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relatorio estagio educação especial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL 
UNINTER
IRMA MENEZES DE ALMEIDA SANTOS
RU:1800676
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
COLORADO
2018
IRMA MENEZES DE ALMEIDA SANTOS
RU:1800676
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Relatório de Estágio apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista no curso de pós-graduação em Educação Especial e Educação Inclusiva, na modalidade EAD , do Centro Universitário Internacional UNINTER.
COLORADO
2018
Sumario
Introdução____________________________________________4
 Caracterização do contexto estagiado_____________________5
2.1- A instituição estagiada_______________________________5
2.1-1-Concepção Pedagógica do colégio (PPP) ______________6
2.2-Caracterização da turma______________________________10
2.3-Registro do perfil da turma____________________________10
2.4-Descrição da análise reflexiva das atividades de estágio. __11
2.4-1-Plano de aula______________________________________13
Considerações finais____________________________________17
Referencias____________________________________________18
Anexos________________________________________________19
5-1 Carta de aceite: ______________________________________19
5-2 Ficha de frequência: __________________________________21
5-3 Parecer estágio curricular: _____________________________23
5-4 Plano de intervenção: _________________________________24
´
1.INTRODUÇÃO
‘Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes. ’Paulo Freire. Sobre o olhar de Paulo freire, comecei aqui minha caminhada de trabalho de estágio na educação especial e inclusiva que vai além de colocar nas salas de aulas alunos portadores de necessidades especiais, também é um facilitador de convivência, e o aprendizado de quem tem particularidades motoras ou de linguagem, alunos com altas habilidades ou superdotados e portadores de transtornos de desenvolvimento ou atenção.
O dicionário eletrônico Houaiss define estágio como “período de prática em posto, serviço ou empresa para que um médico, um advogado etc. se habilite a exercer bem sua profissão. ” De acordo com a Lei 11.788/2008, Art. 1 o ,
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (Lei 11.788/2008, Art. 1o ).
Pode-se também compreender o estágio como uma atividade de investigação, compreensão, reflexão, análise, interpretação e intervenção na realidade, que enriquece e consolida a formação profissional dos alunos de pós-graduação em educação especial e inclusiva.
A realidade contemporânea exige pessoas cada vez mais qualificadas, pois é assim que o mercado determina. É papel da escola como entidade de ensino preparar os jovens transformando-os assim em cidadãos críticos e participativos, diante dessa concepção de educação é que procurei dentro da minha prática de estágio empregar e trabalhar com uma forma metodológica voltada para a participação e inclusão do aluno especial na construção do conhecimento possibilitando assim críticas pelo mesmo.
 O período de estagio foi realizado no Colégio Nova Geração nos dias 07 de fevereiro a 06 de março de 2018. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do estágio e relatório será a pesquisa, observação, experiência do professor docente e a interação com os alunos, em especial o aluno aqui observado.
O principal objetivo deste estágio será desenvolver nossos conhecimentos na pratica e não somente na teoria, pois é somente assim que adquirimos experiências para um futuro próspero em um trabalho eficaz.
O estágio terá os seguintes itens a serem trabalhados: caracterização da instituição e da turma estagiada que possui o aluno de inclusão, a concepção pedagógica da instituição será feita a descrição das atividades realizadas no estágio de observação.
2. Caracterização do contexto estagiado
2.1- A instituição estagiada
 
O estágio de educação especial e inclusiva foi realizado no Colégio Nova Geração, situada à rua Rio Grande do Sul, número 1055, no bairro centro, CEP86690-000, localizada na cidade de Colorado, no estado do Paraná. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (44)3323-1762 e do e-mail secretaria@cnovageracao.com.br.
 É uma escola privada que oferta atendimento no ensino de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, no período matutino, vespertino. A instituição atende um total de 194 alunos. Os perfis sociais dos alunos da escola são de classe média. O estágio foi realizado no período de 07 de fevereiro a 06 de março de 2018 no período das 7:30 as 10:30 totalizando 3horas diárias.
