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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA Engenharia de Produção BIANCA BOLZONI BRUNA MOTTA DA SILVA FELIPE AUGUSTO PEDROTTI GUSTAVO BOHN SEGUNDO CICLO PRODUTIVO GRUPO 1 - PRODIB Porto Alegre 2018 1 INTRODUÇÃO Visando o aprendizado sobre processos produtivos, foi proposto aos alunos participantes da disciplina de Introdução à Engenharia de Produção, ministrada pelo professor Dr. José Luis Duarte Ribeiro, a montagem de carrinhos de papel e o estudo de ciclos de produção. A dinâmica possui a finalidade de desenvolver conceitos como a estratégia, a organização, administração da matéria prima, a gerência de produção, a qualidade, a produtividade, a gestão ambiental, e posteriormente, a união destes indicadores possibilita a noção de maximização de lucro ou minimização de custos em uma empresa. Diferente do primeiro relatório proposto pelo docente, no qual aprofundou se conceitos como qualidade e produtividade, neste relatório será avaliado o segundo processo produtivo, ressaltando o impacto das mudanças sugeridas após o primeiro ciclo, a evolução da qualidade e produtividade e novos critérios como a ergonomia e organização do trabalho. Seguindo o molde do primeiro ciclo produtivo, cada grupo deveria produzir o máximo número de carrinhos de papel que conseguisse durante um intervalo de tempo de 30 minutos, podendo desta vez usufruir de moldes, de suportes, ou de materiais mais específicos (como folhas de desenho em vez de folhas comuns), somado aos canudos, palitos de dente, papéis, clips, fita adesiva e espuma plástica disponibilizados antecedentemente. Neste ciclo também pode se observar o impacto de outros indicadores como a qualificação prévia da mão de obra e a administração do tempo. 2 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE Inicialmente, para se analisar a evolução da produtividade e qualidade, é necessário utilizar os conceitos abordados no primeiro relatório, além de os resultados obtidos após o término do segundo ciclo de produção. Desse modo, o conceito de produtividade revela a junção da qualidade com a produção, considerando outros fatores, como matéria-prima, tempo e quantidade de pessoas, que compõem todo o processo de produção. Apesar de sempre se almejar à máxima produtividade (qual seria a máxima produtividade?), isto é praticamente impossível. Já a qualidade é a capacidade de satisfazer os clientes, promovendo uma adequação ao uso, ou seja, determinado produto deve ser capaz de realizar sua função, como sintetiza Campos (1992): “qualidade é um conjunto de atributos presentes em Formatado: Realçar produto ou serviço capaz de atender às necessidades do cliente, estando disponível em tempo, forma e lugar certos, por um preço competitivo”. Um índice que mede o percentual de carrinhos aprovados em relação à produção total adota-se na medição de qualidade, enquanto, para a produtividade, usam-se os carrinhos aprovados relacionados ao tempo, quantidade de pessoas e matéria-prima NOTA: como vão considerar “matéria prima” na equação?. Isso pode ser demonstrado pelas equações: !"#$%&'('$)$* = ,)""'-ℎ#/ 12"#()$#/3*42#×6%)-&'$)$* $* !*//#)/×7)&é"') − !"'4) 6%):'$)$* = ,)""'-ℎ#/ 12"#()$#/,)""'-ℎ#/ !"#$%;'$#/ Sendo assim, reforçando que a produção e a produtividade são conceitos atrelados, porém diferentes, nossa produção aumentou, mas nossa produtividade diminuiu em consequência de a qualidade ter decaído também e os outros fatores serem variáveis constantes, conforme a tabela retrata: Tabela 1 – comparativo entre o 1º ciclo produtivo e o 2º ciclo produtivo. Nesta tabela não aparece o cálculo de Produtividade... O crescimento da produção dos carrinhos de papel ocorreu devido às melhorias empregadas pelo grupo. Dois moldes para o corte dos carrinhos foram utilizados, evitando um desperdício de tempo significativo no desenho deles; para os canudos, havia um molde com 25 centímetros que descartava a medição, aplicado também às rodas, porém com 10 centímetros, como exigido nas especificações. Um suporte permitia a fixação dos carrinhos para a colagem do eixo e as folhas de ofícios foram substituídas pelas de desenho. CICLO DE PRODUÇÃO 1º 2º AUMENTO Produção 4 carrinhos 8 carrinhos 100% Aprovados 1 carrinhos 1 carrinhos 0% Qualidade 0,25 0,125 -50% Formatado: Realçar Excluído: não iguais Formatado: Realçar Figura 1 – Novos moldes utilizados Figura 2 – Suporte usado para fixar o carrinho Todavia, o número total de carrinhos feitos poderia ter sido maior, uma vez que sobraram oito estruturas de papel prontas, mas sem a montagem, pois o tempo destinado a cada etapa não foi respeitado rigorosamente. Ou seja, acabamos cometendo um erro igual ao do primeiro ciclo, o que nos prejudicou. Além disso, o teste de descida na rampa não foi bem sucedido para sete carrinhos. Após averiguar quais eram os problemas, notamos que dois fatores foram cruciais para que não eles não cumprissem o objetivo: o tamanho dos canudos, os quais possuíam diâmetro grande e permitiam que os palitos balançassem muito, e a posição dos próprios canudos, que estavam tortos, apesar de a olho nu, muitas vezes não parecer. Assim, uma simples mudança do canudo para um de menor diâmetro e o melhor posicionamento perpendicular do eixo mostrou que o carrinho poderia, não só ter sido aprovados no teste da descida, mas também vencido na competição de qual carrinho iria mais longe. 3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO A organização do trabalho desempenha papel extremamente significativo para o sucesso na produção de diversos bens, permitindo evitar desperdício, desde matéria- prima até tempo de produção. Slack et al. (2009) afirmam que: “a administração da produção é a atividade de gerenciar recursos destinados à produção e disponibilização de bens e serviços. Toda organização possui uma função de produção, porque toda organização produz algum tipo de produto e/ou serviço”. Nesse sentido, uma reorganização realizada por parte do grupo do primeiro ciclo para o segundo ciclo produtivo permitiu que a produção dobrasse. Essa mudança focou principalmente na coordenação do tempo, a qual evitou tempo ocioso, e no reajuste da função de cada integrante, que realizou no máximo duas atividades. Dessa forma, as atividades envolvidas na produção ficaram determinadas do seguinte modo: Desenho – realizado por dois integrantes, consistiu em utilizar o molde, a fim de confeccionar as estruturas do papel. A cada desenho, duas novas estruturas eram obtidas, devido ao papel estar dobrado. Corte – existiram duas atividades envolvendo essa função. O corte dos desenhos, que iniciou quando havia quatro estruturas prontas, realizada por uma pessoa, e o corte das espumas e canudos desempenhado por dois integrantes desde o início de todo ciclo. Dobra – após cortar, a mesma integrante responsável pelos cortes, dobrava o papel dando origem à estrutura pronta, já com o clips posto. Montagem dos eixos – logo após um dos integrantes cortar 24 canudos, este se dedicou a construção dos eixos, unindo o palito, canudo e as rodas. Montagem final – para a montagem final utilizou-se o suporte ilustrado na Figura 2. Dois integrantes montaram os componentes à estrutura de papel, finalizando o carrinho. Cada posto de trabalho possui características distintas, necessitando diferentes abordagens por parte dos integrantes, além de demandaramtempo variado, como mostra a tabela a seguir: FUNÇÃO TEMPO POR UNIDADE Desenho 60 segundos Corte do desenho 40 segundos Corte da espuma e canudo 6 segundos Excluído: o não Excluído: -se Dobra 30 segundos Montagem dos eixos 25 segundos Montagem Final 35 segundos Tabela 2 – Tempo de cada atividade. Considerando esses tempos, quantos carrinhos poderiam ser produzidos por quatro pessoas em 30 minutos? Considerando esses tempos, qual a divisão de tarefas entre os componentes do grupo seria a mais adequada? Analisando de modo geral, para uma produção ser efetiva deve se organizá-la por meio da alocação correta da mão de obra, do tempo necessário, da quantidade de integrantes e, também verificar a maneira pela qual a atividade se enquadra no processo como um todo. Nessa perspectiva, Rentes (2011, p.41) descreve que, é necessário avaliar o conjunto das atividades de planejamento, gerenciamento e controle operacional da produção. Chiavenato (2005, p.12-13) acrescenta ainda que, o planejamento e a organização são funções operacionais utilizadas para determinar antecipadamente as metas que deverão ser atingidas e modo de alcançá-las da melhor maneira possível. Ou seja, para analisar a organização do trabalho deve-se avaliar o que é feito, quando é feito, por quem é feito e qual a consequência. Sendo assim, os critérios da organização das tarefas demonstram que erros foram cometidos e outros permaneceram do primeiro ciclo para o segundo. Não se cumpriu rigorosamente o tempo pré-estabelecido para cada atividade, a mão de obra dedicada ao desenho produziu excedentes e a comunicação entre os integrantes não foi ideal, uma vez que, no final da montagem, alguns peças estavam faltando, obrigando- nos a produzir rapidamente. Contudo, alguns pontos positivos da execução do ciclo produtivo podem ser elencados, quando analisados os quesitos de organização. A divisão de tarefas e o planejamento realizado