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PRÁTICA DE CRESCIMENTO MICROBIANO Alunos: Daniela Torres, Heber Lopes, Giulia Rocha e Marcos Vinicius. Turma: Bio 261. Data: 16/05/2018. Objetivos Construir uma curva padrão de crescimento celular a partir de uma amostra de Saccharomyces cerevisiae e determinar sua taxa específica de crescimento assim como seu tempo de geração. Materiais e Métodos - Erlenmeyer de 500,0 mL; - Rolhas de algodão cardado; - Tubos de ensaio com tampa de rosca; - Pesa filtro; - Pipetas estéreis de 1,0 mL e 2,0 mL; - Shaker rotatório; - Espectrofotômetro (570nm); - Fermento de panificação Saccharomyces cerevisiae; - Balança analítica; - Espátula; - Bico de Bunsen. Um meio contendo sacarose (20,0 g/L), sulfato de amônio (5,0 g/L), fosfato de potássio monobásico (3,5 g/L), sulfato de magnésio heptahidratado (1,0 g/L) e extrato de levedura (1,0 g/L) foi previamente preparado pelos monitores do laboratório em um Erlenmeyer para que fosse feita a curva de crescimento celular. Foi preparado 100,0 mL de meio, onde o seu pH foi ajustado para 5,0 e foi esterilizado em autoclave à 1 atm por 20 minutos. Em uma balança analítica, pesou-se 0,2 g de Saccharomyces cerevisiae com o auxílio de um pesa filtro e uma espátula. Em seguida, o bico de Bunsen foi ligado para que fosse possível trabalhar em uma zona de segurança. Após isso o fermento de panificação foi transferido para o Erlenmeyer e dissolvido por agitação. Após completa dissolução, uma alíquota de 1,0 mL da suspensão de células foi retirada com o auxílio de uma pipeta de 1,0 mL e transferida para um tubo de ensaio. Posteriormente adicionou-se 3,0 mL de água destilada com uma pipeta de 2,0mL para a realização da diluição 1:4 (tempo 0) (tabela 1 e 2). O frasco de Erlenmeyer com a suspensão celular foi tampado com o auxílio de uma rolha de algodão cardado e levado para o shaker rotatório. A cada hora, contada a partir da retirada da primeira alíquota (tempo 0), foi retirado 1,0 mL da suspensão de células e feita a diluição necessária (tabela 1 e 2). Tabela 1: Diluições realizadas. Diluição Vol de amostra (mL) Vol de água (mL) 1:4 1,0 3,0 1:10 1,0 9,0 1:20 1,0 19,0 Tabela 2: Relação entre os tempos e as diluições realizadas para cada um deles Tempo Hora Diluição 0 15:40 1:4 1 16:42 1:4 2 17:40 1:10 3 18:40 1:10 4 19:40 1:10 5 20:40 1:10 6 21:40 1:20 7 08:50 1:20 8 09:50 1:20 Resultados e Discussões Para a confecção da curva de crescimento microbiano, foi necessário recuperar alguns dados relacionados com a prática de quantificação celular a partir de massa seca e turbidimetria. Massa seca: Massa inicial do pesa filtro: 58,823 gramas. Massa final do pesa filtro + amostra: 59,274 gramas. Massa seca: 59,274 – 58,823 = 0,451 gramas. 0,451 gramas ---- 10 mL x = 4,51% m/v de células X gramas ---- 100 mL Turbidimetria: Tabela 3: Valores de concentração e absorbância após leitura em espectrofotômetro. Diluição Fator de diluição Concentração (g/100ml) Absorbância 0,5:500 1000 0,00451 0,178 0,5:250 500 0,00902 0,361 0,6:200 333 0,0135 0,503 1,0:250 250 0,0180 0,657 2,5:500 200 0,0226 0,777 Figura 1: curva padrão correlacionando absorbância x concentração das diluições. A partir da equação da reta apresentada na figura 1 acima e dos resultados de absorbância obtidos durante a prática, pode-se calcular as respectivas concentrações microbianas e então, confeccionar uma nova curva de crescimento microbiano, como demostrado abaixo: Tabela 4: Valores obtidos após os procedimentos. Tempo (hora) Abs F.D Concentração X (g/100mL) Ln [x]* Ln X/X0 0 0,627 4 0,070049 -2,65856 0 1 0,691 4 0,077789 -2,55376 2,57074E-6 2 0,400 10 0,106488 -2,23972 0,314036781 3 0,586 10 0,162726 -1,81569 0,738067823 4 0,759 10 0,215033 -1,53696 1,016791269 5 0,710 10 0,200218 -1,60835 0,94540521 6 0,227 20 0,108363 -2,22227 0,331487 7 0,520 20 0,285542 -1,25337 1,300389 8 0,586 20 0,325452 -1,12254 1,4306 Equação da reta: y = 33,074x + 0,0478 Tempo 0: 0,627 = 33,074x + 0,0478 Tempo 1: 0,691 = 33,074x + 0,0478 X = 0,01751225 (x4) X = 0,0194473 (x4) X = 0,070049 % m/v X = 0,077789 % m/v Tempo 2: 0,400 = 33,074x + 0,0478 Tempo 3: 0,586 = 33,074x + 0,0478 X = 0,010648848 (x10) X = 0,0162726 (x10) X = 0,1065 % m/v X = 0,1627 % m/v Tempo 4: 0,759 = 33,074x + 0,0478 Tempo 5: 0,710 = 33,074x + 0,0478 X = 0,0215033 (x10) X = 0,02002177 (x10) X = 0,2150 % m/v X = 0,2002 % m/v Tempo 6: 0,227 = 33,074x + 0,0478 Tempo 7: 0,520 = 33,074x + 0,0478 X = 0,00541815 (x20) X = 0,01427708 (x20) X = 0,108363 % m/v X = 0,285542 % m/v Tempo 8: 0,586 = 33,074x + 0,0478 X = 0,0162726 (x20) X = 0,325452 % m/v *Os valores de Ln [x] e Ln X/X0 foram encontrados a partir de fórmula pronta no excel. Figura 2: Gráfico que correlaciona concentração de Saccharomyces cerevisiae x tempo Após o preparo do gráfico acima, pode-se notar que houve algum tipo de problema durante a leitura das últimas amostras em espectrofotômetro, uma vez que os dois pontos finais não acompanham os demais. Sendo assim, para a melhor observação das fases do crescimento celular, foi necessário excluir os pontos mencionados. Exponencial Figura 3: Gráfico concentração x tempo após exclusão dos dois pontos for a da curva A partir do gráfico presente na figura 3, percebe-se que a fase exponencial encontra-se entre os tempos (hora) 1, 2, 3 e 4. Sendo assim, foi necessário encontrar os valores de logaritmo neceperiano nesses tempos para então determinar o valor de μ. Contudo, após os cálculos o grupo notou que os resultados deram negativo, logo foi necessário realizar uma nova operação matemática utilizando a fórmula Ln X/X0 para enfim encontrar o valor de μ. Tabela 5: Valores de Ln X/X0 relacionados com a fase exponencial. Tempo (hora) Ln [x]* Ln X/X0 1 -2,55376 0 2 -2,23972 0,314036781 3 -1,81569 0,738067823 4 -1,53696 1,016791269
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