Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU CURSO DE ENFERMAGEM ANTONIO FERNANDO DA SILVA AFFONSO JUNIOR GRAZIELE SOUZA CARVALHO LARISSA DAVANTEL LARISSE COSTA HOLANDA RAFAELA TATYSA MARTINS CARVALHO SAMANTA KONDO GROSSI TIFANY DA SILVA TORRES DIFICULDADES E INTERVENÇÕES NO TRABALHO DA ENFERMAGEM Enfermagem e Trabalho BAURU - SP 2018 Sumário INTRODUÇÃO 3 DIFICULDADES DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM 3 CASOS 4 Caso 1: Hipertensão 4 Caso 2: Depressão 5 CONCLUSÃO 6 INTRODUÇÃO A palavra dificuldade tem significado de algo que não é fácil, que impede a realização de alguma coisa. Isso acontece muitas vezes no serviço do enfermeiro, o encontro de problemas na área acaba dificultando muito o profissional na realização de procedimentos. Mas a maneira de como o enfermeiro encara a situação, desafio ou ameaça, pode desencadear atitudes diferentes, entretanto, esse cenário acarreta importantes e inevitáveis mudanças e repercussões em estratégias que o profissional utilizará no enfrentamento das dificuldades. O desafio para as soluções de problemas na área da enfermagem, como faltas de materiais, longas jornadas de trabalho e falta de comunicação com os outros funcionários podem ser entendidos como um estímulo para a superação de situações adversas. Envolvendo a transformação de tal situação, em subsídio para o crescimento do profissional. As tarefas do profissional da enfermagem, mesmo com várias adversidades, torna-se indispensável um trabalho íntegro, com profissionais capacitados e preparados com, além do conhecimento científico, responsabilidade, habilidade técnica, estabilidade emocional, aliados ao conhecimento de relações humanas, favorecendo a administração de conflitos no ambiente, visando segurança e o bem-estar do paciente. DIFICULDADES DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM Atualmente, a equipe de enfermagem necessita de assistência prestada em qualidade de saúde e segurança, nessas considerações as instituições de saúde têm várias dificuldades relacionadas a recursos físicos (ambiente), materiais e humanos (relacionamentos entre enfermeiros/técnicos e pacientes/familiares). Embora algumas correções estejam sendo realizadas, ainda existem problemas em várias instituições com situações precárias. O ambiente dentro das instituições é preocupante para as equipes de enfermagem em relação a falta de limpeza ou muitos leitos englobados em uma só sala, acarretando comprometimento na qualidade de saúde e segurança do paciente, e evitando as melhores qualidades em procedimentos e tratamentos. As Instituições de saúde têm grande dificuldade no controle de conflitos internos (relacionamento enfermeiro/técnico), causando um incomodo para aqueles que trabalham no ambiente, juntamente ao paciente que lida com a situação. Tanto técnicos quanto enfermeiros integram uma equipe de saúde com o intuito promover a educação e bem-estar. É necessário que os dois profissionais tenham uma boa relação para que formem equipes unidas e competentes para o bem do paciente e diminuição deste déficit nas Instituições. É preocupante em instituições de saúde a escassez de materiais e de equipamentos necessários para a execução de procedimentos, tratamentos, cirurgias entre outros, tento como risos para os pacientes, profissionais e as instituições. Vale ressaltar que profissionais podem desenvolver parcerias com as instituições de classe da categoria como as Conselhos Regionais, Sindicatos e Associações que, de acordo com sua finalidade servirá de órgão consultor, orientador e participante das discussões. CASOS Caso 1: Hipertensão Introdução do caso: Paciente A. J. S, 65 anos, obesa, casada, hipertensa no dia da entrevista, sua PA 150x90 mmgh, relata que há 14 anos, devido a um pico de pressão, fez aneurisma cerebral e ficou 5 dias na UTI, sente algia na perna, relata ter varizes e faz uso de Capitropil, Hidroclorotiazida e Alorarax (ansiedade), fumante há 20 anos, tem alimentação com excessos. Dificuldades da enfermagem: Modificar o estilo de vida para o tratamento de HAS; Perder