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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E 
TECNOLÓGICAS 
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micobiota em um fragmento de mata seca do Parque 
Estadual Altamiro de Moura Pacheco, Goiás 
 
 
 
 
 
 
Amanda Martins Dias 
Bruno Rhanniery 
Diéssica Karoline Martins 
Isabella de Araújo 
Sarah Carolina 
Thatyane Caetano 
 
 
 
 
 
Anápolis/GO 
Agosto de 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micobiota em um fragmento de mata seca do Parque 
Estadual Altamiro de Moura Pacheco, Goiás 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Biologia dos 
Fungos do Curso de Licenciatura em Ciências 
Biológicas da Unidade Universitária de Ciências 
Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual de 
Goiás. 
Professora: Dra.Solange Xavier Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anápolis/GO 
Agosto de 2014
 
SUMÁRIO 
Resumo ..................................................................................................................... 4 
1 Introdução ............................................................................................................... 5 
2 Materiais & Métodos .............................................................................................. 6 
2.1 Área de Estudo .................................................................................................. 6 
2.2 Coleta e procedimentos laboratoriais ................................................................. 7 
2.3 Análise dos Dados ............................................................................................. 8 
3 Resultados & Discussão........................................................................................ 8 
4 Considerações Finais ........................................................................................... 0 
5 Referências Bibliográficas ................................................................................... 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Resumo 
 
Os fungos são organismos importantes no processo de ciclagem de 
nutrientes por participarem da decomposição de matéria orgânica. Por isso estudá-
los se faz necessário para compreender sua distribuição e diversidade. Este trabalho 
teve como objetivo amostrar alguns grupos de fungos no sentido lato senso no 
Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco durante a época de seca e após a 
passagem de fogo pelo local. Os fungos foram coletados ao longo de um transecto 
de 196 m e a cada 2 m foram coletadas amostras de folhedo e de galhos da 
serrapilheira. Os fungos foram colocados na estufa e identificados, sendo 
encontradas oito famílias: Diatrypaceae, Xylariaceae, Polyporaceae, Corticiaceae, 
Auriculariaceae, Schizophyllaceae, Geastraceae e Hymenochaetaceae. Após a 
identificação foram feitas exsicatas para armazenar as amostras. Para verificar a 
diversidade fúngica utilizou-se do teste estatistico do índice de diversidade de 
Shannon-Wiener. Foi verificada uma baixa diversidade de fungos, de apenas oito 
famílias e cinco amostras foram apenas morfotipadas. As amostras de serrapilheira 
foram colocadas em trinta e seis câmaras úmidas para verificar a mixobiota do 
ambiente. Foram observadas apenas sete ocorrências de Mixomicetos, o que 
representa a baixa frequência já esperada para a época de seca e depois da 
passagem do fogo. O trabalho contribui para estudos futuros sobre processos 
sucessionais que envolvam a participação de fungos, principalmente os 
decompositores, visto que foi amostrada uma maior frequência para Xylariaceae, 
que atua na decomposição de troncos. 
 
Palavras-chave: Diversidade Fúngica, Cerrado, Mixomicetos, Basidiomicetos, 
Ascomicetos. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Micobiota em um fragmento de mata seca do Parque 
Estadual Altamiro de Moura Pacheco, Goiás 
Thatyane Caetano de Almeida¹, Amanda Martins Dias¹, Sarah Carolina Custódio ¹, Diéssica Karoline Martins Chagas 
Isabella de Araújo Cedro¹ & ¹Bruno Rhanniery¹. 
¹Acadêmicos do 3º período do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Goiás. 
 