O Colégio Nova Geração conta com as seguintes dependências: 1 sala para secretária, 1 sala para professores, 1 sala para o gestor, 1 sala para a equipe pedagógica, 1 biblioteca com um acervo variado atendendo as necessidades das disciplinas, 12 salas de aula, 1 sala de informática, 1 laboratório para física, química e biologia, 1 cozinha, 1 almoxarifado, 1 banheiro com chuveiro, 1 banheiro com 3 sanitários femininos, 1 banheiro com 3 sanitários masculinos,1 banheiro para uso dos professores, 1 pátio coberto, 1 quadra coberta com cantina e 2 banheiros contendo três boxes sendo um com chuveiro.
O colégio e feito em alvenaria, com todos os acabamentos, está em bom estado proporcionando um ambiente agradável para os alunos. O tamanho das salas é compatível para a quantidades de alunos, são limpas, arejadas e com carteiras confortáveis, ótima iluminação e ventilação. Contém uma catraca na entrada e na saída, para poder fazer o controle dos alunos, horário de entrada e saída de cada, pois cada um tem seu crachá, é fiscalizada as pessoas que entram escola para ser um local seguro para os alunos.
A equipe pedagógica administrativa e composta pela diretora Kelli Delamari Marini graduada em pedagogia, e a pedagoga Cristiane Merina graduada em pedagogia, A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados. Possuem 2 funcionárias que cuida do pátio no horário de entrada, saída e hora do lanche. Há 2 cozinheiras que prepara e entrega a merenda e cuidam também da limpeza.
Os professores todos muito gentis e simpáticos , fui muito bem acolhida por todos, conversamos muito sobre o bem estar dos alunos , como devemos tratá-los de igual pra igual, sempre estar à disposição deles para o esclarecimento de dúvidas, e de como me portar numa sala de aula, sempre com respeito , e os estimulando na participação das aulas, para melhor aprendizado .são muito dedicados e dominam os conteúdos das disciplinas ,  Buscam aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão , na auto avaliação e no estudo.
2.1-1-Concepção Pedagógica do colégio (PPP)
 
 Ser provido de qualidades físicas e psíquicas, move e remove situações de acordo com sua vivência. Dotado de grande bagagem cultural e sentimentos enraizados desde sua origem. Agente transformador, criativo e capaz de solucionar problemas.
 Ser diferenciado pelas suas ideias, que, cumulativas, formam a sociedade na qual vivemos. De acordo com as necessidades imposta pelo meio, o homem pode e poderá modificar a realidade em prol de uma vida mais tranquila.
 Cabe a cada ser manter o equilíbrio emocional, para que seu próprio mundo seja preservado e sua espécie não seja extinta, apresentamos nossa concepção de homem e, em consequência, as aspirações pretendidas em relação ao Cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto biológico como social, temos por objetivo desenvolver no aluno a consciência e o sentimento depertencer ao mundo, de modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social. Alguns desafios são fundamentais no que se refere à formação do sujeito, desenvolver competências para contextualizar e integrar, para situar qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os problemas, ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades cada vez mais complexas. 
 Assim, acreditamos na possibilidade de formar um cidadão mais indignado com as manifestações e acontecimentos da vida cotidiana, um cidadão que saiba mediar conflitos e propor soluções criativas e adequadas a favor da coletividade, que tenha liberdade de pensamento e atitudes autônomas para buscar informações nos diferentes contextos, organizá-las e transformá-las em conhecimentos aplicáveis. Para o educador Paulo Freire, o homem só começa a ser um sujeito social, quando estabelece contato com outros homens, com o mundo e com o contexto de realidade que os determina geográfica, histórica e culturalmente, é nessa perspectiva que a escola se torna um dos espaços privilegiados para a formação do homem.
 A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua cidadania e interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua vida e a sociedade.
 É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento científico, mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a criatividade a fim de construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um crescimento individual e coletivo.
 Não podemos ter uma consciência ingênua de que a Educação está desprovida de um caráter ideológico. A ideologia encontra-se presente no meio educacional, referendando valores da classe dirigente.
