equilíbrio, no ataque e retirada defensivo, provocando desequilíbrios desnecessários.
Marcação do jogador com a posse de bola
    Primeiramente, o jogador de defesa deve estar entre o jogador que detêm a posse de bola e a cesta. WISSEL (1998) considera que é primordial que este atacante seja pressionado. Esta estratégia diminuiria as possibilidades de ação e de tomada de decisão do atacante, diminuindo consideravelmente a qualidade do ataque da equipe adversária. O local da quadra que o atacante deve ser pressionado depende da estratégia defensiva da equipe. Knight (19--) avalia que esta situação pode ser utilizada tanto nas defesas individuais como nas defesas por zona.
    Para WISSEL (1998) existem quatro situações básicas da defesa sobre o jogador que detêm a posse da bola:
Forçar o giro do driblador
    Esta estratégia obriga o atacante a mudar constantemente de direção, pois o defensor sempre bloqueia a passagem livre deste jogador. O defensor usa a técnica de ataque e retirada defensiva, utilizando constante trabalho de pernas, nestas situações.
Forçar que o jogador drible para as laterais:
Forçar que o jogador drible para o centro:
Obrigar o jogador a usar a mão fraca:
    DAIUTO (1983) também considera que a distância que o marcador deve permanecer entre a cesta e o adversário é primordial para a eficiência das ações defensivas. Para o autor tal distância depende de diversos fatores:
Zona de arremesso: O defensor deve aproximar-se do atacante, para evitar-se arremessos ou assistências;
Zona que não possibilita arremesso: O defensor deve flutuar, para ajudar a marcar outros jogadores que possam pontuar.
    Pode-se também marcar um péssimo arremessador mais a distancia, “forçando-o“ a realizar um arremesso. Tal tática pode ser uma chance de retomada de posse de bola. Para isso, a equipe defensora deve: negar o passe dos jogadores sem a posse de bola, e também ter atenção redobrada para o possível rebote.
Marcação do jogador sem a posse de bola
    DAIUTO (1983) recomenda, nesta situação, que o defensor deve estar numa área compreendida entre o atacante e cesta, respeitando o princípio do triângulo defensivo.
    A distância a ser observada é relativa àquela em que se encontra a bola ou à possibilidade de recebimento desta pelo jogador que está sendo marcado. A aproximação do defensor ao atacante, no momento em que este recebe ou está para receber um passe, deve ser feita com muita atenção e especial cuidado, pois o atacante poderá aproveita-se de um possível desequilíbrio do defensor e escapar da marcação.
Marcação do pivô
    DAIUTO (1983) ressalta que o pivô é o atacante mais difícil de ser marcado. São os jogadores mais fortes e mais altos dentro de uma equipe de basquetebol. Por isso, jogam mais próximo à cesta adversária. Marcá-los requer uma vigilância constante, e atitude coletiva própria do sistema defensivo. Apesar das características muito individuais dos jogadores, algumas são comuns entre os pivôs. Portanto, para DAIUTO (1983) alguns pontos devem ser observados, para a eficiência na defesa sobre os pivôs:
O pivô deve ser sempre marcado pelo lado, algumas vezes pela frente. O melhor sistema de anular um bom pivô e evitar que ele receba a bola em boas condições para finalização. Não importa a estatura, mais um bom pivô leva vantagem, de posse de bola e em boa condições de arremesso, sobre o seu marcador, na maioria das ocasiões.
Não sendo possível evitar que o pivô receba a bola, o defensor deverá, ao menos, fazer com que este tente o arremesso de uma posição que não de sua preferência. Para isso, mais que em outras situações defensivas, caberá ao defensor estudar previamente as preferências de ações ofensivas do pivô adversário.
A correta tentativa de antecipação e de pressão aos movimentos do pivô auxilia decisivamente a marcação. A ocupação do lugar preferido do pivô pelo defensor poderá causar desconforto ao atacante em questão.
Prevenir-se contra fintas, bloqueios e “corta-luzes” é incumbência básica do marcador do pivô.
