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Relatórios 2º Ciclo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
ESCOLA DE ENGENHARIA 
Engenharia de Produção 
 
 
 
 
 
BIANCA BOLZONI 
BRUNA MOTTA DA SILVA 
FELIPE AUGUSTO PEDROTTI 
GUSTAVO BOHN 
 
 
 
 
 
SEGUNDO CICLO PRODUTIVO 
GRUPO 1 - PRODIB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre 
2018 
1 INTRODUÇÃO 
Visando o aprendizado sobre processos produtivos, foi proposto aos alunos 
participantes da disciplina de Introdução à Engenharia de Produção, ministrada pelo 
professor Dr. José Luis Duarte Ribeiro, a montagem de carrinhos de papel e o estudo de 
ciclos de produção. A dinâmica possui a finalidade de desenvolver conceitos como a 
estratégia, a organização, administração da matéria prima, a gerência de produção, a 
qualidade, a produtividade, a gestão ambiental, e posteriormente, a união destes 
indicadores possibilita a noção de maximização de lucro ou minimização de custos em 
uma empresa. 
Diferente do primeiro relatório proposto pelo docente, no qual aprofundou se 
conceitos como qualidade e produtividade, neste relatório será avaliado o segundo 
processo produtivo, ressaltando o impacto das mudanças sugeridas após o primeiro 
ciclo, a evolução da qualidade e produtividade e novos critérios como a ergonomia e 
organização do trabalho. 
 Seguindo o molde do primeiro ciclo produtivo, cada grupo deveria produzir o 
máximo número de carrinhos de papel que conseguisse durante um intervalo de tempo 
de 30 minutos, podendo desta vez usufruir de moldes, de suportes, ou de materiais mais 
específicos (como folhas de desenho em vez de folhas comuns), somado aos canudos, 
palitos de dente, papéis, clips, fita adesiva e espuma plástica disponibilizados 
antecedentemente. Neste ciclo também pode se observar o impacto de outros 
indicadores como a qualificação prévia da mão de obra e a administração do tempo. 
 
2 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE 
 Inicialmente, para se analisar a evolução da produtividade e qualidade, é 
necessário utilizar os conceitos abordados no primeiro relatório, além de os resultados 
obtidos após o término do segundo ciclo de produção. 
 Desse modo, o conceito de produtividade revela a junção da qualidade com a 
produção, considerando outros fatores, como matéria-prima, tempo e quantidade de 
pessoas, que compõem todo o processo de produção. Apesar de sempre se almejar à 
máxima produtividade (qual seria a máxima produtividade?), isto é praticamente 
impossível. 
 Já a qualidade é a capacidade de satisfazer os clientes, promovendo uma 
adequação ao uso, ou seja, determinado produto deve ser capaz de realizar sua função, 
como sintetiza Campos (1992): “qualidade é um conjunto de atributos presentes em 
Formatado: Realçar
produto ou serviço capaz de atender às necessidades do cliente, estando disponível em 
tempo, forma e lugar certos, por um preço competitivo”. 
Um índice que mede o percentual de carrinhos aprovados em relação à produção 
total adota-se na medição de qualidade, enquanto, para a produtividade, usam-se os 
carrinhos aprovados relacionados ao tempo, quantidade de pessoas e matéria-prima 
NOTA: como vão considerar “matéria prima” na equação?. Isso pode ser demonstrado 
pelas equações: 
 !"#$%&'('$)$* = ,)""'-ℎ#/	12"#()$#/3*42#×6%)-&'$)$*	$*	!*//#)/×7)&é"') − !"'4) 
 6%):'$)$* = ,)""'-ℎ#/	12"#()$#/,)""'-ℎ#/	!"#$%;'$#/ 
 
 Sendo assim, reforçando que a produção e a produtividade são conceitos 
atrelados, porém diferentes, nossa produção aumentou, mas nossa produtividade 
diminuiu em consequência de a qualidade ter decaído também e os outros fatores serem 
variáveis constantes, conforme a tabela retrata: 
Tabela 1 – comparativo entre o 1º ciclo produtivo e o 2º ciclo produtivo. Nesta tabela não 
aparece o cálculo de Produtividade... 
O crescimento da produção dos carrinhos de papel ocorreu devido às melhorias 
empregadas pelo grupo. Dois moldes para o corte dos carrinhos foram utilizados, 
evitando um desperdício de tempo significativo no desenho deles; para os canudos, 
havia um molde com 25 centímetros que descartava a medição, aplicado também às 
rodas, porém com 10 centímetros, como exigido nas especificações. Um suporte 
permitia a fixação dos carrinhos para a colagem do eixo e as folhas de ofícios foram 
substituídas pelas de desenho. 
 
CICLO DE PRODUÇÃO 1º 2º AUMENTO 
Produção 4 carrinhos 8 carrinhos 100% 
Aprovados 1 carrinhos 1 carrinhos 0% 
Qualidade 0,25 0,125 -50% 
Formatado: Realçar
Excluído: não iguais
Formatado: Realçar
																			 	 	
 Figura 1 – Novos moldes utilizados 
 
 Figura 2 – Suporte usado para fixar o carrinho 
 
Todavia, o número total de carrinhos feitos poderia ter sido maior, uma vez que 
sobraram oito estruturas de papel prontas, mas sem a montagem, pois o tempo destinado 
a cada etapa não foi respeitado rigorosamente. Ou seja, acabamos cometendo um erro 
igual ao do primeiro ciclo, o que nos prejudicou. 
Além disso, o teste de descida na rampa não foi bem sucedido para sete 
carrinhos. Após averiguar quais eram os problemas, notamos que dois fatores foram 
cruciais para que não eles não cumprissem o objetivo: o tamanho dos canudos, os quais 
possuíam diâmetro grande e permitiam que os palitos balançassem muito, e a posição 
dos próprios canudos, que estavam tortos, apesar de a olho nu, muitas vezes não 
parecer. 
 Assim, uma simples mudança do canudo para um de menor diâmetro e o melhor 
posicionamento perpendicular do eixo mostrou que o carrinho poderia, não só ter sido 
aprovados no teste da descida, mas também vencido na competição de qual carrinho iria 
mais longe. 
 
3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 A organização do trabalho desempenha papel extremamente significativo para o 
sucesso na produção de diversos bens, permitindo evitar desperdício, desde matéria- 
prima até tempo de produção. Slack et al. (2009) afirmam que: “a administração da 
produção é a atividade de gerenciar recursos destinados à produção e disponibilização 
de bens e serviços. Toda organização possui uma função de produção, porque toda 
organização produz algum tipo de produto e/ou serviço”. 
 Nesse sentido, uma reorganização realizada por parte do grupo do primeiro ciclo 
para o segundo ciclo produtivo permitiu que a produção dobrasse. Essa mudança focou 
principalmente na coordenação do tempo, a qual evitou tempo ocioso, e no reajuste da 
função de cada integrante, que realizou no máximo duas atividades. Dessa forma, as 
atividades envolvidas na produção ficaram determinadas do seguinte modo: 
Desenho – realizado por dois integrantes, consistiu em utilizar o molde, a fim de 
confeccionar as estruturas do papel. A cada desenho, duas novas estruturas eram 
obtidas, devido ao papel estar dobrado. 
Corte – existiram duas atividades envolvendo essa função. O corte dos desenhos, 
que iniciou quando havia quatro estruturas prontas, realizada por uma pessoa, e o corte 
das espumas e canudos desempenhado por dois integrantes desde o início de todo ciclo. 
Dobra – após cortar, a mesma integrante responsável pelos cortes, dobrava o 
papel dando origem à estrutura pronta, já com o clips posto. 
Montagem dos eixos – logo após um dos integrantes cortar 24 canudos, este se 
dedicou a construção dos eixos, unindo o palito, canudo e as rodas. 
 Montagem final – para a montagem final utilizou-se o suporte ilustrado na 
Figura 2. Dois integrantes montaram os componentes à estrutura de papel, finalizando o 
carrinho. 
 Cada posto de trabalho possui características distintas, necessitando diferentes 
abordagens por parte dos integrantes, além de demandaramtempo variado, como mostra 
a tabela a seguir: 
FUNÇÃO TEMPO POR UNIDADE 
Desenho 60 segundos 
Corte do desenho 40 segundos 
Corte da espuma e canudo 6 segundos 
Excluído: o não 
Excluído: -se
Dobra 30 segundos 
Montagem dos eixos 25 segundos 
Montagem Final 35 segundos 
Tabela 2 – Tempo de cada atividade. Considerando esses tempos, quantos carrinhos poderiam 
ser produzidos por quatro pessoas em 30 minutos? 
Considerando esses tempos, qual a divisão de tarefas entre os componentes do grupo seria a 
mais adequada? 
 Analisando de modo geral, para uma produção ser efetiva deve se organizá-la 
por meio da alocação correta da mão de obra, do tempo necessário, da quantidade de 
integrantes e, também verificar a maneira pela qual a atividade se enquadra no processo 
como um todo. Nessa perspectiva, Rentes (2011, p.41) descreve que, é necessário 
avaliar o conjunto das atividades de planejamento, gerenciamento e controle 
operacional da produção. Chiavenato (2005, p.12-13) acrescenta ainda que, o 
planejamento e a organização são funções operacionais utilizadas para determinar 
antecipadamente as metas que deverão ser atingidas e modo de alcançá-las da melhor 
maneira possível. Ou seja, para analisar a organização do trabalho deve-se avaliar o que 
é feito, quando é feito, por quem é feito e qual a consequência. 
 Sendo assim, os critérios da organização das tarefas demonstram que erros 
foram cometidos e outros permaneceram do primeiro ciclo para o segundo. Não se 
cumpriu rigorosamente o tempo pré-estabelecido para cada atividade, a mão de obra 
dedicada ao desenho produziu excedentes e a comunicação entre os integrantes não foi 
ideal, uma vez que, no final da montagem, alguns peças estavam faltando, obrigando-
nos a produzir rapidamente. 
 Contudo, alguns pontos positivos da execução do ciclo produtivo podem ser 
elencados, quando analisados os quesitos de organização. A divisão de tarefas e o 
planejamento realizado antes do início da produção dos carrinhos propiciaram uma 
significativa melhora, afinal, o grupo não ficou perdido na execução de alguma função, 
ou seja, conseguiu-se saber o que deveria ser realizado e por quem. Além disso, a meta 
de oito carrinhos foi atingida, apesar de não ser alcançada da melhor maneira possível, 
com alta produtividade e qualidade. 
Portanto, a fim de obter melhores resultados, a necessidade de uma organização 
adequada para a construção de carrinhos é evidente. Para isso, após verificar as falhas e 
acertos no processo, mudanças serão realizada, buscando a interrupção dos erros 
subsequentes. Um encontro de dez minutos antes do início do terceiro ciclo acontecerá, 
com o intuito de fortalecer o planejamento, impedindo equívocos citados que 
comprometem todo o resultado. Um cronômetro será usado para a marcação do tempo 
preciso de cada tarefa, evitando que um integrante dedique-se a mais do que o 
necessário e desperdice tempo essencial. 
Além disso, cada integrante possuíra um espaço destinado apenas a sua função. 
Outra alteração acontecerá em relação à quantidade de componentes – canudos, rodas, 
palitos –, os quais serão produzidos para atender a meta do grupo, sem excedente ou 
escassez. Por fim, os equipamentos testados nesse segundo ciclo serão aperfeiçoados, de 
modo a ser o mais preciso e útil ao operador. NOTA: o que será feito para diminuir os 
tempos individuais de cada atividade? 
 