Cabe aos educadores, neste momento, buscar novos caminhos para a educação, desmistificando e desvendando a ideologia presente para torná-la um instrumento real de construção e formação do indivíduo e da sociedade.
 Pensar sociedade é estabelecer que o homem demanda uma convivência em grupo, convivência que é permeada por um senso comum, regras comuns, intenções colhidas por um todo que servem a um único propósito, a sobrevivência do mesmo.
 As regras, os preceitos que emanam de pensar coletivo, são postas para o surgimento de uma cultura única, que determina a solidificação no momento em que o grupo a elege como tal.
 O ser social é regido pelos seus próprios dogmas, preceitos e interdições, por esta manifestação ele se estrutura como particular e cria sua identidade.
Desde o milagre de seu nascimento o indivíduo percebe o seu funcionamento e procedimento, o qual direciona sua convivência em sociedade.
As diferenças entre o Professor e o Aluno se dão numa relação em que a liberdade do aluno não é proibida de exercer-se.
Essa opção não é, na verdade, pedagógica, mas política, o que faz do Professor um político e um artista e não uma pessoa neutra. O “modelo” de Professor que hoje se aplica na escola faz parte de toda uma indumentária passada, interagindo com todo o conhecimento pedagógico, científico e psíquico que o professor tem hoje em referência a seus alunos, vendo-o como um todo e atuante no processo de ensino-aprendizagem.
Neste processo, Alunos e Professores estão abertos a aprender. O Professor passa a ser um instrumento “pronto” para ser usado, lapidado, melhorado e, acima de tudo, agindo como uma PONTE, que pode ou não deixar um rio transponível. Sua paixão pelo ensino é que tornará concreta essa ponte de vidro, que deixa seu aluno caminhar por ela, dando-lhe oportunidade de ter uma visão do todo que está à sua volta.
Na verdade, não ensinamos nada a ninguém, os alunos aprendem se tiverem sua mente e seu coração abertos. Educar é mais do que simplesmente passar o conhecimento; educar é um ato de amor. O Professor é um canal de comunicação através do qual vai fluir conhecimento. A postura do Professor para tanto, é muito importante.
Que valores poderemos passar a nossos alunos? Nas mãos do Professor, muitas vezes, encontra-se a decisão que um aluno pode tomar, que venha modificar toda a sua vida.
O verdadeiro Professor é aquele que desenvolve cuidadosamente os elementos positivos que se encontram nos alunos, harmonizando–os com os negativos e construindo assim a maravilha da individualidade cósmica do homem integrado.
Finalizando, nenhum mestrado ou doutorado fará a realidade de um trabalho árduo e necessário. Não garantirá a retidão do aprendizado do assunto em pauta, somente o abandono da ilusão de ensinar e a visão de que somos um grande corpo, onde todos precisam de todos, trará à luz o compromisso. Este sim, tão prazeroso e vital, quanto um amplexo de amigos para amigo, de pai para filho.
Nos documentos oficiais da educação existe uma proposta de formar um ser crítico e capaz de trilhar seu próprio caminho. Essa proposta possibilita ao educando a aquisição de conhecimentos e habilidades essenciais para o exercício da cidadania e inserção no mercado de trabalho.
Partindo desse pressuposto, o Parâmetro Curricular Nacional propõe a efetivação de práticas, administrativa e pedagógica, voltadas para a formação do cidadão. Para que isso aconteça é necessário que a escola seja coerente com os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais; e os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática.
De acordo com Freire (1980, p.20) “a educação deve preparar, ao mesmo tempo, para o juízo crítico das alternativas propostas pela elite, e dar a possibilidade de escolher o próprio caminho”. Ao falarmos da preparação do ser humano, estamos tratando de uma preparação capaz de formar um ser crítico e consciente do seu papel no mundo. Todavia, não é isso que está acontecendo na educação, já que a mesma está mais preocupada em aumentar as estatísticas do que proporcionar uma educação de qualidade a todos, sendo encarada, por muitos, como uma forma de preparação para o trabalho. Com isso a educação se torna mecanicista e vazia.