1 Introdução 
 
Os fungos são organismos heterotróficos que, juntamente com as bactérias, 
atuam na decomposição da matéria orgânica na biosfera, possibilitando assim a 
ciclagem dos nutrientes (RAVEN, 1996). São conhecidas cerca de 77 mil espécies 
de fungos, embora micologistas estimem que existam mais de 1,2 milhões de 
espécies (RAVEN e JOHNSON, 2002). 
Cosmopolitas, ocorrem numa grande variedade de ambientes e substratos, 
tendo preferência por locais úmidos, quentes e sombreados. Os fungos são 
organismos resistentes às variações ambientais, tais como perda de água ou 
submersão, e podem se desenvolver em uma grande variedade de ambientes, 
sejam estes extremos ou não (MARGULIS e SCHWARTZ, 2001; WEBSTER e 
WEBER, 2007). 
Os principais filos do Reino Fungi são Chytridiomycota, Zygomycota, 
Basidiomycota e Ascomycota. Estes filos agrupam os fungos considerados 
verdadeiros (fungos stricto sensu) por apresentarem parede de quitina, absorção 
extracorpórea, reserva de glicogênio, organização celular eucarionte, heterotróficos, 
produzirem esporos e outras. Por falta dessas características distintivas, o filo 
Myxomycota encontra-se classificado como pseudo-fungo, pertencendo ao Reino 
Protista (MARGULIS e SCHWARTZ, 2001). 
Os filos Basidiomycota e Ascomycota são táxons de fungos cujas algumas 
espécies são consideradas macromicetos, por produzirem corpos de frutificações 
visíveis a olho nu. No mundo estima-se cerca de 330.000 espécies assim 
caracterizadas (FREITAS, TESSAROLO, XAVIER-SANTOS 2007,apud BASEIA, 
2006). 
O cerrado apresenta uma biodiversidade elevada, sendo o segundo maior 
bioma brasileiro e ocupando 21% desse território, apresentando grande variedade 
de espécies e hábitats. Assim trata-se da savana tropical mais diversificada do 
 
6 
 
mundo (KLINK & MACHADO, 2005, apud MENDONÇA et al., 1998, RATTER et al., 
2003.) 
Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento da micobiota 
presente em uma área remanescente de mata seca, localizada no Parque Estadual 
Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP), bem como sua caracterização e análise 
ecológica. 
 
2 Materiais & Métodos 
2.1 Área de estudo 
 
 O estudo foi realizado no Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco 
(PEAMP) no mês de Agosto, uma área de conservação nas proximidades de 
Goiânia, Goiás, mantida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos 
Hídricos-SEMARH (SEMARH, 2014). A área do PEAMP (figura 1) corresponde a 
aproximadamente 3746 hectares, estando localizado entre as coordenadas 6º30’ e 
16º34’ S e 49º07’ e 49º11’ O, podendo ser acessado pelas rodovias BR-153/GO-060 
entre Anápolis e Goiânia, GO-222, entre Anápolis e Nerópolis, GO-080, que liga 
Goiânia à Nerópolis e GO-415, que liga Goiânia à Terezópolis de Goiás (CUNHA e 
ORLANDO, 2011; FERREIRA, 2004). 
 
 
Figura 1 - Imagem de satélite destacando a área de abrangência do Parque Estadual Altamiro de 
Moura Pacheco (PEAMP). Imagem obtida do Google Earth. 
 
 
7 
 
2.2 Coleta e procedimentos laboratoriais 
 
Para a amostragem da diversidade fúngica na área de estudo, um transecto 
de 196 m de comprimento foi delimitado, em linha reta, a partir da borda da trilha do 
Peba, de acesso à mata. O mesmo foi marcado com o uso de barbante. Como forma 
de limitar a área de abrangência do mesmo, foi estabelecida uma largura de um 
metro para cada lado do transecto, sendo sua largura final de dois metros, conformea figura 2. 
 
 
Figura 2 - Esquema da metodologia de coleta por transecto utilizada na pesquisa. 
 