 
4 ASPECTOS ERGONÔMICOS NO POSTO DE TRABALHO 
 “A ergonomia desde os seus primórdios, cuida de entender, avaliar e modificar 
situações de trabalho a partir da premissa de adaptação ao homem”. (VILLAROUCO, 
2008). No contexto dos ciclos produtivos, a ergonomia deve ser considerada a interação 
do integrante com as funções desempenhadas nos postos de trabalho de toda a 
produção, sendo que cada tarefa apresenta características distintas. Tais relações, apesar 
de serem consideradas simples, são as principais ferramentas para a execução do 
trabalho proposto. 
 Assim, com o objetivo de avaliar o posto de trabalho, é necessário analisar o 
sistema homem-máquina. Quanto maior a facilidade que o trabalhador apresenta em sua 
interação com as ferramentas, maior tende a ser sua eficácia no cargo. O grau de 
instrução oferecido para os empregados, junto com a adaptação de máquinas únicas com 
especificações individuais para os mesmos, são atitudes adotadas visando o bem-estar e 
o aumento da produtividade. 
Outro quesito a ser verificado é o desgaste, tanto físico quanto mental do 
operário. Um aparelho em que é possível produzir por mais tempo sem estar 
extremamente cansado no final permite uma produtividade mais lucrativa, visto que um 
trabalhador exausto tende a ser ineficiente e apresentar resultados menos confiáveis. 
Por último, é preciso olhar para as possíveis variabilidades do integrante. Um 
mesmo serviço pode ser executado de diferentes maneiras, obtendo resultados idênticos. 
A diferença entre o previsto e o que é feito se mostra visível nos casos reais. A 
habilidade de se adaptar às condições diversas gera uma maior capacidade no 
Formatado: Realçar
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funcionário de alcançar as metas propostas. Com a alta diversidade de casos, torna-se 
preciso analisar a situação e refletir a seu respeito, criando estratégias individuais e 
modificando o modo operatório do processo, aumentando sua produtividade. Cabe ao 
contratante possibilitar tais variações, ponderando o risco de mudar o convencional para 
aumentar seus lucros (KROEMER, 2005). NOTA: frase complexa, como ela se 
relaciona à linha de produção de carrinhos de papel? 
Sendo assim, os critérios apontam que a ergonomia no ciclo produtivo atingiu 
níveis satisfatórios (que níveis? Como se mede Ergonomia?). A implementação das 
ferramentas citadas anteriormente evitou a exaustão do grupo em atividades, como o 
corte da espuma, visto que não foi necessário medir e marcar o tamanho correto. Ao 
final do tempo, os membros ainda estavam em condições de continuar produzindo sem 
perda de qualidade. 
 Além disso, o docente possibilitou a modificação dos processos, desde que o 
mesmo seja consultado para autorizar a mudança. O grupo fez proveito disso 
modificando algumas etapas, por meio dos utensílios utilizados. Para que isso fosse 
possível, o problema foi visualizado e reflexões surgiram a respeito dele. Com isso, a 
colagem dos eixos, etapa que antes exigia muito tempo e esforço, passou a ser mais 
anatômica (como, porquê?) e foi muito facilitada, exigindo menos da capacidade do 
grupo e economizando tempo. 
Dessa maneira, para que não haja desgaste físico dos integrantes na próxima 
produção, é necessário evitar a fadiga muscular, principalmente de trabalho estático, o 
qual é aquele que os músculos se mantêm estendidos ou contraídos por muito tempo. 
Desta forma, é possível seguir regras de postura que evitem o esforço estático: 
ferramentas e materiais de trabalho devem estar organizados de tal forma (como vocês 
farão essa organização?) que os movimentos mais frequentes sejam com os cotovelos 
dobrados e próximos ao corpo, de preferência em ângulo reto; evitar a manutenção dos 
braços estendidos para frente ou para os lados, pois gera fadiga rápida e reduz 
significativamente o nível geral de precisão e destreza das operações realizadas com as 
mãos e os braços. 
Ademais, é imprescindível um posto de trabalho para cada função devidamente 
organizado, com os materiais exigidos próximos do integrante (seria interessante 
apresentar um croqui indicando como vocês estão pensando a organização). Se fosse 
possível (não é possível?), deveríamos regular a altura da mesa, para o correto 
posicionamento dos braços e o estabelecimento de uma visão ótima,visto que a nossa 
Formatado: Realçar
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produção necessita de considerável precisão nas suas funções. A regulagem seria feita 
de acordo com as medidas corporais de cada um, sendo um mínimo de 650 milímetros 
para homem e 610 milímetros para mulheres. 
A distribuição das funções deve ser feita levando em conta as aptidões de cada 
um, e também as limitações físicas, em virtude da busca para um melhor bem-estar do 
homem e um aperfeiçoamento do sistema (afinal, como vocês vão distribuir as 
funções?). Somado a esta divisão, a utilização do molde de rodas e desenho, facilita o 
trabalho e proporciona maior conforto ao trabalhador. Para o próximo ciclo, o grupo 
deve usufruir de um suporte marcado para montagem de eixos, um marcador do 
tamanho ideal de fita a ser cortada (evitando desperdícios), mais de uma tesoura 
(evitando a movimentação desnecessária entre postos de serviço que precisavam 
compartilhar o equipamento), além dos moldes utilizados, que foram muito bem 
sucedidos no segundo ciclo. 
 
5 CONCLUSÃO 
 O segundo ciclo produtivo proporcionou uma maior experiência e prática para os 
integrantes do grupo desenvolver a tarefas exigidas. O trabalho desempenhado obteve 
crescimento(?) expressivo, apesar de a qualidade e produtividade não terem aumentado, 
a produção demonstrou um aumento de 100% em relação ao ciclo anterior, cumprindo 
parte da meta. Qual a produtividade obtida? Assim, o conhecimento prévio do que seria 
produzido e das técnicas para a construção de cada componente, permitiram 
concentração imediata, e a mudança de comportamento possibilitou o grupo a se 
organizar de modo eficiente. No entanto, o descuido por parte da utilização da matéria-
prima e do tempo comprometeu um resultado realmente efetivo. 
 A reorganização do trabalho realizada nesse ciclo contribuiu, não só para o 
desenvolvimento das tarefas de maneira sucinta(?), mas também para um maior 
entendimento sobre a relação entres as diferentes etapas. Os critérios de organização – 
planejamento, gerenciamento e controle – mostraram que erros frequentes foram 
cometidos; porém novas mudanças (uso do cronômetro, determinação da quantidade 
dos componentes a serem produzidos, aperfeiçoamento dos equipamentos (como?) e 
discussão prévia), ao serem feitas, propiciarão um aumento considerável em todos os 
pontos: produtividade, produção e qualidade. 
 Ademais, partindo do estudo da ergonomia e sua relação com o homem, é 
imprescindível para o terceiro ciclo o desenvolvimento de técnicas não somente 
Excluído: o
Excluído: material
Formatado: Realçar
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pensando no produto, mas também viabilizando a condição do homem como força 
motriz desse sistema. Logo, deve haver a preocupação com a adaptação do trabalhador 
às funções requisitadas pelo processo (afinal, o que será feito?). Apetrechos como 
moldes para desenho ou corte de peças, somados à noção de conforto e saúde do 
trabalhador, proporcionam uma maior eficácia e evitam o esforço extremo do operário. 
 Assim sendo, para o próximo ciclo, os postos de trabalho entre os integrantes 
permaneceram os mesmos, mas com essas novas alterações. O objetivo será produzir 20 
carrinhos, almejando aproveitamento de 90%, isto é, 18 carrinhos aprovados no teste da 
descida. Logo, conseguiremos mais que dobrar nossa produção, aumentar a 
produtividade e qualidade e constatar uma boa organização. NOTA: não ~indicação de 
mudanças que possam propiciar melhoria da qualidade para 90%... 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total: no estilo japonês. Belo 
Horizonte, Fundação Cristiano Ottoni, 1992, p. 20-145. 
CHIAVENATO, I. (2005). Administração da Produção: uma Abordagem Introdutória 
(Vol. 16). Rio de Janeiro: Elsevier. 
FRANCESCHI, Alessandro et al.	 Administração e Organização do Trabalho. e-Tec, 
Santa Maria, mar. 2013. Disponível em: <	
http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_seguranca/terceira_etapa/administracao_organiz
acao_trabalho.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2018. 
KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho 
ao homem. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2005. 321 p. Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=VhB0DgAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=manual+da+ergonomia&ots=G
s3hcsxMJQ&sig=JeUhP_imW-fZDKaq4B_XWvCFL2s#v=onepage&q&f=false>. 
Acesso em: 22 abr. 2018. 
RENTES, A. F. (2011). Gestão de Operações. In: M. O. Batalha, Introdução à 
Engenharia de Produção (pp. 37-52). Rio de Janeiro: Elsevier. 
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da 
produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Tradução de Henrique Luiz Corrêa. 
Formatado: Inglês (EUA)
VILLAROUCO, V.; Andreto, L. F. M. Avaliando desempenho de espaços de trabalho 
sob o enfoque da ergonomia do ambiente construído. Produção, v. 18, n. 3, p. 523-539, 
2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/prod/v18n3/a09v18n3>. Acesso em: 20 
abr. 2018. 
 