Dessa forma, muitas pessoas não possuem uma educação que prepara, de fato, para o futuro, mas que assume uma forma paliativa de cumprir as exigências da legislação.
Segundo Tonet (2007) é função da educação propiciar ao indivíduo conhecimentos, habilidades e valores necessários para a formação do gênero humano. É evidente que a formação integral, sem o questionamento das raízes da desigualdade social, não tem como atender as necessidades humanas. É preciso que haja uma prática direcionada para a realidade do educando, para que esse possa ter acesso e permanecer mais tempo na escola para que tenha um desenvolvimento adequado.
O mais importante na Formação Humana é a integralidade do ser e pensar de cada indivíduo no mundo. Essa formação prepara o ser humano para produzir as condições de reprodução da sua vida e das formas sociais da sua organização. Assim, ele poderá construir o seu modo de vida livremente, tendo autonomia para organizar os modos de existência e sendo responsável pelas suas ações, tornando-se um ser humano ético.
2.2-Caracterização da turma
A turma estagiada foi a do 3º ano do ensino fundamental I, compreende no total 15 alunos, sendo 8 meninas e 7 meninos. Apresentam interesse nas aulas, são participativos, e atenciosos, não apresentam dificuldades, e com fácil assimilação de conteúdo, são bem interativos e fazem debates sobre o conteúdo junto com a professora sobre o que está sendo estudado, ótima relação aluno e professor, o perfil socioeconômico dos alunos pode ser considerado com uma classe médio, guiada pela cultura local.
O aluno observado possui síndrome deAsperger(AS), que é p transtorno de desenvolvimento que afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com eficiência.na escola é usado as apostilas da DOM Bosco como principal fermenta de ensino utilizando o quadro como complemento dos conteúdos .
2.3-Registro do perfil da turma
É uma sala no geral muito boa, apresentam interesse nas aulas, são participativos, e atenciosos, não apresentam dificuldades, e com fácil assimilação de conteúdo, são bem interativos, em relação com o aluno de inclusão, apesar da diferença de idade ser de 4 anos a mais, a relação entre os colegas é de extremo respeito mútuo, são muito amorosos e compreensíveis com a peculiaridades do amigo. A relação com a professora é boa, ele a considera uma amiga, sua escrita ainda em letra de forma e a sua aprendizagem é em seu tempo, mais a aula e a mesma que a dos demais alunos.
2.4-Descrição da análise reflexiva das atividades de estágio.
No dia 07 de fevereiro comecei o meu estagio no colégio Nova Geração, primeiramente fiz uma análise de como é o ambiente, se tem estrutura para a inclusão e para a quantidade de alunos.
	No dia 08 de fevereiro foi a primeira vez a entrar na sala a qual estou fazendo o meu estagio, a sala é um 3º ano do fundamental I, a professora Inês Menezes me acolheu muito bem, e os alunos também, no total são 15, apenas 1 aluno de inclusão, com síndrome de Asperger, também chamada de AS, ao qual estou realizando minha pós, neste dia apenas observei.
	No dia 09 de fevereiro fiz observação dos alunos, ver como se relacionam uns com os outros, eles têm em si um ótimo relacionamento, com o aluno de inclusão também, o restante da turma não o trata com diferença. A escola trabalha com as apostilas da Dom Bosco, cada aluno com a sua, não há diferença a do aluno de inclusão.
	No dia 15 de fevereiro comecei fazendo minhas anotações sobre a síndrome de Asperger, ou AS como também é chamada, é o transtorno de desenvolvimento que afeta a capacidade de se socializar e de se comunicar com eficiência, e depois fui para a sala observar mais um pouco, ajudei a professora a corrigir a tarefa de casa.
	No dia 16 de fevereiro comecei a observação na sala de aula e me estendi até a hora do lanche para ver como é o relacionamento entre as outras turmas do colégio e ele, pude constatar que os alunos se comportam muito bem em relação ao aluno de inclusão.
	No dia 19 de fevereiro, mais um dia de observação da turma do 3º, me atentei mais a como a professora aplicava a disciplina ao aluno aqui observado, notei que ele faz tudo, ‘mas no tempo dele’.
