Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cálculo diferencial e Integral II Sequencias Numéricas Profa. Rosana Marques da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Período 2014.1 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 1 / 58 Sumário 1 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Teoremas Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 2 / 58 Sumário 1 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Teoremas Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 3 / 58 Sumário 1 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Teoremas Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 4 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência é uma lista de números, com uma ordem bem determinada. Exemplos: 1, 2, 3, · · · , n, · · · 1, 1 2 , 1 3 , · · · , 1 n , · · · 2, 4, 6, · · · , 2n, · · · −1, 2,−4, 8, · · · , (−1)n2n−1, · · · Generalizando: a1, a2, a3, · · · , an, · · · . O n-ésimo termo, an, é chamado de termo geral da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 5 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência é uma lista de números, com uma ordem bem determinada. Exemplos: 1, 2, 3, · · · , n, · · · 1, 1 2 , 1 3 , · · · , 1 n , · · · 2, 4, 6, · · · , 2n, · · · −1, 2,−4, 8, · · · , (−1)n2n−1, · · · Generalizando: a1, a2, a3, · · · , an, · · · . O n-ésimo termo, an, é chamado de termo geral da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 5 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência é uma lista de números, com uma ordem bem determinada. Exemplos: 1, 2, 3, · · · , n, · · · 1, 1 2 , 1 3 , · · · , 1 n , · · · 2, 4, 6, · · · , 2n, · · · −1, 2,−4, 8, · · · , (−1)n2n−1, · · · Generalizando: a1, a2, a3, · · · , an, · · · . O n-ésimo termo, an, é chamado de termo geral da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 5 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência é uma lista de números, com uma ordem bem determinada. Exemplos: 1, 2, 3, · · · , n, · · · 1, 1 2 , 1 3 , · · · , 1 n , · · · 2, 4, 6, · · · , 2n, · · · −1, 2,−4, 8, · · · , (−1)n2n−1, · · · Generalizando: a1, a2, a3, · · · , an, · · · . O n-ésimo termo, an, é chamado de termo geral da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 5 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência é uma lista de números, com uma ordem bem determinada. Exemplos: 1, 2, 3, · · · , n, · · · 1, 1 2 , 1 3 , · · · , 1 n , · · · 2, 4, 6, · · · , 2n, · · · −1, 2,−4, 8, · · · , (−1)n2n−1, · · · Generalizando: a1, a2, a3, · · · , an, · · · . O n-ésimo termo, an, é chamado de termo geral da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 5 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência pode ser descrita pelo seu termo geral: an = 1 2n ou { 1 2n }∞ n=1 ou { 1 2n } ou pela listagem de seus termos {an}= {12 , 1 4 , 1 6 , · · · , 1 2n , · · ·} Definição Uma sequência infinita de números é uma função que assume valores reais, cujo domínio é o conjunto dos inteiros positivos, ou seja, f : D ⊂ Z+ → R f (n) = an, onde Z+ é o conjunto dos inteiros positivos. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 6 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência pode ser descrita pelo seu termo geral: an = 1 2n ou { 1 2n }∞ n=1 ou { 1 2n } ou pela listagem de seus termos {an}= {12 , 1 4 , 1 6 , · · · , 1 2n , · · ·} Definição Uma sequência infinita de números é uma função que assume valores reais, cujo domínio é o conjunto dos inteiros positivos, ou seja, f : D ⊂ Z+ → R f (n) = an, onde Z+ é o conjunto dos inteiros positivos. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 6 / 58 Sequências Numéricas Uma sequência pode ser descrita pelo seu termo geral: an = 1 2n ou { 1 2n }∞ n=1 ou { 1 2n } ou pela listagem de seus termos {an}= {12 , 1 4 , 1 6 , · · · , 1 2n , · · ·} Definição Uma sequência infinita de números é uma função que assume valores reais, cujo domínio é o conjunto dos inteiros positivos, ou seja, f : D ⊂ Z+ → R f (n) = an, onde Z+ é o conjunto dos inteiros positivos. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 6 / 58 Sequências Numéricas - Termo geral e Domínio Forma Geral do domínio da função f que define uma sequencia: D = {n ∈ Z|n ≥ n0}. Exemplo: {an}= {5,7,9,11, · · ·}. Diferentes formas de expressar o termo an da sequência dada. Termo geral an = 2n+3 an = 2n+1 an = 2n−1 n0, 1◦ termo n0 = 1, a1 = 5 n0 = 2, a2 = 5 n0 = 3, a3 = 5 Domínio D = {n ∈ Z|n ≥ 1} D = {n ∈ Z|n ≥ 2} D = {n ∈ Z|n ≥ 3} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 7 / 58 Sequências Numéricas - Termo geral e Domínio Forma Geral do domínio da função f que define uma sequencia: D = {n ∈ Z|n ≥ n0}. Exemplo: {an}= {5,7,9,11, · · ·}. Diferentes formas de expressar o termo an da sequência dada. Termo geral an = 2n+3 an = 2n+1 an = 2n−1 n0, 1◦ termo n0 = 1, a1 = 5 n0 = 2, a2 = 5 n0 = 3, a3 = 5 Domínio D = {n ∈ Z|n ≥ 1} D = {n ∈ Z|n ≥ 2} D = {n ∈ Z|n ≥ 3} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 7 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos i. an = 1 n . {an}= {1, 12 , 1 3 , · · · , 1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 8 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos i. an = 1 n . {an}= {1, 12 , 1 3 , · · · , 1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 8 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos i. an = 1 n . {an}= {1, 12 , 1 3 , · · · , 1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 8 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos i. an = 1 n . {an}= {1, 12 , 1 3 , · · · , 1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 8 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos ii. an = n 2 . {an}= {12 , 1, 3 2 , 4, · · · , n 2 , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 9 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos ii. an = n 2 . {an}= {12 , 1, 3 2 , 4, · · · , n 2 , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 9 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos ii. an = n 2 . {an}= {12 , 1, 3 2 , 4, · · · , n 2 , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 9 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos ii. an = n 2 . {an}= {12 , 1, 3 2 , 4, · · · , n 2 , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 9 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iii. an = 3 {an}= {3,3,3, · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 10 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iii. an = 3 {an}= {3,3,3, · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 10 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iii. an = 3 {an}= {3,3,3, · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial eIntegral II Período 2014.1 10 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iii. an = 3 {an}= {3,3,3, · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 10 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iv. an = n−1 n . {an}= {0, 12 , 2 3 , 3 4 , · · · , n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 11 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iv. an = n−1 n . {an}= {0, 12 , 2 3 , 3 4 , · · · , n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 11 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iv. an = n−1 n . {an}= {0, 12 , 2 3 , 3 4 , · · · , n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 11 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos iv. an = n−1 n . {an}= {0, 12 , 2 3 , 3 4 , · · · , n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 11 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos v. an = (−1)n+1n−1n . {an}= {0,−12 , 2 3 ,−3 4 , · · · ,(−1)n+1n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 12 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos v. an = (−1)n+1n−1n . {an}= {0,−12 , 2 3 ,−3 4 , · · · ,(−1)n+1n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 12 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos v. an = (−1)n+1n−1n . {an}= {0,−12 , 2 3 ,−3 4 , · · · ,(−1)n+1n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 12 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos v. an = (−1)n+1n−1n . {an}= {0,−12 , 2 3 ,−3 4 , · · · ,(−1)n+1n−1 n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 12 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos vi. an = n n! . {an}= {1, 21.2 , 3 1.2.3 , · · · , n 1.2.3 · · ·n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 13 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos vi. an = n n! . {an}= {1, 21.2 , 3 1.2.3 , · · · , n 1.2.3 · · ·n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 13 / 58 Sequências Numéricas - Mais Exemplos vi. an = n n! . {an}= {1, 21.2 , 3 1.2.3 , · · · , n 1.2.3 · · ·n , · · ·} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 13 / 58 Sumário 1 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Teoremas Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 14 / 58 Sequências Numéricas - Convergência, divergência e limite. Definição A sequência {an} converge para um número L se para todo número real positivo ξ existe um número inteiro N tal que para todo n, n > N ⇒ |an−L|< ξ . Se o número L não existe, dizemos que {an} diverge. Se {an} converge para L, escrevemos lim n→∞an = L, ou, simplesmente, an → L e L é o limite da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 15 / 58 Sequências Numéricas - Convergência, divergência e limite. Definição A sequência {an} converge para um número L se para todo número real positivo ξ existe um número inteiro N tal que para todo n, n > N ⇒ |an−L|< ξ . Se o número L não existe, dizemos que {an} diverge. Se {an} converge para L, escrevemos lim n→∞an = L, ou, simplesmente, an → L e L é o limite da sequência. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 15 / 58 Sequências Numéricas - Convergência. lim n→∞an = L, significa que ∀ξ > 0, ∃ N tal que n > N ⇒ |an−L|< ξ . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 16 / 58 Sequências Numéricas - Convergência. lim n→∞an = L, significa que ∀ξ > 0, ∃ N tal que n > N ⇒ |an−L|< ξ . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 16 / 58 Sequências Numéricas - Convergência. lim n→∞an = L, significa que ∀ξ > 0, ∃ N tal que n > N ⇒ |an−L|< ξ . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 16 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = 1 n Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 17 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = 1 n Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 17 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = n−1 n Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 18 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = n−1 n Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 18 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = 3 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 19 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = n n! Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 20 / 58 Sequências Numéricas - Convergência - Exemplos an = n n! Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 20 / 58 Sequências Numéricas - Convergência Mostrar que an = (−1)n 12n+1 converge para 0. Devemos encontrar N que satisfaça a definição para a sequência dada (para todo número positivo ξ , temos que exibir um número N tal que se n > N ⇒ |an−0|< ξ ), ou seja,∣∣∣(−1)n 1 2n+1 −0 ∣∣∣= ∣∣∣(−1)n 1 2n+1 ∣∣< ξ . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 21 / 58 Sequências Numéricas - Convergência Mostrar que an = (−1)n 12n+1 converge para 0. Devemos encontrar N que satisfaça a definição para a sequência dada (para todo número positivo ξ , temos que exibir um número N tal que se n > N ⇒ |an−0|< ξ ), ou seja,∣∣∣(−1)n 1 2n+1 −0 ∣∣∣= ∣∣∣(−1)n 1 2n+1 ∣∣< ξ . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 21 / 58 Sequências Numéricas - Convergência Observemos que∣∣∣(−1)n 1 2n+1 ∣∣∣= ∣∣∣ 1 2n+1 ∣∣∣= 1 2n+1 , para n ≥ 1. Por definição, temos que determinar n tal que 1 2n+1 < ξ . Resolvendo a inequação para n, obtemos n > 1−ξ 2ξ . Portanto, tomando N = 1−ξ 2ξ , temos que |(−1)n 12n+1 −0|< ξ , para todo n > N. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 22 / 58 Sequências Numéricas - Convergência Observemos que∣∣∣(−1)n 1 2n+1 ∣∣∣= ∣∣∣ 1 2n+1 ∣∣∣= 1 2n+1 , para n ≥ 1. Por definição, temos que determinar n tal que 1 2n+1 < ξ . Resolvendo a inequação para n, obtemos n > 1−ξ 2ξ . Portanto, tomando N = 1−ξ 2ξ , temos que |(−1)n 12n+1 −0|< ξ , para todo n > N. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 22 / 58 Sequências Numéricas - Convergência Observemos que∣∣∣(−1)n 1 2n+1 ∣∣∣= ∣∣∣ 1 2n+1 ∣∣∣= 1 2n+1 , para n ≥ 1. Por definição, temos que determinar n tal que 1 2n+1 < ξ . Resolvendo a inequação para n, obtemos n > 1−ξ 2ξ . Portanto, tomando N = 1−ξ 2ξ , temos que |(−1)n 12n+1 −0|< ξ , para todo n > N. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 22 / 58 Sequências Numéricas - Convergência Observemos que∣∣∣(−1)n 1 2n+1 ∣∣∣= ∣∣∣ 1 2n+1 ∣∣∣= 1 2n+1 , para n ≥ 1. Por definição, temos que determinar n tal que 1 2n+1 < ξ . Resolvendo a inequação para n, obtemos n > 1−ξ 2ξ . Portanto, tomando N = 1−ξ 2ξ , temos que |(−1)n 12n+1−0|< ξ , para todo n > N. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 22 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Mostrar que an = (−1)n+1 n−1n não possui limite (diverge). Podemos ver que os termos da sequência oscilam e se aproximam de 1 quando n é impar e de −1 quando n é par. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 23 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Mostrar que an = (−1)n+1 n−1n não possui limite (diverge). Podemos ver que os termos da sequência oscilam e se aproximam de 1 quando n é impar e de −1 quando n é par. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 23 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Para mostrar que an = (−1)n+1n−1n diverge (não possui limite), vamos supor, por absurdo, que an converge, ou seja, que an → L. Se an → L, por definição, para todo número ξ > 0, deve existir um inteiro N, tal que a distância entre os termos an com n > N e L é menor do que ξ . Tomando ξ = 110 , L= 1, e escrevendo |an−1|, para n impar, temos |n−1n −1|= |− 1n |= 1n , para n ≥ 1 e 1n < 110 ⇒ n > 10. Podemos ver que todos os termos an, com n > 10 e impar, estão a uma disância de L= 1 menor do que 110 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 24 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Para mostrar que an = (−1)n+1n−1n diverge (não possui limite), vamos supor, por absurdo, que an converge, ou seja, que an → L. Se an → L, por definição, para todo número ξ > 0, deve existir um inteiro N, tal que a distância entre os termos an com n > N e L é menor do que ξ . Tomando ξ = 110 , L= 1, e escrevendo |an−1|, para n impar, temos |n−1n −1|= |− 1n |= 1n , para n ≥ 1 e 1n < 110 ⇒ n > 10. Podemos ver que todos os termos an, com n > 10 e impar, estão a uma disância de L= 1 menor do que 110 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 24 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Para mostrar que an = (−1)n+1n−1n diverge (não possui limite), vamos supor, por absurdo, que an converge, ou