    O’HANLON (1977) ressalta duas situações para prevenir que o pivô adversário converta pontos:
Triângulo fechado defensivo
    O triangulo fechado defensivo é compreendido pelo espaço entre jogador que está de posse da bola, o defensor e o atacante que está sem a bola. O defensor do lado fraco tem que sempre manter a visão do jogador que está sem a bola (atacante sob sua Responsabilidade) bem como a visão sob o jogador que está de posse da bola. . Para isso este defensor deve permanecer um passo atrás da linha de passe, seguindo a regra: quanto mais distante o defensor está da bola, mais distante o defensor estará em relação ao atacante que este está marcando.
    Esta posição forma um triangulo imaginário de visão, sendo a bola, o defensor do lado fraco, e o atacante, os ângulos deste triângulo (O’HANLON, 1977).
Rebote
    Em uma partida de basquetebol, normalmente, menos da metade dos arremessos é bem sucedido, e a jogada continua depois que a bola toca no aro ou na tabela. Sendo assim, o rebote, defensivo e ofensivo ganham uma importância crucial dentro de uma partida de basquetebol. DAIUTO (1983) considera que o modo mais provável de ser obtida a posse de bola, excetuando-se as ocasiões em que o adversário obtém a cesta, é por intermédio deste fundamento.
    Assim sendo, existindo um grade número de arremessos à cesta dentro de uma partida, é natural que este fundamento mereça atenção especial. De ROSE et al. (2002), em estudo sobre análise estática sobre a influencia dos fundamentos técnicos no resultado de uma partida, concluíram que a eficiência nos arremessos combinada com os rebotes de defesa parecem ser fatores preponderantes para a vitória de uma equipe.
    VECCHI (1999) citado por RANCHOTTE & MERCADANTE (2001), coloca que o rebote parte muitas vezes da qualidade individual dos jogadores, pois a técnica pode superar a falta de estatura de algum jogador. A função de pegar rebotes na equipe não é apenas dos pivôs, jogadores mais fortes e altos. Alas e armadores, no basquete moderno, participam ativamente do rebote, ajudando a bloquear os jogadores adversários. Enfim, todos os jogadores devem participar do rebote, ao invés de alas e armadores correrem para o ataque precipitadamente, antes da equipe obtenha a posse de bola. Deve-se ativamente, uma equipe preocupar-se com ao rebote defensivo, evitando que os atacantes tenham uma segunda chance para obter a cesta.
    Além disso, uma equipe que domina os rebotes defensivos tem o primeiro passo para possuir um contra ataque eficiente.
    RANCHOTTE & MERCADANTE (2001) define o rebote como a recuperação de uma bola arremessada à cesta, tento pela a equipe que está atacando, quanto pela equipe que está defendendo. Esta ação é iniciada justamente no momento em que a bola deixa as mãos do jogador que arremessa.
    Tanto o jogador que ataca quanto o defensor tentam se posicionar favoravelmente em relação à cesta, deixando o oponente o mais afastado possível. Esta disputa por posição é caracterizado por um alto grau de contato físico, alem de exigir dos atletas um alto nível de habilidade técnica, tática e atlética.
    GUIMARÃES (1965), citado por RANCHOTTE & MERCADANTE (2001), afirma, sobre a técnica individual, que qualquer que seja o sistema adotado para o rebote ofensivo ou defensivo de uma equipe, a eficiência do mesmo será sempre relativa à técnica individual dos componentes da equipe.
    FERREIRA & De ROSE Jr. (2003) explicam que o rebote possui três fases: Acompanhamento visual da trajetória da bola; Bloqueio ao adversário; Tomada da bola e queda.
    Além disso, FERREIRA & De ROSE Jr. (2003) lembram que:
    RANCHOTTE & MERCADANTE (2001) relatam que o bom aproveitamento dedefesa é vital durante uma partida. Se uma equipe não consegue recuperar a bola arremessada à cesta pelo adversário em uma tentativa mal sucedida, isso propicia ao adversário uma outra chance para este conclua o ataque e obtenha, assim, os pontos, mesmo apresentando baixa eficiência nos arremessos. Estes autores também listam as principais ações individuais do rebote defensivo: Estar atento aos movimentos iniciais do seu adversário para poder antecipar-se; Realizar a proteção de rebote e não acompanhar a trajetória inicial da bola à cesta; Não se colocar muito abaixo da cesta, posição que poucas vezes é apropriada para o rebote; Virar-se de frente para a bola antes que ela saia da região do aro; Ter cuidado para evitar faltas pessoais desnecessárias; Agarrar a bola no ponto em que seu salto atinge a altura máxima, estando com os braços totalmente estendidos.