 
 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 
Escola de Engenharia 
Departamento de Engenharia de Produção 
 
 
 
 Professor José Luis Duarte Ribeiro 
NOTA: o tamanho máximo é 10 páginas... 
 
 
 
RELATÓRIO SEGUNDO CICLO PRODUTIVO 
GRUPO 2 
 
 
 Caio Lessa 
Eduarda Busanello 
Leonardo Timmen 
Nathalia Curi 
 
 
 
 
Porto Alegre, abril de 2018 
 
 
 
 
1 
1.INTRODUÇÃO 
Encontra-se nesse artigo o relato referente ao segundo ciclo produtivo de 
carrinhos de papel realizado pelos alunos do grupo dois, Prod Ação, no projeto 
proposto pelo professor da cadeira de Introdução à Engenharia de Produção da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Durante este ciclo foi 
proposto aos alunos que, depois de terem analisado o primeiro ciclo ocorrido três 
semanas anteriores a este - através da elaboração de um relatório - e planejado os 
ajustes necessários, produzissem a maior quantidade possível de carrinhos, 
seguindo o mesmo modelo de produção apresentado no primeiro ciclo, em trinta 
minutos, com os materiais disponibilizados, com o objetivo de que os carrinhos 
passassem pelo teste de qualidade, descer retilineamente uma rampa. A tarefa 
deste ciclo produtivo é exatamente igual a do anterior, porém, devido à pesquisa e a 
preparação prévia, os resultados foram radicalmente diferentes. 
São analisados - neste relatório - a produtividade e qualidade do processo e 
produto, a ergonomia e a organização do trabalho. Primeiramente o enfoque do 
artigo é na base teórica de tais conceitos, em seguida será detalhado o processo, 
comparando o primeiro ao segundo ciclo e, analisando as falhas e necessidades da 
equipe, serão projetados novos planos e metas para os ciclos seguintes, com o 
objetivo de melhorar o processo como um todo. 
2.QUALIDADE 
“Qualidade é um conjunto de atributos presentes em produto ou serviço 
capaz de atender às necessidades do cliente, estando disponível em tempo, forma e 
lugar certos, por um preço competitivo”(CAMPOS, 1992). Este conceito de 
qualidade, embora já do século passado, tem a mesma abordagem de Júnior, 
Cícero e Costa (2005), já mais atual, em que apontam a qualidade como a 
capacidade de satisfazer os seus clientes. Outro autor, Paladini (2004) atribui a 
qualidade a ideia simples e abrangente de adequação ao uso. 
A qualidade de um produto ou processo consiste em um conceito vago e 
difícil de definir, porém, quando o produto é concreto a qualidade pode ser medida 
com mais facilidade, podemos a definir em porcentagem de tal forma: 
 
Portanto, para analisar a qualidade obtida neste segundo ciclo produtivo, 
devemos considerar que foram produzidos 9 carrinhose 2 foram aprovados no 
teste, o que resulta em uma qualidade de aproximadamente 22,2%, que comparada 
ao ciclo anterior teve uma decaída de 33,3%. NOTA: e o atendimento das 
especificações dimensionais? 
 
 
2 
Considerando a ideia de que qualidade é a capacidade de satisfazer os 
clientes, o teste final, feito para medir a qualidade do ciclo produtivo, foi elaborado 
de forma que testasse a capacidade dos carrinhos de serem funcionais para o 
cliente. Os carrinhos foram então submetidos ao teste que constituía descer por 
uma rampa, evitando um desvio superior a 10 
centímetros. 
 
(Figura 1) Imagem capturada durante o teste da rampa do 
segundo ciclo produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.PRODUTIVIDADE 
 A análise da produtividade de uma equipe se dá em torno de algumas 
variáveis e restrições – tempo, demanda, disponibilidade, eficiência, qualidade, mão 
de obra. Sabemos que “ a produtividade é uma decorrência da eficiência. À medida 
que a produção é eficiente, ela alcança maiores níveis de produtividade. 
Produtividade é a relação ótima entre insumos e resultados, isto é, entre custos e 
benefícios, entre recursos aplicados e o volume produzido.”. 
 
A produtividade é definida em função da eficiência do processo produtivo. Ela 
pode ser medida por meio de uma fórmula simples: 
 
Portanto para analisar a produtividade obtida no ciclo produtivo devemos 
considerar que neste processo o grupo dois produziu nove carros em um tempo de 
trinta minutos contando com quatro integrantes, o que resulta em uma produtividade 
de 0,075 carros/(min/pessoa), que comparada a do ciclo anterior, 0,025 
carros/(min/pessoa), teve uma melhora de 200%. 
 
 N.º de 
integrantes 
N.º de carrinhos 
produzidos 
N.º de carrinhos 
aprovados 
 Produtividade 
(carros/min/pessoa) 
Grupo 1 4 4 1 0,034 
Grupo 2 4 3 1 0,025 
Excluído: .
Excluído: .
Excluído: .
 
 
3 
Grupo 3 4 3 1 0,025 
Grupo 5 5 8 4 0,054 
Grupo 6 4 2 1 0,017 
Grupo 7 5 4 0 0,027 
(Tabela 1) Dados referentes ao primeiro ciclo produtivo. 
 
 
 N.º de 
integrantes 
N.º de carrinhos 
produzidos 
N.º de carrinhos 
aprovados 
 Produtividade 
(carros/min.pessoa) 
Grupo 1 4 8 1 0,067 
Grupo 2 4 9 2 0,075 
Grupo 3 4 11 4 0,091 
Grupo 5 5 16 4 0,106 
Grupo 6 4 7 3 0,058 
Grupo 7 5 7 2 0,047 
(Tabela 2) Dados referentes ao segundo ciclo produtivo. 
 
Comparando as tabelas dos dois ciclos produtivos, fica evidente a evolução 
no quesito produtividade de, basicamente, todos os grupos. Isso é um processo 
natural e lógico, levando em conta o preparo e o aprendizado adquirido pelos 
grupos entre o primeiro e o segundo ciclo. NOTA: padronizar parágrafos. 
 
4. ERGONOMIA 
A Ergonomia é uma área ampla e, portanto com muitos enfoques. Para a 
análise deste relatório, iremos tratar da Ergonomia como um fator de influência para 
a produtividade de um ciclo. Para tal análise é inegável a relação de causa e efeito 
entre o ambiente de trabalho, o modo de organização da produção e a saúde do 
trabalhador. Dependendo de como é organizado o processo de trabalho, o cotidiano 
é configurado de modo que os modos de trabalhar, de se relacionar, de lidar com 
tempo, com o espaço e com os equipamento é sabidamente danoso à saúde 
(MONTEIRO;GOMES, 1998). Assim, é claro(?) que a produtividade e o 
desempenho das organizações dependem também do comportamento das pessoas, 
e não apenas da eficiência dos sistemas técnicos (MAXIMIANO, 2004). 
Excluído: extremamente 
Formatado: Realçar
Formatado: Realçar
Formatado: Realçar
 
 
4 
 Analisando o nosso ciclo produtivo tem-se a certeza da veracidade do 
conceito de ergonomia(?) como um fator que influencia a produtividade. Esta 
certeza é clara quando é analisado o pequeno ciclo produtivo feito pelo grupo como 
teste, em um momento fora de sala de aula, no qual foi testado os ajustes a serem 
feitos para este ciclo, os equipamentos que seriam inseridos no processo e tudo 
ocorreu como previsto, diferentemente do processo produtivo ocorrido em aula. 
Considera-se então, que por fatores como: nervosismo, pressão, e outros fatores 
psicológicos, podem ter influenciado no resultado que o grupo obteve. Assim, é 
possível constatar que, mesmo com a preparação técnica-manual previamente feita 
pelos membros do grupo, a aplicação na prática mostrou envolver aspectos 
comportamentais que definiram os resultados. NOTA: melhorar a redação, frases 
confusas, difícil de seguir o raciocínio. Além disso, ao longo do processo, com o 
passar do tempo, devemos considerar elementos como a fadiga - proporcionada 
pelas ações repetitivas desempenhada por cada membro do grupo demandando 
assim esforços musculares, a posição corporal que foi escolhida por cada um na 
cadeira, e as condições de trabalho -, e o “stress”. A combinação de todos esses 
coeficientes(?) devem ser levados em conta no posto de trabalho, e na avaliação de 
produtividade e qualidade.NOTA: procurem escrever de forma mais simples e direta, 
uma ideia em cada frase. 
 
