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ARTIGO TRANSPORTE PUBLICO

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MOBILIDADE: O TRANSPORTE PÚBLICO E A TARIFA NAS CAPITAIS BRASILEIRAS. 
As manifestações contra o valor da tarifa do transporte público no Brasil em 2013, apenas deram uma pequena demonstração dos problemas decorrentes da falta de estrutura e recursos dispostos para esses serviços. A má qualidade do transporte e os preços exorbitantes são apenas uma pequena parte dos problemas de um sistema falido, que vem se arrastando no decorrer dos anos. Os ônibus, metros, trens, VLT, BRT, são os meios de transporte utilizados por boa parte da população brasileira, eles são essenciais para o deslocamento ao trabalho, passeio, turismo, acesso a cultura, lazer, hospitais e etc. As cidades vêm passando por um crescimento populacional e expansão urbana no decorrer dos anos, essa evolução deve ser prevista no plano diretor e no estatuto da cidade além das principais diretrizes municipais, porém, o processo histórico brasileiro não favorece o crescimento dos meios de transporte e é o que enfraquece o governo e os municípios, isso ocorre devido a:
 “[...] ausência de canais para a alocação de recursos nesses municípios; da desestruturação dos órgãos de planejamento e gestão de transportes urbanos federais e estaduais; da formação de uma estrutura conservadora de poder com forte poder de persuasão, composta pelo empresariado de ônibus; e da força histórica das classes e frações de classes ligadas aos negócios de terra rural e urbana, presentes em pactos de poder de diferentes escalas.” (SILVEIRA-COCCO, 2013, P.41)
O sistema racional econômico e a introdução da tarifa foram iniciados em 1989, isso permitia que a população se deslocasse pela cidade pagando um valor único, tendo como maior dificuldade para implementação desse plano, a criação de terminais de integração. No Brasil a maior parte dos custos do transporte publico é financiado pelos usuários, além do vale-transporte, existem poucos casos de subsídios repassados pelo governo, estado ou município, hoje, qualquer benefício dado através do transporte público é arrecadado pela tarifa, ou seja, a população é responsável por pagar qualquer beneficio dado a si próprio.
 O valor da tarifa do transporte público em alguns municípios ainda é calculado com base cartilha GEIPOT, criado pela Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte em 1980, essa cartilha orienta o calculo da tarifa levando em conta os diversos custos dos transportes. Esse cálculo é dado através de três parte do valor para custo e manutenção dos equipamentos, eles são; custos fixos, custos variáveis (que incorporam gasolina, peças e acessórios) e as despesas administrativas, o modo de pagamento foi pensado de forma econômica para um usuário e não para o cidadão, o foco era cobrir os custos, não levando em consideração o valor que a população poderia pagar. Em 2014 a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano-NTU em parceria com a Associação Nacional de Transporte Público-ANTP, criaram a planilha de custos, objetivando o calculo das passagens em favor do custo da produção dos serviços, dando clareza e transparência as práticas do cálculo. A nova planilha também leva em consideração os custos fixos, variáveis e as despesas administrativas, além disso, a nova planilha deixa claro o risco do negócio, isso deixa visível a remuneração do capital investido em equipamentos e manutenção, deixando tudo claro e transparente permitindo o financiamento externo. 
“O novo manual foi o resultado de um intenso trabalho de profissionais, com alto grau de especialização em transportes, do setor público e da iniciativa privada, de todo o País, ao longo de cerca de três anos. Dentre outros avanços, a aplicação da nova planilha, lançada em meados de agosto passado, permite transparência e clareza no cálculo dos custos da prestação dos serviços, além de ser condizente com a atualização tecnológica do setor, bem como com as atuais exigências contratuais, emanadas do Poder Público.” (ANTP,2017).
No Brasil existe o mecanismo da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) que tem como destino investir em infraestrutura, mas não pode financiar a operação de serviços. Ver-se nesse programa uma opção para criação de instruções que visam a ampliação do sistema e barateamento da tarifa assim como a PEC 159/207 e PEC 179/2007 que são plataformas para transformar a mobilidade urbana, dando aos municípios o poder de direcionar recursos financeiros diretamente para baratear o custo das tarifas. Pequenos incrementos adotados nos valores finais de alguns recursos consumidos pela população, podem ajudar a diminuir o valor da tarifa, porém, o governo e o estado, juntamente com o município podem criar recursos que supram essa execução para que esses valores não sejam novamente retirados do bolso do trabalhador. 
