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Curso de Fisioterapia Desportiva MÓDULO III Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 60 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MÓDULO III 1. LESÕES E TRATAMENTOS DO QUADRIL Em razão à sua localização, seu desenho e à sua função, a articulação do quadril transmite cargas verdadeiramente altas, com propriedades elásticas e compressivas. Elas podem atingir até oito vezes o peso do corpo, o que foi demonstrado nesta articulação durante uma corrida, com cargas bem maiores durante uma competição atlética. Felizmente, sob condições normais, as estruturas anatômicas do quadril envolvidas neste exemplo são totalmente adaptadas para dissipar estas forças. Além de fornecer estabilidade, esta junta permite um grau muito elevado de mobilidade. Desta maneira, atividades que envolvam o quadril, deverão estabelecer um equilíbrio fino, entre a mobilidade e a estabilidade. Qualquer desequilíbrio entre estas duas variáveis poderá deixar a articulação e os tecidos periarticulares, propensos a lesões, bem como ocorrer síndromes impactantes ou disfunções articulares. Visto que a articulação do quadril também é uma fonte comum de sintomas 61 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores referidos de outras regiões, seu exame não deverá ser realizado de forma isolada; pois, além disso, sempre estará envolvida uma avaliação complementar da coluna lombar, da pelve e do joelho. As lesões no quadril, pelve e região inguinal são muito frequentes no esporte, acredita-se que a incidência dessas lesões seja superior à relatada na literatura. O diagnóstico é difícil, pois os sinais e sintomas clínicos não são usuais, além disto, requerer um grande conhecimento da anatomia local e de suas patologias. As lesões esportivas mais comuns nessa região são as contusões, lesões musculotendinosas (principalmente de adutores e iliopsoas), lesões na articulação sacroilíaca, lesões osteocondrais e osteíte púbica (pubalgia). Outras lesões que podem ocorrer no atleta, porém menos comuns, são lesões do lábio acetabular (quadril) e fraturas por estresse ou por avulsão. As disfunções na articulação sacroilíaca merecem destaque, por serem comuns aos ciclistas e atletas corredores e saltadores, é muitas vezes a causa das dores lombares que acometem esses atletas. Essas disfunções ocorrem em razão a alterações biomecânicas (má posturas), traumas repetitivos indiretos ou trauma direto (como cair em pé sobre uma perna só). Muitas vezes, a lesão da sacroilíaca pode estar relacionada com algumas destas patologias citadas acima, pois a pelve, o quadril e a coluna lombar são interligados e não podem ser vistas como estruturas separadas, e sim como partes de um todo. As dores decorrentes desta disfunção podem ser bem localizadas (bem acima dos glúteos, afastada da coluna cerca de 2 a 3 dedos) ou na região lombar. Irradiam-se tipicamente, para a região posterior da coxa (podendo ser confundida com a dor isquiática), para a região do quadril e da virilha. É comumente confundida também com hérnia ou protrusão discal, distensão muscular, tendinites e bursites. Segue algumas situações em que podemos exemplificar a dor do atleta: durante a atividade, principalmente durante o impacto do pé no chão; dor e dificuldade de cruzar as pernas, ao colocar o tênis; ele pode relatar ter a sensação de ter uma perna mais curta que a outra; queixa de dor e\ou estalido ao entrar e sair 62 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores do carro, ou quando senta e levanta da cadeira. O diagnóstico é difícil de ser fechado, muitas vezes, o atleta já passou por vários médicos, e obteve diagnósticos diferentes, sem de fato descobrir a origem de sua dor, que pode vir até ser incapacitante. 1.1 - PUBALGIA A pubalgia foi inicialmente descrita na literatura Inglesa em 1924 por Beer, em um paciente pós-operatório de cirurgia suprapúbica. Em que primeiramente era considerada como uma complicação pós-operatória de procedimentos urológicos; depois foi descrita após traumas, atividades atléticas, gravidez e também foi associada às desordens reumatológicas. Atualmente, segundo Andrews e Carek (1998) a pubalgia é considerada uma desordem inflamatória comum na sínfise púbica, sendo uma inflamação autolimitante secundária a um trauma, cirurgia pélvica, parto ou uso excessivo, e que pode ser encontrada em qualquer pessoa. Em atletas a pubalgia crônica é uma lesão de esforço repetitivo causada pelo excesso de uso no esporte (overuse), sendo observada em várias modalidades desportivas, mas ocorrendo com maior frequência em jogadores de futebol. Estes atletas são submetidos a um grande número de jogos e treinos, não havendo muitas vezes um tempo necessário para o repouso ou para um programa adequado de exercícios de alongamentos, o que predispõe o seu aparecimento. Desta maneira, A falta ou a inadequada execução de alongamento da musculatura responsável pela síndrome dolorosa (adutora da coxa: principalmente o músculo adutor longo), somado ao excesso de exercícios abdominais que esses atletas realizam, podem causar desequilíbrio muscular na sínfise púbica e consequentemente o surgimento da pubalgia. A pubalgia em sua forma crônica manifesta-se por uma dor bem localizada na sínfise púbica, geralmente associada a uma prática desportiva intensa podendo irradiar-se para a face medial da coxa. É possível ocorrer ainda dor na inserção dos retos abdominais. 