 
4.1 ASPECTOS ERGONÔMICOS DO POSTO DE TRABALHO 
 Precisamos levar em consideração no posto de trabalho a complexidade do 
trabalho e o tempo de ciclo. Sendo os fatores limitantes físicos: as medidas da mesa 
utilizada na execução da projeção dos carrinhos (porquê?), o curto espaço entre os 
membros da equipe devido ao espaço da sala de aula, a distribuição dos materiais 
em cima da mesa. NOTA: todos esses aspectos poderiam ser modificados por 
vocês... 
Levando em conta os fatores limitantes citados, é possível notar uma 
pequena vantagem do grupo dois em relação aos demais grupos na questão de 
espaço entre os membros, devido a estar disponíveis um total de duas mesas aos 
integrantes do Prod Ação, enquanto grande parte dos outros grupos utilizaram 
somente uma. Por outro lado, o grupo 2 pecou ao não deixar todos os materiais 
necessários para cada tarefa já separados corretamente para os integrantes 
designados às atividades, ocasionando que, em diversos momentos, tivessem que 
buscar algum material que faltava na pasta onde estavam guardados, 
desperdiçando certa quantia de tempo que poderia ter sido dedicada somente na 
produção dos carrinhos, prejudicando a produtividade do ciclo. 
Sendo assim, visando um aumento de produtividade e qualidade para o 
próximo ciclo produtivo, o grupo pretende melhorar um aspecto ergonômico da linha 
Formatado: Realçar
Excluído: para 
Formatado: Realçar
Formatado: Realçar
Formatado: Realçar
 
 
5 
de montagem. Como a linha de produção estava montada da seguinte forma - 
desenho e dobra dos chassis, corte das rodas e montagem do eixo, fixação do eixo 
das rodas nos chassis -, o grupo pretende separar completamente os materiais para 
cada etapa de seguinte modo: papéis e moldes para a primeira frente; espuma, 
moldes cilíndricos, canudo e palito para a segunda frente; e por fim, durex e clipes 
para a última frente. Além desses materiais, as tesouras e os lápis já estarão 
corretamente organizados entre os integrantes do grupo. NOTA: aqui seria 
importante apresentar um croqui ilustrando a organização proposta. 
4.2 AVALIAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO 
A tabela 3 apresenta os critérios analisados pelos integrantes da equipe, 
escolhidos de maneira simples e objetiva levando em conta o tipo de produto 
fabricado e a interação destes fatores com o resultado final obtido na produção. A 
coleta de dados deu-se a partir de pesquisa online com o grupo Prod Ação. Os 
critérios de avaliação vão de 1, sendo o pior, até 6, sendo a avaliação máxima. 
NOTA: tabelas, figuras e quadros não devem exceder as margens. 
CONCEPÇÃO DO POSTO DE TRABALHO 
Distância lateral 6 
A distância foi muito boa, o grupo pode usar duas mesas no segundo 
ciclo produtivo;Alimentação/Evacuação de 
peças 5 
O repasse de peças é feito de maneira correta e ágil, mas pode melhorar 
sua distribuição na mesa de trabalho; 
Local reservado para os pés 6 Área adequada para manter o conforto do aluno enquanto sentado; 
Acessibilidade dos postos 6 
Durante o processo produtivo não há necessidade de mobilidade dos 
integrantes; 
SEGURANÇA 
Segurança contra acidentes 6 
Devido à restrição de uso de estilete e objetos cortantes perigosos, a 
segurança é praticamente total; 
Ambiente térmico 5 
Devido a disponibilidade de ar condicionado o ambiente fica muito 
Excluído: apresentada abaixo 
 
 
6 
agradável, porém é necessário casaco; 
Ambiente sonoro 5 
Levando em conta o grande número de pessoas na mesma sala, 
podemos considerar as condições sonoras acima do nível esperado; 
Condições de iluminação 6 Presença de iluminação adequada ao longo de todo posto de trabalho; 
Limpeza/Aparência do ambiente 6 Ótima, posto de trabalho sempre limpo. 
 
5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 “A organização do trabalho deve permitir que cada um possa exercitar as 
suas habilidades, com sentimento de auto realização, sem necessidade de controles 
rígidos sobre cada atividade. As pessoas devem sentir-se respeitadas, sem 
discriminação, tendo um relacionamento amigável com os seus colegas e 
superiores” (IIDA, 2005). Para a avaliação da organização do trabalho, o grupo se 
baseou nos métodos da Produção Enxuta, que é a denominação dada ao Sistema 
Toyota de Produção o qual tem como princípios básicos: integração com os 
fornecedores, melhorias contínuas, redução de desperdícios, equipes 
multifuncionais, sistemas de informações, descentralização das responsabilidades, 
busca por defeitos zero e produção de bens just-in-time (SILVA, 2006). 
 Levando em conta o âmbito de aplicação deste conceito e trazendo para as 
proporções da realidade do grupo e do processo produtivo, o grupo considera que a 
avaliação da organização do trabalho não é algo pontual e deve ser analisada 
considerando alguns dos conceitos citados acima: 
- Melhorias Contínuas: como analisado anteriormente a equipe Prod Ação 
obteve uma melhoria de 200% em produtividade (item 3), porém obteve uma 
decaída de, aproximadamente, 33,3% em qualidade (item 2); 
- Redução de desperdícios: quando analisado o desperdício do ciclo produtivo 
em questão não observamos um número considerável, assim como no ciclo 
anterior; 
- Equipes multifuncionais: após o primeiro processo produtivo, o grupo se 
organizou de forma que, cada integrante, na semana anterior ao segundo 
ciclo, iria produzir, sozinho, no mínimo um carrinho, aplicando melhorias que 
 
 
7 
este achasse que resolveria os problemas identificados após o primeiro 
relatório. Com isso, o grupo garantiu que cada integrante tivesse domínio de 
todas as etapas do processo; 
- Descentralização das responsabilidades: a equipe Prod Ação é organizada 
sem hierarquias, portanto cada integrante tem iguais responsabilidades sobre 
o resultado final; 
- Busca por defeitos zero: este é um ponto em que o grupo precisa melhorar 
considerando a decaída em qualidade já mencionada (item 2). O que vão 
fazer para melhorar? 
 
5.1 DIVISÃO DO TRABALHO 
 A divisão do trabalho torna-se necessária a partir do momento em que uma 
produção toma proporções tais que se precisa de mais de uma pessoa para concluí-
la. Um princípio muito relevante para a análise deste processo produtivo é o 
princípio da mínima especificação crítica (CHERS, s.d) que define que “não se 
especifique nada mais do que o absolutamente necessário, [mas que] se 
especifique aquilo que é necessário. Muito embora sempre haja necessidade de 
muita precisão sobre o que deve ser feito, raramente é necessário ser preciso 
acerca de como deve ser feito. Na maioria das organizações existe muita 
especificidade sobre o como e também sobre o que. Porém, qualquer observador 
cuidadoso perceberá que as pessoas em uma situação de trabalho se utilizam de 
‘macetes’ para realizar as tarefas, a despeito das regras [...] É uma falha especificar 
mais do que o necessário, pois quando assim se procede, eliminam-se alternativas 
que não precisariam ser eliminadas”. 
O grupo considera que trabalhou segundo este princípio, todos os integrantes 
tinham plena autonomia para modificar alguma parte do processo a qualquer 
momento se julgasse de importância para a manutenção da qualidade e 
produtividade, mas ainda assim não foram esquecidas as especificidades 
importantes para a montagem do carrinho, como por exemplo, o cuidado com as 
medidas do chassi e dos eixos. 
5.2 ORGANIZAÇÃO DO CICLO 
Excluído: bastante 
Excluído: .
 
 
8 
 A partir da análise do primeiro ciclo produtivo realizado pelo grupo, foram 
tomadas decisões para melhorar a organização e divisão do trabalho. O grupo 
tomou decisões para solucionar alguns problemas de execução detectados, como 
por exemplo, a demora para o desenho dos chassis - que foi solucionada com o uso 
de papel carbono, moldes e o corte de dois moldes por vez, sobrepondo as folhas - 
e o corte sem precisão das rodinhas - solucionado através do uso de moldes 
cilíndricos e uma tesoura menor que trouxe maior precisão. Problemas na divisão 
também existiram, no primeiro ciclo, a estratégia tomada pelo grupo foi a divisão em 
duas duplas, cada uma com a tarefa de confeccionar dois carrinhos, estratégia a 
qual não levou em conta muitos fatores importantes, como: habilidade de cada 
membro para cada tarefa e tempo para execução de cada etapa. 
 No segundo ciclo os integrantes do grupo Prod Ação se organizaram em 
duas frentes de trabalho, a primeira com a tarefa de produzir moldes, cortá-los e 
dobrá-los e a segunda encarregada de produzir os eixos e rodinhas, posteriormente, 
a primeira frente iria fazer o controle de qualidade e colocar os eixos, visto que sua 
tarefa terminaria antes. Porém, ao longo do processo, novamente, a equipe teve 
que efetuar uma mudança de estratégia, considerando as habilidades e facilidades 
dos membros do grupo. Abaixo foi produzido um esquema para melhor 
entendimento da organização 
do grupo, assim como o tempo 
necessário para cada etapa 
durante o segundo ciclo 
produtivo. 
 
 
(Figura 2) Esquema da organização do 
trabalho no segundo ciclo produtivo 
adotada pelo grupo 2. 
 
 
E como pretendem fazer no 
terceiro ciclo? 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 Sendo assim (?), após mais um ciclo produtivo e a análise feita 
posteriormente à ele, o grupo dois conseguiu extrair mais uma série de informações 
Formatado: Realçar
 
 
9 
e aprendizados para o próximo ciclo. Entre elas, um aprofundamento no conceito de 
ergonomia e organização do trabalho, essencial para o aprimoramento do próximo 
ciclo de produção. 
 Ao analisar o desenvolvimento do processo produtivo, do ponto de vista de 
ergonomia, o grupo concluiu ser importante algumas mudanças no posto de 
trabalho, que podem gerar impactos positivos na produtividade de cada membro da 
Equipe. Como as atividades desenvolvidas envolvem desenho, corte, dobramento, 
montagem dos eixos e posterior colagem dos eixos ao chassi, durante os 30 
minutos de confecção dos carrinhos, os membros passam maior parte do tempo 
sentados. Por isso, os membros deverão buscar posições que se sintam mais 
confortáveis na cadeira da sala de aula com o intuito de minimizar o desgaste físico 
ao longo do tempo. Além disso, é necessário que haja uma melhoria, previamente 
feita, na distribuição dos materiais em cima da mesa, para que esteja sempre 
próximo o objeto necessário de acordo com a demanda da produção NOTA: 
apresentar croqui indicando a nova distribuição. Visando obter mais espaçodisponível no posto de trabalho é preciso ajustar a posição do computador, já que 
não é possível tirá-lo de cima da mesa(?). 
 