	No dia 20 de fevereiro comecei pelo regimento escolar que é um conjunto de regras que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferece e como ela opera. e mais anotações, em seguida fui fazer mais observação da turma estagiada.
	No dia 21 de fevereiro, o primeiro horário da turma do 3º ano ao qual estou observando, foi realizada sua primeira aula de educação física do ano, constei que as turmas interagiram super bem com o aluno observado e também que o mesmo sente enorme prazer em fazer atividade físicas.
	No dia 22 de fevereiro auxiliei a professora na correção das atividades da apostila, sempre observando o aluno de inclusão e fazendo minhas anotações.
	No dia 23 de fevereiro a professora realizou com a turma uma brincadeira educativa com relação a multiplicação, o aluno de inclusão apresentou um pouco de dificuldade no começo mais depois ele melhorou.
	No dia 26 de fevereiro entrei novamente na sala para participação e observação da aula. Pedi conselhos da professora de como eu deveria montar meu plano de aula.
	No dia 27 de fevereiro fiz mais observação na turma estagiada, e conclui o PPP. Estudei também as leis, conforme a resolução n° 04/2009 do CNE, as creches e pré-escolas passaram a prever o atendimento das especificidades educacionais das crianças com deficiência em seus Projeto Político-Pedagógicos (PPPs), planejando e desenvolvendo as atividades próprias da educação infantil de forma a favorecer a interação entre as crianças com e sem deficiência nos diferentes ambientes (berçário, solário, parquinho, sala de recreação, refeitório, entre outros), proporcionando a plena participação de todos. De acordo com a lei n° 13.005/2014, a articulação entre as áreas da educação infantil e da educação especial é condição indispensável para assegurar o atendimento das especificidades das crianças com deficiência na creche e na pré-escola.
	No dia 28 de fevereiro, fiz observação e me preparava para pôr em pratica o meu plano de aula, que eu daria no próximo dia.
	No dia 1 de março foi a minha vez de ser a professora, trabalhei o texto: as cores e as palavras. Comentei sobre o autor, fizemos a leitura novamente só que dessa vez cada aluno lia uma estrofe do poema, foi feita interpretação do texto. Como intervenção usei as tintas para demonstrar melhor as cores e usei objetos também para o aluno assimilar melhor.
	No dia 2 de março fui eu novamente a professora entramos em rimas em cima do texto trabalhado no dia anterior, depois fomos brincar com as cores, o aluno participou com muita empolgação, pude perceber ate então que o aluno só se interessava pela cor preta, a partir daí, criou-se novas perspectivas de gosto de cores diferentes.
	No dia 5 de março apliquei como avaliação uma redação com o tema: A cor que você mais gosta! No valor 5,0.
	No dia 6 de março foi meu último dia de estagio, apenas observei a professora e o aluno, e me despedi da turma. A grade curricular compreende nas matérias: português, matemática, inglês, espanhol história, geografia, ciências e educação física.
2.4-1-Plano de aula
1) Identificação
A-Estagiaria: Irma Menezes Almeida Santos
B- Escola: Colégio Nova Geração
C- Turma: 3º ano do ensino fundamental I
D- Disciplina: português
E- Prof.: Regente:
F- Horário de aula: 7:30 as 10:30
2) Conteúdo:
	Trabalhando com as cores. Produção de texto e rimas.
3) Objetivos:
	Possibilitar que o aluno perceba a importância das cores, palavras e rimas, na construção de nossos textos orais e escritos de maneira divertida e prazerosa, dizendo palavras que rimam com as cores apresentadas. Criando novas perspectivas sobras as cores e objetos que as representam.
4) Síntese do assunto:
Colorir é uma atividade que envolve as crianças e mesmo aqueles simples rabiscos, como consideram os adultos, incentivam o desenvolvimento de capacidades essenciais. Expressão, conhecimento das cores, coordenação, aperfeiçoamento das capacidades motoras, concentração, limites e a paciência de fazer a tarefa até o final: tudo isso pode ser observado em uma criança enquanto ela se diverte pintando.
