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Sensação e Percepção Prof. Flávio Theodoro Sistemas sensoriais Sensação = estímulos externos interagem com os receptores Como essa informação vira percepção?? 2 Sistemas sensoriais São caminho pelo qual podemos perceber o mundo externo. 3 Sistemas sensoriais A INFORMAÇÃO SENSÓRIA é transmitida para o encéfalo através de séries de POTENCIAIS DE AÇÃO que trafegam ao longo de neurônios sensórios individuais ou por populações de neurônios. 4 Sistemas sensoriais Todos os sistemas sensórios respondem a QUATRO CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS do estímulo: Modalidade Localização Intensidade Duração 5 Sistemas sensoriais Modalidade: classe geral, tipo de energia transmitida pelo estímulos e pelos receptores especializados. 6 Sistemas sensoriais Localização: representada pela ativação de um grupo de receptores dentro do sistema sensorial 7 Sistemas sensoriais Intensidade: quantidade total de energia do estímulo liberada no receptor (sinalizada pela amplitude da resposta) 8 Sistemas sensoriais Duração: início e pelo fim da resposta do receptor 9 Codificação da modalidade RECEPTOR SENSÓRIO (SENSORIAL) = 1ª célula de toda via sensória. Ele transforma a energia do estímulo em energia elétrica. O sinal elétrico produzido pelo receptor é denominado POTENCIAL RECEPTOR . 10 Codificação da modalidade TRANSDUÇÃO: processo no qual um estímulo específico é convertido em um sinal elétrico. A maioria dos receptores sensoriais é seletiva a um único tipo de energia do estímulo, uma propriedade denominada ESPECIFICIDADE DO RECEPTOR. 11 Organização Geral do SN 12 Sentidos Químicos • Olfato • Paladar • Muitos outros quimiorreceptores: Nervos na pele e mucosa substâncias químicas irritantes Terminações nervosas dos órgãos digestivos substâncias ingeridas Receptores no músculo a acidez queimação esforço muscular e falta de oxigênio Detectar substâncias químicas no ambiente SABOR Sentidos Químicos Paladar e olfato tem conexões fortes e diretas com a maioria das nossas motivações básicas (sede, emoção, sexo e certos tipos de memória). Seus sistemas são diferentes e separados – desde as estruturas e mecanismos dos seus quimiorreceptores até a organização global de suas conexões centrais e seus efeitos no comportamento. A informação neural de cada sistema é processado em paralelo, mas se mistura nos níveis mais altos do córtex cerebral. Sentidos Químicos Gustação • Utilizamos o sentido da gustação para distinguir os sabores dos alimentos, e isso pode nos dar extremo prazer consciente - o prazer da gastronomia. 16 Gustação • Sentidos químicos - originados pela exposição de células receptoras a certas moléculas de um mesmo tipo, ou a misturas de moléculas de tipos diferentes. 17 Gustação • São três os sentidos químicos: a olfação, a gustação e a somestesia química (sensibilidade intermediária entre os sentidos químicos e a somestesia - ardência das pimentas). 18 Gustação • Salgado, doce, azedo e amargo. • Recentemente: - glutamato monossódico (umami). 19 Gustação • Consideram-se os sabores: doce e salgado, como sabores nutritivos, pois refletem a identificação de potenciais nutrientes. • Os sabores amargo e ácido são considerados sabores aversivos e refletem a rejeição para componentes tóxicos. 20 Gustação • As sensações de doce e salgado estão localizadas, principalmente, na ponta da língua. • A sensação de azedo (ácido), nas porções laterais da língua. • A sensação de amargo, sobre a região posterior da língua. 21 Gustação • Gustação e olfação, funcionam em conjunto. • Como é o gosto da comida durante um resfriado forte, com o nariz congestionado? 