Comunicação
    Um fator vital para o sucesso do sistema defensivo é a capacidade dos defensores em direcionar os seus companheiros para evitar cortes, bloqueios, fintas, “corta-luzes” da equipe adversária, além de sanar-se lapsos de posicionamento (O’HANLON, 1977).
    Tal comunicação, segundo BEE (1942) fortalece o os vínculos de ajuda mútua entre os jogadores, além de proporcionar um fator de motivação para a defesa.
Rotação defensiva
    A rotação defensiva é largamente empregada pelas equipes de basquetebol, em todos as variações das defesas coletivas. WISSEL (1998) diz que a rotação defensiva se caracteriza quando um defensor abandona o seu respectivo atacante para cobrir uma área vulnerável da defesa, ou atacante que está na eminência de pontuar. Para isso, todos o jogadores devem se deslocar em conjunto para cobrir os espaços que hão de surgir.
    A comunicação e o forte trabalho coletivo são essências para o sucesso da rotação defensiva. Quando um jogador falha em cobrir uma situação de emergência, invariavelmente um atacante adversário ficará livre para pontuar (WISSEL 1998).
Balanço defensivo
    A rapidez e a eficácia com que a equipe pode mudar de uma ação ofensiva para uma defensiva, pode ser decisivo no sucesso desta equipe. O´HANLON (1977) lembra que a base do basquetebol brasileiro é feito de contra-ataques.
    Essa transição começa no momento em que a equipe deixa de ter a posse da bola na quadra ofensiva. Neste momento toda equipe, principalmente os atletas mais leves e rápidos devem voltar para a defesa. Num caso de um lance livre, por exemplo, um ou dois jogadores voltam ao campo defensivo para evitar um contra ataque. Este processo é denominado balanço defensivo. Isso atrapalha a progressão dos atacantes adversários, e a penetração da bola à cesta.
    Neste processo BEE (1942) recomenda que o ataque deva ter um padrão de movimentos definido, de forma que um ou dois jogadores se encontrem prontos para voltar para defesa, assim que a posse de bola seja perdida. Jogadores concentrados em apenas alguns locais da quadra ofensiva dificulta a volta para defesa.
3. Ações Táticas Ofensivas 
3.1. Ocupação do Espaço 
Os jogadores devem fazer uma ocupação racional do espaço, em largura e em profundidade, evitando jogar a menos de dois metros dos colegas de equipe (em especial do jogador com bola), para poderem criar linhas de passe e situações de finalização. 
Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação: Base, Extremo ou Poste. No entanto, estas posições não devem ser entendidas como fixas, devendo haver trocas de posições para que os jogadores possam fugir às marcações do adversário. 
Passe e Corte 
Após o passe a um colega, o jogador deve realizar uma mudança de ritmo e de direção, procurando ultrapassar o seu defensor, movimentando-se na direção do cesto sem perder de vista a bola e tendo em conta que pode recebê-la de novo.
	Componentes Críticas: 
- O jogador 1 passa para o jogador 2 e corta para o cesto; 
- Durante o corte, o jogador 1 mantém o olhar na bola e levanta a mão alvo; 
- Se receber a bola em boas condições, lança ao cesto; 
- Se não receber a bola, corta para o lado contrário ao da bola; 
- O jogador 3 vai ocupar o espaço deixado livre pelo jogador 1. 
Desmarcação 
Quando a equipe se encontra na posse de bola, os jogadores devem deslocar-se abrindo linhas de passe ofensivas, de apoio ou em direção ao cesto.