Foram coletadas amostras de fungos em troncos, rochas e folhas à medida 
em que estes eram encontrados e porções de serrapilheira a cada ±20 metros ao 
longo do trecho, para análise da micobiota de liteira em técnica de câmara úmida. As 
amostras foram fotografadas em campo, coletadas com auxílio de canivetes e/ou 
estilete, armazenadas em sacos de papel pardo devidamente identificados para 
serem conduzidas ao laboratório. Posteriormente, as amostras foram submetidas à 
triagem, identificação taxonômica e, finalmente, à herborização. Para as análises da 
micobiota de liteira, foram preparadas 36 câmaras úmidas em placas de petri de 10 
cm Ø, umedecidas com água destilada e armazenadas à temperatura e luz 
ambientes. 
 
8 
 
Diariamente, as câmaras úmidas eram umedecidas com água destilada e 
analisadas a olho nú e no microscópio estereoscópico quanto ao surgimento de 
corpos de frutificação/plasmódio de mixomicetos. Todas as amostras foram 
identificadas e/ou morfocaracterizadas utilizando-se o trabalho de Braga-Neto 
(2006), XAVIER-SANTOS (2003) artigos e sites científicos bem como a consulta à 
base de dados do Index Fungorum (CABI Bioscience et al,. 2008). 
 
 2.3 Análise dos dados 
 
Para determinar a diversidade alfa da área amostrada, utilizou-se o Índice de 
Shannon-Weiner (H’), conforme a fórmula abaixo: 
 ∑ 
 
 
 
 
onde: 
 refere-se proporção da i-ésima espécie; 
ln refere-se aos logaritmos naturais; 
 é obtido através de 
 
 
 onde: 
ni refere-se ao nº de indivíduos da espécie/morfotipo i; 
N refere-se ao nº total de indivíduos amostrados. 
Foram calculadas as frequências relativas de cada espécie e/ou morfotipo 
encontrado, com o objetivo de verificar a abundância e frequência dos fungos no 
local. A elaboração do gráfico e das tabelas foi feita com o auxílio do software 
Microsoft Excel®. 
3 Resultados e Discussão 
A coleta permitiu a constatação de 27 espécimes de fungos, entre os quais 
sete são do filo Ascomycota, quinze ao filo Basidiomycota e cinco, as quais não 
puderam ser identificados por falta de caracteres reprodutivos,foram apenas 
morfotipadas. Entre o filo Ascomycota, foram encontradas duas famílias: 
Diatrypaceae e Xylariaceae e entre Basidiomycota foram encontradas seis famílias: 
Polyporaceae, Corticiaceae, Auriculariaceae, Schizophyllaceae, Geastraceae e 
 
9 
 
Hymenochaetaceae. As espécies e morfoespécies estão listadas na Tabela 1. A 
família mais representada foi Xylariaceae, seguida de Corticiaceae e Polyporaceae. 
O índice de diversidade de Shannon (H’) mostrou que a família mais diversa foi 
Xylariaceae, com um H’ de 0,33. A baixa diversidade pode ser explicada pela baixa 
amostragem e pelo fato do local ter sofrido recentemente com a passagem de fogo. 
Tabela 1. Distribuição taxonômica dos fungos encontrados na área de 
estudo. 
Filo Família Espécie/Morfoespécie 
 Diatrypaceae Morfoespécie 1 
 Xylariaceae Morfoespécie 2 
 Xylariaceae Morfoespécie 2 
 Ascomycota Xylariaceae Morfoespécie 2 
 Xylariaceae Morfoespécie 2 
 Xylariaceae Morfoespécie 2 
 Xylariaceae Morfoespécie 3 
 
 
 
 
 
Corticiaceae Morfoespécie 4 
 
Corticiaceae Morfoespécie 5 
 
 
Corticiaceae Morfoespécie 6 
 
Corticiaceae Morfoespécie 7 
 Basidiomycota Auriculariaceae Auricularia nigricans 
 
 
Polyporaceae 
Polyporaceae 
Morfoespécie 8 
Morfoespécie 9 
 
 
Polyporaceae Morfoespécie 10 
 
 
Polyporaceae Morfoespécie 11 
 
 
Schizophyllaceae 
Schizophyllaceae 
Schizophyllum umbrinun 
Schizophyllum commune 
 
 
Geastraceae Geastrum sp. 
 