Segundo a pedagoga Márcia Murilo, assim as crianças começam a identificar as cores dos objetos e relacioná-las.
 - Eles ficam mais atentos com as cores que estão a sua volta, como por exemplo, observam que o céu é azul, que a grama é verde e que frutas como a maçã são da cor vermelha. Com o lápis de cor, eles repassam esse novo aprendizado para o papel.
A criança pode pintar e conhecer diferentes materiais, mas é na escola que as crianças começam a utilizar os lápis coloridos, giz e cera, canetas hidro cores e tintas com maior ênfase. É nessa fase que elas passam a perceber as diferentes tonalidades, associá-las aos temas que as rodeiam e repassam isso para os seus desenhos e atividades. Pintar é uma experiência importante e desde pequena a criança investiga e transforma a possibilidade de colorir num mundo imenso de novas possibilidades.
 As crianças especiais necessitam de um estimulo extra, o giz de cera e tintas guaches, são boas opções para ajudá-los a experimentar utilizando estas materialidades, já que crianças gostam e necessitam de experiências sensíveis, que causem admiração.
Outro elemento importante para o aprendizadoe inclusão do aluno especial seria a capacidade de utilizar a escrita com eficácia e que tenha condições de assumir a palavra, inclusive por escrito, para participar ativamente das diferentes esferas de comunicação existentes na sociedade. 
5-Desenvolvimento da aula:
	No dia 1 de março, inicialmente comecei a rotina de todo dia, bom dia aos alunos fizemos a oração e falei que iriamos trabalhar as cores, passei no quadro para copia o texto ‘As cores e as palavras’ do autor Elias José. Após todos copiarem fiz a leitura e depois cada aluno lia uma frase, comentei sobre o autor, usei tintas e objetos para representar as cores, enumeramos as estrofes, circulamos as cores, analisamos a presença de rimas no texto, no dia 02 de março como atividade em caderno passei uma relação de cores e pedi para escreverem palavras que rimassem com cada uma. Passei perguntas como, você gostou do texto, por que? Quais outras palavras ale das do texto poderiam ser consideradas azuis, vermelhas, amarelas...
Brincamos de chefe que é assim: elege-se um chefe que anota em um papel uma cor presente em algo na sala. Os colegas tentam descobrir qual é? Quem acertar torna-se o chefe.
 Roteiro:
*chefe: vejo, vejo.
*colegas: o que vê?
*chefe: vejo a cor que começa com a letra__!
*colegas: onde está?
 Até algum aluno descobrir.
No dia 5 como avaliação foi dado uma produção de texto sobre a cor que mais gosta e por que. No valor de 5,0.
6) Recursos:
	Foi utilizado tinta guache e objetos como maçã, lapiz de cor, giz de cera, batom, grama, flor, cadernos, estojos, bolsas, tênis.
7). Referencias:
JOSÉ, Elias. O jogo das palavras magicas. São Paulo, paulinas,2000.
Klin A. Autismo e síndrome de Asperger: Uma visão geral. Rev Bras Psiquiatr 2006: 28(Supl 1):S3-S11
Gomes CGS, Mendes EG. Escolarização inclusiva de alunos com autismo na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Rev Bras Educ Esp 2010; 16(3):375-96.
8) Apêndices:
Comentando sobre o autor: Elias Jose é o autor do texto As cores e as palavras. Ele nasceu em Santa Cruz da Prata em Minas Gerais, no ano de 1936.Escritor de grande talento, já recebeu muitos prêmios por seus trabalhos e tem como público leitores de todas as idades. Para ele, escrever poesias é simplesmente brincar com as palavras.
Atividades realizadas: enumerar estrofes, leitura silenciosa e em coro, circular as cores presentes no texto, analise de rimas presentes no texto. Usando tintas para a demonstração das cores e objetos representando as cores. No caderno, escrever uma palavra que rimem com as cores: brancas, vermelhas, amarelas, rosadas, azuis. Perguntas :1-voce gostou do texto? Pôr que?2-esse poema apresenta quantos versos e estrofes?3-de acordo com o texto, as palavras girassol e luz são de que cor?5- em sua opinião que outras palavras além das do texto são; brancas, vermelhas, amarelas, rosadas, verdes, azuis, multicoloridas.