22 Gustação • O paladar, não depende só da gustação e da olfação, mas também do tato, que nos permite apreciar a textura dos alimentos. 23 Gustação • Da termossensibilidade que sinaliza a temperatura da comida. 24 Gustação • Da visão que nos fornece um sentido de prazer. 25 Órgão e Receptores da Gustação • Língua - nela se encontram a maior parte dos quimiorreceptores gustatórios. 26 Órgão e Receptores da Gustação • Existem receptores na mucosa oral, na faringe, na laringe e até mesmo nas porções superiores do esôfago. 27 Órgão e Receptores da Gustação • Os quimiorreceptores estão reunidos em grupos de 50 a 150 - botões gustatórios, com uma das extremidades formando uma espécie de poro, ou depressão, na superfície. 28 Órgão e Receptores da Gustação • Os botões estão situados em indentações da mucosa que se chamam papilas gustatórias (Podemos ver as nossas próprias papilas no espelho). Filiformes ou foliadas29 30 Paladar: vias centrais 31 Olfato Olfação • Utilizamos o sentido da olfação para distinguir as pessoas com quem convivemos daquelas que não conhecemos. 33 Olfação • Utilizamos o sentido da olfação para distinguir os ambientes familiares dos ambientes estranhos. 34 Olfação • Sentidos químicos - exposição de células receptoras a certas moléculas de um mesmo tipo, ou a misturas de moléculas de tipos diferentes. 35 Olfato Cheiramos pelo nariz??? 36 Olfato Cheiramos pelo EPITÉLIO OLFATIVO (mucosa) Não!!!! 37 Olfato 3 Camadas Células de suporte Células basalReceptores olfativo = transdução Células de suporte = glias Célula basal = gera novos recp. Olf. EPITÉLIO OLFATIVO (mucosa) 38 Órgão e Receptores Olfativos • O muco dissolve as moléculas odorantes, antes de entrar em contato com a membrana dos neurônios receptores. 39 Órgão e Receptores Olfativos • Os quimiorreceptores olfatórios são neurônios bipolares cujo dendrito aponta em direção à cavidade nasal, terminando em um bulbo de seis a 12 cílios muito finos. 40 Órgão e Receptores Olfativos • Os filetes nervosos que eles formam constituem o primeiro nervo craniano, o nervo olfatório. 41 Órgão e Receptores Olfativos • Vômero-nasal, reúne os quimiorreceptores especializados na detecção dos feromônios. • É bem identificado em animais (roedores, carnívoros e etc.). 42 Vias da Olfação • Nariz (quimiorreceptores); • Bulbo olfatório; • Trato Olfatório; • A informação segue direto para o córtex cerebral, inervando uma extensa área chamada córtex olfatório primário ou córtex piriforme. 43 Vias da Olfação • Nariz (quimiorreceptores); • Bulbo olfatório; • Trato Olfatório; • Córtex olfatório primário ou córtex piriforme. • No sistema olfatório a informação chega ao córtex SEM passar pelo tálamo. 44 Vias da Olfação • Nariz (quimiorreceptores); • Bulbo olfatório; • Trato Olfatório; • Córtex olfatório primário ou córtex piriforme. • Regiões prosencefálicas (núcleo olfatório anterior, o tubérculo olfatório, a área entorrinal e o complexo amigdaloide). • Projetam para o hipotálamo e o hipocampo (sistema límbico). 45 Transdução • Primeiro passo: odorantes que entram no nariz são "capturados“ pelas proteínas ligadoras de odorantes no muco. 46 Transdução • No muco há uma multidão de cílios e portanto milhões ou bilhões de moléculas receptoras. 