O transporte público; São Paulo – SP
O município de São Paulo já tem 12,107 milhões de habitantes, o mais populoso do País, segundo IBGE. Em 2016, foram registradas 2 bilhões 915 milhões 278 mil 484 entradas de passageiros no sistema. Mais de 50% do deslocamento na capital paulista é realizado através do transporte publico em sua maioria realizado por ônibus, mais de 17 milhões de entradas nesse equipamento urbano todos os dias. O sistema de mobilidade urbana da cidade é bastante complexo, ele dispõe de rodovias estaduais e federais, com rotas municipais e intermunicipais, com destinos diferentes, mas que passam obrigatoriamente pela cidade. Esse sistema caótico é um dos principais contribuintes para os engarrafamentos quilométricos e a insatisfação da população referente ao transporte público. São Paulo possui uma frota com mais de 15 000 ônibus responsáveis pela mobilidade da população. O sistema viário não possui um padrão, é composto por duas vias principais, a Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros, que são consideradas as artérias da cidade. 
O sistema de mobilidade pública criado em 2003, é operado por empresas privadas e foi idealizado pela secretaria municipal de mobilidade e transporte em conjunto com a SPTrans que faz a sua gestão, é composto por dois subsistemas; o subsistema estrutural com linhas que dispõe de veículos de médio e grande porte usados para integrar as áreas centrais da cidade, e o subsistema local, que alimenta o sistema estrutural, e que utiliza ônibus de menor porte integrando os subcentros ao centro, esses sistemas são operados por 15 mil veículos e mais de 1300 linhas, algumas delas possuindo mais de 100km de extensão. Para organização das linhas, a cidade foi dividida em 8 áreas, cada uma desse áreas possui consórcio e cooperativa diferente, colorido de acordo com a região que atua seguindo o manual de identidade visual. Para ajudar no trafego, foram cadastradas a maior parte das vans de transporte clandestino usando o mesmo sistema de cores, e para fluidez foram dispostos corredores de ônibus, faixas de uso exclusivo para o transporte público. Outro sistema é o ônibus Pisa-Rápido, esse transporte fica no canteiro central com portas a esquerda, possuindo paradas rápidas e exclusivas. 
 (FONTE: SPTrans, 2017)
“Mas o ônibus só atrai pessoas se for rápido, confiável, confortável, moderno e com tarifas módicas.” (BAZANI, 2017).
De acordo com a SPTrans sem os subsídios, a tarifa do transporte publico seria de R$ 6,66 em 2017, ficando a R$ 4,00 para o usuário sendo necessário um subsídio de R$ 2,7 bilhões por ano para cobrir os gastos. Apesar de se tratar de uma tarifa consideravelmente alta, a cidade contra com o bilhete único, onde é possível pegar 4 conduções em até 3 horas pagando uma única tarifa podendo fazer integração com metrô e CPTM. São Paulo já possuía os itens de custos da tarifa discutido pelo poder público, passando a adotar a planilha de cálculo ganhando apoio técnico, 50% do valor arrecado é gasto com funcionários, 20% é gasto com combustíveis, 10% com renovação e manutenção da frota, 10% lucro, 5% gastos administrativos e 5% com depreciação. Agora deixa claro a contratação de serviços e a realidade dos custos abrindo portas para novas licitações esubsídios. 
Para o transporte público, a tarifa cobrada aos usuários é uma questão política e social, destacando os serviços prestados e sua qualidade, além de seguir o padrão exigido pelo município. Contudo, o maior problema na mobilidade de São Paulo não é o subsídio e sim a falta de planejamento e organização dos recursos disposto a prefeitura, de modo que possa buscar alternativas para o financiamento do sistema. Alguns métodos podem ser adotados como; subsídios cruzados, (quando se pega recursos de áreas em comum com o transporte coletivo), utilização de outros impostos como o CIDE (que tem vigor sobre os combustíveis), usar impostos aplicados sobre os empregadores (que são um dos mais beneficiados com o transporte público, como usado em cidades de outros países como por exemplo na Paris na França), ampliação da faixa azul e outros sistemas. A questão não é como arcar com o valor do subsidio, e sim, de onde tirar dinheiro para pagar a conta. 