Avaliação: escrever um pequeno texto sobre a cor que você mais gosta e por que? No valor de 5,0.
9) Anexos:
	Texto: As cores e as palavras
	
	Há palavras azuis:
	Céu, encontro, amigo,
	Beleza, sorriso, serenidade...
	Há palavras brancas:
	Comunhão, véu, voo,
	Pureza, solidão, paz...
	Há palavras vermelhas:
	Samba, sangue, guerra,
	Futebol, lábios, paixão...
	Há palavras cinzentas:	
	Pesadelos, indiferença, nunca,
	Finados, inverno, poluição...
	Há palavras amarelas:
	Girassol, luar, inteligências,
	Poder, luz, sucesso...
	Há palavras rosadas:
	Vinho, vela, mocidade,
	Namoro, noivado, jardim...
	Há palavras verdes:
	Mar, mata, esperança,
	Novo, brotação, vida...
	Há palavras multicoloridas:
	Arco-íris, jardim, lápis,
	Festa, feriado, floricultura.
 Elias José. O jogo das palavras magicas. São Paulo, paulinas,2000.
3- Considerações finais
Para cumprir as metas do estágio constitui primeiramente a observação da escola em que ocorreu o estágio, o que proporcionou uma aproximação com a realidade escolar, observei a equipe pedagógica durante várias visitas, para um conhecimento básico da estrutura física do local e da equipe pedagógica, iniciei a observação das aulas, assim este trabalho é para relatar a trajetória do estágio.
Eu considero que minha experiência de estágio foi muito válida e extremamente enriquecedora. Trabalhei em uma área com a qual eu vou atuar, e durante este tempo pude aprender muita coisa que eu sempre tive curiosidade de saber. Para a formação pessoal e social, acredito que seja necessário que desenvolvam nas crianças uma imagem positiva de si mesmas, ampliando sua autoconsciência e auto estima, reconhecendo suas limitações e possibilidades procurando supera-las, e que sejam capazes de valorizar e realizar ações de cooperação e solidariedade, enfrentando conflitos, respeitando e compartilhando suas vivencias com outras crianças.
Também conheci pessoas interessantes e divertidas durante esse tempo, que me ajudaram a aprender mais quando tive dúvidas, e que transformaram o ambiente num lugar leve e divertido, dando mais prazer ao trabalho.
Conhecer novas estratégias de aprendizagem e as políticas educacionais que que fundamentam o atendimento especializado foi realmente muito gratificante. Nesse sentido, considero que o Estágio supervisionado – Educação especial e inclusiva, realmente promove uma formação continuada, já que convida a refletir sobre nossa prática sustentada por uma teoria.
Sendo assim, o estágio contribui para nossa formação, independente da experiência em Sala ou não, mesmo porque ser professor é pensar e repensar sua prática constantemente. De forma geral fiquei bastante satisfeito com o meu estágio. Pude aprender bastante, mas também pude aplicar bastante do que já havia aprendido. Acredito que durante esse período eu pude obter um amadurecimento tanto profissional quanto pessoal que será extremamente importante para mim no futuro.
4-Referencias:
MACHADO, A. M. et al. Psicologia e Direitos Humanos na escola. São Paulo: Casa doPsicólogo; Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia, 2005.
PEREIRA, Júlia Emélio Diniz; ZEICHER, Kenneth M.; A Pesquisa na Formação e no Trabalho Docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
ALMEIDA, Marina da S. Rodrigues, Manual para educadores sobre inclusão. Ed. Didática Paulista, São Paulo, fevereiro 2004.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. 174 p.
Ferreira, C., Rego, I., Rosa, N., Magalhães, R. (2010) Síndrome de Asperger. Universidade Fernando Pessoa. Pós Graduação e Formação Especializada em Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor.
