Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXTRAEXTRAÇÇÃO COM ÃO COM SOLVENTESSOLVENTES Discentes:Discentes: Alessandra Maciel do Nascimento Mariana Alessandra Corrêa Docente:Docente: Prof.Dr. José Eduardo de Oliveira INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO MISTURAS HOMOGÊNEAS HETEROGÊNEAS SOLUÇÃO EXTRAÇÃO! Exemplos:Exemplos: - Separação do princípio ativo de uma droga. - Separação da cafeína de uma solução aquosa. EXTRAEXTRAÇÇÃO ?ÃO ? Consiste na separação de um componentecomponente de uma mistura por meio de um SOLVENTESOLVENTE. COMPONENTE ORGÂNICO NÃO pode ser solúvel em H2O. solvente extratorsolvente extrator NÃO pode reagir com a substância a ser separada. ESCOLHA DO SOLVENTEESCOLHA DO SOLVENTE Os solventes devem ser imiscíveis entre si. SOLVENTE AQUOSO SOLVENTE ORGÂNICO “A escolha do solvente é feita a partir da facilidade de dissolução da substância e da facilidade com que se pode isolar o soluto extraído.” TiposTipos de de ExtraExtraççãoão I. Extração Simples II. Extração Múltipla III. Extração Quimicamente Ativa IV. Extração Contínua DefiniDefiniççõesões I. Extração Simples - extração realizada apenas em uma etapa ou seja, determina-se o volume de solvente extrator e realiza-se a extração com todo o volume de uma única vez. II. Extração Múltipla - envolve duas ou mais extrações simples. III. Extração Quimicamente Ativa - tem como objetivo alterar quimicamente um composto a fim de mudar sua constante de distribuição. ESCOLHA DO MESCOLHA DO MÉÉTODOTODO Frasco cônico Tubo centrífugo Funil de separação Frasco cônico:Frasco cônico: utilizado para volumes menores que 4 mL. (MICRO) Tubo centrTubo centríífugos:fugos: utilizado para volumes até 10 mL. Funil de separaFunil de separaçção:ão: utilizado para maiores volumes. (MACRO) EXTRAEXTRAÇÇÃO MICROÃO MICRO A – solução aquosa contém a substância desejada. B – Diclorometano é usado para extrair a fase aquosa. C – A pipeta é colocado no frasco cônico. D – A fase orgânica é removida e transferida para um recipiente seco. A fase aquosa fica no frasco original. Extração de uma solução aquosa utilizando o CH2Cl2 (solvente mais denso que água) FASE INFERIORFASE INFERIOR EXTRAEXTRAÇÇÃO MICROÃO MICRO Extração de uma solução aquosa utilizando o éter dietílico (solvente menos denso que água) FASE SUPERIORFASE SUPERIOR MMéétodo Itodo I A – A solução aquosa contém a substancia desejada. B – Éter é usado para extrair a fase aquosa. C – A fase aquosa é removida e transferida para um recipiente. A fase que contém éter permanece no frasco original. D – A camada etérea é transferida para um novo frasco. A camada aquosa é transferida de volta ao frasco original Extração de uma solução aquosa utilizando o éter dietílico (solvente menos denso que água) A - Pressione o bulbo e coloque a pipeta no frasco B - Colete ambas camadas C - Coloque a camada aquosa inferior de volta ao frasco D - Coloque a camada etérea em um recipiente seco EXTRAEXTRAÇÇÃO MICROÃO MICRO FASE SUPERIORFASE SUPERIOR MMéétodo IItodo II EXTRAEXTRAÇÇÃO MACROÃO MACRO Deve-se verificar a ausência de vazamentos na tampa e torneira do funil. É necessário segurar o funil firmemente (com as duas mãos), pois como os dois solventes são imiscíveis, fazem pressão quando misturados. OBSERVAOBSERVAÇÇÕESÕES EXTRAEXTRAÇÇÃO MACROÃO MACRO Agitação do funil cuidadosamente (evitar emulsões), segurando firmemente a tampa. Remoção da pressão interna, segurando a tampa com cuidado e abrindo a torneira lentamente. EXTRAEXTRAÇÇÃO MACROÃO MACRO Após formada as duas camadas dos solvente, a torneira então é aberta e a camada inferior é liberada por drenagem. A camada superior remanescente é removida vertendo-a através da abertura superior do funil de separação. EMULSÕES ?EMULSÕES ? “Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua).” Suspensões coloidais Ex:Ex: óleo em H2O, maionese, clara em neve... EMULSÕES EMULSÕES 9 RESULTADORESULTADO Problemas na separação dos componentes. 