 Considerando que a produtividade, em relação ao primeiro ciclo, aumentou 200%, 
o grupo decidiu manter a meta em mais 200%- em relação ao primeiro ciclo - e para 
o próximo processo produtivo, portanto, produzir 18 carrinhos. Para atingir tal meta 
pretendemos manter a mesma organização, porém levando em conta as facilidades 
individuais - observadas neste ciclo - e fazendo alguns ajustes como: o uso de cola 
instantânea no lugar do durex, o uso de canudos mais finos, entre outros. Quanto a 
qualidade, como já mencionado, o grupo teve uma piora em relação ao primeiro 
ciclo, para melhorar esta área os integrantes se comprometeram em treinar a 
confecção em casa, para assim criarem mais familiaridade com as etapas de 
montagem do produto e tornarem, juntos, possível o cumprimento de uma meta de 
70% de qualidade. NOTA: apenas treino vai assegurar uma melhoria substancial na 
qualidade? 
A equipe Prod Ação, ao longo deste relatório, analisou também o conceito de 
organização e divisão do trabalho e, através disso, concluiu que a chave para 
melhorar a organização do trabalho para o próximo ciclo é manter os pontos 
Formatado: Realçar
 
 
10 
positivos já analisados (item 5) e para melhorar os pontos negativos, garantir que 
sejam realizados os ajustes trazidos acima para qualidade, produtividade e 
ergonomia. 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Abrahão, J., & Pinho, D. L. (1999). Teoria e Prática Ergonômica: Seus Limites 
e Possibilidades. Escola, Saúde e trabalho: estudos psicológicos . 
 
da Silva, C., Costa, M. A., Rodrigues, S., de Souza, J., & dos Santos, S. 
(2009). Ergonomia: um estudo sobre sua influência na produtividade. Revista de 
Gestão USP , 61-75. 
 
Iida, I. (2005). Ergonomia: projeção e produção. São Paulo: Blusher. 
 
Salermo, M. S. (1991). Flexibilidade, Organização e Trabalho Operatório: 
elementos para análise da produção na indústria. São Paulo. 
 
Silva, L. (2006). Avaliação de desempenho em empresas que adotam a 
Produção Enxuta como escolha estratégica. 9-11;18-26. 
 
Vasconcellos, C. (2006).Gestão de segurança e saúde ocupacional em 
galvanoplastia : aplicação do método Renault à OHSAS 18001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 	
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 
Escola de Engenharia 
Engenharia de Produção 
	
Professor Dr. José Luis Duarte Ribeiro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Emilene Zibetti Alberton 
Jonas Borges Pantaleão 
Matheus Perondi Merino 
Pedro de Paula Odorize 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
SEGUNDO CICLO PRODUTIVO 
Grupo 3 − Monstros S. A. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Porto Alegre 
	
2018 
2 	
1 INTRODUÇÃO 
	
	
	
O Segundo Ciclo de Produção foi realizado no dia 10 de abril 2018, na disciplina in- 
trodutória do curso de Engenharia de Produção, ministrada pelo professor Dr. José Luis 
Duarte Ribeiro. A proposta estabelecida foi o aprimoramento do ciclo produtivo iniciado no 
dia 20 de março do mesmo ano, a fim de aumentar tanto a produtividade quanto a qualida- 
de dos veículos de papel. Para tal, além das instruções, das medidas e dos materiais forne- 
cidos aos grupos, os dados do relatório referente ao ciclo anterior seriam de extrema impor- 
tância para que a equipe tentasse atingir as metas estabelecidas para o Segundo Ciclo1. 
O enfoque destinado ao Segundo Ciclo de Produção foi ergonomia e organização do 
trabalho. Assim sendo, o grupo deveria analisar esses aspectos no relatório, ainda 
utilizando os mesmo preceitos estabelecidos no ciclo anterior. Essa organização engloba 
muitos determinantes: espaço onde cada integrante do grupo se localiza, tempo de 
operação e integrantes em cada linha de montagem, funções destinadas a cada operador, 
entre outros – que serão explicitados no decorrer do relatório. 
Para estimular a competência de resolução de problemas, foi dado aos grupos 
liberdade criativa, desde que as ideias fossem acordadas com o professor. Muitas melhorias 
foram discutidas entre a equipe, dessa maneira, avaliá-las e conciliá-las foi um processo, 
por mais que muito importante, dificultoso. NOTA: frases confusas. Procurem escrevr de 
forma mais simples e direta. Ademais, a equipe não teve a oportunidade de testar 
concretamente todos os recursos propostos, tornando a escolha dos mesmos ainda mais 
complexa. 
Ao longo desse relatório serão discutidas, portanto, tanto as melhoras em relação ao 
Primeiro Ciclo de Produção quanto as dificuldades enfrentadas pelo grupo, bem como ou- 
tros aspectos dentro do processo produtivo que envolvem ergonomia e divisão do trabalho. 
	
	
	
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
	
2.1 Ergonomia 
	
	
Segundo a definição dada pela Ergonomics Research Society, ergonomia é conce- 
bida como “o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e 
ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psico- 
logia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento” (IIDA, 1998, p. 92). 
	
1 Será assumido, ao longo desse relatório, que o leitor possui pleno conhecimento do conteúdo do 
relatório do Primeiro Ciclo de Produção. Por isso, não serão apresentados novamente: especificações 
do produto, insumos e método, bem como os conceitos de sistema de produção, produtividade e qua- 
lidade. 
Excluído: se organizar de maneira a otimizar o ciclo 
produtivo nesses dois âmbitos
Excluído: total 
3 	
A definição mais comum de ergonomia é "o estudo do sistema homem-trabalho" e 
dentro desse estudo é tratado o sistema homem-máquina. A ergonomia é dividida em an- 
tropotécnica (Human Engineering), que é a adaptação do trabalho, da técnica e do ambien- 
te ao homem, como por exemplo, na automação da produção, layout do lugar do trabalho, 
entre outros aspectos; e Human Factors, a adaptação do homem ao trabalho, à técnica e ao 
ambiente, como no treinamento, na organização do trabalho (turnos, horários) e na higiene 
e segurança do trabalho. 
No estudo etimológico do termo ergonomia, Ergo representa “trabalho”, e Nomos, 
“lei” ou “regra”. Nesse sentido, nota-se que seu conceito está relacionado a leis ou regras 
que proporcionam o melhor desenvolvimento, conforto e satisfação no trabalho e, conse- 
quentemente, a obtenção de melhor produtividade e mais baixos índices de retrabalho, de 
acidentes e de doenças ocupacionais (Refer~encia, Ano?). 
Além disso, segundo Abergo (2000), “a Ergonomia objetiva modificar os sistemas de 
trabalho para adequar a atividade nele existente, às características, habilidades e limitações 
das pessoas com vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro”. 
	
	
2.2 Organização do trabalho 
	
	
Segundo Davis (1966), a organização do trabalho caracteriza-se pela "especificação 
do conteúdo, métodos e inter-relações entre os cargos, de modo a satisfazer os requisitos 
organizacionais e tecnológicos, assim como os requisitos sociais e individuais do ocupante 
do cargo". Dessa forma, pode ser observado que a organização do trabalho envolve tanto 
aspectos técnicos, o qual introduz a ergonomia, quanto sociais, a partir do qual desenvolve- 
se uma pesquisa para tal aprimoramento. NOTA: esses conceitos do século passado ainda 
são atuais? 
A consolidação dessa pesquisa iniciou-se com os estudos de Frederick Taylor, nos 
quais propôs acabar com o que considerou “vadiagem no trabalho” e aumentar a produtivi- 
dade. A partir de então, analisando os bons resultados da pesquisa de Taylor, a administra- 
ção científica foi atribuída a diversas áreas e, em dias atuais, é indispensável para o bom 
funcionamento de um sistema produtivo. 
Adam Smith, em sua obra Riquezadas Nações, relata uma experiência que vivenci- 
ou em uma manufatura de alfinetes com 10 empregados. Trabalhando individualmente, ca- 
da empregado produzia em torno de 20 alfinetes por dia. Entretanto, ao implementar uma 
organização ao sistema produtivo a produção aumentou 240 vezes. A partir de suas obser- 
vações, Adam Smith concluiu que “o maior aprimoramento das forças produtivas do traba- 
lho, e a maior parte da habilidade, destreza e bom senso com os quais o trabalho é em toda 
parte dirigido ou executado, são resultados da divisão do trabalho” (SMITH, Adam. Uma 
investigação sobre a natureza e a riqueza das nações. São Paulo; Hemus, 2003, p.11), evi- 
denciando, portanto, a extrema importância da divisão e especialização do trabalho. 
4 	
A despeito desse bom funcionamento, são apontados pela literatura teórica organi- 
zacional três pontos principais para uma maior produtividade (Referência?): 
a) racionalização da tarefa do cargo: há uma maneira ótima de se realizar um pro- 
cesso; contudo, ela deve ser examinada de maneira cientifica. Dessa forma, é necessário 
promover a seleção do melhor operário para cada tarefa, o seu treinamento e o seu desen- 
volvimento. 
b) enriquecimento de cargos: a produtividade de uma pessoa é tanto maior quanto 
mais satisfeita ela estiver. Consequentemente, para que se atinjam altos níveis de produtivi- 
dade, o trabalho deve ser estruturado de forma a acarretar satisfação para os indivíduos. 
c) grupos semiautônomos: consiste numa autonomia dada aos funcionários, con- 
templando aspectos técnicos e sociais a fim de aprimorar as relações e flexibilização do 
trabalho. 
	
	
Figura 1 - Esquema de centro de decisões à execução do processo produtivo 
(Referência?) 
	