antes do início da produção dos carrinhos propiciaram uma significativa melhora, afinal, o grupo não ficou perdido na execução de alguma função, ou seja, conseguiu-se saber o que deveria ser realizado e por quem. Além disso, a meta de oito carrinhos foi atingida, apesar de não ser alcançada da melhor maneira possível, com alta produtividade e qualidade. Portanto, a fim de obter melhores resultados, a necessidade de uma organização adequada para a construção de carrinhos é evidente. Para isso, após verificar as falhas e acertos no processo, mudanças serão realizada, buscando a interrupção dos erros subsequentes. Um encontro de dez minutos antes do início do terceiro ciclo acontecerá, com o intuito de fortalecer o planejamento, impedindo equívocos citados que comprometem todo o resultado. Um cronômetro será usado para a marcação do tempo preciso de cada tarefa, evitando que um integrante dedique-se a mais do que o necessário e desperdice tempo essencial. Além disso, cada integrante possuíra um espaço destinado apenas a sua função. Outra alteração acontecerá em relação à quantidade de componentes – canudos, rodas, palitos –, os quais serão produzidos para atender a meta do grupo, sem excedente ou escassez. Por fim, os equipamentos testados nesse segundo ciclo serão aperfeiçoados, de modo a ser o mais preciso e útil ao operador. NOTA: o que será feito para diminuir os tempos individuais de cada atividade? 4 ASPECTOS ERGONÔMICOS NO POSTO DE TRABALHO “A ergonomia desde os seus primórdios, cuida de entender, avaliar e modificar situações de trabalho a partir da premissa de adaptação ao homem”. (VILLAROUCO, 2008). No contexto dos ciclos produtivos, a ergonomia deve ser considerada a interação do integrante com as funções desempenhadas nos postos de trabalho de toda a produção, sendo que cada tarefa apresenta características distintas. Tais relações, apesar de serem consideradas simples, são as principais ferramentas para a execução do trabalho proposto. Assim, com o objetivo de avaliar o posto de trabalho, é necessário analisar o sistema homem-máquina. Quanto maior a facilidade que o trabalhador apresenta em sua interação com as ferramentas, maior tende a ser sua eficácia no cargo. O grau de instrução oferecido para os empregados, junto com a adaptação de máquinas únicas com especificações individuais para os mesmos, são atitudes adotadas visando o bem-estar e o aumento da produtividade. Outro quesito a ser verificado é o desgaste, tanto físico quanto mental do operário. Um aparelho em que é possível produzir por mais tempo sem estar extremamente cansado no final permite uma produtividade mais lucrativa, visto que um trabalhador exausto tende a ser ineficiente e apresentar resultados menos confiáveis. Por último, é preciso olhar para as possíveis variabilidades do integrante. Um mesmo serviço pode ser executado de diferentes maneiras, obtendo resultados idênticos. A diferença entre o previsto e o que é feito se mostra visível nos casos reais. A habilidade de se adaptar às condições diversas gera uma maior capacidade no Formatado: Realçar Formatado: Realçar funcionário de alcançar as metas propostas. Com a alta diversidade de casos, torna-se preciso analisar a situação e refletir a seu respeito, criando estratégias individuais e modificando o modo operatório do processo, aumentando sua produtividade. Cabe ao contratante possibilitar tais variações, ponderando o risco de mudar o convencional para aumentar seus lucros (KROEMER, 2005). NOTA: frase complexa, como ela se relaciona à linha de produção de carrinhos de papel? Sendo assim, os critérios apontam que a ergonomia no ciclo produtivo atingiu níveis satisfatórios (que níveis? Como se mede Ergonomia?). A implementação das ferramentas citadas anteriormente evitou a exaustão do grupo em atividades, como o corte da espuma, visto que não foi necessário medir e marcar o tamanho correto. Ao final do tempo, os membros ainda estavam em condições de continuar produzindo sem perda de qualidade. Além disso, o docente possibilitou a modificação dos processos, desde que o mesmo seja consultado para autorizar a mudança. O grupo fez proveito disso modificando algumas etapas, por meio dos utensílios utilizados. Para que isso fosse possível, o problema foi visualizado e reflexões surgiram a respeito dele. Com isso, a colagem dos eixos, etapa que antes exigia muito tempo e esforço, passou a ser mais anatômica (como, porquê?) e foi muito facilitada, exigindo menos da capacidade do grupo e economizando tempo. Dessa maneira, para que não haja desgaste físico dos integrantes na próxima produção, é necessário evitar a fadiga muscular, principalmente de trabalho estático, o qual é aquele que os músculos se mantêm estendidos ou contraídos por muito tempo. Desta forma, é possível seguir regras de postura que evitem o esforço estático: ferramentas e materiais de trabalho devem estar organizados de tal forma (como vocês farão essa organização?) que os movimentos mais frequentes sejam com os cotovelos dobrados e próximos ao corpo, de preferência em ângulo reto; evitar a manutenção dos braços estendidos para frente ou para os lados, pois gera fadiga rápida e reduz significativamente o nível geral de precisão e destreza das operações realizadas com as mãos e os braços. Ademais, é imprescindível um posto de trabalho para cada função devidamente organizado, com os materiais exigidos próximos do integrante (seria interessante apresentar um croqui indicando como vocês estão pensando a organização). Se fosse possível (não é possível?), deveríamos regular a altura da mesa, para o correto posicionamento dos braços e o estabelecimento de uma visão ótima,visto que a nossa Formatado: Realçar Formatado: Realçar produção necessita de considerável precisão nas suas funções. A regulagem seria feita de acordo com as medidas corporais de cada um, sendo um mínimo de 650 milímetros para homem e 610 milímetros para mulheres. A distribuição das funções deve ser feita levando em conta as aptidões de cada um, e também as limitações físicas, em virtude da busca para um melhor bem-estar do homem e um aperfeiçoamento do sistema (afinal, como vocês vão distribuir as funções?). Somado a esta divisão, a utilização do molde de rodas e desenho, facilita o trabalho e proporciona maior conforto ao trabalhador. Para o próximo ciclo, o grupo deve usufruir de um suporte marcado para montagem de eixos, um marcador do tamanho ideal de fita a ser cortada (evitando desperdícios), mais de uma tesoura (evitando a movimentação desnecessária entre postos de serviço que precisavam compartilhar o equipamento), além dos moldes utilizados, que foram muito bem sucedidos no segundo ciclo. 5 CONCLUSÃO O segundo ciclo produtivo proporcionou uma maior experiência e prática para os integrantes do grupo desenvolver a tarefas exigidas. O trabalho desempenhado obteve crescimento(?) expressivo, apesar de a qualidade e produtividade não terem aumentado, a produção demonstrou um aumento de 100% em relação ao ciclo anterior, cumprindo parte da meta. Qual a produtividade obtida? Assim, o conhecimento prévio do que seria produzido e das técnicas para a construção de cada componente, permitiram concentração imediata, e a mudança de comportamento possibilitou o grupo a se organizar de modo eficiente. No entanto, o descuido por parte da utilização da matéria- prima e do tempo comprometeu um resultado realmente efetivo. A reorganização do trabalho realizada nesse ciclo contribuiu, não só para o desenvolvimento das tarefas de maneira sucinta(?), mas também para um maior entendimento sobre a relação entres as diferentes etapas. Os critérios de organização – planejamento, gerenciamento e controle – mostraram que erros frequentes foram cometidos; porém novas mudanças (uso do cronômetro, determinação da quantidade dos componentes a serem produzidos, aperfeiçoamento dos equipamentos (como?) e discussão prévia), ao serem feitas, propiciarão um aumento considerável em todos os pontos: produtividade, produção e qualidade. Ademais, partindo do estudo da ergonomia e sua relação com o homem, é imprescindível para o terceiro ciclo o desenvolvimento de técnicas não somente Excluído: o Excluído: material Formatado: Realçar Formatado: Realçar Formatado: Realçar Formatado: Realçar pensando no produto, mas também viabilizando a condição do homem como força motriz desse sistema. Logo, deve haver a preocupação com a adaptação do trabalhador às funções requisitadas pelo processo (afinal, o que será feito?). Apetrechos como moldes para desenho ou corte de peças, somados à noção de conforto e saúde do trabalhador, proporcionam uma maior eficácia e evitam o esforço extremo do operário. Assim sendo, para o próximo ciclo, os postos de trabalho entre os integrantes permaneceram os mesmos, mas com essas novas alterações. O objetivo será produzir 20 carrinhos, almejando aproveitamento de 90%, isto é, 18 carrinhos aprovados no teste da descida. Logo, conseguiremos mais que dobrar nossa produção, aumentar a produtividade e qualidade e constatar uma boa organização. NOTA: não ~indicação de mudanças que possam propiciar melhoria da qualidade para 90%... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total: no estilo japonês. Belo Horizonte, Fundação Cristiano Ottoni, 1992, p. 20-145. CHIAVENATO, I. (2005). Administração da Produção: uma Abordagem Introdutória (Vol. 16). Rio de Janeiro: Elsevier. FRANCESCHI, Alessandro et al. Administração e Organização do Trabalho. e-Tec, Santa Maria, mar. 2013. Disponível em: < http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_seguranca/terceira_etapa/administracao_organiz acao_trabalho.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2018. KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho ao homem. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2005. 321 p. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=VhB0DgAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=manual+da+ergonomia&ots=G s3hcsxMJQ&sig=JeUhP_imW-fZDKaq4B_XWvCFL2s#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 22 abr. 2018. RENTES, A. F. (2011). Gestão de Operações. In: M. O. Batalha, Introdução à Engenharia de Produção (pp. 37-52). Rio de Janeiro: Elsevier. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Tradução de Henrique Luiz Corrêa. Formatado: Inglês (EUA) VILLAROUCO, V.; Andreto, L. F. M. Avaliando desempenho de espaços de trabalho sob o enfoque da ergonomia do ambiente construído. Produção, v. 18, n. 3, p. 523-539, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/prod/v18n3/a09v18n3>. Acesso em: 20 abr. 2018. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Produção Professor José Luis Duarte Ribeiro NOTA: o tamanho máximo é 10 páginas... RELATÓRIO SEGUNDO CICLO PRODUTIVO GRUPO 2 Caio Lessa Eduarda Busanello Leonardo Timmen Nathalia Curi Porto Alegre, abril de 2018 1 1.INTRODUÇÃO Encontra-se nesse artigo o relato referente ao segundo ciclo produtivo de carrinhos de papel realizado pelos alunos do grupo dois, Prod Ação, no projeto proposto pelo professor da cadeira de Introdução à Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Durante este ciclo foi proposto aos alunos que, depois de terem analisado o primeiro ciclo ocorrido três semanas anteriores a este - através da elaboração de um relatório - e planejado os ajustes necessários, produzissem a maior quantidade possível de carrinhos, seguindo o mesmo modelo de produção apresentado no primeiro ciclo, em trinta minutos, com os materiais disponibilizados, com o objetivo de que os carrinhos passassem pelo teste de qualidade, descer retilineamente uma rampa. A tarefa deste ciclo produtivo é exatamente igual a do anterior, porém, devido à pesquisa e a preparação prévia, os resultados foram radicalmente diferentes. São analisados - neste relatório - a produtividade e qualidade do processo e produto, a ergonomia e a organização do trabalho. Primeiramente o enfoque do artigo é na base teórica de tais conceitos, em seguida será detalhado o processo, comparando o primeiro ao segundo ciclo e, analisando as falhas e necessidades da equipe, serão projetados novos planos e metas para os ciclos seguintes, com o objetivo de melhorar o processo como um todo. 2.QUALIDADE “Qualidade é um conjunto de atributos presentes em produto ou serviço capaz de atender às necessidades do cliente, estando disponível em tempo, forma e lugar certos, por um preço competitivo”(CAMPOS, 1992). Este conceito de qualidade, embora já do século passado, tem a mesma abordagem de Júnior, Cícero e Costa (2005), já mais atual, em que apontam a qualidade como a capacidade de satisfazer os seus clientes. Outro autor, Paladini (2004) atribui a qualidade a ideia simples e abrangente de adequação ao uso. A qualidade de um produto ou processo consiste em um conceito vago e difícil de definir, porém, quando o produto é concreto a qualidade pode ser medida com mais facilidade, podemos a definir em porcentagem de tal forma: Portanto, para analisar a qualidade obtida neste segundo ciclo produtivo, devemos considerar que foram produzidos 9 carrinhose 2 foram aprovados no teste, o que resulta em uma qualidade de aproximadamente 22,2%, que comparada ao ciclo anterior teve uma decaída de 33,3%. NOTA: e o atendimento das especificações dimensionais? 2 Considerando a ideia de que qualidade é a capacidade de satisfazer os clientes, o teste final, feito para medir a qualidade do ciclo produtivo, foi elaborado de forma que testasse a capacidade dos carrinhos de serem funcionais para o cliente. Os carrinhos foram então submetidos ao teste que constituía descer por uma rampa, evitando um desvio superior a 10 centímetros. (Figura 1) Imagem capturada durante o teste da rampa do segundo ciclo produtivo. 3.PRODUTIVIDADE A análise da produtividade de uma equipe se dá em torno de algumas variáveis e restrições – tempo, demanda, disponibilidade, eficiência, qualidade, mão de obra. Sabemos que “ a produtividade é uma decorrência da eficiência. À medida que a produção é eficiente, ela alcança maiores níveis de produtividade. Produtividade é a relação ótima entre insumos e resultados, isto é, entre custos e benefícios, entre recursos aplicados e o volume produzido.”. A produtividade é definida em função da eficiência do processo produtivo. Ela pode ser medida por meio de uma fórmula simples: Portanto para analisar a produtividade obtida no ciclo produtivo devemos considerar que neste processo o grupo dois produziu nove carros em um tempo de trinta minutos contando com quatro integrantes, o que resulta em uma produtividade de 0,075 carros/(min/pessoa), que comparada a do ciclo anterior, 0,025 carros/(min/pessoa), teve uma melhora de 200%. N.º de integrantes N.º de carrinhos produzidos N.º de carrinhos aprovados Produtividade (carros/min/pessoa) Grupo 1 4 4 1 0,034 Grupo 2 4 3 1 0,025 Excluído: . Excluído: . Excluído: . 3 Grupo 3 4 3 1 0,025 Grupo 5 5 8 4 0,054 Grupo 6 4 2 1 0,017 Grupo 7 5 4 0 0,027 (Tabela 1) Dados referentes ao primeiro ciclo produtivo. N.º de integrantes N.º de carrinhos produzidos N.º de carrinhos aprovados Produtividade (carros/min.pessoa) Grupo 1 4 8 1 0,067 Grupo 2 4 9 2 0,075 Grupo 3 4 11 4 0,091 Grupo 5 5 16 4 0,106 Grupo 6 4 7 3 0,058 Grupo 7 5 7 2 0,047 (Tabela 2) Dados referentes ao segundo ciclo produtivo. Comparando as tabelas dos dois ciclos produtivos, fica evidente a evolução no quesito produtividade de, basicamente, todos os grupos. Isso é um processo natural e lógico, levando em conta o preparo e o aprendizado adquirido pelos grupos entre o primeiro e o segundo ciclo. NOTA: padronizar parágrafos. 4. ERGONOMIA A Ergonomia é uma área ampla e, portanto com muitos enfoques. Para a análise deste relatório, iremos tratar da Ergonomia como um fator de influência para a produtividade de um ciclo. Para tal análise é inegável a relação de causa e efeito entre o ambiente de trabalho, o modo de organização da produção e a saúde do trabalhador. Dependendo de como é organizado o processo de trabalho, o cotidiano é configurado de modo que os modos de trabalhar, de se relacionar, de lidar com tempo, com o espaço e com os equipamento é sabidamente danoso à saúde (MONTEIRO;GOMES, 1998). Assim, é claro(?) que a produtividade e o desempenho das organizações dependem também do comportamento das pessoas, e não apenas da eficiência dos sistemas técnicos (MAXIMIANO, 2004). Excluído: extremamente Formatado: Realçar Formatado: Realçar Formatado: Realçar 4 Analisando o nosso ciclo produtivo tem-se a certeza da veracidade do conceito de ergonomia(?) como um fator que influencia a produtividade. Esta certeza é clara quando é analisado o pequeno ciclo produtivo feito pelo grupo como teste, em um momento fora de sala de aula, no qual foi testado os ajustes a serem feitos para este ciclo, os equipamentos que seriam inseridos no processo e tudo ocorreu como previsto, diferentemente do processo produtivo ocorrido em aula. Considera-se então, que por fatores como: nervosismo, pressão, e outros fatores psicológicos, podem ter influenciado no resultado que o grupo obteve. Assim, é possível constatar que, mesmo com a preparação técnica-manual previamente feita pelos membros do grupo, a aplicação na prática mostrou envolver aspectos comportamentais que definiram os resultados. NOTA: melhorar a redação, frases confusas, difícil de seguir o raciocínio. Além disso, ao longo do processo, com o passar do tempo, devemos considerar elementos como a fadiga - proporcionada pelas ações repetitivas desempenhada por cada membro do grupo demandando assim esforços musculares, a posição corporal que foi escolhida por cada um na cadeira, e as condições de trabalho -, e o “stress”. A combinação de todos esses coeficientes(?) devem ser levados em conta no posto de trabalho, e na avaliação de produtividade e qualidade.NOTA: procurem escrever de forma mais simples e direta, uma ideia em cada frase. 