9 COMO EVITARCOMO EVITAR Agitar cuidadosamente e verificar a presença de agentes emulsivos. 99 COMO ELIMINARCOMO ELIMINAR Filtração, decantação, centrifugação ou adição de solução salina saturada. Emulsão Cosmética COEFICIENTE DE COEFICIENTE DE DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO ÃO A substância, em presença de dois solventes, se distribui neles em quantidades que permanecem constantes, à uma temperatura constante. Sendo:Sendo: Co – Concentração do soluto solvente extrator Ca – Concentração do soluto em água K - Coeficiente de partição )/( )/( LgC LgC K a o= Expressa a relação entre as quantidades dissolvidas da substância na mesma quantidade dos dois solventes quando há o equilíbrio das 2 fases. COEFICIENTE DE COEFICIENTE DE DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO ÃO A solubilidade da cafeína na água é de 2,2g/100mL e no clorofórmio é de 13,2 g/100mL. Cálculos para uma extraextraçção simplesão simples; 6 2,2 13,2 K == 0,32gx2,2 1,88gx 100 x)(2,2 100 x 6 =− = −= CafeCafeíína no clorofna no clorofóórmiormio CafeCafeíína na na na áágua gua Considerando a mesma extração, usando porém 50mL de clorofórmio. 0,55gx2,2 1,65gx 6 100 )x(2,2 50 x , , , , =− = =− CafeCafeíína no clorofna no clorofóórmiormio CafeCafeíína na na na áágua gua 11ªª EXTRAEXTRAÇÇÃOÃO 22ªª EXTRAEXTRAÇÇÃOÃO 0,14g)x(x2,2 0,41gx 6 100 )x(0,55 50 x ,,, ,, ,, ,, =+− = = − CafeCafeíína no clorofna no clorofóórmiormio CafeCafeíína na na na ááguagua Cálculos para extrações múltiplas: COEFICIENTE DE COEFICIENTE DE DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO ÃO RESUMINDO...RESUMINDO... Para uma só extração com 100mL de clorofórmio = 1,889g de cafeína. Com duas extrações, com 50mL de clorofórmio em cada uma = 2,06g de cafeína. 9 Repetição para separar maior quantidade da substância desejada. 9 Mais extrações com menores quantidades de solvente ao invés de apenas uma extração com emprego de maior volume do solvente. COEFICIENTE DE COEFICIENTE DE DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO ÃO CONSIDERACONSIDERAÇÇÃOÃO Quando o composto orgânico é mais solúvel em H2O do que no solvente orgânico (K é pequeno), são necessárias grandes quantidades deste solvente para se extrair mesmo pequenas quantidades da substância. Extração contínua! EXTRAEXTRAÇÇÃO CONTÃO CONTÍÍNUA NUA Para maximizar a extração do soluto, utiliza-se o aparelho denominado SOXHLET. EXTRAEXTRAÇÇÃO CONTÃO CONTÍÍNUA NUA 99 SSÓÓLIDO LIDO –– LLÍÍQUIDOQUIDO Ex: Ex: café 99 LLÍÍQUIDO QUIDO –– LLÍÍQUIDOQUIDO Ex: Ex: óleos vegetais SALTINGSALTING--OUT OUT Efeito de Efeito de DessolubilizaDessolubilizaççãoão A solubilização de solventes orgânicos parcialmente miscíveis, tais como éter, diminui a solubilidade consideravelmente com a adição de sais inorgânicos, reduzindo assim a perda de solventes nas extrações. NaCl EXTRAEXTRAÇÇÃO ÃO QUIMICAMENTE ATIVA QUIMICAMENTE ATIVA Um composto é alterado quimicamente a fim de mudarmos o coeficiente de distribuição nos dois solventes. A B Solúveis em éter etílico Insolúveis em H2O ExtraExtraçção ? ão ? B Características mudadas Insolúveis em éter etílico Solúveis em H2O Separar Separar fases fases Então: Então: B B –– Fase Aquosa e A Fase Aquosa e A –– Fase OrgânicaFase Orgânica PARTE PARTE EXPERIMENTALEXPERIMENTAL Fluxograma Geral Fluxograma GeralOBS: COMPARAR A INTENSIDADE DAS CORES DAS SOLUÇÕES A (EXTRAÇÃO SIMPLES) E B (EXTRAÇÃO MÚLTIPLA) E DISCUTIR OS RESULTADOS Calculando o massa de NaOH : Volume necessário da solução: C6H5CO2Na + HCl C6H5CO2H + NaCl RECUPERARECUPERAÇÇÃO DO ÃO DO ÁÁCIDO BENZCIDO