peso; Limitar ingesta de álcool; Reduzir alimentos que contém sódio e lipídio; Parar de fumar. Intervenções: Aumentar o conhecimento do paciente que precisa entender a doença e ao estilo de vida e medicamentos para controlar a HAS; Explicar que demora dois à três meses que as pupilas gustativas se adaptem as alterações na ingesta do sal; Promovendo o cuidado domiciliar e orientar os membros da família para controlar HAS; Aumentar atividade física; Parar de fumar e ter uma alimentação saudável reduzindo sódios e lipídios; Monitorar a PA pois ela varia continuamente a faixa dentro da qual a pressão de cada um varia. Conclusão: Um acompanhamento deste paciente, quanto a visitas domiciliares, verificando o uso correto das medicações, faz com que o enfermeiro acompanhe os resultados obtidos no tratamento deste paciente. Incentivar este paciente a realizar um tratamento correto e melhorar na qualidade de vida e promovendo a saúde do indivíduo. Caso 2: Depressão Introdução do caso: Paciente T.M 45 anos, foi encontrado pelos familiares, extremamente sonolento e confuso, sendo levado ao UPA. Em seu bolso havia duas cartelas de Fluoxetina que usava para o tratamento de depressão, sabe-se que ele tinha ideias recorrentes a morte e que já ouve episódio de tentativa de suicídio, com ingestão excessiva de medicamentos. Ao exame PA 90x60 mmhg, FC 70 bpm, FR 71 RPM, Tº 34 e pulsos finos, Glasgow 6, necessitou EOT + vm e transferido para UTI. Dificuldades da enfermagem: Saber as razões pelo uso excessivo da medicação; Fatores que causaram a depressão; Paciente e família aceitar a doença; Procurar a ajuda de psiquiatra, psicólogo, etc. Intervenções: Orientar a família que a depressão pode levar um indivíduo á óbito e precisa de tratamento e colaboração dos membros da família; Ajudar o paciente a lidar com seus sentimentos; Desenvolver relacionamento terapêutico; Tratar o paciente de uma forma amigável, gentil, compreensiva e séria; Proporcionar oportunidades para que o paciente evolua, em tarefas que ajudem a aliviar os sentimentos de culpa; Encorajar a pessoa a expressar os sentimentos, especialmente sobre a maneira como se sente, pensa ou vê a si mesmo; Descobrir as áreas que a pessoa gostaria de mudar; Ensinar sobre os recursos comunitários disponíveis (centros de saúde mental, grupos de autoajuda). Conclusão: Foram encontradas várias intervenções de enfermagem com uma predominância do padrão sentir, comprovando existência de inúmeras necessidades não atendidas. Sendo assim foram executadas diversas intervenções de enfermagem onde pode-se melhorar o quadro geral do paciente aumentando sua autoestima, alívio dos sistemas e uma gradual reintegração a vida social. CONCLUSÃO É inegável que a enfermagem, apesar da tecnologia e constante avanço em técnicas de prevenção e promoção da saúde da comunidade, enfrenta problemas com resoluções relativamente simples, mas, o fato é, o principal responsável pelo sucesso das intervenções é o próprio paciente, pois o mesmo tem como dever promover o autocuidado, um conjunto de ações que diminuem drasticamente as chances de um paciente necessitar de cuidados médicos por maus hábitos, e a adoção de hábitos positivos visando melhora na qualidade de vida, como a ingesta moderada de sal e açúcares, a eliminação de vícios em qualquer tipo de droga, obesidade, entre outras ações. Além disso, as desavenças em relação técnicos/enfermeiros deve ser colocadade lado em prol da recuperação e melhor atendimento do paciente. Como é previsto no atendimento, o enfermeiro precisa promover um ambiente agradável e confortável para que o paciente se recupere de forma mais eficaz e rápida. O diálogo entre profissionais se faz cada vez mais necessário no mercado de trabalho, fazendo-se o dialogo entre a equipe a base para o sucesso. REFERÊNCIAS http://www.corengo.org.br/a-enfermagem-principais-dificuldades-na-pratica-e-o- caminho-a-ser-seguido_1844.html Acesso: 30/03 MAGNUS, M. Ana Paula. Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação. 2012-2014 – Porto Alegre : Artmed, 2013
Compartilhar