 
	
	
	
3 ERGONOMIA E DIVISÃO DO TRABALHO APLICADAS 
	
Antes de retornar ao Ciclo Produtivo, a Monstros S. A. revisou seu método, apontou 
erros e, por fim, traçou planos de ação para corrigir os mesmos e atingir as metas estabele- 
cidas. As principais mudanças previstas se relacionam à implantação de novos equipamen- 
tos, à distribuição de tarefas e à organização do fluxo das atividades. Isto significa que a 
firma passou a se preocupar com a Ergonomia e a Organização do Trabalho antes mesmo 
de saber ser esse o enfoque do Ciclo que se seguiria. 
Em se tratando de ergonomia na produção, deve-se analisar a relação operador- 
trabalho. Essa é uma análise bem particular, dado que cada um dos integrantes possui uma 
diferente relação com o ambiente e com o trabalho em si. Entretanto, mesmo sem saber da 
abordagem desse tema no segundo ciclo, o grupo já havia estudado a relação de seus inte- 
grantes com a produção dos veículos de papel, e, com isso, desenvolveu aprimoramentos 
nas técnicas para melhorá-la. 
Excluído: 3 
5 	
As primeiras aplicações ergonômicas trazidas para o Segundo Ciclo foram os mol- 
des dos chassis. Tendo em vista a disponibilidade dos materiais e a eficiência dos operado- 
res, foi notado que havia uma necessidade de melhorar a produção de chassis no próximo 
ciclo. Assim, neste segundo ciclo produtivo, dois dos integrantes utilizaram moldes de pape- 
lão que propiciaram uma diminuição do tempo de produção dos chassis. 
Neste segundo ciclo, entretanto, foi possível notar que alguns elementos no ambien- 
te de trabalho não favoreceram a produção. Primeiro, os computadores que ficam em cima 
da mesa ocupam um espaço considerável, reduzindo a área de produção da equipe. Isso 
causou desconforto aos operadores, visto que os insumos eram distribuídos onde havia 
espaço na mesa e de maneira desorganizada. Além disso, a disposição dos trabalhadores 
na mesa não permitia uma clara comunicação entre integrantes que ficavam nas pontas, 
nem uma boa disponibilização de algumas matérias-primas para todos os operadores. O 
ideal seria que se sentassem dois operadores de um lado da mesa, e outros dois no outro 
lado, tendo-se as duas duplas posicionadas uma em frente a outra; essa disposição possibi- 
litaria melhor comunicação, maior alcance de insumos, e consequentemente menor tempo 
dedicado a certa parte da produção. 
Quanto a fatores que influenciam no bem-estar dos integrantes, não houveram re- 
clamações. A temperatura ambiente estava ideal, as cadeiras confortáveis proporcionando 
um ângulo de 90º(?) entre as pernas e o tronco dos operadores e a mesa em uma boa 
altura. 
Quanto a fatores relativos à organização do trabalho, a equipe definiu previamente a 
seguinte distribuição de tarefas, bem como as devidas alocações: 
	
Figura 2 - Distribuição de tarefas e alocações na primeira parte do 
Segundo Ciclo Produtivo 
	
 
	
Tendo uma meta de produção estabelecida em 16 veículos de papel, a equipe optou 
por realizar essa primeira distribuição de tarefas até que os operadores encarregados da 
atividade obtivessem 20 moldes do chassi replicados (?). Enquanto isso, os demais 
operadores 
Formatado: Realçar
Formatado: Realçar
6 	
seriam responsáveis individualmente pelo corte de canudos e de espumas nas medidas 
especificadas. 
A divisão e alocação levou em consideração as habilidades e características pró- 
prias de cada um dos integrantes da linha de montagem. Por exemplo, a partir de observa- 
ções do Primeiro Ciclo, notou-se que os operadores 1 e 2 (área vermelha da figura 1) con- 
seguem apresentar velocidade considerável, apesar de seus resultados terem menor preci- 
são quando comparados com os demais integrantes. Precisão não é a característica de 
maior necessidade para replicar os chassis, visto que a firma dispôs de moldes a serem 
utilizados nessa tarefa, porém velocidade é de extrema importância. Em outro plano, obser- 
vou-se que os operadores 3 e 4 (áreas verde e azul, respectivamente, da figura 1) apresen- 
tam menor velocidade e maior refinamento em sua atuação no Primeiro Ciclo, e devido a 
isso os mesmos foram alocados em tarefas que exigem maior precisão, também objetivan- 
do reduzir o desperdício de recursos. NOTA: melhorar a redação, alguns trechos difíceis 
de entender. Quando fossem atingidos os 20 moldes, a equipe se distribuiria de acordo com 
a imagem a seguir: 
	
Figura 3 - Distribuição de tarefas e alocações na segunda parte do 
	
Segundo Ciclo Produtivo 
	
 
	
	
No decorrer da produção, a Monstros S.A. registrou o tempo de cada processo pro- 
dutivo, para que a sua eficiência organizacional pudesse ser aprimorada. Dessa maneira, 
observou-se que na primeira parte do processo produtivo a replicação de um chassi levava, 
aproximadamente, o mesmo tempo que a produção de 4 canudos de 25 mm e de 4 espu- 
mas de 10 mm. Destarte, ao completarem-se os 90 segundos da produção do chassi, ob- 
tém-se um carro completo, faltando apenas a linha de montagem. O molde dos chassis utili- 
zado possibilitou a replicação de 5 exemplares por vez, intensificando a produtividade. 
No âmbito da montagem, notou-se que o tempo de produção dos eixos (de aproxi- 
madamente 10 segundos) era muito menor quando comparado ao tempo da dobra do chas- 
si e de fixação dos clipes (40 segundos, aproximadamente) e ao tempo de fixação dos eixos 
(20 segundos, aproximadamente). Assim sendo, os operadores foram reorganizados de 
7 	
modo a suprir tal diferença no tempo: 2 operadores ocupavam a função de dobrar chassis e 
fixar os clipes; 1 operador ocupava a área de montagem dos eixos; o último era encarrega- 
do de fixar os eixos e dar acabamento ao produto final. Essa organização da linha de mon- 
tagem se manteve até o final do ciclo produtivo. 
	
	
	
4 DADOS E RESULTADOS 
	
	
	
Com o fim da execução do Segundo Ciclo de Produção, pode-se discorrer a respeito 
dos dados, dos resultados e das observações relativas a essa segunda experiência de pro- 
dução. 
	
	
	
pe: 
Ao final dos 30 minutos de execução da linha de produção, foram obtidos pela equi- 
	
o 11 carrosfinalizados; 
o 4 carros aprovados no primeiro teste de qualidade; 
o Rendimento insuficiente no segundo teste(?) de qualidade. 
	
Para melhores comparações, foram trazidos os resultados de todas as equipes, dis- 
postos a seguir: 
	
Tabela 1 - Resultados do Segundo Ciclo de Produção 
	
	
	
Grupo 
	
Membros 
	
Produção 
Aprovados no 
primeiro teste 
Rendimento no 
segundo teste 
	
1 
	
4 
	
8 
	
1 
	
Insuficiente 
	
2 
	
4 
	
9 
	
2 
	
2º lugar 
	
3 
	
4 
	
11 
	
4 
	
Insuficiente 
	
5 
	
5 
	
16 
	
4 
	
Insuficiente 
	
6 
	
4 
	
7 
	
3 
	
Insuficiente 
	
7 
	
5 
	
7 
	
2 
	
1º lugar 
Formatado: Realçar
Formatado: Realçar
8 	
A partir do mesmo método de mensuração de produtividade do Primeiro Ciclo de 
Produção, com um total 4 carros com qualidade satisfatória produzidos por 4 operadores 
em um período de 0,5 horas, a Monstros S.A. apresentou uma produtividade de 2 carros por 
operador por hora. Esse resultado pode ser visualizado através do cálculo a seguir: 
	
	!rodutividade	= -./ros	aprovados	Operador	x	hora 4	=4		∗		0,5	 =		2	;arros	/	=perador	/	ℎ=r.		
	
	
	
Esse é um resultado muito significativo, pois essa produtividade supera a de todas 
as outras equipes e fica consideravelmente acima da média geral das firmas, que foi de 
aproximadamente 1,23 carros / operador / hora. 
No que tange a qualidade, a taxa de carros aprovados por carros fabricados foi de 
aproximadamente 36,36%, apresentando a segunda maior taxa entre as firmas e superando 
em quase 10 pontos percentuais a média geral, que foi de aproximadamente 27,91%. Ade- 
mais, a equipe também superou as demais no número de carros aprovados por operador, 
com o resultado de 1 carro por operador - a média geral nesse quesito foi de aproximada- 
mente 0,61 carro por operador. Apesar desses resultados, o desempenho do carro escolhi- 
do para o segundo teste foi insatisfatório, sabendo-se que o veículo colidiu com o delimita- 
dor posicionado ao final da rampa. 
Em suma, a Monstros S.A. atingiu os seguintes resultados comparados com as de- 
mais equipes nas áreas específicas: 
	
Tabela 2 - Comparações Monstros S.A. e média das demais firmas 
	
Produtividade Qualidade Eficiência 
	
	
Monstros S.A. 2 carros / 
	
operador / hora¹ 
36,36% de produtos 
	
aprovados² 
1 produto por 
operador aprovado3 
	
	
Média das demais 
	
firmas 
1,23 carros / 
	
operador / hora 
27,91% de produtos 
	
aprovados 
0,61 produto por 
	
operador aprovado 
	
¹ Melhor resultado entre as equipes no quesito produtividade. 
² Segundo melhor resultado entre as equipes no quesito qualidade. 
3 Melhor resultado entre as equipes no quesito eficiência. 
	