Site da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger http://www.apsa.org.pt/index.php - consultado a 02/03/2018
5-Anexos:
5-1 Carta de aceite:
5-2 Ficha de frequência:
5-3 Parecer estágio curricular:
5-4 Plano de intervenção:
MODELO DE PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
 Estágio Curricular Educação Especial e Educação Inclusiva 
 
CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO: 
Para ser alfabetizado hoje, é necessário que o sujeito seja capaz de dominar e atender as demandas de leitura e escrita. A escola pode contribuir no contato com a leitura e formação desse leitor-letrado. Escola e família podem trabalhar em parceria, fazendo acontecer a formação de futuros leitores
 	
JUSTIFICATIVA PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO NA INSTITUIÇÃO: 
Diante da preocupação com o desenvolvimento do conhecimento, justifica-se que indispensavelmente as práticas de leitura assumam desde cedo, ainda na infância, papel fundamental na formação de futuros leitores. O objetivo do projeto, assim como em outras situações de leitura que ocorrem na sala, é, também, estimular a leitura de tal forma que seja algo prazeroso e não obrigatório, aguçar o imaginário e ampliar o vocabulário das crianças.
 
OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL: 
 Promover a interação da família e a escola;
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Envolver a família nas práticas de leitura;
Permitir que o aluno tenha acesso a variados livros; 
Desenvolvera linguagem verbal do aluno: 
Encantar e motivar o aluno através do ato de ler; 
Despertar o gosto pela leitura; 
Promover a aproximação aluno, escola, família; 
Ampliar o vocabulário do aluno através da leitura de diferentes textos.
METODOLOGIA 
O projeto de leitura acontece todos os dias da semana. Tem início com um aluno levando a maleta e a devolvendo dois dias após a realização da atividade. A ordem para levar a maleta obedecerá à ordem alfabética. Na maleta terá um livro diferente a cada vez que for entregue ao aluno, o livro será escolhido pela professora. O livro escolhido vai dentro da maleta e deverá ser lido em casa com a família e, na data solicitada, ocorre na sala de aula o reconto oral feito pelo aluno. Dentro da maleta há um caderno com folhas impressas, para que o aluno desenhe a parte do livro que mais gostou e escreva o que achou do livro.
5 ELABORAÇÃO DAS ATIVIDADES: 
Na primeira página do caderno estará uma abertura e o seguinte recado:
Srs. Pais ou Responsáveis, nosso projeto visa desenvolver em nosso aluno o gosto pela leitura. Pedimos a participação dos senhores, interagindo junto ao seu filho. Dessa forma, vocês deverão contar a historinha para ele, ou se a criança for alfabetizada, acompanhar a leitura. Após a leitura, ele deverá escrever as informações na Ficha de Leitura e desenhar, da forma que entendeu e ouviu. Depois, deverá pintar a carinha, de acordo com o que achou da historinha. Na data informada, o aluno deverá levar a mala para a escola e contar para os colegas o que aconteceu na história. O aluno estará levando para casa uma maleta com:
Um livro de história; 
Um caderno com a atividade de registro; 
Um estojo com: lápis de escrever, borracha, lápis de cor e apontador; 
A família deverá verificar se a maleta está completa, com todos os objetos, antes do aluno levá-la de volta para a escola. Na perda ou estrago de algum objeto ou o livro, este deverá ser prontamente reposto pela família do aluno. Contamos com a participação, colaboração e empenho dos senhores para o sucesso de nosso projeto. Ressalto ainda que ao final do projeto o caderno com o registro das atividades será sorteado entre os alunos, para que o aluno ganhador possa guarda-lo como recordação. 
 
RECURSOS – 
Uma maleta de plástico; 
Um estojo;
Borracha;
Apontador;
Lápis de escrever; 
Lápis de cor;
Um livro de interesse para as crianças;
Um caderno com atividades de registro;
7 CRONOGRAMA: 
Este projeto poderá ser desenvolvido durante todo o ano letivo, sendo um livro a cada dois dias um aluno de cada vez, sendo escolhido o aluno por ordem alfabética. Fica a critério da escola a escolha pelos dias a serem trabalhados, respeitando e favorecendo a rotina da instituição.
ANEXOS:
MODELO DA FIXA DE LEITURA

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