63 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores O diagnóstico clínico pode ser demorado em virtude ao grande número de patologias que acometem a região do quadril, o que pode mascarar os sintomas da pubalgia e retardar o diagnóstico preciso e consequentemente o tratamento. Confirmado o diagnóstico, o tratamento fisioterapêutico inicia-se após completa avaliação do paciente para que sejam detectados os desequilíbrios musculoesqueléticos e a partir daí se elaborar um programa adequado de tratamento. TRATAMENTO De acordo com Holt et al. (1995), o tratamento mais apropriado para esta condição inclui: o afastamento imediato da atividade física, uso de medicamentos anti-inflamatórios e alongamentos suaves o mais precoce possível. O tratamento ideal é multidisciplinar, em que o médico diagnostica e prescreve os medicamentos; o fisioterapeuta elabora um programa adequado de reabilitação e o preparador físico atua na perpetuação dos resultados obtidos, sendo que o tratamento preventivo é a melhor opção. Assim é dada a maior importância de um programa adequado de exercícios de alongamentos suaves e prolongados, antes e depois dos jogos e/ou treinos. A fase de reabilitação pode ser dividida em aguda; fase de reabilitação, em que se inicia o treinamento aeróbio, fortalecimentodos grupos musculares e os alongamentos; e por último, a fase de retorno ao esporte, a qual se trabalha a propriocepção específica, e dependendo da evolução, o retorno total ao esporte. O tratamento clínico inicialmente está baseado no repouso e nas medidas para a redução do quadro álgico, sendo que, às vezes, diminuindo a quantidade de treinamentos, os sintomas já aliviam, podendo gerar ao atleta uma falsa ideia que está curando-se sozinho, o que pode iludir e provocar o seu retorno a atividade física, piorando os sintomas. O objetivo do tratamento é conseguir recuperar a qualidade de alongamento dos músculos encurtados e reforçar seus tendões e pontos de inserção; e o sucesso 64 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores do tratamento está na postura prolongada, pois os músculos em tensão durante alguns minutos de forma constante, entram em fadiga e abandonam sua tensão excessiva, aí a bainha do músculo, a partir deste momento, pode ser alongada e o músculo recupera seu comprimento. Além da eletrotermofototerapia e hidroterapia, o tratamento vai de encontro à reeducação do equilíbrio proprioceptivo muscular por meio de métodos como RPG, terapia manual, Isostreching de Busquet, massagens, correção (quando necessário) das alterações biomecânicas do atleta e da técnica esportiva e outros. Canavan (2001) recomenda inicialmente o alongamento indolor da musculatura adutora, à medida que a dor diminui, pode-se adicionar um programa com bicicleta estacionária. Programa de alongamentos: - Postura de cadeia posterior Coloca-se o paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores elevados, quadril e pés (flexão dorsal) a 90º de flexão, e queixo para dentro. A coluna lombar e quadril devem estar bem-assentados e alinhados, joelhos bem- esticados e, o arco plantar deve ser corrigido pela flexão dos dedos. Esta postura deve ser mantida inicialmente durante 5 minutos, progredindo para 10 minutos diariamente durante a noite. - Postura de adutores O paciente deve estar sentado, membros inferiores estendidos, braço repousando sobre um banco ou mesa e o paciente executa a abdução do membro apoiado, inicialmente contralateral à dor. O paciente deve manter a sua postura, bem ereta, e regular a tensão dos adutores movendo o joelho para dento ou para fora. A postura deverá ser mantida por 3 a 4 minutos de cada lado. 65 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores - Postura dos abdominais O paciente deita-se em decúbito dorsal, com os membros inferiores esticados e com apoio dos calcanhares, com as mãos atrás da cabeça, em seguida eleva o membro cerca de 10 a 15 cm. O paciente mantém a postura o máximo que puder. Busquet (1985) relata que os exercícios devem ser realizados preferencialmente no período da noite ou após os treinos, pois quando realizados de manhã, ou antes, dos treinos o atleta irá se cansar. E enquanto persistirem os sintomas dolorosos (em razão às fortes retrações), os exercícios deverão ser realizados diariamente. Em seguida três vezes por semana e depois duas vezes, durante a fase de manutenção. 