4.1 ASPECTOS ERGONÔMICOS DO POSTO DE TRABALHO Precisamos levar em consideração no posto de trabalho a complexidade do trabalho e o tempo de ciclo. Sendo os fatores limitantes físicos: as medidas da mesa utilizada na execução da projeção dos carrinhos (porquê?), o curto espaço entre os membros da equipe devido ao espaço da sala de aula, a distribuição dos materiais em cima da mesa. NOTA: todos esses aspectos poderiam ser modificados por vocês... Levando em conta os fatores limitantes citados, é possível notar uma pequena vantagem do grupo dois em relação aos demais grupos na questão de espaço entre os membros, devido a estar disponíveis um total de duas mesas aos integrantes do Prod Ação, enquanto grande parte dos outros grupos utilizaram somente uma. Por outro lado, o grupo 2 pecou ao não deixar todos os materiais necessários para cada tarefa já separados corretamente para os integrantes designados às atividades, ocasionando que, em diversos momentos, tivessem que buscar algum material que faltava na pasta onde estavam guardados, desperdiçando certa quantia de tempo que poderia ter sido dedicada somente na produção dos carrinhos, prejudicando a produtividade do ciclo. Sendo assim, visando um aumento de produtividade e qualidade para o próximo ciclo produtivo, o grupo pretende melhorar um aspecto ergonômico da linha Formatado: Realçar Excluído: para Formatado: Realçar Formatado: Realçar Formatado: Realçar 5 de montagem. Como a linha de produção estava montada da seguinte forma - desenho e dobra dos chassis, corte das rodas e montagem do eixo, fixação do eixo das rodas nos chassis -, o grupo pretende separar completamente os materiais para cada etapa de seguinte modo: papéis e moldes para a primeira frente; espuma, moldes cilíndricos, canudo e palito para a segunda frente; e por fim, durex e clipes para a última frente. Além desses materiais, as tesouras e os lápis já estarão corretamente organizados entre os integrantes do grupo. NOTA: aqui seria importante apresentar um croqui ilustrando a organização proposta. 4.2 AVALIAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO A tabela 3 apresenta os critérios analisados pelos integrantes da equipe, escolhidos de maneira simples e objetiva levando em conta o tipo de produto fabricado e a interação destes fatores com o resultado final obtido na produção. A coleta de dados deu-se a partir de pesquisa online com o grupo Prod Ação. Os critérios de avaliação vão de 1, sendo o pior, até 6, sendo a avaliação máxima. NOTA: tabelas, figuras e quadros não devem exceder as margens. CONCEPÇÃO DO POSTO DE TRABALHO Distância lateral 6 A distância foi muito boa, o grupo pode usar duas mesas no segundo ciclo produtivo;Alimentação/Evacuação de peças 5 O repasse de peças é feito de maneira correta e ágil, mas pode melhorar sua distribuição na mesa de trabalho; Local reservado para os pés 6 Área adequada para manter o conforto do aluno enquanto sentado; Acessibilidade dos postos 6 Durante o processo produtivo não há necessidade de mobilidade dos integrantes; SEGURANÇA Segurança contra acidentes 6 Devido à restrição de uso de estilete e objetos cortantes perigosos, a segurança é praticamente total; Ambiente térmico 5 Devido a disponibilidade de ar condicionado o ambiente fica muito Excluído: apresentada abaixo 6 agradável, porém é necessário casaco; Ambiente sonoro 5 Levando em conta o grande número de pessoas na mesma sala, podemos considerar as condições sonoras acima do nível esperado; Condições de iluminação 6 Presença de iluminação adequada ao longo de todo posto de trabalho; Limpeza/Aparência do ambiente 6 Ótima, posto de trabalho sempre limpo. 5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO “A organização do trabalho deve permitir que cada um possa exercitar as suas habilidades, com sentimento de auto realização, sem necessidade de controles rígidos sobre cada atividade. As pessoas devem sentir-se respeitadas, sem discriminação, tendo um relacionamento amigável com os seus colegas e superiores” (IIDA, 2005). Para a avaliação da organização do trabalho, o grupo se baseou nos métodos da Produção Enxuta, que é a denominação dada ao Sistema Toyota de Produção o qual tem como princípios básicos: integração com os fornecedores, melhorias contínuas, redução de desperdícios, equipes multifuncionais, sistemas de informações, descentralização das responsabilidades, busca por defeitos zero e produção de bens just-in-time (SILVA, 2006). Levando em conta o âmbito de aplicação deste conceito e trazendo para as proporções da realidade do grupo e do processo produtivo, o grupo considera que a avaliação da organização do trabalho não é algo pontual e deve ser analisada considerando alguns dos conceitos citados acima: - Melhorias Contínuas: como analisado anteriormente a equipe Prod Ação obteve uma melhoria de 200% em produtividade (item 3), porém obteve uma decaída de, aproximadamente, 33,3% em qualidade (item 2); - Redução de desperdícios: quando analisado o desperdício do ciclo produtivo em questão não observamos um número considerável, assim como no ciclo anterior; - Equipes multifuncionais: após o primeiro processo produtivo, o grupo se organizou de forma que, cada integrante, na semana anterior ao segundo ciclo, iria produzir, sozinho, no mínimo um carrinho, aplicando melhorias que 7 este achasse que resolveria os problemas identificados após o primeiro relatório. Com isso, o grupo garantiu que cada integrante tivesse domínio de todas as etapas do processo; - Descentralização das responsabilidades: a equipe Prod Ação é organizada sem hierarquias, portanto cada integrante tem iguais responsabilidades sobre o resultado final; - Busca por defeitos zero: este é um ponto em que o grupo precisa melhorar considerando a decaída em qualidade já mencionada (item 2). O que vão fazer para melhorar? 5.1 DIVISÃO DO TRABALHO A divisão do trabalho torna-se necessária a partir do momento em que uma produção toma proporções tais que se precisa de mais de uma pessoa para concluí- la. Um princípio muito relevante para a análise deste processo produtivo é o princípio da mínima especificação crítica (CHERS, s.d) que define que “não se especifique nada mais do que o absolutamente necessário, [mas que] se especifique aquilo que é necessário. Muito embora sempre haja necessidade de muita precisão sobre o que deve ser feito, raramente é necessário ser preciso acerca de como deve ser feito. Na maioria das organizações existe muita especificidade sobre o como e também sobre o que. Porém, qualquer observador cuidadoso perceberá que as pessoas em uma situação de trabalho se utilizam de ‘macetes’ para realizar as tarefas, a despeito das regras [...] É uma falha especificar mais do que o necessário, pois quando assim se procede, eliminam-se alternativas que não precisariam ser eliminadas”. O grupo considera que trabalhou segundo este princípio, todos os integrantes tinham plena autonomia para modificar alguma parte do processo a qualquer momento se julgasse de importância para a manutenção da qualidade e produtividade, mas ainda assim não foram esquecidas as especificidades importantes para a montagem do carrinho, como por exemplo, o cuidado com as medidas do chassi e dos eixos. 5.2 ORGANIZAÇÃO DO CICLO Excluído: bastante Excluído: . 8 A partir da análise do primeiro ciclo produtivo realizado pelo grupo, foram tomadas decisões para melhorar a organização e divisão do trabalho. O grupo tomou decisões para solucionar alguns problemas de execução detectados, como por exemplo, a demora para o desenho dos chassis - que foi solucionada com o uso de papel carbono, moldes e o corte de dois moldes por vez, sobrepondo as folhas - e o corte sem precisão das rodinhas - solucionado através do uso de moldes cilíndricos e uma tesoura menor que trouxe maior precisão. Problemas na divisão também existiram, no primeiro ciclo, a estratégia tomada pelo grupo foi a divisão em duas duplas, cada uma com a tarefa de confeccionar dois carrinhos, estratégia a qual não levou em conta muitos fatores importantes, como: habilidade de cada membro para cada tarefa e tempo para execução de cada etapa. No segundo ciclo os integrantes do grupo Prod Ação se organizaram em duas frentes de trabalho, a primeira com a tarefa de produzir moldes, cortá-los e dobrá-los e a segunda encarregada de produzir os eixos e rodinhas, posteriormente, a primeira frente iria fazer o controle de qualidade e colocar os eixos, visto que sua tarefa terminaria antes. Porém, ao longo do processo, novamente, a equipe teve que efetuar uma mudança de estratégia, considerando as habilidades e facilidades dos membros do grupo. Abaixo foi produzido um esquema para melhor entendimento da organização do grupo, assim como o tempo necessário para cada etapa durante o segundo ciclo produtivo. (Figura 2) Esquema da organização do trabalho no segundo ciclo produtivo adotada pelo grupo 2. E como pretendem fazer no terceiro ciclo? 