seja, que an → L. Se an → L, por definição, para todo número ξ > 0, deve existir um inteiro N, tal que a distância entre os termos an com n > N e L é menor do que ξ . Tomando ξ = 110 , L= 1, e escrevendo |an−1|, para n impar, temos |n−1n −1|= |− 1n |= 1n , para n ≥ 1 e 1n < 110 ⇒ n > 10. Podemos ver que todos os termos an, com n > 10 e impar, estão a uma disância de L= 1 menor do que 110 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 24 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Para mostrar que an = (−1)n+1n−1n diverge (não possui limite), vamos supor, por absurdo, que an converge, ou seja, que an → L. Se an → L, por definição, para todo número ξ > 0, deve existir um inteiro N, tal que a distância entre os termos an com n > N e L é menor do que ξ . Tomando ξ = 110 , L= 1, e escrevendo |an−1|, para n impar, temos |n−1n −1|= |− 1n |= 1n , para n ≥ 1 e 1n < 110 ⇒ n > 10. Podemos ver que todos os termos an, com n > 10 e impar, estão a uma disância de L= 1 menor do que 110 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 24 / 58 Sequências Numéricas - Divergência Por outro lado, considerando n > 10 e par, os termos an =−n−1n estão a uma disância maior do que 110 de L= 1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 25 / 58 Sequências Numéricas - Divergência De fato: |(−n−1n )−1|= |1−2nn |= |1n −2|= 2− 1n > 110 para todo n > 10. Como an, para todo n > 10 e par, esta fora do intervalo (1− 110 ,1+ 110), contrariando a nossa hipótese inicial, de que an → L, com L= 1, Concluímos que a sequência diverge. 2 Observação: A demonstração é análoga tomando L=−1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 26 / 58 Sequências Numéricas - Divergência De fato: |(−n−1n )−1|= |1−2nn |= |1n −2|= 2− 1n > 110 para todo n > 10. Como an, para todo n > 10 e par, esta fora do intervalo (1− 110 ,1+ 110), contrariando a nossa hipótese inicial, de que an → L, com L= 1, Concluímos que a sequência diverge. 2 Observação: A demonstração é análoga tomando L=−1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 26 / 58 Sequências Numéricas - Divergência De fato: |(−n−1n )−1|= |1−2nn |= |1n −2|= 2− 1n > 110 para todo n > 10. Como an, para todo n > 10 e par, esta fora do intervalo (1− 110 ,1+ 110), contrariando a nossa hipótese inicial, de que an → L, com L= 1, Concluímos que a sequência diverge. 2 Observação: A demonstração é análoga tomando L=−1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 26 / 58 Sequências Numéricas - Divergência para o infinito Definição A sequência {an} diverge para o infinito se para todo número real positivo M existe um inteiro N, tal que an >M sempre que n > N. E, neste caso, lim n→∞an = ∞. Analogamente, se an <−M, sempre que n > N, temos lim n→∞an =−∞. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 27 / 58 Sequências Numéricas - Limite Calcular o limite de uma sequência usando a definição é uma tarefa bastante trabalhosa. Existem resultados (Teoremas) que permitem o cálculo do limite de uma sequência a partir de sequências de limites conhecidos e/ou associando uma função real a sequência dada. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 28 / 58 Sequências Numéricas - Limite Teorema - propriedades do limite Sejam {an}, {bn} sequências e A, B números reais. Se lim n→∞an = A e limn→∞bn = B, as seguintes propriedades são verdadeiras. 1 Soma: lim n→∞(an+bn) = A+B 2 Diferença: lim n→∞(an−bn) = A−B 3 Produto: lim n→∞anbn = AB 4 Multiplicação por constante: lim n→∞(k an) = k A, k ∈ R. 5 Quociente: lim n→∞ an bn = A B se B 6= 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 29 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Sabendo que lim n→∞ n−1 n = 1, determinar: 1. lim n→∞ 1 n . (Observemos que lim n→∞(1− 1 n ) = 1, logo, lim n→∞ 1 n = 0). 2. lim n→∞ 1−n n . ( 1−nn = (−1)n−1n ) 3. lim n→∞ n−1 3n . ( n−13n = 1 3 n−1 n ) 4. lim n→∞ n2−2n+1 n2 . ( n2−2n+1n2 = (n−1)2 n2 ) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 30 / 58 Sequências Numéricas - Teoremas Teorema do confronto para sequências. Sejam {an}, {bn} e {cn} sequências de números reais. Se an ≤ bn ≤ cn for verdadeiro para todo n além de algum índice N (n > N) e se lim n→∞an = limn→∞cn = L, então lim n→∞bn = L. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 31 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 1. A sequência an = sen n n converge para 0(zero). De fato: Sabemos que −1≤ sen n ≤ 1. Para n > 0, temos −1 n ≤ sen n n ≤ 1 n . Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que lim n→∞ sen n n = 0, ou seja, a sequência {sen n n } converge para 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 32 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 1. A sequência an = sen n n converge para 0(zero). De fato: Sabemos que −1≤ sen n ≤ 1. Para n > 0, temos −1 n ≤ sen n n ≤ 1 n . Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que lim n→∞ sen n n = 0, ou seja, a sequência {sen n n } converge para 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 32 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 1. A sequência an = sen n n converge para 0(zero). De fato: Sabemos que −1≤ sen n ≤ 1. Para n > 0, temos −1 n ≤ sen n n ≤ 1 n . Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que lim n→∞ sen n n = 0, ou seja, a sequência {sen n n } converge para 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 32 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 1. A sequência an = sen n n converge para 0(zero). De fato: Sabemos que −1≤ sen n ≤ 1. Para n > 0, temos −1 n ≤ sen n n ≤ 1 n . Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que lim n→∞ sen n n = 0, ou seja, a sequência {sen n n } converge para 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 32 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 1. A sequência an = sen n n converge para 0(zero). De fato: Sabemos que −1≤ sen n ≤ 1. Para n > 0, temos −1 n ≤ sen n n ≤ 1 n . Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que lim n→∞ sen n n = 0, ou seja, a sequência {sen n n } converge para 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 32 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 1. A sequência an = sen n n converge para 0(zero). De fato: Sabemos que −1≤ sen n ≤ 1. Para n > 0, temos −1 n ≤ sen n n ≤ 1 n . Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que lim n→∞ sen n n = 0, ou seja, a sequência {sen n n } converge para 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 32 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja, lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja, lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja, lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja, lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja, lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja, lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Exemplo 2. A sequência { n! nn } converge? Observemos que (n=2) 12 ≤ 12 (n=3) 13 · 23 ≤ 13 (n=4) 14 · 24 · 34 ≤ 14 (n=5) 15 · 25 · 35 · 45 ≤ 15 ... (n=n) 1n · 2n · 3n · 4n · · · n−1n ≤ 1n ou n!nn ≤ 1n Como lim n→∞ 1 n = 0, pelo teorema do confronto concluímos que a sequência { n! nn } converge para 0, ou seja,lim n→∞ n! nn = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 33 / 58 Sequências Numéricas - Teoremas Sequências e funções contínuas Suponha que f (x) seja uma função definida para todo x ≥ N e que {an} seja uma sequência de números reais tal que an = f (n) para todo n ≥ N. Então, 1 lim n→∞ f (x) = L⇒ limn→∞an = L. 2 lim n→∞ f (x) = ∞( ou −∞)⇒ limn→∞an = ∞( ou −∞). observação: Os teoremas apresentados permitem o uso de resultados de funções continuas para investigar a convergência ou divergência de sequências. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 34 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Escrever os quatro primeiros termos e calcular, se existir, o limite das sequências abaixo. 1. an = 1−2n 1+2n 2. an = ln(n+1)√ n 3. an = n √ n 4. an = sen2n 2n 5. an = n+(−1)n n 6. an = 1−n 2n+1 . 7. an = (−1)n n 2 1+n2 8. an = (−1)n+1 1n2+n Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 35 / 58 Limite de uma sequência - Teorema Limites que ocorrem frequentemente A sequencias listadas abaixo, convergem para os limites dados. 1. an = { n√n}, lim n→∞ n √ n = 1 2. an = { a 1 n } , lim n→∞a 1 n = 1 (a> 0) 3. an = { an } , lim n→∞a n = 0 (|a|< 1) 4. an = {( 1+ a n )n}, lim n→∞ ( 1+ a n )n = ea (a real) 5. an = {an n! } , lim n→∞ an n! = 0 (a real) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 36 / 58 Sumário 1 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Teoremas Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 37 / 58 Sequências definidas recursivamente Os termos de uma sequência podem ser definidos recursivamente a partir de termos iniciais e de uma regra que determina os demais termos. Exemplos: 1. Termo inicial: a1 = 2 Demais termos: an =−an−1+2n. Sequência: {2,2,4,4,6, ....} 2. a1 = 2, a2 = 2 e an+1 = an+an−1. Sequência de fibonaci. 3. a1 = 1 e an+1 = ann+1 . 4. a1 = 2, a2 =−1 e an+2 = an+1an . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 38 / 58 Sequências definidas recursivamente Os termos de uma sequência podem ser definidos recursivamente a partir de termos iniciais e de uma regra que determina os demais termos. Exemplos: 1. Termo inicial: a1 = 2 Demais termos: an =−an−1+2n. Sequência: {2,2,4,4,6, ....} 2. a1 = 2, a2 = 2 e an+1 = an+an−1. Sequência de fibonaci. 3. a1 = 1 e an+1 = ann+1 . 4. a1 = 2, a2 =−1 e an+2 = an+1an . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 38 / 58 Sequências definidas recursivamente Os termos de uma sequência podem ser definidos recursivamente a partir de termos iniciais e de uma regra que determina os demais termos. Exemplos: 1. Termo inicial: a1 = 2 Demais termos: an =−an−1+2n. Sequência: {2,2,4,4,6, ....} 2. a1 = 2, a2 = 2 e an+1 = an+an−1. Sequência de fibonaci. 3. a1 = 1 e an+1 = ann+1 . 4. a1 = 2, a2 =−1 e an+2 = an+1an . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 38 / 58 Sequências definidas recursivamente Os termos de uma sequência podem ser definidos recursivamente a partir de termos iniciais e de uma regra que determina os demais termos. Exemplos: 1. Termo inicial: a1 = 2 Demais termos: an =−an−1+2n. Sequência: {2,2,4,4,6, ....