1.2 - LESÕES OSTEOCONDRAIS (OSTEOARTROSES) Lesões deste tipo ocorrem como resultado de impactações rotacionais, causando microfraturas do osso subcondral e deformidades na cartilagem hialina suprajacente (figura 1). Figura 1 – Fonte: www.milton.com.br 66 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Desta forma, uma articulação pode sofrer por trauma agudo ou crônico. O trauma crônico corresponde a uma atividade repetitiva que excede a capacidade que a junta tem de se proteger, por intermédio de seus músculos satélites, cápsula e tendões, fazendo com que a cartilagem receba forças excessivas que não está preparada para absorver. Há atividades de trabalho e desportivas, principalmente em esportes que exige muito de quem os pratica em que o uso repetitivo das juntas é habitual, o que podem determinar o dano articular. Do mesmo modo, os jogadores de futebol, mesmo aqueles sem história de traumatismos significativos, iguais aos corredores, parece que tem maior risco de desenvolverem artrose inicialmente nos joelhos, e coxofemoral (quadril) tardiamente. Na avaliação do risco que uma pessoa tem de desenvolver doença osteocondral no quadril, por esportes, é fundamental levar em consideração as condições próprias de sua articulação. Juntas normais podem tolerar exercícios prolongados e até vigorosos sem maiores consequências clínicas, mas indivíduos que têm fraqueza muscular, anormalidades neurológicas, juntas defeituosas (por exemplo, com desvios para dentro ou para fora - valgus ou varus), diferença significativa de comprimento dos membros inferiores, alterações articulares hereditárias ou congênitas (displasias), etc. Nos atletas que praticam exercícios excessivos que sobrecarregam os membros inferiores, provavelmente acabam acelerando o desenvolvimento da osteocondrite em coxofemorais. Deste modo, é importante avaliar a existência das anormalidades supracitadas nestes atletas que se dispõe a executar exercícios com sobrecarga, com a finalidade de orientá-los, caso elas existam, a desempenharem atividades físicas que não forcem as juntas, como esportes aquáticos e ciclismo, por exemplo. E ainda podemos considerar que, a nutrição de uma articulação depende de sua atividade dentro de limites fisiológicos. Portanto, a atividade funcional de uma junta é fundamental para a sua saúde e a inatividade excessiva é um fator nitidamente prejudicial. 67 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores O esporte (exercício) e as lesões Osteocondrais É importante considerar dois aspectos em relação aos esportes e esta condição: primeiro o próprio esporte, como agente causador; e segundo, o exercício como terapêutica. Quanto à participação dos exercícios no tratamento das lesões osteocondrais do quadril, basta acentuar que eles conseguem melhorar o desempenho funcional da junta, diminuindo a necessidade do uso de fármacos, além de influenciarem sobre o estado geral do paciente, trazendo, inclusive, benefícios psicológicos, podendo atuar modificando possíveis fatores de risco na progressão da doença. É preciso acentuar, entretanto, que os exercícios devem seguir uma estrita avaliação fisioterapêutica, que servirá para indicar o que deve ser feito em cada caso. Não se devem fazer simplesmente exercícios, e sim os exercícios adequados e que deverão ser corretamente executados. Seguem algumas dicas da fisioterapia ao atleta-paciente: Cada caso requer atenção personalizada do fisioterapeuta; Respeite as dificuldades do paciente e diminua a intensidade em caso de dor; Comece devagar e aumente os exercícios gradativamente. Evite sobrecarregar a articulação afetada, durante o tratamento e treinamento; Oriente-o quanto a utilização de roupas e calçados apropriados nos treinamentos; Oriente quanto aos treinamentos com equipamentos adequados e ensine-o como utilizá-los; Preste atenção na postura do paciente, evitando movimentos que possam causar lesões. Adaptesuas necessidades às suas preferências. 68 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Regularidade é fundamental, a fisioterapia é tão importante, quanto os remédios no tratamento. 1.3 - DISFUNÇÕES SACROILÍACA Sempre consideradas como tendo valor clínico insignificante, principalmente na rotina clínica da fisioterapia, a pelve e em especial as articulações sacroilíacas frequentemente está associada à dor lombar. As articulações sacroilíacas, junto com a sínfise púbica, formam um anel pélvico, chamado anatomicamente de cíngulo do membro inferior. Adicionando ainda a este as articulações coxo-femorais e lombosacrais, temos uma cadeia de articulações interligadas umas às outras. Desta maneira, movimentos e forças em uma determinada articulação da cadeia afetam as outras, interligando-as na função e na disfunção, deste sistema articular. Distúrbios da articulação sacroilíaca pode ser um problema que se refere ao diagnóstico e tratamento. Como a articulação esta localizada profundamente, é difícil fazer uma avaliação de forma apropriada. A anatomia desta articulação é complexa e exclusiva, com um compartimento superior, sindesmótico e um compartimento inferior sinovial. O osso ilío apresenta uma cartilagem fibrocartilaginosa