	
	
5 ANÁLISE DOS DADOS E PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS CICLOS 
	
Quando é comparado o desempenho da Monstros S.A. nos dois ciclos de produção 
realizados, observa-se uma melhora significativa dos resultados no Segundo Ciclo de Pro- 
Excluído: ∗
Excluído: *
Excluído: *
Excluído: *
9 	
dução. Com uma melhor organização e o devido planejamento, apesar dos imprevistos, 
conseguiu-se quadruplicar a produtividade e ainda assim melhorar a qualidade do sistema. 
Um crescimento da ordem de 300% da produtividade de um ciclo para o outro pode ser alto, 
tendo em vista que a média de crescimento da produtividade das equipes foi de 
120%. Também pode ser considerado significativo o aumento geral da qualidade dos produ- 
tos, pois a quantidade de produtos aprovados no teste acompanhou o crescimento do nú- 
mero de itens produzidos, enquanto a tendência apresentada pelas demais equipes foi de 
queda na taxa de qualidade. 
Apesar desses números, a Monstros S.A. avaliou que os resultados poderiam ser 
melhores, visto que foram detectados graves erros durante o processo. Logo no início do 
ciclo, observou-se que a quantidade dos instrumentos necessários na linha de produção era 
insuficiente para a quantidade de operadores e tarefas, acarretando em tempo ocioso. Além 
disso, ocasionado por um erro no molde original do chassi, foram produzidos chassis com 
dimensões fora das medidas especificadas, que acabaram descartados, sendo des- 
perdiçados tempo, mão-de-obra e matéria-prima. 
Houve, também, problemas com a adaptação da equipe aos novos insumos utiliza- 
dos no segundo ciclo. A utilização de uma espuma com diâmetro maior redundou em uma 
necessidade de redimensionamento das medidas do carro, o que não foi previamente pla- 
nejado. Ademais, o uso de um papel consideravelmente frágil prejudicou a estabilidade dos 
veículos, afetando a trajetória no teste de qualidade. 
Para o próximo ciclo de produção, serão mecanizadas as tarefas que nos primeiros 
ciclos contavam com a precisão dos operadores. Além do aprimoramento dos moldes de 
chassis utilizados no segundo ciclo, para o Terceiro Ciclo de Produção serão utilizadas fer- 
ramentas que fixam chassi e indicam a posição exata de colagem dos eixos e de posicio- 
namento das rodas; tudo isso considerando-se as novas especificações exigidas pelo uso 
da espuma plástica de maior diâmetro. Além disso, a equipe optou por utilizar papel de mai- 
or espessura para os chassis, a fim de impedir eventuais deformidades causadas por ex- 
cessivo manuseio. Com essas medidas, a Monstros S.A. pretende alavancar a produtivida- 
de e a qualidade do seu sistema produtivo. 
Ergonomia e Organização do trabalho? 
	
	
	
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
	
	
	
FLEURY, Afonso Carlos. Organização do trabalho em pequenas e médias empresas do 
setor mecânico. RAE-Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 22, n. 4, p. 17- 
27, Dec. 1982. Disponível em: 
	
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901982000400003>. 
Acesso em: 20/04/2018 
Formatado: Realçar
Excluído: bas- tante 
Excluído: muito 
10 	
FLEURY, Afonso Carlos. Produtividade e Organização do Trabalho na Indústria. RAE- 
Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 20, n. 3, Jul-Set., 1980. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v20n3/v20n3a02.pdf> Acesso em: 17/04/2018 
	
SILVA. Jean Michel de Lima; SOARES, Marly Carvalho. A divisão do trabalho em Adam 
	
Smith. In: ENCONTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM HUMANIDADES, 2., 
2011, Fortaleza. SEMANA DE HUMANIDADES, HUMANIDADES: ENTRE FIXOS E FLU- 
XOS, 8., 2011, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; Universidade 
Estadual do Ceará, 2011. p. 1-10. Disponível em: 
<http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/20871/3/2011_eve_jmlima.pdf> Acesso em: 
20/04/2018 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
 
ESCOLA DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO E TRANSPORTES 
 
ENG9001 – Introdução à Engenharia de Produção 
 
Relatório do Segundo Ciclo de Produção 
 
 
Grupo 05 – Relâmpago 5Queen 
 
João Gabriel Wendling Alves 
Lana Eduarda Not da Rocha 
Otávio Finkelstein Sant’Anna 
Thamires Souza da Silva 
Tiago Fronza Machado 
 
Porto Alegre, 24 de abril de 2018 
 
1. INTRODUÇÃO NOTA: manter os títulos numerados alinhados à margem 
esquerda 
Este relatório tem por finalidade descrever o segundo ciclo produtivo de carrinhos de 
papel do grupo Relâmpago 5Queen. A produção ocorreu em sala de aula, no dia 10/04/2018, e 
é parte da graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul, especificamente na disciplina de introdução ao curso. A dinâmica, neste processo, 
aconteceu da mesma forma como no anterior: foi disponibilizado um tempo inicial de cinco 
minutos para o planejamento da linha de produção. Após esta etapa, começou a tarefa em si, 
que tinha um tempo determinado de trinta minutos, nos quais o grupo deveria produzir omáximo de carrinhos que conseguisse, atentando sempre para uma qualidade suficiente, a 
qual possibilitaria os carrinhos de passarem no teste proposto: descer um plano inclinado até o 
seu final em trajetória retilínea. O grupo, ao final de sua produção, testaria todos os carrinhos. 
Entre os que passassem no teste, seria escolhido o melhor, que competiria com os melhores 
carrinhos dos outros grupos que também realizavam a dinâmica em sala de aula. O carrinho 
que percorresse a maior distância após o fim do plano inclinado seria o vencedor. 
Neste artigo, os aspectos ergonômicos do posto de trabalho em que a produção foi 
realizada e a organização do trabalho envolvidos no processo terão enfoque maior. Além 
disso, já que este é o segundo ciclo produtivo do modelo de carrinhos de papel em questão, 
será feita uma comparação com primeiro ciclo, que avaliará em que pontos a produção 
evoluiu (ou não). 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. Aspectos ergonômicos do posto de trabalho 
Podemos definir a ergonomia no trabalho pelos conceitos seguintes: 
 “O ponto de vista da Ergonomia da atividade está baseado naquilo que os 
trabalhadores fazem, como cada sujeito usa de si para realizar aquilo que foi previsto nas 
tarefas e, ao mesmo tempo, aquilo que não foi previsto, para se obter os resultados de 
produção almejados, com a finalidade de compreender o trabalho para melhorá-lo, com 
premissa de adaptar o trabalho ao ser humano e não o contrário.” (WISNER, 2004) NOTA: 
vocês acham essa definição clara? 
“Ergonomia é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações 
entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, 
dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do 
sistema.” - Associação Internacional de Ergonomia/ IEA (2000) 
Adaptando os conceitos acima à produção de carrinhos de papel, a ergonomia está 
relacionada à forma com que os operadores se organizam no posto de trabalho (no caso, uma 
mesa retangular), que pode facilitar a produção se arranjada de forma adequada. Ou seja, cada 
tarefa (produção do chassi, fabricação da estrutura das rodas, colagem das estruturas, etc.) 
deveria ter um acesso direto com a etapa subsequente, o que tornaria o processo mais rápido e 
eficiente e evitaria interferências entre as partes do processo produtivo. Outro aspecto 
ergonômico da produção dos carrinhos era adaptar as tarefas para o menor esforço do 
operador, de forma a aumentar a produtividade do processo. Um exemplo de como isso podia 
ser feito era, na tarefa de desenho e recorte do molde do chassi, reunir várias folhas, desenhar 
o modelo apenas na folha de cima e recortar todas simultaneamente. Desse modo, o processo 
torna-se mais acelerado e eficiente. 
Com essas noções ergonômicas, o posto de trabalho e as ferramentas de trabalho 
interagem melhor com o ser humano, facilitando as tarefas e deixando o processo mais fluido 
com um menor esforço. 
 
2.2. Organização do trabalho 
A organização do trabalho será conceituada nesse relatório pelas citações seguintes: 
“Toda organização é, de um lado, uma estrutura que se caracteriza por determinada 
repartição de tarefas e funções, por uma divisão entre serviços e por uma divisão de horários.” 
(JACKSON, 1999) 
“[...] equipes com autonomia são sistemas que aprendem. Conforme crescem suas 
capacidades, elas estendem seu espaço de decisão. Em unidades de produção, tendem a 
absorver certas atividades de manutenção e funções de controle. Elas se tornam capacitadas a 
ajustar as próprias máquinas. A capacidade de resolução de problemas aumenta no que diz 
respeito a assuntos cotidianos” (TRIST, 1981, p. 24). 
A partir destes princípios nota-se que, para uma boa organização de trabalho, é 
necessário fazer uma divisão das tarefas entre os membros do grupo. Sabe-se que algumas 
atividades são mais trabalhosas para serem efetuadas, sendo assim é preciso de mais membros 
trabalhando em tais tarefas do que nas demais. É também necessária uma certa divisão em 
relação ao tempo visto que algumas atividades exigem um tempo mais elevado em relação a 
outras. A separação por tempo deve ocorrer de modo em que quando uma atividade que leva 
Formatado: Realçar
Excluído: .
Excluído: a
um menor tempo para ser executada já estiver bem desenvolvida, um membro que executa tal 
função passa assim a executar uma função que necessita de um maior tempo. NOTA: redação 
confusa, procurem escrever frases mais simples e diretas. Mesmo assim, quanto antes forem 
iniciadas as atividades de maior complexidade, melhor a organização (?), pois essas 
atividades requerem tempo e não devem ser deixadas para o final. NOTA: sequenciamento de 
atividades não depende de complexidade... 
Visto que o principal foco da organização de trabalho é a divisão das tarefas(?), e a 
ergonomia consiste em facilitar o desenvolvimento de tais tarefas, é necessária uma 
combinação entre ambas para que assim se consiga uma maior produtividade, com menores 
chances de ocorrerem erros no projeto. NOTA: organização de trabalho envolve vários outros 
aspectos. 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
3.1. Produto e matérias-primas 
Os materiais utilizados na confecção dos carrinhos estão apresentados na Tabela 1. 
01 Clipe de metal 
01 folha de papel tamanho A4 
02 pedaços de canudo plástico (2,5 cm de comprimento cada) 
02 palitos de madeira 
04 pedaços de espuma plástica (1 cm de largura cada) 
02 pedaços de fita adesiva 
Tabela 1 – Matérias primas utilizadas 
As instruções a serem atendidas no processo produtivo estão indicadas nas Figuras 1 a 
3. 
 
