Buscar

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - DCEN 
HELDER FRANCISCO FERREIRA FILHO
CORRENTE ALTERNADA
ITAPETINGA – BAHIA
MAIO/2018
HELDER FRANCISCO FERREIRA FILHO
CORRENTE ALTERNADA
Trabalho apresentado ao professor Iratanium Magnun Serpas como parte da nota da 3ª unidade da disciplina de Física III do curso engenharia ambiental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 
ITAPETINGA – BAHIA
MAIO/2018
CORRENTE ALTERNADA
No final do século XIX verificou-se que podemos transmitir energia elétrica através de um circuito de forma igualmente eficiente a um sistema de corrente contínua, se fizermos os elétrons oscilarem, num movimento de vai e vem, esse tipo de corrente é denominada corrente alternada.
A corrente alternada se dá quando os elétrons são empurrados num sentido, com a aplicação da tensão de determinada polaridade, eles forçam a passagem através da carga entregando sua energia. Por outro lado, quando eles são empurrados no sentido oposto, com a inversão da polaridade, eles também forçam a passagem pela carga entregando a mesma energia cedida pelo primeiro sentido.
Os tipos mais comuns de corrente alternada são as ondas senoidais e quadradas, que variam suas intensidades de um máximo positivo (+) a um máximo negativo (-) dentro de um intervalo de tempo, sendo as do tipo senoidais as que chegam às casas das pessoas.
Representada pela letra f e medida em Hertz (Hz), a frequência é a responsável por mensurar quantas vezes essa onda senoidal alternou, ou seja, inverteu sua intensidade de um valor +A (positivo) para um valor -A (negativo) dentro de um intervalo de tempo.
Convencionalmente, tratamos esse intervalo de tempo por 1 segundo. Então, a quantidade de vezes que essa onda alterna seu ciclo de “positivo para negativo” durante 1 segundo, será o valor de sua frequência.
Portanto, quanto mais tempo a onda alternada leva para completar um período ou um ciclo, menor é a sua frequência. Em contra partida, quanto maior a frequência de uma onda, menos tempo ela leva para completar um ciclo.
No Brasil, a frequência adotada para os circuitos de corrente alternada é 60 Hz. Ou seja, em 1 segundo a onda completa 60 ciclos, com período de 16,67 milissegundos entre cada onda.
A corrente alternada é utilizada em várias aplicações, como sistemas de grandes potências, indústrias e máquinas elétricas. A corrente que chega a sua casa, por exemplo, é do tipo alternado. Isso porque a corrente precisa percorrer longa distancias, da usina de geração de energia até chegar à tomada. Quando essa energia é transmitida por uma corrente alternada, ela não perde muita força no meio do caminho. Ao contrário da corrente contínua, em que ocorre um grande desperdício de energia devido ao fato da pequena variação no caminho percorrido. Quanto maior a voltagem da corrente, maior será a capacidade de percorrer maiores distâncias.
Em transmissão de longas distâncias a corrente alternada prevalece, pois a mesma altera o sentido e essa variação é essencial para que os transformadores que existem nas linhas de transmissão possam alterar o fluxo inserindo diferenças de potenciais nessas correntes, tornando possível o deslocamento delas por longas distâncias.
A corrente alternada no sistema brasileiro de transmissão de energia elétrica, ocorrem 120 inversões a cada segundo do sentido da corrente, ou seja, nossa corrente é de 60 Hz, já em alguns países, como o Japão, utiliza-se a frequência de 50 Hz. Em razão dessas diversas inversões de sentido, que ocorrem a cada segundo em correntes alternadas, não podemos identificar, por exemplo, em uma tomada, qual dos polos é positivo ou negativo.
BIBLIOGRAFIA:
http://blog.bluesol.com.br/corrente-alternada-e-continua-diferencas/
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/12484-como-funciona-a-corrente-alternada-art2980
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/corrente-alternada.htm

Mais conteúdos dessa disciplina