6. CONCLUSÃO Sendo assim (?), após mais um ciclo produtivo e a análise feita posteriormente à ele, o grupo dois conseguiu extrair mais uma série de informações Formatado: Realçar 9 e aprendizados para o próximo ciclo. Entre elas, um aprofundamento no conceito de ergonomia e organização do trabalho, essencial para o aprimoramento do próximo ciclo de produção. Ao analisar o desenvolvimento do processo produtivo, do ponto de vista de ergonomia, o grupo concluiu ser importante algumas mudanças no posto de trabalho, que podem gerar impactos positivos na produtividade de cada membro da Equipe. Como as atividades desenvolvidas envolvem desenho, corte, dobramento, montagem dos eixos e posterior colagem dos eixos ao chassi, durante os 30 minutos de confecção dos carrinhos, os membros passam maior parte do tempo sentados. Por isso, os membros deverão buscar posições que se sintam mais confortáveis na cadeira da sala de aula com o intuito de minimizar o desgaste físico ao longo do tempo. Além disso, é necessário que haja uma melhoria, previamente feita, na distribuição dos materiais em cima da mesa, para que esteja sempre próximo o objeto necessário de acordo com a demanda da produção NOTA: apresentar croqui indicando a nova distribuição. Visando obter mais espaçodisponível no posto de trabalho é preciso ajustar a posição do computador, já que não é possível tirá-lo de cima da mesa(?). Considerando que a produtividade, em relação ao primeiro ciclo, aumentou 200%, o grupo decidiu manter a meta em mais 200%- em relação ao primeiro ciclo - e para o próximo processo produtivo, portanto, produzir 18 carrinhos. Para atingir tal meta pretendemos manter a mesma organização, porém levando em conta as facilidades individuais - observadas neste ciclo - e fazendo alguns ajustes como: o uso de cola instantânea no lugar do durex, o uso de canudos mais finos, entre outros. Quanto a qualidade, como já mencionado, o grupo teve uma piora em relação ao primeiro ciclo, para melhorar esta área os integrantes se comprometeram em treinar a confecção em casa, para assim criarem mais familiaridade com as etapas de montagem do produto e tornarem, juntos, possível o cumprimento de uma meta de 70% de qualidade. NOTA: apenas treino vai assegurar uma melhoria substancial na qualidade? A equipe Prod Ação, ao longo deste relatório, analisou também o conceito de organização e divisão do trabalho e, através disso, concluiu que a chave para melhorar a organização do trabalho para o próximo ciclo é manter os pontos Formatado: Realçar 10 positivos já analisados (item 5) e para melhorar os pontos negativos, garantir que sejam realizados os ajustes trazidos acima para qualidade, produtividade e ergonomia. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abrahão, J., & Pinho, D. L. (1999). Teoria e Prática Ergonômica: Seus Limites e Possibilidades. Escola, Saúde e trabalho: estudos psicológicos . da Silva, C., Costa, M. A., Rodrigues, S., de Souza, J., & dos Santos, S. (2009). Ergonomia: um estudo sobre sua influência na produtividade. Revista de Gestão USP , 61-75. Iida, I. (2005). Ergonomia: projeção e produção. São Paulo: Blusher. Salermo, M. S. (1991). Flexibilidade, Organização e Trabalho Operatório: elementos para análise da produção na indústria. São Paulo. Silva, L. (2006). Avaliação de desempenho em empresas que adotam a Produção Enxuta como escolha estratégica. 9-11;18-26. Vasconcellos, C. (2006).Gestão de segurança e saúde ocupacional em galvanoplastia : aplicação do método Renault à OHSAS 18001. 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Escola de Engenharia Engenharia de Produção Professor Dr. José Luis Duarte Ribeiro Emilene Zibetti Alberton Jonas Borges Pantaleão Matheus Perondi Merino Pedro de Paula Odorize SEGUNDO CICLO PRODUTIVO Grupo 3 − Monstros S. A. Porto Alegre 2018 2 1 INTRODUÇÃO O Segundo Ciclo de Produção foi realizado no dia 10 de abril 2018, na disciplina in- trodutória do curso de Engenharia de Produção, ministrada pelo professor Dr. José Luis Duarte Ribeiro. A proposta estabelecida foi o aprimoramento do ciclo produtivo iniciado no dia 20 de março do mesmo ano, a fim de aumentar tanto a produtividade quanto a qualida- de dos veículos de papel. Para tal, além das instruções, das medidas e dos materiais forne- cidos aos grupos, os dados do relatório referente ao ciclo anterior seriam de extrema impor- tância para que a equipe tentasse atingir as metas estabelecidas para o Segundo Ciclo1. O enfoque destinado ao Segundo Ciclo de Produção foi ergonomia e organização do trabalho. Assim sendo, o grupo deveria analisar esses aspectos no relatório, ainda utilizando os mesmo preceitos estabelecidos no ciclo anterior. Essa organização engloba muitos determinantes: espaço onde cada integrante do grupo se localiza, tempo de operação e integrantes em cada linha de montagem, funções destinadas a cada operador, entre outros – que serão explicitados no decorrer do relatório. Para estimular a competência de resolução de problemas, foi dado aos grupos liberdade criativa, desde que as ideias fossem acordadas com o professor. Muitas melhorias foram discutidas entre a equipe, dessa maneira, avaliá-las e conciliá-las foi um processo, por mais que muito importante, dificultoso. NOTA: frases confusas. Procurem escrevr de forma mais simples e direta. Ademais, a equipe não teve a oportunidade de testar concretamente todos os recursos propostos, tornando a escolha dos mesmos ainda mais complexa. Ao longo desse relatório serão discutidas, portanto, tanto as melhoras em relação ao Primeiro Ciclo de Produção quanto as dificuldades enfrentadas pelo grupo, bem como ou- tros aspectos dentro do processo produtivo que envolvem ergonomia e divisão do trabalho. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Ergonomia Segundo a definição dada pela Ergonomics Research Society, ergonomia é conce- bida como “o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psico- logia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento” (IIDA, 1998, p. 92). 1 Será assumido, ao longo desse relatório, que o leitor possui pleno conhecimento do conteúdo do relatório do Primeiro Ciclo de Produção. Por isso, não serão apresentados novamente: especificações do produto, insumos e método, bem como os conceitos de sistema de produção, produtividade e qua- lidade. Excluído: se organizar de maneira a otimizar o ciclo produtivo nesses dois âmbitos Excluído: total 3 A definição mais comum de ergonomia é "o estudo do sistema homem-trabalho" e dentro desse estudo é tratado o sistema homem-máquina. A ergonomia é dividida em an- tropotécnica (Human Engineering), que é a adaptação do trabalho, da técnica e do ambien- te ao homem, como por exemplo, na automação da produção, layout do lugar do trabalho, entre outros aspectos; e Human Factors, a adaptação do homem ao trabalho, à técnica e ao ambiente, como no treinamento, na organização do trabalho (turnos, horários) e na higiene e segurança do trabalho. No estudo etimológico do termo ergonomia, Ergo representa “trabalho”, e Nomos, “lei” ou “regra”. Nesse sentido, nota-se que seu conceito está relacionado a leis ou regras que proporcionam o melhor desenvolvimento, conforto e satisfação no trabalho e, conse- quentemente, a obtenção de melhor produtividade e mais baixos índices de retrabalho, de acidentes e de doenças ocupacionais (Refer~encia, Ano?). Além disso, segundo Abergo (2000), “a Ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar a atividade nele existente, às características, habilidades e limitações das pessoas com vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro”. 2.2 Organização do trabalho Segundo Davis (1966), a organização do trabalho caracteriza-se pela "especificação do conteúdo, métodos e inter-relações entre os cargos, de modo a satisfazer os requisitos organizacionais e tecnológicos, assim como os requisitos sociais e individuais do ocupante do cargo". Dessa forma, pode ser observado que a organização do trabalho envolve tanto aspectos técnicos, o qual introduz a ergonomia, quanto sociais, a partir do qual desenvolve- se uma pesquisa para tal aprimoramento. NOTA: esses conceitos do século passado ainda são atuais? A consolidação dessa pesquisa iniciou-se com os estudos de Frederick Taylor, nos quais propôs acabar com o que considerou “vadiagem no trabalho” e aumentar a produtivi- dade. A partir de então, analisando os bons resultados da pesquisa de Taylor, a administra- ção científica foi atribuída a diversas áreas e, em dias atuais, é indispensável para o bom funcionamento de um sistema produtivo. Adam Smith, em sua obra Riquezadas Nações, relata uma experiência que vivenci- ou em uma manufatura de alfinetes com 10 empregados. Trabalhando individualmente, ca- da empregado produzia em torno de 20 alfinetes por dia. Entretanto, ao implementar uma organização ao sistema produtivo a produção aumentou 240 vezes. A partir de suas obser- vações, Adam Smith concluiu que “o maior aprimoramento das forças produtivas do traba- lho, e a maior parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é em toda parte dirigido ou executado, são resultados da divisão do trabalho” (SMITH, Adam. Uma investigação sobre a natureza e a riqueza das nações. São Paulo; Hemus, 2003, p.11), evi- denciando, portanto, a extrema importância da divisão e especialização do trabalho. 4 A despeito desse bom funcionamento, são apontados pela literatura teórica organi- zacional três pontos principais para uma maior produtividade (Referência?): a) racionalização da tarefa do cargo: há uma maneira ótima de se realizar um pro- cesso; contudo, ela deve ser examinada de maneira cientifica. Dessa forma, é necessário promover a seleção do melhor operário para cada tarefa, o seu treinamento e o seu desen- volvimento. b) enriquecimento de cargos: a produtividade de uma pessoa é tanto maior quanto mais satisfeita ela estiver. Consequentemente, para que se atinjam altos níveis de produtivi- dade, o trabalho deve ser estruturado de forma a acarretar satisfação para os indivíduos. c) grupos semiautônomos: consiste numa autonomia dada aos funcionários, con- templando aspectos técnicos e sociais a fim de aprimorar as relações e flexibilização do trabalho. Figura 1 - Esquema de centro de decisões à execução do processo produtivo (Referência?) 