O transporte público; Curitiba – PR
Curitiba possui uma área urbana de 319,4 km² e uma população de 1,9 milhões de habitantes segundo censo do IBGE de 2017. Cerca de 1,5 milhões de passageiros são transportados por dia sendo em torno de 700 mil pagantes e tendo os demais beneficiados com a isenção da tarifa. A cidade possui 250 linhas com uma frota de em média 1300 ônibus em maioria bi artículos com capacidade para 270 passageiros, 330 estações tubos percorrendo cerca de 300 km chegando a fazer 15 mil viajem por dia. Em 2017 197,06 milhões de passagens foram pagas ao longo dos 12 meses. A capital paranaense possui um sistema de transporte público criado em 1970 e quem vem sendo modelo para cidades em todo o mundo. Isso começou com a criação de canaletas exclusivas para o ônibus expresso, projetado especialmente para esse sistema usado nos Eixos Norte e Sul em 1974. As ruas se tornaram vias de trafego rápido, com mão única nos dois sentidos, para integração foram criados terminais para ônibus alimentadores. Todas essas mudanças resultaram em menos carros nas ruas, com menos poluição e mais organização no trânsito solucionando vários problemas urbanísticos, tudo isso faz parte de um sistema integrado que permite que o cidadão se desloque por toda a cidade com apenas uma passagem paga na estação tudo aumentando a velocidade do sistema, já que permite o pagamento adiantado. Com todas essas facilidades, o comercio e os serviços começaram a locar-se as margens das rodovias principais, a população já não precisava enfrentar grandes viagens tendo agora deslocamentos curtos. Hoje em dia o sistema integra 13 municípios da região com cerca de 2,3 milhões de passageiros dispondo de 2 mil ônibus que percorrem 480 km por dia.
O sistema de transporte público de Curitiba, visto em todo o mundo como um dos melhores e mais inovadores sistema de mobilidade urbana, vem passando por quedas no decorrer dos anos, o sistema não acompanhou a evolução tecnológica, nem se adequou as novas práticas. Comparado as cidades que copiaram o modelo, o que ainda hoje funciona em Curitiba se tornou obsoleto. As estações tubulares usadas em Curitiba seguem um padrão de distância único, isso faz com que os ônibus utilizados na cidade sigam o padrão necessário para o local, isso torna o custo do ônibus mais caros do que os produzidos para outras localidades isso aumenta o custo do sistema chegando a uma tarifa de R$ 4,25 uma das mais caras do Brasil, isso fez com que diminuísse a quantidade de usuários, tendo uma valor menor a ser arrecado deixando não só a população como as companhias de transporte insatisfeitas tendo perdas de 1,3 bilhões de reais entre 2010 e 2017. 
Para o cálculo da tarifa é levando em conta a quantidade de usuários do sistema, como o numero de passageiros vem diminuindo graças as atividades comerciais e serviços que se expandiram as margens das rodovias principais e o descontentamento em relação a tarifa, a tendência é que o valor das passagens seja cada vez mais alto. Com a diminuição dos valores arrecadados, os problemas do transporte publico fica cada vez mais evidente. Os veículos se tornam cada vez mais velhos e como se trata de modelos exclusivos ficam cada vez mais caros, a idade média de uso que deveria ser de 5 anos como definido por contrato, já é de 8 anos sendo que mais de 35% dos ônibus operantes estão acima de 10 anos de uso. O BRT é uma ótima solução para o problema de mobilidade das cidades, porém, é reconhecido que o modelo implantado em Curitiba precisa ser atualizado. 
Em relação ao subsidio, o transporte público de Curitiba até 2013 nunca tive ajuda do estado ou governo. Nesse ano estado fez o repasse de recursos para o transporte urbano, na época, a tarifa era de R$ 2,60, porém, era necessário R$ 3,05 para cobrir os gastos, com isso foi necessário a ajuda do estado para cobrir o rombo da mobilidade pública. Essa ajuda não durou mais de um ano, de acordo com o governador da época, o subsidio era é uma ajuda em casos de emergência e não algo permanente, e que o governo não poderia ser sobrecarregado com mais essa despesa, voltando a ser pago 100% pelo usuário em 2014. 
Em 2017 a tarifa do transporte publico de Curitiba teve um reajuste de 15% chegando a R$ 4,25 que foi congelado em 2018. De acordo com a prefeitura municipal, 53,77% desse valor é gasto com pagamento de salário trabalhadores das companhias de ônibus, 6% para gerenciamento e impostos, 24,7% para manutenção e compra de novos veículos, 15,53% do valor é gasto com combustíveis. Para que ocorra a diminuição da tarifa será necessário mais respeito da população com os ônibus e as estações, o que se é gasto com a recuperação destes, poderiam ser investidos em outras áreas. 15% da população possui o direito a meia ou isenção da passagem, isso é pago totalmente pelos passageiros comum, é notável q deve haver um apoio do poder publico para subsidiar essas passagens além de ciar novos meios para agilizar o percurso tornando o sistema melhor. 