	Componentes Criticas: 
- Manter sempre o contacto visual com a bola; 
- Não se esconder atrás do adversário; 
- Explorar a linha jogador/cesto quando esta é deixada livre pelo defesa; 
- Aproximar-se do defesa e depois afastar-se dele rapidamente, de modo a fixá-lo; 
- Aumentar a velocidade de deslocamento (para surpreender o adversário e ganhar situação de vantagem numérica ou criar linhas de passe); 
- Levantar a mão alvo, para receber a bola; 
- As trajetórias do deslocamento não devem ser muito curvas. 
Contra-Ataque 
O contra-ataque constitui a primeira forma de ataque, tendo como objetivo a realização de um lançamento fácil, o mais próximo possível do cesto adversário e em situação de superioridade numérica, ou seja, com o mínimo de oposição. 
O contra-ataque pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas a mais normal é após o ressalto ganho pela equipa que defende (ressalto defensivo).
Bloqueio ofensivo 
O bloqueio pode designar-se como uma intenção técnico-tática individual ou como um meio básico de colaboração. Para se poder realizar um bloqueio, um colega do jogador da equipa que se encontra na posse de bola deverá aproximar-se e colocar-se entre este e o defesa. Deste modo, a defesa encontra-se bloqueada e o jogador que está com a bola tem a liberdade de passar ou de driblar em progressão para o cesto.
	Exigências Técnicas 
- Interromper a trajetória do defesa; 
- Favorecer as trajetória dos seus colegas de equipe;
- Elevar os cotovelos na ação de bloqueio, obrigando o defensor a percorrer uma distância maior para ultrapassar o adversário.
Transição : ação e efeito de passar de um modo a outro, acção de passar de um estado a outro, passo mais ou menos rápido de um lugar a outro, passo de um estilo a outro, troca repentina, etc.	No basquetebol , utilizamos este termo para descrever a passagem de uma situação de jogo (como a defesa), a outra bem distinta ( o ataque ) a que chamamos transição ofensiva e no campo oposto (do ataque para a defesa), utilizamos o termo recuperação defensiva ou transição defensiva.
O jogo em transição ofensiva é um sistema organizado e dinâmico cujo objectivo e passar da defesa ao ataque de uma maneira ligada e fluida, com a máxima rapidez , eficácia e
segurança. Nele participam os cinco jogadores, que actuam com rapidez, antes que a defesa se organize, com o objectivo de surpreender e obter vantagem. 
Quem joga neste sistema procurar marcar o maior número de pontos enquanto a defesa não se organiza.
 FASES DA TRANSIÇÃO
1.Posse da bola.
2.Contra ataque primário
3.Contra ataque secundário (“Secondary break”)
4.Ataque de posição ( continuidade)
5.Ressalto ofensivo e balanço defensivo
Para executar a fase de transição com eficácia e rapidez é necessário reagir ás mudanças da posse de bola que constitui fator decisivo para a melhoria da capacidade ofensiva dos jogadores. O treino terá como objetivo que os jogadores aprendam a decidir bem e depressa.
Conclusão
    Com base na revisão de literatura, podemos concluir que o aprimoramento do atleta de basquetebol, nos aspectos defensivos e ofensivos, exige do mesmo horas e horas de treino, pela complexidade dos elementos defensivos e ofensivos. Existem vários tipos de defesas e ataques, conceitos e ações defensivas e ofensivas que o atleta deve conhecer e dominar, para que a defesa e o ataque de uma equipe seja efetiva. Existem uma infinidade de termos que este artigo não retratou como linha do passe, visão periférica, entre outros. Fora retratados os mais comuns, conhecidos e relevantes, para demonstrar a complexidade das ações defensivas, ofensivas e de transição no basquetebol.
Referências
http://www.efdeportes.com/efd126/acoes-e-termos-defensivos-do-basquetebol.htmDe ROSE Jr , Dante; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e esporte. Rio de Janeiro: Editora Manole, 2005.
FERREIRA, Aluisio Elias Xavier; DE ROSE JUNIOR, Dante.. Basquetebol: técnicas e táticas : uma abordagem didático-pedagogica. São Paulo: E.P.U.: Editora Pedagógica e Universitária da USP, 2003.

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