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Petição aula 04


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____ VARA CÍVEL DE NOVA FRIBURGO – RJ
	JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, solteiro, ‘’profissão’’, portador da cédula de identidade de nº ___ SSP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, endereço eletrônico ___;
	ANTÔNIO MARANHÃO, brasileiro, solteiro, ‘‘profissão’’, portador da cédula de identidade de nº ___ SSP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, endereço eletrônico ___ e
	MARTA MARANHÃO, brasileira, casada, profissão, portadora da cédula de identidade de nº ___ SSP/RJ, inscrita no CPF/MF sob o nº ___, endereço eletrônico___; 
ambos residentes e domiciliados à rua ___, nº __, bairro ___, na cidade de Nova Friburgo (RJ), por meio de seu advogado constituído por meio de mandato em anexo, vêm, respeitosamente, perante vossa excelência, com fundamentos nos artigos 297 e seguintes do CPC e demais disposições legais, ajuizar
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO
em face de MANUEL MARANHÃO brasileiro, casado, profissão, portador da cédula de identidade de nº ___ SSP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, endereço eletrônico___; e FLORINDA MARANHÃO brasileira, casada, profissão, portadora da cédula de identidade de nº ___ SSP/RJ, inscrita no CPF/MF sob o nº ___, endereço eletrônico___; pais dos autores, ambos residentes e domiciliados à rua ___, nº __, bairro ___, na cidade de Nova Friburgo (RJ).
GRATUIDADE DE JUSTIÇA
	Ressalto, desde logo, que os autores não possuem condições para arcar com as custas processuais, sem prejuízo do sustento familiar. Razão pela qual deverá ser concedido os benefícios da assistência jurídica gratuita, conforme estabelecida lei 10.060/1950 e artigos 98 e seguintes do CPC.
DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
	Requer a intimação dos Réus para que compareçam a audiência de conciliação e mediação.
DOS FATOS
	Os réus, pais dos autores, com intuito de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam um de seus imóveis, um sítio localizado na rua Bromélia nº138, Centro, Petrópolis/RJ, pelo preço certo e ajustado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente. Como o negócio jurídico fora celebrado sem a expressa anuência dos herdeiros necessários, abre-se precedente para a anulação do referido nos termos do artigo 496,cc.
	Art. 496, cc – É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
	Deste modo, por todo o exposto, requer anulação do negócio jurídico referente ao imóvel supramencionado.
DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
	Por todo o exposto, requer a vossa excelência:
a) designação de audiência prévia de mediação e conciliação, nos termos do artigo 319, VII, CPC;
b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC;
c) a citação do requerido por meio postal, nos termos do art. 246, inciso I, do CPC;
d) que seja o réu condenado a pagar as custas processuais e honorários advocatícios;
e) ao final, seja dado provimento a presente ação, no intuito de condenar o réu à anulação do negócio jurídico;
f) O cancelamento do registro da escritura pública, tendo em vista a patente ilegalidade do ato originário, devendo, pois, ocorrer a expedição de ofício à autoridade competente para que haja a efetiva regressão do direito de propriedade aos antigos donos do imóvel.
	Protestar em provar o alegado por todos os meios de prova admitidos no direito, em especial, pelos documentos acostados à inicial, por testemunhas a serem arroladas em momento oportuno e novos documentos que se mostrarem necessários.
	Dar-se-á o valor da causa de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
Vila Velha (ES), 08 de Março de 2018.
Advogado
OAB/ES ___
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão, todos residentes e domiciliados em Nova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis, neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromélia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos se manifestassem sobe o referido ato jurídico. Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ Esclarecem ainda, que não concordam com o mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época da realização do negócio jurídico, era de R$ 350.000,00. Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar os direitos de seus clientes.