BENZÓÓICO:ICO: REAREAÇÇÕES ENVOLVIDAS ÕES ENVOLVIDAS (Somente para extra(Somente para extraçção quimicamente ativa)ão quimicamente ativa) NaOH 0,65g x x - Benz. Ác. 2g NaOH 40,01g.mol - Ác.Benz. 122g.mol -11 = − 13,1mL y y - NaOH 0,65g solução100mL - NaOH5g = + NaOH + OH2 O OH O O- Na + + CaracterCaracteríísticas dos sticas dos solventes mais usados na solventes mais usados na ququíímica orgânicamica orgânica HexanoHexano Sintomas de intoxicação: nervosismo, náusea, dor de cabeça, fraqueza nos músculos, irritação nos olhos e nariz, pneumonia química. Uso: determinação de índice de refração dos minerais, nos termômetros, normalmente como uma tinta azul ou vermelha, para substituir o mercúrio DiclorometanoDiclorometano Sintomas: após exposição excessiva: cansaço, fraqueza, sonolência, náusea, irritação nos olhos e na pele. Uso: Solvente: para remover pintura, para acetato de celulose, na indústria farmacêutica. Inseticida. BenzenoBenzeno Toxicidade: irritação aguda das membranas mucosas,(por ingestão ou inalação). É cancerígeno e seu uso deve ser evitado. Sintomas: após exposição excessiva: inquietação, convulsões, depressão, dificuldade respiratória. Uso: fabricação de fármacos, tintas e muitos outros compostos orgânicos. Solvente para resinas e óleos. Sintomas: após ingestão ou inalação excessiva: náusea, vômito, excitação mental ou depressão, sonolência, prejudica a percepção. Uso: como solvente em laboratório e em indústrias, na fabricação de diversos álcoois, na perfumaria, em síntese orgânica. EtanolEtanol Propriedades dos reagentesPropriedades dos reagentes Nome densidade /g mL-1 fórmula g mol- 1 p.f. / ºC p.e. / ºC Etanol 0.7893 46.07 -117.3 46.07 Clorofórmio 1.484 119.38 -63.5 61-62 Ác. Benzóico 1.321 112.12 122.4 249.2 p-diclobenzeno 1.247 147.00 53.1 174,5 Hidróxido de sódio 2,131 40.01 318 1390 Éter etílico 0.71 74.12 -123.3 34.6 247 OHC OHHC 52 22ClCH 246 ClHC NaOH 5252 HOCHC Propriedades dos reagentesPropriedades dos reagentes Nome Toxicidade Solubilidade Outras Etanol Inflamável Solúvel em solventes polares Incolor Clorofórmio Tóxico CANCERÍGENO Sol. em álcool e acetona Volátil. Odor característico Ac.Benzóico Tóxico Água = 4.2 g/L Irritante para pele, olhos e mucosas p-diclobenzenoo Tóxico Sol. Álcool, éter e acetona Hidróxido de sódio Corrosivo Sol. água Higroscópico Éter etílico Irritante Insol. em água, Sol. em benzeno e etanol Odor característico Agente secante utilizadoAgente secante utilizado Nome Acidez hidratado velocidade intensidade uso Cloreto de cálcio Neutro CaCl2.2H2O CaCl2.6H2O rápida alta Hidrocarbonetos e haletos Utilização para a retirada de quantidades de água restante na fase orgânica. Como descartar os resComo descartar os resííduos?duos? DESCARTE 1 – extrato aquoso com resíduos de benzoato de sódio, de água e de hidróxido de sódio: Pode ser descartado na pia, pois o benzoato de sódio é um sal solúvel em água. RESÍDUO SÓLIDO - agente secante, água e impurezas solúveis em água: Como no caso, nosso agente secante é CaCl2, não se deve jogar na pia, pois o mesmo é insolúvel em água, portanto, pode-se descartar no lixo. Os solventes orgânicos clorados, como por exemplo, o clorofórmio, deve ser descartado num recipiente adequado para os mesmos, para posteriormente, ser incinerado. BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA 9 D.L. PAVIA, G.M. LAMPMAN and G.S. KRIZ JR. – lndroduction to Laboratory Techniques,2nd ed., Saunders, 1995 9 C. F. WILCOX JR. – Experimental Organic Chemistry. A small Scale Approach 9http://labjeduardo.iq.unesp.br/orgexp1/extracaocomso lventes.htm 9 Gonçalves,D.;Wal,E.;Almeida,R.R.- Química 9 Orgânica Experimental, São Paulo, McGraw Hill,1988 9 Wilcox,C.F.;-Experimental Organic Chemistry, pág 80 a 98. 9 Merck Index
Compartilhar