O transporte público; Rio de Janeiro – RJ
Com uma área de 1255 km² a capital Rio de Janeiro tem uma população de 1,6 milhões de habitantes segundo censo do IBGE de 2016. A região conta com 7 meios de transporte incluindo; VLT, Metrô, Trem, Ônibus, Barca, Teleférico & Plano inclinado, operados por diversas empresas de transporte que recebem 6,5 milhões de passageiros todos os dias. A cidade conta com 8640 ônibus com 450 linhas, A Cidade do Rio é dividida em regiões e empresas de ônibus são agrupadas em consórcios para operar o sistema de transportes e diferenciadas através do sistema de cores. O Rio de Janeiro vinha de constantes problemas no transporte público, fato que teve uma reviravolta de 2014 a 2016 com a Olimpíadas do Rio e Copa do Mundo, porém, o sistema voltou a decair em 2017 deixando evidente que os problemas não foram solucionas e sim cobertos. 
O Rio é a cidade que mais foi palco das manifestações em 2013, a campanha “não é só 20 centavos” levou varias pessoas as ruas. Os maiores problemas enfrentados pela população são decorrentes do descaso e da falta de planejamento da prefeitura, ônibus antigo, estações de integração abandonadas, falta de pagamento dos salários dos funcionários das companhias de transporte são algumas das principais reclamações feitas pelos usuários, porém, o maior problema é a falta de climatização no transporte público, as altas temperaturas cariocas conhecidas em todo mundo, castigam os usuários do transporte em um calor que pode chegar acima de 40°. Em 2017, mais da metade da frota não possuía sistema de refrigeração, após as mobilizações de 2013 e aumento da passagem, o poder público se comprometeu a entregar uma frota nova e climatizada até o final de 2016, isso está bem diferente da realidade, foi destinado para renovação 3,5 bilhões de reais, suficiente para trocar toda a frota e até aumentar. As maiores queixas relacionadas ao transporte são sobre superlotação, demora, perda de tempo no trânsito, falta de conforto nos ônibus e mau estado dos veículos. Está claro que a prefeitura tem dificuldades em fazeras devidas mudanças para mobilidade publica, as tarifas são calculadas com base nos custos descontroladas de uma frota antiga que não supri as necessidades da população ficando cada vez maiores, além de não haver transparência nas contas públicas, não há meio de acompanhar a destinação das tarifas, tudo isso contribui para quebras de normas contratuais como ônibus irregulares, sobreposições de linhas, frequência mínima abaixo do exigido, inadimplências do transito além de frota abaixo do determinado. 
 “[...] chegou à conclusão que os problemas do sistema de transporte rodoviário da cidade são causados, sobretudo, por três fatores: concessão de poder excessivo aos empresários, incentivos que favorecem a maximização da receita em prejuízo da eficiência e o fato de toda concessão atual ter sido construída sobre um legado anterior.” (BRUNO, 2017).
O transporte urbano municipal não conta com subsídios como São Paulo, o custo e manutenção é realizada através da tarifa paga pela população que em 2018 custa R$ 3,40 o que não justifica a má qualidade do sistema, mas que de acordo com a prefeitura está ligado ao congelamento da tarifa em 2013 e 2017, inclusão do bilhete único, além do aumento da integração em 30 minutos, dentre outros. Essas modificações são consideradas melhoras para população e não devem ser vistas de modo econômico, visando sempre o pagamento das despesas e a arrecadação, deve-se lembrar principalmente que o transporte público além de um direito é para uso da população e deve crescer em seu favor sendo sempre de acordo com que a mesma pode pagar, para isso, deve haver incentivos públicos, e planos de trabalho afim de organizar e suprir as necessidades do sistema sem comprometer os meios. 
REFERENCIAS 
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BAZANE, Abamo. ÔNIBUS TRANSPORTAM MAIS PASSAGEIROS EM 2016 E METRÔ E CPTM PERDEM USUÁRIOS. Diário Do Transporte. 03 de março de 2017. Disponível em: < https://diariodotransporte.com.br/2017/03/03/onibus-transportam-mais-passageiros-em-2016-e-metro-e-cptm-perdem-usuarios/ >. Acesso em: 10/04/2018. 
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TOLEDO, Benedito Lima de. SÃO PAULO: TRÊS CIDADES EM UM SÉCULO; São Paulo: Editora Cosac e Naify, 2004.
 responsável primário pelo transporte público urbano é o poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 30 da Constituição Federal:
“[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial”.
http://www.politize.com.br/transporte-publico-no-brasil-como-funciona/

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