 
Hymenochaetaceae Fuscoporia callimorpha 
 
 
 
Indeterminada Morfoespécie 12 
 
 
 
Indeterminada Morfoespécie 13 
Indeterminado 
 
Indeterminada Morfoespécie 14 
 
 
 
Indeterminada Morfoespécie 15 
 
 
 
Indeterminada Morfoespécie 16 
 
Total 27 21 
 
 
10 
 
A seguir, é apresentada a descrição e ilustração do material coletado no 
PEAMP (figuras 3 a 29). 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, flabelado de coloração esbranquiçado. Coletado 
em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 3: Polyporaceae , A- Visualização de hifas objetiva 40, B- Foto macroscópica em campo 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto de coloração preta, liso, em forma de almofada. 
Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 4: Diatrype. A- Visualização de fragmentosporo, objetivo de 40, B- Foto macroscópica em 
campo 
 
11 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, ressupindado, de coloração branca. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 5: Corticiceae. A- Visualização de hifas objetiva de 10. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Indeterminado de coloração branca, flabelado com margem 
crenulada. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores 
mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 6: Morfotipo, esbranquiçado, flabelado com margem granulada, amostra não fértil. A -
Visualização de hifas, objetiva de 10. B- Foto macroscópica em campo 
 
12 
 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto ressupinado de coloração branca. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 7: Família Corticiacea, A- Visualização de hifas objetiva de 10, B- Foto macroscópica em 
campo 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, “orelha–de-pau” pequena, com borda 
apresentando sulco, presença hifas revestindo o exterior, e coloração branca. 
Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 8: Auricularia nigricans. A- Visualização de hifas, objetiva 40, B- Foto macroscópica em campo 
 
 
13 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, “orelha-de-pau” relativamente grande, hifas 
esbranquiçadas revestindo o exterior, e coloração branca. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 9: Auricularea. A- Foto macroscópica em campo 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, cogumelo pequeno, e coloração marron-
acinzentado. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre o solo. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 10: CF Poliporus. A- Visualização de hifas objetiva de 40, B- Foto macroscópica em campo. 
 
 
A 
 
14 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto de coloração preta, com superfície lisa. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014.Figura 11: Annulohypoxylon. A- Visualização de esporo, objetiva de 100, B- Foto macroscópica em 
campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, cotonoso, e coloração amarelada. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 12: Corticiceae. A- Visualização de hifas, objetiva de 40, B- Foto macroscópica em campo. 
 
 
 
15 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, ressupinado, pulvurulento e coloração 
acinzentado. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores 
mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 13: Corticiceae. A- Visualização de hifas objetiva de 10, B- Foto macroscópica em campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto, flabelado, margem granulada, e coloração branca. 
Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 14: Annulohypoxylon sp1. A, B, C Foto macroscópica em campo. 
 
 
 
16 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, “orelha-de-pau” pequena, com margem 
granulada, e coloração amarronzada. Coletado em mata seca (remanescente do 
Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 15: Schizophyllum commune. A- visualização de hifas objetiva de 10, B- Foto macroscópica 
em campo, vista costal, C- Foto macroscópica em campo, vista frontal . 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, “orelha-de-pau” cotonoso, margem granulada, 
flabelado, e coloração branca. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) 
sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 16: Schizophyllum umbrinum. A- Visualização de Hifas objetiva de 40, B- Foto macroscópica 
em campo. 
 
 
17 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, flabelado, margem granulada, e coloração 
branca. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 17: Geastrum. A- Foto macroscópica em campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto, superfície lisa, e coloração preta. Coletado em mata 
seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 18: Annulohypoxylon sp. A- visualização de hifas objetiva de 10, B- foto macroscopica em 
campo. 
 