3 ERGONOMIA E DIVISÃO DO TRABALHO APLICADAS Antes de retornar ao Ciclo Produtivo, a Monstros S. A. revisou seu método, apontou erros e, por fim, traçou planos de ação para corrigir os mesmos e atingir as metas estabele- cidas. As principais mudanças previstas se relacionam à implantação de novos equipamen- tos, à distribuição de tarefas e à organização do fluxo das atividades. Isto significa que a firma passou a se preocupar com a Ergonomia e a Organização do Trabalho antes mesmo de saber ser esse o enfoque do Ciclo que se seguiria. Em se tratando de ergonomia na produção, deve-se analisar a relação operador- trabalho. Essa é uma análise bem particular, dado que cada um dos integrantes possui uma diferente relação com o ambiente e com o trabalho em si. Entretanto, mesmo sem saber da abordagem desse tema no segundo ciclo, o grupo já havia estudado a relação de seus inte- grantes com a produção dos veículos de papel, e, com isso, desenvolveu aprimoramentos nas técnicas para melhorá-la. Excluído: 3 5 As primeiras aplicações ergonômicas trazidas para o Segundo Ciclo foram os mol- des dos chassis. Tendo em vista a disponibilidade dos materiais e a eficiência dos operado- res, foi notado que havia uma necessidade de melhorar a produção de chassis no próximo ciclo. Assim, neste segundo ciclo produtivo, dois dos integrantes utilizaram moldes de pape- lão que propiciaram uma diminuição do tempo de produção dos chassis. Neste segundo ciclo, entretanto, foi possível notar que alguns elementos no ambien- te de trabalho não favoreceram a produção. Primeiro, os computadores que ficam em cima da mesa ocupam um espaço considerável, reduzindo a área de produção da equipe. Isso causou desconforto aos operadores, visto que os insumos eram distribuídos onde havia espaço na mesa e de maneira desorganizada. Além disso, a disposição dos trabalhadores na mesa não permitia uma clara comunicação entre integrantes que ficavam nas pontas, nem uma boa disponibilização de algumas matérias-primas para todos os operadores. O ideal seria que se sentassem dois operadores de um lado da mesa, e outros dois no outro lado, tendo-se as duas duplas posicionadas uma em frente a outra; essa disposição possibi- litaria melhor comunicação, maior alcance de insumos, e consequentemente menor tempo dedicado a certa parte da produção. Quanto a fatores que influenciam no bem-estar dos integrantes, não houveram re- clamações. A temperatura ambiente estava ideal, as cadeiras confortáveis proporcionando um ângulo de 90º(?) entre as pernas e o tronco dos operadores e a mesa em uma boa altura. Quanto a fatores relativos à organização do trabalho, a equipe definiu previamente a seguinte distribuição de tarefas, bem como as devidas alocações: Figura 2 - Distribuição de tarefas e alocações na primeira parte do Segundo Ciclo Produtivo Tendo uma meta de produção estabelecida em 16 veículos de papel, a equipe optou por realizar essa primeira distribuição de tarefas até que os operadores encarregados da atividade obtivessem 20 moldes do chassi replicados (?). Enquanto isso, os demais operadores Formatado: Realçar Formatado: Realçar 6 seriam responsáveis individualmente pelo corte de canudos e de espumas nas medidas especificadas. A divisão e alocação levou em consideração as habilidades e características pró- prias de cada um dos integrantes da linha de montagem. Por exemplo, a partir de observa- ções do Primeiro Ciclo, notou-se que os operadores 1 e 2 (área vermelha da figura 1) con- seguem apresentar velocidade considerável, apesar de seus resultados terem menor preci- são quando comparados com os demais integrantes. Precisão não é a característica de maior necessidade para replicar os chassis, visto que a firma dispôs de moldes a serem utilizados nessa tarefa, porém velocidade é de extrema importância. Em outro plano, obser- vou-se que os operadores 3 e 4 (áreas verde e azul, respectivamente, da figura 1) apresen- tam menor velocidade e maior refinamento em sua atuação no Primeiro Ciclo, e devido a isso os mesmos foram alocados em tarefas que exigem maior precisão, também objetivan- do reduzir o desperdício de recursos. NOTA: melhorar a redação, alguns trechos difíceis de entender. Quando fossem atingidos os 20 moldes, a equipe se distribuiria de acordo com a imagem a seguir: Figura 3 - Distribuição de tarefas e alocações na segunda parte do Segundo Ciclo Produtivo No decorrer da produção, a Monstros S.A. registrou o tempo de cada processo pro- dutivo, para que a sua eficiência organizacional pudesse ser aprimorada. Dessa maneira, observou-se que na primeira parte do processo produtivo a replicação de um chassi levava, aproximadamente, o mesmo tempo que a produção de 4 canudos de 25 mm e de 4 espu- mas de 10 mm. Destarte, ao completarem-se os 90 segundos da produção do chassi, ob- tém-se um carro completo, faltando apenas a linha de montagem. O molde dos chassis utili- zado possibilitou a replicação de 5 exemplares por vez, intensificando a produtividade. No âmbito da montagem, notou-se que o tempo de produção dos eixos (de aproxi- madamente 10 segundos) era muito menor quando comparado ao tempo da dobra do chas- si e de fixação dos clipes (40 segundos, aproximadamente) e ao tempo de fixação dos eixos (20 segundos, aproximadamente). Assim sendo, os operadores foram reorganizados de 7 modo a suprir tal diferença no tempo: 2 operadores ocupavam a função de dobrar chassis e fixar os clipes; 1 operador ocupava a área de montagem dos eixos; o último era encarrega- do de fixar os eixos e dar acabamento ao produto final. Essa organização da linha de mon- tagem se manteve até o final do ciclo produtivo. 4 DADOS E RESULTADOS Com o fim da execução do Segundo Ciclo de Produção, pode-se discorrer a respeito dos dados, dos resultados e das observações relativas a essa segunda experiência de pro- dução. pe: Ao final dos 30 minutos de execução da linha de produção, foram obtidos pela equi- o 11 carrosfinalizados; o 4 carros aprovados no primeiro teste de qualidade; o Rendimento insuficiente no segundo teste(?) de qualidade. Para melhores comparações, foram trazidos os resultados de todas as equipes, dis- postos a seguir: Tabela 1 - Resultados do Segundo Ciclo de Produção Grupo Membros Produção Aprovados no primeiro teste Rendimento no segundo teste 1 4 8 1 Insuficiente 2 4 9 2 2º lugar 3 4 11 4 Insuficiente 5 5 16 4 Insuficiente 6 4 7 3 Insuficiente 7 5 7 2 1º lugar Formatado: Realçar Formatado: Realçar 8 A partir do mesmo método de mensuração de produtividade do Primeiro Ciclo de Produção, com um total 4 carros com qualidade satisfatória produzidos por 4 operadores em um período de 0,5 horas, a Monstros S.A. apresentou uma produtividade de 2 carros por operador por hora. Esse resultado pode ser visualizado através do cálculo a seguir: !rodutividade = -./ros aprovados Operador x hora 4 =4 ∗ 0,5 = 2 ;arros / =perador / ℎ=r. Esse é um resultado muito significativo, pois essa produtividade supera a de todas as outras equipes e fica consideravelmente acima da média geral das firmas, que foi de aproximadamente 1,23 carros / operador / hora. No que tange a qualidade, a taxa de carros aprovados por carros fabricados foi de aproximadamente 36,36%, apresentando a segunda maior taxa entre as firmas e superando em quase 10 pontos percentuais a média geral, que foi de aproximadamente 27,91%. Ade- mais, a equipe também superou as demais no número de carros aprovados por operador, com o resultado de 1 carro por operador - a média geral nesse quesito foi de aproximada- mente 0,61 carro por operador. Apesar desses resultados, o desempenho do carro escolhi- do para o segundo teste foi insatisfatório, sabendo-se que o veículo colidiu com o delimita- dor posicionado ao final da rampa. Em suma, a Monstros S.A. atingiu os seguintes resultados comparados com as de- mais equipes nas áreas específicas: Tabela 2 - Comparações Monstros S.A. e média das demais firmas Produtividade Qualidade Eficiência Monstros S.A. 2 carros / operador / hora¹ 36,36% de produtos aprovados² 1 produto por operador aprovado3 Média das demais firmas 1,23 carros / operador / hora 27,91% de produtos aprovados 0,61 produto por operador aprovado ¹ Melhor resultado entre as equipes no quesito produtividade. ² Segundo melhor resultado entre as equipes no quesito qualidade. 3 Melhor resultado entre as equipes no quesito eficiência. 