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II. o contexto de rede
Destaque um aspecto que julgues relevante da abordagem de Pierre Levi em cada uma das entrevistas, sobre o contexto da inteligência social e da liberdade responsável no mundo contemporâneo. Justifique.
Sobre a liberdade responsável no mundo contemporâneo, acho importante que cada pessoa tenha consciência de sua liberdade e responsabilidade para dar sentido ao que lhe cerca e não se atenha apenas ao que a mídia, a sociedade ou quem quer que seja lhe impõe. É preciso ter senso crítico para saber filtrar as informações que são disponíveis pois resumir todas elas é impossível, uma vez que o mundo as produz infinitamente e está sempre se transformando. Quanto à inteligência social, este é um conceito chave do filósofo tunisiano. Em sua obra, assim como nesse trecho de sua entrevista, ele relaciona o conceito com as possibilidades que a Internet tem proporcionado à sociedade, no que se refere a participação dos cidadãos em discussões e até mesmo na participação de decisões e controle de ações da gestão pública. Isso é muito importante para a coletividade e para o fortalecimento da democracia, pois há aí um intercâmbio que nos permite criar laços e promover ações benéficas a nível global.
I. condição tecnológica
Na seção Técnica e ciência (texto racionalidade técnica) explique:
Qual fator foi preponderante para a transição de uma cultura do ócio para a sua negação?
O fator preponderante para a transição de uma cultura do ócio para a sua negação, segundo as autoras, foi o surgimento da sociedade capitalista (Idade Moderna), momento em que há nova valorização da técnica. Isso significa dizer que as atividades laborais, ou a noção de trabalho, ganhou um novo sentido – agora positivo –, reelaborado pela burguesia (vale lembrar que o sentido original da palavra trabalho, ‘tripalium’, remete a um instrumento de tortura, composto por três paus pontiagudos).
b) Explique como se dá a transição dos três setores (de um para outro) em Técnica e sociedade.
Os três setores referidos pelas autoras são: o primário (agricultura – plantio e extração), secundário (indústrias – transformação de matéria-prima em produtos) e terciário (serviços – circulação de mercadorias para o consumidor, prestação de serviços sociais, de saúde, recreativos etc.). A transição do setor primário para o secundário se dá no contexto da Revolução Industrial (primeira fase), com o surgimento das primeiras fábricas (ou manufaturas), na passagem do século XVII para o XVIII. A matéria-prima produzida ou originária de extração do campo é endereçada às fábricas, que a transforma em produtos para o consumo. Processo que teve gênese na Inglaterra, já na segunda metade do século XIX diversos países do mundo haviam se transformado em sociedades capitalistas industriais. Ganha vigor, nesse contexto, a urbanização, mas que vem acompanhada do aumento da desigualdade social. O setor terciário ganha destaque, sobretudo, em meados do século XX, com a função de fazer circular as mercadorias produzidas pelo setor secundário. Intensificam-se, nesse momento, as relações de consumo – surge a “sociedade do consumo” –, e não apenas de bens materiais, mas de serviços (plano de saúde, título de sócio em clube social e recreativo, linha telefônica, provedor de Internet etc.). 
Qual das duas razões assinaladas na última seção você vê como predominante no contexto tecnocientífico contemporâneo? Justifique.
Vejo uma predominância da razão “enlouquecida” nos tempos hodiernos, visto que na sociedade pós-industrial o conhecimento produzido se fragmentou de tal forma que deixou de ter relevância social, ou seja, não é utilizado para transformar o mundo (politicamente) num lugar melhor.

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