 
18 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Indeterminado, ressupinado de coloração branca. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre de árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 19: Annulohypoxylon. A, B- Foto macroscópica em campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, flabelado, margem lisa e coloração marron. 
Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 20: Fuscorporia callimorpha. A- visualização de hifas objetiva de 40, B- Foto macroscópica em 
campo. 
 
 
 
19 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, revestido com hifas brancas no seu exterior, 
tamanho intermediário, e coloração morron-acinzentado. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 21: Auricularia. A- Foto macroscópica em campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, ressupinado, poroso, margem irregular e de 
coloração amarelada. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre 
árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 22: Polyporaceae sp3. A- visualização de esporos objetiva 10, B- Foto macroscópica em 
campo. 
 
20 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto, superfície lisa e de coloração preta. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 23: Annulohypoxylon. A- Foto macroscópica em campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Indeterminado, algodonoso e de coloração branca. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 24: Morfotipo; branco, cotonoso. A- Visualização de hifas objetiva de 40, B- Foto 
macroscópica em campo. 
 
 
 
21 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Indeterminado, cotonoso e de coloração branca. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 25: Morfotipo; branco ,cotonoso, não possue caracteristicas suficientes para identificação. A- 
Visualização de hifas, objetiva de 40, B- Foto macroscópica em campo. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto, superfície granulosa e de coloração preta. Coletado 
em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 26: Annulohypoxilo., A- visualização de hifas objetiva de 10, B- foto macroscópica em campo. 
 
 
22 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Indeterminado, ressupinado e de coloração branca. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 27: Branco, ressupinado, algodonoso. A- Foto macroscópica em laboratório. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Ascomiceto, superfície lisa e de coloração preta. Coletado em 
mata seca (remanescente do Cerrado) sobre árvores. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 28: Annulohypoxylon. A- Foto macroscópica em campo. 
 
 
23 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Basidiomiceto, cogumelo de margem granulada e de coloração 
branca. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre pedaço de árvore 
morta. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
Figura 29: Poliporos. A- Visualização de hifas objetiva de 40, B- Foto macroscópica em campo, vista 
lateral, C- Foto macroscópica em campo, vista frontal. 
 
A diversidade de espécies foi avaliada segundo o Índice de Shannon-Wiener 
(H’) (SHANNON E WEAVER, 1949). Em relação à diversidade fúngica do cerrado do 
Parque Altamiro de Moura Pacheco em período de seca, verificou-se que houve 
uma diversidade baixa, pois o H’ registrado foi de 1,91. Segundo Silveira (1998), as 
mudanças que são impostas ao solo como cultivo, queimadas, e processos de 
degradações erosivas contribuem para que haja uma modificação da composição de 
espécies. 
Como encontrado por Freitas, Tessarolo e Xavier-Santos (2007),a frequência 
dos fungos foi bastante influenciada pelo clima da área estudada como demonstrado 
na Figura 30, no qual o período da seca fez com que o local não favorecesse as 
condições adequadas para estes organismos e, assim, não fosse possível encontrar 
uma diversidade micológica significativa. Isso pode ser explicado pelo fato de que os 
fungos se desenvolvem melhor em ambientes úmidos e sombreados. 
 
24 
 
 
Figura 30 - Frequências das famílias de fungos encontradas no Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco. 
 