47 Construção da Imagem Visual Percepção visual • Frequentemente comparada com uma câmera. • A câmera não capta uma visão tridimensional do mundo, assim como nosso sistema visual. Luz Comprimento de onda: distância entre dois picos ou valessucessivos Frequência: número de ondas por segundo Amplitude: diferença entre pico e um vale Comprimento de onda Amplitude Acuidade Visual • Capacidade de distinguir entre dois pontos próximos. • Depende de fatores como: espaçamento dos fotorreceptores e precisão da refração do olho) Percepção visual • Quando nos movemos, a iluminação muda, tamanho a forma e a iluminação também mudam. • A nossa percepção do objeto continua a mesma. Percepção visual • Nosso sistema visual transforma padrões de luz na retina em uma interpretação coerente e estável de um mundo tridimensional. Percepção visual • Na visão moderna, a percepção é um processo ativo e criativo que envolve mais do que apenas a informação recebida pela retina. Percepção visual • O cérebro faz certas suposições e expectativas que parecem derivar em parte da experiência e em parte da circuitaria neural instalada para a visão. Percepção Visual • Padrão ambíguo Percepção Visual • Padrão similaridade Percepção Visual • Padrão proximidade Percepção Visual • Figura fundo • No sistema visual apenas parte de uma imagem pode ser selecionada, o resto se torna o fundo. Percepção Visual • Os contornos são indícios para as bordas dos objetos. Percepção Visual Erros de Percepção • Ilusões, que são “mas interpretações” da informação visual pelo encéfalo. Ilusões de Ótica Ilusões de Ótica Ilusões de Ótica Ilusões de Ótica Relação Espacial • Julgamos o tamanho e a proximidade de um objeto quando comparamos com outros que existem na mesma cena. Relação Espacial • A percepção também depende da circuitaria do nosso cérebro por processo genético e dependentes do desenvolvimento. Caminho da Informação Visual • Os fotorreceptores da retina projetam-se em direção as células bipolares, que por sua vez, estabelecem sinapses com as células ganglionares, as células de saída da retina. Caminho da Informação Visual • Os axônios das células ganglionares da retina formam o nervo óptico, que se projeta ao núcleo geniculado lateral do tálamo. Caminho da Informação Visual • Núcleo geniculado lateral do tálamo (LGN) se projeta para o córtex visual primário (ou córtex estriado). Mapa Retinotópico Fotorreceptores • Existem dois tipos: - Cones e Bastonetes Visão Noturna Visão Diurna Diferenças entre fotorreceptores • Os bastonetes contêm mais pigmento visual fotossensível do que os cones, o que lhes permite captar mais luz. Diferenças entre fotorreceptores • Os bastonetes amplificam os sinais luminosos (um único fóton pode provocar uma resposta elétrica detectável em um bastonete). Diferenças entre fotorreceptores • Existem três tipos de cones, cada um contendo um pigmento visual que é sensível a uma faixa do espectro luminoso. Visão de Cores Fotorreceptores Adaptação do fotorreceptor • Sempre que passamos de um ambiente escuro para um que tenha uma forte iluminação, a luz é ofuscante a princípio, mas após alguns segundos os olhos se adaptam. Adaptação do fotorreceptor • Quando entramos em uma sala de cinema escura nossos olhos precisam se adaptar antes que possamos ver as coisas ao nosso redor. Adaptação do fotorreceptor • A adaptação à luz ou ao escuro envolve mudanças na retina e no olho (como contração ou dilatação da pupila para reduzir ou aumentar a quantidade de luz que incide sobre a retina). Caminhos da Imagem Visual Caminhos da Imagem Visual • Via dorsal (parietal posterior) relacionada à determinação de onde um objeto está (via onde). • Via ventral (temporal inferior) está envolvida no reconhecimento do que o objeto é (via o que). Defeitos de Visão de Cores • Eixo Protan (vermelho) Protanopia – dicromatas, sem cone L Protanomalia – forma leve, com cones L com defeito • Eixo Deutan (Verde) Deuteranopia – dicromatas, sem cone M Deuteranomalia – forma leve, com sensibilidade diferente nos cones M Defeitos de Visão de Cores • Eixo Tritan (azul) Tritanopia – dicromatas, sem cone S Tritanomalia – forma leve, com cones S com mutação Defeitos de Visão de Cores Acromatopsia
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