5 ANÁLISE DOS DADOS E PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS CICLOS Quando é comparado o desempenho da Monstros S.A. nos dois ciclos de produção realizados, observa-se uma melhora significativa dos resultados no Segundo Ciclo de Pro- Excluído: ∗ Excluído: * Excluído: * Excluído: * 9 dução. Com uma melhor organização e o devido planejamento, apesar dos imprevistos, conseguiu-se quadruplicar a produtividade e ainda assim melhorar a qualidade do sistema. Um crescimento da ordem de 300% da produtividade de um ciclo para o outro pode ser alto, tendo em vista que a média de crescimento da produtividade das equipes foi de 120%. Também pode ser considerado significativo o aumento geral da qualidade dos produ- tos, pois a quantidade de produtos aprovados no teste acompanhou o crescimento do nú- mero de itens produzidos, enquanto a tendência apresentada pelas demais equipes foi de queda na taxa de qualidade. Apesar desses números, a Monstros S.A. avaliou que os resultados poderiam ser melhores, visto que foram detectados graves erros durante o processo. Logo no início do ciclo, observou-se que a quantidade dos instrumentos necessários na linha de produção era insuficiente para a quantidade de operadores e tarefas, acarretando em tempo ocioso. Além disso, ocasionado por um erro no molde original do chassi, foram produzidos chassis com dimensões fora das medidas especificadas, que acabaram descartados, sendo des- perdiçados tempo, mão-de-obra e matéria-prima. Houve, também, problemas com a adaptação da equipe aos novos insumos utiliza- dos no segundo ciclo. A utilização de uma espuma com diâmetro maior redundou em uma necessidade de redimensionamento das medidas do carro, o que não foi previamente pla- nejado. Ademais, o uso de um papel consideravelmente frágil prejudicou a estabilidade dos veículos, afetando a trajetória no teste de qualidade. Para o próximo ciclo de produção, serão mecanizadas as tarefas que nos primeiros ciclos contavam com a precisão dos operadores. Além do aprimoramento dos moldes de chassis utilizados no segundo ciclo, para o Terceiro Ciclo de Produção serão utilizadas fer- ramentas que fixam chassi e indicam a posição exata de colagem dos eixos e de posicio- namento das rodas; tudo isso considerando-se as novas especificações exigidas pelo uso da espuma plástica de maior diâmetro. Além disso, a equipe optou por utilizar papel de mai- or espessura para os chassis, a fim de impedir eventuais deformidades causadas por ex- cessivo manuseio. Com essas medidas, a Monstros S.A. pretende alavancar a produtivida- de e a qualidade do seu sistema produtivo. Ergonomia e Organização do trabalho? 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FLEURY, Afonso Carlos. Organização do trabalho em pequenas e médias empresas do setor mecânico. RAE-Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 22, n. 4, p. 17- 27, Dec. 1982. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901982000400003>. Acesso em: 20/04/2018 Formatado: Realçar Excluído: bas- tante Excluído: muito 10 FLEURY, Afonso Carlos. Produtividade e Organização do Trabalho na Indústria. RAE- Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 20, n. 3, Jul-Set., 1980. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v20n3/v20n3a02.pdf> Acesso em: 17/04/2018 SILVA. Jean Michel de Lima; SOARES, Marly Carvalho. A divisão do trabalho em Adam Smith. In: ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM HUMANIDADES, 2., 2011, Fortaleza. SEMANA DE HUMANIDADES, HUMANIDADES: ENTRE FIXOS E FLU- XOS, 8., 2011, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; Universidade Estadual do Ceará, 2011. p. 1-10. Disponível em: <http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/20871/3/2011_eve_jmlima.pdf> Acesso em: 20/04/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E TRANSPORTES ENG9001 – Introdução à Engenharia de Produção Relatório do Segundo Ciclo de Produção Grupo 05 – Relâmpago 5Queen João Gabriel Wendling Alves Lana Eduarda Not da Rocha Otávio Finkelstein Sant’Anna Thamires Souza da Silva Tiago Fronza Machado Porto Alegre, 24 de abril de 2018 1. INTRODUÇÃO NOTA: manter os títulos numerados alinhados à margem esquerda Este relatório tem por finalidade descrever o segundo ciclo produtivo de carrinhos de papel do grupo Relâmpago 5Queen. A produção ocorreu em sala de aula, no dia 10/04/2018, e é parte da graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especificamente na disciplina de introdução ao curso. A dinâmica, neste processo, aconteceu da mesma forma como no anterior: foi disponibilizado um tempo inicial de cinco minutos para o planejamento da linha de produção. Após esta etapa, começou a tarefa em si, que tinha um tempo determinado de trinta minutos, nos quais o grupo deveria produzir omáximo de carrinhos que conseguisse, atentando sempre para uma qualidade suficiente, a qual possibilitaria os carrinhos de passarem no teste proposto: descer um plano inclinado até o seu final em trajetória retilínea. O grupo, ao final de sua produção, testaria todos os carrinhos. Entre os que passassem no teste, seria escolhido o melhor, que competiria com os melhores carrinhos dos outros grupos que também realizavam a dinâmica em sala de aula. O carrinho que percorresse a maior distância após o fim do plano inclinado seria o vencedor. Neste artigo, os aspectos ergonômicos do posto de trabalho em que a produção foi realizada e a organização do trabalho envolvidos no processo terão enfoque maior. Além disso, já que este é o segundo ciclo produtivo do modelo de carrinhos de papel em questão, será feita uma comparação com primeiro ciclo, que avaliará em que pontos a produção evoluiu (ou não). 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Aspectos ergonômicos do posto de trabalho Podemos definir a ergonomia no trabalho pelos conceitos seguintes: “O ponto de vista da Ergonomia da atividade está baseado naquilo que os trabalhadores fazem, como cada sujeito usa de si para realizar aquilo que foi previsto nas tarefas e, ao mesmo tempo, aquilo que não foi previsto, para se obter os resultados de produção almejados, com a finalidade de compreender o trabalho para melhorá-lo, com premissa de adaptar o trabalho ao ser humano e não o contrário.” (WISNER, 2004) NOTA: vocês acham essa definição clara? “Ergonomia é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.” - Associação Internacional de Ergonomia/ IEA (2000) Adaptando os conceitos acima à produção de carrinhos de papel, a ergonomia está relacionada à forma com que os operadores se organizam no posto de trabalho (no caso, uma mesa retangular), que pode facilitar a produção se arranjada de forma adequada. Ou seja, cada tarefa (produção do chassi, fabricação da estrutura das rodas, colagem das estruturas, etc.) deveria ter um acesso direto com a etapa subsequente, o que tornaria o processo mais rápido e eficiente e evitaria interferências entre as partes do processo produtivo. Outro aspecto ergonômico da produção dos carrinhos era adaptar as tarefas para o menor esforço do operador, de forma a aumentar a produtividade do processo. Um exemplo de como isso podia ser feito era, na tarefa de desenho e recorte do molde do chassi, reunir várias folhas, desenhar o modelo apenas na folha de cima e recortar todas simultaneamente. Desse modo, o processo torna-se mais acelerado e eficiente. Com essas noções ergonômicas, o posto de trabalho e as ferramentas de trabalho interagem melhor com o ser humano, facilitando as tarefas e deixando o processo mais fluido com um menor esforço. 2.2. Organização do trabalho A organização do trabalho será conceituada nesse relatório pelas citações seguintes: “Toda organização é, de um lado, uma estrutura que se caracteriza por determinada repartição de tarefas e funções, por uma divisão entre serviços e por uma divisão de horários.” (JACKSON, 1999) “[...] equipes com autonomia são sistemas que aprendem. Conforme crescem suas capacidades, elas estendem seu espaço de decisão. Em unidades de produção, tendem a absorver certas atividades de manutenção e funções de controle. Elas se tornam capacitadas a ajustar as próprias máquinas. A capacidade de resolução de problemas aumenta no que diz respeito a assuntos cotidianos” (TRIST, 1981, p. 24). A partir destes princípios nota-se que, para uma boa organização de trabalho, é necessário fazer uma divisão das tarefas entre os membros do grupo. Sabe-se que algumas atividades são mais trabalhosas para serem efetuadas, sendo assim é preciso de mais membros trabalhando em tais tarefas do que nas demais. É também necessária uma certa divisão em relação ao tempo visto que algumas atividades exigem um tempo mais elevado em relação a outras. A separação por tempo deve ocorrer de modo em que quando uma atividade que leva Formatado: Realçar Excluído: . Excluído: a um menor tempo para ser executada já estiver bem desenvolvida, um membro que executa tal função passa assim a executar uma função que necessita de um maior tempo. NOTA: redação confusa, procurem escrever frases mais simples e diretas. Mesmo assim, quanto antes forem iniciadas as atividades de maior complexidade, melhor a organização (?), pois essas atividades requerem tempo e não devem ser deixadas para o final. NOTA: sequenciamento de atividades não depende de complexidade... Visto que o principal foco da organização de trabalho é a divisão das tarefas(?), e a ergonomia consiste em facilitar o desenvolvimento de tais tarefas, é necessária uma combinação entre ambas para que assim se consiga uma maior produtividade, com menores chances de ocorrerem erros no projeto. NOTA: organização de trabalho envolve vários outros aspectos. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1. Produto e matérias-primas Os materiais utilizados na confecção dos carrinhos estão apresentados na Tabela 1. 