Figura 1: Medidas do Chassi e instruções de dobradura 
Formatado: Realçar
Excluído: foram (por unidade):
Excluído: foram:
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Vista superior do Chassi, locando as estruturas das rodas 
 
 
 
 
 
Figura 3: Instruções acerca da estrutura das rodas 
Especificações (em mm) 
Largura do chassi no bico e na traseira 21 mm +/- 1 
Largura do chassi no centro 41 mm +/- 1 
Comprimento do chassi 120 mm +/- 1 
Distância entre eixos (lado direito) 100 mm +/- 1 
Distância entre eixos (lado esquerdo) 100 mm +/- 1 
Tabela 2 – Especificações do produto 
Também foram utilizadas, na confecção dos carrinhos, ferramentas para facilitar a 
produção, a fim de alcançar uma maior produtividade e qualidade. Foram elas: tesoura 
escolar, para cortar os papéis do molde, régua milimetrada, para garantir as medidas corretas, 
lapiseira e borracha, para desenhar as medidas do chassi e o lugar de dobraduras e 
grampeador, para que pudéssemos juntar várias folhas e recortá-las ao mesmo tempo. 
3.2. Planejamento 
A fim de realizar a montagem do carrinho, havia atividades envolvidas à produção, 
cujos respectivos tempos de procedimento eram, em média: 
• Desenho do molde: 3 min o primeiro molde e 25 s os moldes posteriores 
• Recorte do molde: 40 s cada quatro moldes 
• Dobra do molde: 30 s 
• Colocar o clipe: 3 s 
• Cortar a fita adesiva: 15 s 
• Cortar a espuma plástica: 10 s 
Excluído: foi utilizado, 
• Cortar o canudo: 5 s 
• Fixar os canudos no molde dobrado: 45 s 
• Colocar os palitos de dente dentro dos canudos: 2 s 
• Fincar as rodas nos palitos: 10 s 
Então, qual o tempo de teórico para uma pessoa produzir um carrinho? E quantos 
carrinhos poderiam ser feitos em 30 minutos? 
Para cumprir metas estabelecidas ao final do ciclo anterior, estipulamos que a 
produção seria dividida em 2 momentos: sendo o primeiro de vinte minutos e o segundo de 
dez minutos. 
No primeiro momento, três pessoas estariam encarregadas da moldura do chassi, 
sendo elas responsáveis pelo desenho, recorte e dobra,deixando a estrutura pronta para a 
montagem. As outras duas pessoas do grupo realizariam as tarefas de recorte dos canudos, da 
espuma plástica e da fita adesiva. 
Já no segundo momento, utilizaríamos todo o tempo restante de dez minutos para 
juntar todas as estruturas que tínhamos, montando os eixos das rodas e as colando na moldura 
do chassi, finalizando o carrinho e o depositando em um lugar da mesa reservado a ele. 
3.3. Avaliação do posto de trabalho 
Ao iniciar o processo, foi percebido que parte de planejamento não funcionaria 
conforme estabelecido, visto que dois dos cinco integrantes do grupo não estavam presentes 
na sala de aula. Logo, precisávamos estar mais flexíveis a mudanças e a obstáculos, visto que 
“o grau de autonomia das equipes é positivamente correlacionado com a sua maior 
velocidade/ flexibilidade para responder a mudanças no programa de produção e trocas de 
configuração” (SIMONETTI & MARX, 2010). 
Tendo em vista nosso espaço disponível para a produção, uma mesa retangular, nos 
organizamos da seguinte maneira: 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Organização do Trabalho na mesa, no período inicial (círculos referentes a cada integrante) 
 
Excluído: .
O espaço em branco das figuras foi usado como reserva de matérias-primas, 
ferramentas e de peças em geral. 
Durante os primeiros dez minutos, enquanto só havia três integrantes, a produção se 
organizou dessa maneira, com duas pessoas realizando o desenho, recorte e dobra do papel, 
realizando as tarefas simultaneamente para quatro moldes, utilizando um grampeador; e uma 
pessoa responsável pelo recorte dos canudos, espumas e fitas adesivas. 
Com o aumento do número de moldes e a chegada dos integrantes restantes, novas 
funções apareceram, como a fixação do canudo no chassi e a finalização do carrinho em si. A 
organização 
ficou da seguinte 
maneira: 
 
 
 
 
NOTA: cuidado com 
figuras “flutuando sobre o texto”..., melhor usar figuras ancoradas à linha. 
 
 
Figura 5: Organização do Trabalho na mesa, na metade do período (círculos referentes a cada integrante) 
 
No período final, de aproximadamente dez minutos, tendo em vista que seriam 
utilizadas todas as peças prontas para montar os carrinhos, e que não havia necessidade de 
novos moldes de papel, a organização se alterou mais uma vez. Os responsáveis pelos moldes 
começaram a finalizar os carros, pondo o palito no canudo já fixo no chassi, e em seguida 
espetando as rodas, e pondo os carrinhos prontos no depósito, como descrito na imagem: 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6: Organização do Trabalho na mesa, no período final (círculos referentes a cada integrante) 
Ao decorrer do ciclo, à medida que eram cortados os canudos e a espuma, percebeu-se 
que esses materiais estavam escassos. Isso resultou em seis moldes de papel ao final do ciclo 
que poderiam ter sido montados, mas que, com a falta de estruturas para rodas, ficaram 
incompletos. 
Diferente do que foi planejado, não houve um período em que os integrantes em sua 
totalidade finalizaram os carrinhos simultaneamente. Isso se deu por causa do atraso de dois 
operadores, do número reduzido de palitos, além da quantidade de canudos cortada, que não 
supriu a necessidade consoante o número de moldes fabricados que precisavam de tais peças. 
Dessa forma, não foi alcançada a meta de organização (produção?) do final do ciclo 
prévio. 
3.4. Comparações com Ciclo Anterior 
Baseado nas análises dos dados de qualidade e produtividade, foi percebido um 
significativo aumento na produtividade do grupo. Produzindo 16 carrinhos, com 5 pessoas em 
30 minutos, atingimos uma produtividade de 6,4 carrinhos/(pessoa.hora). O grupo continuou 
sendo o com a maior produtividade bruta, mesmo não tendo o maior aumento relativo (100% 
de aumento comparado com 266% do grupo 3). 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 1: produtividade (carrinhos/(pessoa.hora)) medida em cada ciclo, por cada grupo 
Tal aumento na produtividade foi resultado de mudanças de algumas variáveis: 
• Melhor conhecimento do processo e das funções que cada operador deveria 
realizar; 
• Mudança na dinâmica de algumas funções vistas como falhas no processo anterior 
(como a junção das rodas e palitos depois do canudo estar fixo no chassi); 
• Recorte conjunto de quatro moldes de papel ao mesmo tempo, usando um 
grampeador para juntar as folhas; 
• Maneira mais eficiente de dobrar os papéis, não necessitando medir e desenhar as 
dobras; 
• Planejamento prévio mais elaborado, com funções bem definidas. 
Em relação a qualidade, o grupo Relâmpago 5Queen não obteve tanto êxito. A maior 
parte dos grupos decaiu em qualidade, mas, embora não foi grupo com a pior qualidade 
registrada, foi o que obteve um maior decaimento dela (de 50% para 25%). 
 
Gráfico 2: Qualidade (%) medida em cada ciclo, por cada grupo 
 
Essa diminuição significativa pode ser resultante de certas falhas no processo, como: 
• Menos capricho na produção, realizando as atividades mais rapidamente, a fim de 
aumentar a produção, mas falhando no cuidado; 
• Menor quantidade de membros nos primeiros minutos do processo, havendo menos 
operadores produtivos e, com a chegada dos faltantes, necessidade de realocação de 
tarefas; 
• Maior distância entre rodas de um mesmo eixo, causando uma maior oscilação e 
desvio durante o teste da rampa. 
A fim de determinar qual etapa do processo foi a causa do decaimento da qualidade, 
medimos distâncias indicadas nas especificações dos 16 carrinhos produtivos: 
 
Tabela 3: Medidas (em mm) de larguras e distâncias calculadas em cada carrinho, e o desvio padrão das mesmas 
no conjunto de todos os carrinhos 
 
Cores indicam os carrinhos aprovados no teste, sendo o número 2 o que percorreu uma 
maior distância em movimento retilíneo no teste de qualidade da rampa. 
Com esses dados, vimos que o maior desvio padrão foi medido na distância entre os 
eixos, indicando uma falha na colocação das estruturas nas rodas, o que levava a um pior 
desempenho nos testes de qualidade, visto que essa distância fazia com que os carrinhos não 
andassem em linha reta. 
 
4. CONCLUSÕES 
Em comparação ao ciclo anterior, foram desenvolvidos novos aprendizados, 
melhorando a disposição dos materiais e operadores além de um planejamento melhor do 
tempo, mesmo esse sendo considerado insatisfatório. Isso refletiu em uma maior organização 
do trabalho, resultando uma maior produtividade. 
Uma das falhas do processo foi a organização do tempo, que não foi seguido à risca 
segundo o que foi proposto, já que o número de operadores - no início da tarefa - era reduzido 
e a previsão da matéria-prima que seria utilizada foi falha. 
Observando o aspecto da organização física do processo, foi visto uma disposição 
harmônica entre as partes do processo produtivo, que se distribuíram de forma integrada e 
com facilidade de comunicação e correlação, não havendo obstáculos ou interrupções entre 
operadores, produtos e atividade correlatas. Um exemplo disso foi o depósito de carrinhos 
prontos que estava imediatamente ao lado do posto de finalização, não precisando atrapalhar 
outras atividades a fim de abastecê-lo. 
Cada integrante do grupo tem sua função definida dentro do ciclo, e tão fundamental 
quanto isso é a organização de cada tarefa e a especificação de local de cada operante, de 
acordo com o seu trabalho. É importante que o processo tenha uma padronização de ordem de 
etapas, para que as peças não sejam desviadas para outro posto antes do necessário, 
acarretando a possibilidade de erro por falta material ou até mesmo a troca do que está 
concluído ou não na linha de produção. 
No próximo ciclo, a fim de se otimizar

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