A maior frequência de Xylariaceae pode ser corroborada pelo fato de que 
esses fungos são frequentemente encontrados como decompositores em árvores 
mortas, fato observado por Souza et al. (2004). A recente passagem do fogo pelo 
local propiciou um ambiente favorável para tal família, pois as árvores mortas 
serviram de substrato para que as espécies xiliariáceas se desenvolvessem. 
Corroborando com o trabalho de Freitas, Tessarolo e Xavier-Santos (2007), 
no qual Schizophyllaceae foi encontrada em baixa frequência em diferentes 
fitofisionomias do cerrado, caracterizada como nova ocorrência no estado de Goiás, 
no PEAMP também foi encontrada baixa frequência desta família. Assim, a baixa 
diversidade desta família é esperada em trabalhos sobre a micobiota no cerrado. 
A análise das câmaras úmidas revelou que das 36 amostras apenas em sete 
houve a ocorrência de mixomicetos ( Figuras 31 a 36) sendo três em fragmentos de 
madeira e quatro em amostras de folhas, corroborando com o trabalho de Mobim e 
Cavalcanti (2000), que verificou uma predominância de mixomicetos em folhas da 
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
Fr
e
q
u
ân
ci
a 
%
 
Famílias 
FREQUÊNCIA (%)
 
25 
 
serrapilheira, mostrando que esses organismos possuem preferência por este 
microhábitat em relação aos troncos. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Mixomiceto de coloração branca. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre cascas de árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
 
Figura 31 - Mixomiceto (Arcyria cinerea) crescendo em pedaços de madeira após 10 dias de 
incubação, aumento 25 x. 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Mixomiceto de coloração preta. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre cascas de árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014. 
 
26 
 
 
Figura 32 - Mixomiceto (indeterminado) crescendo em folhas após 10 dias de incubação, aumento 25 
x. 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Mixomiceto de coloração branca. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre cascas de árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014 
 
Figura 33 - Mixomiceto (indeterminado) crescendo em folhas após 14 dias de incubação, aumento 25 
x. 
 
27 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Plasmódio de Mixomiceto de coloração incolor/pequenas partes 
esbranquiçado. Coletado em mata seca (remanescente do Cerrado) sobre cascas 
de árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014 
 
Figura 34 - Plasmódio se desenvolvendo em folhas após 14 dias umidade incubação, aumento 25x. 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Mixobactéria de coloração amarelada. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre cascas de árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014 
 
Figura 35 – Mixobactéria (setas) se desenvolvendo em folhas após 10 dias umidade incubação, 
aumento 25x 
 
28 
 
Descrição do Material Coletado: Goiás , Parque Estadual Altamiro de Moura 
Pacheco (PEAMP): Mixomiceto de coloração branca. Coletado em mata seca 
(remanescente do Cerrado) sobre cascas de árvores mortas. 
Coletor: ALMEIDA, T.C. et al., em 08/VIII/2014 
 
Figura 36: Mixomiceto (indeterminado) crescendo em pequenos pedaços de madeira em 14 dias de 
câmara úmida, aumento 25x. 
 
4 Considerações Finais 
A riqueza da micobiota observada no PEAMP foi de oito famílias identificadas 
e 5 espécimes morfotipadas. A família com maior frequencia foi Xylariaceae e a 
menos frequente foi Schizophyllaceae. Como esperado, a diversidade fúngica foi 
baixa, o que pode ser explicado pelo fato da coleta ter sido realizada na temporada 
da seca e depois da passagem de fogo no local. A maioria dos espécimes foram 
coletados sobre troncos de árvores, indicando que o ambiente afetou na distribuição 
e diversidade dos fungos. Nas amostras de serrapilheira, a diversidade da mixobiota 
foi ainda menor, e verificou-se uma ligeira preferência de mixomicetos em folhedos 
do que em troncos de árvores, resultado que pode ainda ser confirmados com novos 
estudos na área que permitissem a coleta de novos dados amostrais em outras 
épocas do ano. 
 
29 
 
O trabalho realizado se mostra de grande importância no sentido de 
descrever a micobiota do PEAMP e também ao analisar aspectos envolvidos na 
diversidade fúngica, tais como a queimada, por exemplo, podendo auxiliar até 
mesmo em estudos futuros sobre fungos envolvidos em processos sucessionais 
após perturbações ambientais. 
 
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