01 Clipe de metal 01 folha de papel tamanho A4 02 pedaços de canudo plástico (2,5 cm de comprimento cada) 02 palitos de madeira 04 pedaços de espuma plástica (1 cm de largura cada) 02 pedaços de fita adesiva Tabela 1 – Matérias primas utilizadas As instruções a serem atendidas no processo produtivo estão indicadas nas Figuras 1 a 3. Figura 1: Medidas do Chassi e instruções de dobradura Formatado: Realçar Excluído: foram (por unidade): Excluído: foram: Figura 2: Vista superior do Chassi, locando as estruturas das rodas Figura 3: Instruções acerca da estrutura das rodas Especificações (em mm) Largura do chassi no bico e na traseira 21 mm +/- 1 Largura do chassi no centro 41 mm +/- 1 Comprimento do chassi 120 mm +/- 1 Distância entre eixos (lado direito) 100 mm +/- 1 Distância entre eixos (lado esquerdo) 100 mm +/- 1 Tabela 2 – Especificações do produto Também foram utilizadas, na confecção dos carrinhos, ferramentas para facilitar a produção, a fim de alcançar uma maior produtividade e qualidade. Foram elas: tesoura escolar, para cortar os papéis do molde, régua milimetrada, para garantir as medidas corretas, lapiseira e borracha, para desenhar as medidas do chassi e o lugar de dobraduras e grampeador, para que pudéssemos juntar várias folhas e recortá-las ao mesmo tempo. 3.2. Planejamento A fim de realizar a montagem do carrinho, havia atividades envolvidas à produção, cujos respectivos tempos de procedimento eram, em média: • Desenho do molde: 3 min o primeiro molde e 25 s os moldes posteriores • Recorte do molde: 40 s cada quatro moldes • Dobra do molde: 30 s • Colocar o clipe: 3 s • Cortar a fita adesiva: 15 s • Cortar a espuma plástica: 10 s Excluído: foi utilizado, • Cortar o canudo: 5 s • Fixar os canudos no molde dobrado: 45 s • Colocar os palitos de dente dentro dos canudos: 2 s • Fincar as rodas nos palitos: 10 s Então, qual o tempo de teórico para uma pessoa produzir um carrinho? E quantos carrinhos poderiam ser feitos em 30 minutos? Para cumprir metas estabelecidas ao final do ciclo anterior, estipulamos que a produção seria dividida em 2 momentos: sendo o primeiro de vinte minutos e o segundo de dez minutos. No primeiro momento, três pessoas estariam encarregadas da moldura do chassi, sendo elas responsáveis pelo desenho, recorte e dobra,deixando a estrutura pronta para a montagem. As outras duas pessoas do grupo realizariam as tarefas de recorte dos canudos, da espuma plástica e da fita adesiva. Já no segundo momento, utilizaríamos todo o tempo restante de dez minutos para juntar todas as estruturas que tínhamos, montando os eixos das rodas e as colando na moldura do chassi, finalizando o carrinho e o depositando em um lugar da mesa reservado a ele. 3.3. Avaliação do posto de trabalho Ao iniciar o processo, foi percebido que parte de planejamento não funcionaria conforme estabelecido, visto que dois dos cinco integrantes do grupo não estavam presentes na sala de aula. Logo, precisávamos estar mais flexíveis a mudanças e a obstáculos, visto que “o grau de autonomia das equipes é positivamente correlacionado com a sua maior velocidade/ flexibilidade para responder a mudanças no programa de produção e trocas de configuração” (SIMONETTI & MARX, 2010). Tendo em vista nosso espaço disponível para a produção, uma mesa retangular, nos organizamos da seguinte maneira: Figura 4: Organização do Trabalho na mesa, no período inicial (círculos referentes a cada integrante) Excluído: . O espaço em branco das figuras foi usado como reserva de matérias-primas, ferramentas e de peças em geral. Durante os primeiros dez minutos, enquanto só havia três integrantes, a produção se organizou dessa maneira, com duas pessoas realizando o desenho, recorte e dobra do papel, realizando as tarefas simultaneamente para quatro moldes, utilizando um grampeador; e uma pessoa responsável pelo recorte dos canudos, espumas e fitas adesivas. Com o aumento do número de moldes e a chegada dos integrantes restantes, novas funções apareceram, como a fixação do canudo no chassi e a finalização do carrinho em si. A organização ficou da seguinte maneira: NOTA: cuidado com figuras “flutuando sobre o texto”..., melhor usar figuras ancoradas à linha. Figura 5: Organização do Trabalho na mesa, na metade do período (círculos referentes a cada integrante) No período final, de aproximadamente dez minutos, tendo em vista que seriam utilizadas todas as peças prontas para montar os carrinhos, e que não havia necessidade de novos moldes de papel, a organização se alterou mais uma vez. Os responsáveis pelos moldes começaram a finalizar os carros, pondo o palito no canudo já fixo no chassi, e em seguida espetando as rodas, e pondo os carrinhos prontos no depósito, como descrito na imagem: Figura 6: Organização do Trabalho na mesa, no período final (círculos referentes a cada integrante) Ao decorrer do ciclo, à medida que eram cortados os canudos e a espuma, percebeu-se que esses materiais estavam escassos. Isso resultou em seis moldes de papel ao final do ciclo que poderiam ter sido montados, mas que, com a falta de estruturas para rodas, ficaram incompletos. Diferente do que foi planejado, não houve um período em que os integrantes em sua totalidade finalizaram os carrinhos simultaneamente. Isso se deu por causa do atraso de dois operadores, do número reduzido de palitos, além da quantidade de canudos cortada, que não supriu a necessidade consoante o número de moldes fabricados que precisavam de tais peças. Dessa forma, não foi alcançada a meta de organização (produção?) do final do ciclo prévio. 3.4. Comparações com Ciclo Anterior Baseado nas análises dos dados de qualidade e produtividade, foi percebido um significativo aumento na produtividade do grupo. Produzindo 16 carrinhos, com 5 pessoas em 30 minutos, atingimos uma produtividade de 6,4 carrinhos/(pessoa.hora). O grupo continuou sendo o com a maior produtividade bruta, mesmo não tendo o maior aumento relativo (100% de aumento comparado com 266% do grupo 3). Gráfico 1: produtividade (carrinhos/(pessoa.hora)) medida em cada ciclo, por cada grupo Tal aumento na produtividade foi resultado de mudanças de algumas variáveis: • Melhor conhecimento do processo e das funções que cada operador deveria realizar; • Mudança na dinâmica de algumas funções vistas como falhas no processo anterior (como a junção das rodas e palitos depois do canudo estar fixo no chassi); • Recorte conjunto de quatro moldes de papel ao mesmo tempo, usando um grampeador para juntar as folhas; • Maneira mais eficiente de dobrar os papéis, não necessitando medir e desenhar as dobras; • Planejamento prévio mais elaborado, com funções bem definidas. Em relação a qualidade, o grupo Relâmpago 5Queen não obteve tanto êxito. A maior parte dos grupos decaiu em qualidade, mas, embora não foi grupo com a pior qualidade registrada, foi o que obteve um maior decaimento dela (de 50% para 25%). Gráfico 2: Qualidade (%) medida em cada ciclo, por cada grupo Essa diminuição significativa pode ser resultante de certas falhas no processo, como: • Menos capricho na produção, realizando as atividades mais rapidamente, a fim de aumentar a produção, mas falhando no cuidado; • Menor quantidade de membros nos primeiros minutos do processo, havendo menos operadores produtivos e, com a chegada dos faltantes, necessidade de realocação de tarefas; • Maior distância entre rodas de um mesmo eixo, causando uma maior oscilação e desvio durante o teste da rampa. A fim de determinar qual etapa do processo foi a causa do decaimento da qualidade, medimos distâncias indicadas nas especificações dos 16 carrinhos produtivos: Tabela 3: Medidas (em mm) de larguras e distâncias calculadas em cada carrinho, e o desvio padrão das mesmas no conjunto de todos os carrinhos Cores indicam os carrinhos aprovados no teste, sendo o número 2 o que percorreu uma maior distância em movimento retilíneo no teste de qualidade da rampa. Com esses dados, vimos que o maior desvio padrão foi medido na distância entre os eixos, indicando uma falha na colocação das estruturas nas rodas, o que levava a um pior desempenho nos testes de qualidade, visto que essa distância fazia com que os carrinhos não andassem em linha reta. 4. CONCLUSÕES Em comparação ao ciclo anterior, foram desenvolvidos novos aprendizados, melhorando a disposição dos materiais e operadores além de um planejamento melhor do tempo, mesmo esse sendo considerado insatisfatório. Isso refletiu em uma maior organização do trabalho, resultando uma maior produtividade. Uma das falhas do processo foi a organização do tempo, que não foi seguido à risca segundo o que foi proposto, já que o número de operadores - no início da tarefa - era reduzido e a previsão da matéria-prima que seria utilizada foi falha. Observando o aspecto da organização física do processo, foi visto uma disposição harmônica entre as partes do processo produtivo, que se distribuíram de forma integrada e com facilidade de comunicação e correlação, não havendo obstáculos ou interrupções entre operadores, produtos e atividade correlatas. Um exemplo disso foi o depósito de carrinhos prontos que estava imediatamente ao lado do posto de finalização, não precisando atrapalhar outras atividades a fim de abastecê-lo. Cada integrante do grupo tem sua função definida dentro do ciclo, e tão fundamental quanto isso é a organização de cada tarefa e a especificação de local de cada operante, de acordo com o seu trabalho. É importante que o processo tenha uma padronização de ordem de etapas, para que as peças não sejam desviadas para outro posto antes do necessário, acarretando a possibilidade de erro por falta material ou até mesmo a troca do que está concluído ou não na linha de produção. No próximo ciclo, a fim de se otimizar
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