} 2. a1 = 2, a2 = 2 e an+1 = an+an−1. Sequência de fibonaci. 3. a1 = 1 e an+1 = ann+1 . 4. a1 = 2, a2 =−1 e an+2 = an+1an . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 38 / 58 Sequências definidas recursivamente Os termos de uma sequência podem ser definidos recursivamente a partir de termos iniciais e de uma regra que determina os demais termos. Exemplos: 1. Termo inicial: a1 = 2 Demais termos: an =−an−1+2n. Sequência: {2,2,4,4,6, ....} 2. a1 = 2, a2 = 2 e an+1 = an+an−1. Sequência de fibonaci. 3. a1 = 1 e an+1 = ann+1 . 4. a1 = 2, a2 =−1 e an+2 = an+1an . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 38 / 58 Sequências definidas recursivamente Os termos de uma sequência podem ser definidos recursivamente a partir de termos iniciais e de uma regra que determina os demais termos. Exemplos: 1. Termo inicial: a1 = 2 Demais termos: an =−an−1+2n. Sequência: {2,2,4,4,6, ....} 2. a1 = 2, a2 = 2 e an+1 = an+an−1. Sequência de fibonaci. 3. a1 = 1 e an+1 = ann+1 . 4. a1 = 2, a2 =−1 e an+2 = an+1an . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 38 / 58 Sequências definidas recursivamente Como calcular o limite de uma sequência da recursivamente? Nestes casos devemos estudar o comportamento dos termos da sequência, usando o conceito de limite e teoremas, ou seja, verificar se a sequência e crescente ou decrescente, se é limitada ou ilimitada, para então, concluir se o limite existe. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 39 / 58 Sequências definidas recursivamente Como calcular o limite de uma sequência da recursivamente? Nestes casos devemos estudar o comportamento dos termos da sequência, usando o conceito de limite e teoremas, ou seja, verificar se a sequência e crescente ou decrescente, se é limitada ou ilimitada, para então, concluir se o limite existe. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 39 / 58 Sumário 1 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Teoremas Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 40 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes e decrescentes Definição Sequencia Crescente: Uma sequência {an} é dita crescente se {an ≤ an+1} para todo n. Sequencia Decrescente: Uma sequência {an} é dita decrescente se {an ≥ an+1} para todo n. Exemplo - Verificar se as afirmações são verdadeiras. 1. { √ 2n n+1} é crescente. 2. { n2n } é decrescente. 3. { n+12n−1} é decrescente. 4. {2n 3nn! } é decrescente. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 41 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes Dado uma sequência {an}, para verificar se é crescente ou decrescente, podemos usar: - A definição ou - A derivada de uma função continua associada a sequência dada. "Uma função é crescente (decrescente), então a sua derivada é positiva (negativa)". Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 42 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { √ 2n n+1} é crescente. 1. Usando a definição. Vamos verificar se√ 2n n+1 ≤ √ 2(n+1) n+2 . Considerando que a,b > 0,a< b⇒√a≤√b, basta mostrar que 2n n+1 ≤ 2(n+1) n+2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 43 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { √ 2n n+1} é crescente. 1. Usando a definição. Vamos verificar se√ 2n n+1 ≤ √ 2(n+1) n+2 . Considerando que a,b > 0,a< b⇒√a≤√b, basta mostrar que 2n n+1 ≤ 2(n+1) n+2 . Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 43 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Resolvendo a inequação, obtemos 2n(n+2)≤ 2(n+1)(n+1) 2n2+4n ≤ 2n2+4n+2. 4n ≤ 4n+2. Mostrando que an ≤ an+1. Logo { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 44 / 58 Sequências Numéricas- Crescentes ou decrescentes - Exemplo Resolvendo a inequação, obtemos 2n(n+2)≤ 2(n+1)(n+1) 2n2+4n ≤ 2n2+4n+2. 4n ≤ 4n+2. Mostrando que an ≤ an+1. Logo { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 44 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Resolvendo a inequação, obtemos 2n(n+2)≤ 2(n+1)(n+1) 2n2+4n ≤ 2n2+4n+2. 4n ≤ 4n+2. Mostrando que an ≤ an+1. Logo { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 44 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { √ 2n n+1} é crescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = √ 2x x +1 . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 1 2 √ 2x x+1 2(x +1)−2x (x +1)2 = 1√ 2x x+1 1 (x +1)2 ≥ 0, para todo x . Portanto, { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 45 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { √ 2n n+1} é crescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = √ 2x x +1 . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 1 2 √ 2x x+1 2(x +1)−2x (x +1)2 = 1√ 2x x+1 1 (x +1)2 ≥ 0, para todo x . Portanto, { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 45 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { √ 2n n+1} é crescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = √ 2x x +1 . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 1 2 √ 2x x+1 2(x +1)−2x (x +1)2 = 1√ 2x x+1 1 (x +1)2 ≥ 0, para todo x . Portanto, { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 45 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { √ 2n n+1} é crescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = √ 2x x +1 . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 1 2 √ 2x x+1 2(x +1)−2x (x +1)2 = 1√ 2x x+1 1 (x +1)2 ≥ 0, para todo x . Portanto, { √ 2n n+1} é crescente. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 45 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. 1. Usando a definição. Vamos verificar se n 2n ≥ n+1 2n+1 . n 2n ≥ n+1 2(2n) ⇒ n ≥ n+1 2 ⇒ 2n ≥ n+1⇒ n ≥ 1. Portanto, { √ 2n n+1} é decrescente para todo n ≥ 1. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 46 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. 1. Usando a definição. Vamos verificar se n 2n ≥ n+1 2n+1 . n 2n ≥ n+1 2(2n) ⇒ n ≥ n+1 2 ⇒ 2n ≥ n+1⇒ n ≥ 1. Portanto, { √ 2n n+1} é decrescente para todo n ≥ 1. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 46 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = x ex . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 2x −x2x ln 2 22x = 1−x ln 2 2x ≤ 0, para todo x ≥ 1 ln2 . Portanto, podemos concluir que { √ 2n n+1} é decrescente para todo n > 1. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 47 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = x ex . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 2x −x2x ln 2 22x = 1−x ln 2 2x ≤ 0, para todo x ≥ 1 ln2 . Portanto, podemos concluir que { √ 2n n+1} é decrescente para todo n > 1. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 47 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = x ex . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 2x −x2x ln 2 22x = 1−x ln 2 2x ≤ 0, para todo x ≥ 1 ln2 . Portanto, podemos concluir que { √ 2n n+1} é decrescente para todo n > 1. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 47 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. 2. Usando a derivada de uma função. Tomemos f (x) = x ex . A função f é continua para todo x ≥ 1, calculando a sua derivada, verificamos que f ′(x) = 2x −x2x ln 2 22x = 1−x ln 2 2x ≤ 0, para todo x ≥ 1 ln2 . Portanto, podemos concluir que { √ 2n n+1} é decrescente para todo n > 1. 2 Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 47 / 58 Sequências Numéricas - Crescentes ou decrescentes - Exemplo Verificando se { n 2n } é decrescente. Por que os dois métodos usados deram resultados diferentes (n ≥ 1 e n > 1)? Observe a figura abaixo. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 48 / 58 Sequências Numéricas - Limitadas Definição Uma sequência {an} é limitada superiormente se existe um número M tal que an ≤M para todo n. O número M é um limitante superior para {an}. Se não existir nenhum outro limitante superior para {an} menor do que M, então M é o menor limitante superior para {an}. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 49 / 58 Sequências Numéricas - Limitadas Definição Uma sequência {an} é limitada inferiormente se existe um número M tal que an ≥M para todo n. O número M é um limitante inferior para {an}. Se não existir nenhum outro limitante inferior para {an} maior do que M, então M é o maior limitante inferior para {an}. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 50 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0,...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Exemplos 1. an = 1+(−1)n+1 {2,0,2,0, ...} Limitante superior = 2; Limitante inferior = 0. 2. an = cos(npi) {−1,1,−1,1, ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = −1. 3. an = 1n {1, 1 2 , 1 3 , 1 4 , ...} Limitante superior = 1; Limitante inferior = 0. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 51 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Convergência Teorema da sequência crescente Uma sequência crescente {an} converge se e somente se é limitada superiormente. Se uma sequência crescente {an} converge, ela o faz para o seu menor limitante superior. Exemplo. Já mostramos que { √ 2n n+1} é crescente. Essa sequência possui um menor limitante superior? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 52 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Convergência Teorema da sequência crescente Uma sequência crescente {an} converge se e somente se é limitada superiormente. Se uma sequência crescente {an} converge, ela o faz para o seu menor limitante superior. Exemplo. Já mostramos que { √ 2n n+1} é crescente. Essa sequência possui um menor limitante superior? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 52 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Convergência Teorema da sequência decrescente Uma sequência decrescente {an} converge se e somente se é limitada inferiormente. Se uma sequência decrescente {an} converge, ela o faz para o seu maior limitante inferior. Exemplo. A sequência {1+ √ 2n√ n } é limitada? converge ou diverge? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 53 / 58 Sequências Numéricas Limitadas - Convergência Teorema da sequência decrescente Uma sequência decrescente {an} converge se e somente se é limitada inferiormente. Se uma sequência decrescente {an} converge, ela o faz para o seu maior limitante inferior. Exemplo. A sequência {1+ √ 2n√ n } é limitada? converge ou diverge? Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 53 / 58 Sequências Numéricas Toda sequência limitada converge? FALSO Contra-exemplo. {cosnpi} Toda sequência limitada e convergente, converge para o seu limitante superior ou inferior? FALSO Contra-exemplo. {(−1)n n2n2+1} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 54 / 58 Sequências Numéricas Toda sequência limitada converge? FALSO Contra-exemplo. {cosnpi} Toda sequência limitada e convergente, converge para o seu limitante superior ou inferior? FALSO Contra-exemplo. {(−1)n n2n2+1} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 54 / 58 Sequências Numéricas Toda sequência limitada converge? FALSO Contra-exemplo. {cosnpi} Toda sequência limitada e convergente, converge para o seu limitante superior ou inferior? FALSO Contra-exemplo. {(−1)n n2n2+1} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 54 / 58 Sequências Numéricas Toda sequência limitada converge? FALSO Contra-exemplo. {cosnpi} Toda sequência limitada e convergente, converge para o seu limitante superior ou inferior? FALSO Contra-exemplo. {(−1)n n2n2+1} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 54 / 58 Sequências Numéricas Toda sequência limitada converge? FALSO Contra-exemplo. {cosnpi} Toda sequência limitada e convergente, converge para o seu limitante superior ou inferior? FALSO Contra-exemplo. {(−1)n n2n2+1} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 54 / 58 Sequências Numéricas Toda sequência limitada converge? FALSO Contra-exemplo. {cosnpi} Toda sequência limitada e convergente, converge para o seu limitante superior ou inferior? FALSO Contra-exemplo. {(−1)n n2n2+1} Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 54 / 58 Sequências Numéricas: + Resultados Limite e subsequências Se os termos de uma sequência aparecem em outra na mesma ordem dada, chamamos a primeira sequência de subsequência da segunda. Exemplo. As sequências {− 2k+12(k+1)+1} e { 2k2(2k)+1} são subsequências de {(−1)n n 2n+1 } . Limite e subsequências - teorema Se duas subsequências de uma sequência {an} possuem limites diferentes, então a sequência {an} diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 55 / 58 Sequências Numéricas: + Resultados Limite e subsequências Se os termos de uma sequência aparecem em outra na mesma ordem dada, chamamos a primeira sequência de subsequência da segunda. Exemplo. As sequências {− 2k+12(k+1)+1} e { 2k2(2k)+1} são subsequências de {(−1)n n 2n+1 } . Limite e subsequências - teorema Se duas subsequências de uma sequência {an} possuem limites diferentes, então a sequência {an} diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 55 / 58 Sequências Numéricas: + Resultados Limite e subsequências Se os termos de uma sequência aparecem em outra na mesma ordem dada, chamamos a primeira sequência de subsequência da segunda. Exemplo. As sequências {− 2k+12(k+1)+1} e { 2k2(2k)+1} são subsequências de {(−1)n n 2n+1 } . Limite e subsequências - teorema Se duas subsequências de uma sequência {an} possuem limites diferentes, então a sequência {an} diverge. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 55 / 58 Sequências Numéricas: + Resultados Sequências de valores absolutos Uma sequência {an} converge para 0(zero) se e somente se a sequências de valores absolutos {|an|} converge para 0(zero). Exemplo. a sequência { n2n2+1} converge para 0(zero). Logo {(−1)n n2n2+1} também converge para 0(zero). Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 56 / 58 Sequências Numéricas: + Resultados Sequências de valores absolutos Uma sequência {an} converge para 0(zero) se e somente se a sequências de valores absolutos {|an|} converge para 0(zero). Exemplo. a sequência { n2n2+1} converge para 0(zero). Logo {(−1)n n2n2+1} também converge para 0(zero). Rosana M. da Silva (UFCG) CálculoDiferencial e Integral II Período 2014.1 56 / 58 Sequências Numéricas - Exemplos Escrever os quatro primeiros termos e calcular, se existir, o limite das sequências abaixo. 9. an = n sen 1n 10. an = (−1)n 1n! 11. an = ln(n)− ln(n+1) 12. an = (1n) 1 ln n 13. an = n− √ n2−1 14. an = (1+ 3n) n 15. an = 2 n n! , assumindo que limn→∞a n = 0, se |a|< 1. Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 57 / 58 Sequências - Exercícios Livro Texto: Thomas 12a edição. Volume 2 - Capítulo 10. (ou Thomas 11a edição. Volume 2 - Capítulo 11.) Capítulo 10.1 - página. 10 - Exercícios: 1 - 98. (ou Capítulo 11.1 - p. 74 - Exercícios: 1 - 84; 97 - 105.) Rosana M. da Silva (UFCG) Cálculo Diferencial e Integral II Período 2014.1 58 / 58 Sequencias Numéricas Sequências Numéricas Limite de uma sequência Sequências definidas recursivamente Sequências Crescentes ou decrescentes
Compartilhar