delgada, e o osso sacro é coberto por uma cartilagem hialina mais grossa, o que deixa o lado do ílio mais vulnerável. As superfícies da articulação permanecem planas até os vinte anos de idade, mas com o tempo há um aumento no número e no tamanho das elevações e depressões das superfícies articulares, o que acentua o atrito e a estabilidade da articulação. Uma das características principais desta articulação são as estruturas ligamentares, que se classificam como as mais fortes do corpo, e se localizam anteriormente e posteriormente, contribuindo para sua estabilidade. Na articulação e nos ligamentos circundantes existem terminações nervosas capsuladas e não capsuladas, fazendo da articulação sacroilíaca uma possível fonte de dor, na pelve óssea. A articulação sacroilíaca é responsável pela transmissão de forças do tronco para os membros inferiores e, através dos tecidos moles que a envolvem, 69 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores permite-se a estabilidade do anel pélvico. Ainda há atualmente controvérsia em relação à sua estrutura e função (KAPANDJI, 1990). Recentes estudos não encontraram alterações posicionais do sacro em relação aos ílios, nos indivíduos sintomáticos (diagnosticados com disfunção sacroilíaca) e assintomáticos. O que parece ocorrer, entretanto, são alterações posicionais entre um ilíaco em relação ao outro associado à disfunção pélvica. A essas alterações chamamos de assimetria pélvica torcional, em que encontramos um ílio mais ânterovertido do que o outro (ou mais retrovertido que outro). É fácil de perceber que essa torsão, causa estresses nas articulações sacroilíacas (e possivelmente, com envolvimento também da sínfise púbica). Acreditamos ser esta a causa mais comum e menos diagnosticada da disfunção pélvica. Quanto aos esportes que influenciam esta condição, o futsal, é um dos principais que apresentam possíveis traumas (diretos e indiretos) ou desequilíbrio muscular, o que caracteriza as principais causas da assimetria pélvica desportiva. Acredita-se atualmente que a articulação sacroilíaca seja responsável por grande parte dos casos de dor lombosacral, talvez em até 40% dos casos. TRATAMENTO O tratamento da disfunção da articulação sacroilíaca é um assunto discutível. As opções de tratamento nesta patologia são: a cirúrgica e a conservadora, de preferência com intervenção conjunta da fisioterapia. Os osteopatas, os quiropráticos e os terapeutas manuais advogam que o uso da manipulação, e mobilização associadas às medicações, bem como um programa de fisioterapia de leve à moderada intensidade. Desta maneira a fisioterapia está focalizada em um programa de exercícios para corrigir este desequilíbrio muscular. O glúteo máximo, o médio e os rotadores externos do quadril devem ser os músculos preferencialmente fortalecidos. Os iliopsoas, reto femoral e o sartório deverão ser submetidos a um programa de alongamento, com cuidado para não alongar em demasia o músculo piriforme, para não esmagar o nervo isquiático. 70 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Usa-se a manipulação e a mobilização, na tentativa de restaurar a mecânica da articulação. Alguns dos defensores dessas duas modalidades alegam que elas diminuem a possibilidade de uma subluxação. Para diminuir esta instabilidade podem também ser usados cintos pélvicos, principalmente em atletas-gestantes. 1.4 - BURSITE TROCANTÉRICA É caracterizada por dor sobre a região do trocanter maior do fêmur (figura 2). Pode ser acentuada com adução e rotação externa do quadril. Está relacionada ao atrito repetitivo do músculo tensor da fáscia lata deslizando sobre o trocanter. A baixa elasticidade (alongamento), ou trauma agudo na região do trato iliotibial pode contribuir para o surgimento da bursite. De início insidioso, a dor aumenta com a abdução resistida ou ativa e rotação externa do quadril em razão à inserção do grupo muscular comprometido na região do trocanter maior. Durante o exame físico, ocorre dor a palpação profunda atrás ou acima do trocanter maior, com aumento da dor quando o paciente deita do lado afetado, o que pode irradiar-se para a face lateral da coxa e glúteos. Alguns esportes que podem estar envolvidos são: corrida, ciclismo, dança e esportes com raquete. Figura 2 - Fonte: milton.com.br 71 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TRATAMENTO Inicialmente, o tratamento é direcionado para redução da reação inflamatória no local, devendo para isso utilizar-se dos seguintes recursos: repouso, gelo, ultrassom e em algumas vezes, medicamentos anti-inflamatórios orais (AINES). Devemos corrigir os fatores biomecânicos, principalmente os que estão alterando a dinâmica normal do movimento, com palmilhas especiais e tênis específicos para pisada. Outros recursos fisioterápicos podem ser aplicados dentre os quais podem ser destacados: o alongamento dos músculos do tracto íliotibial (principalmente), isquiotibiais, quadríceps e os músculos psoas maior e menor, massagem transversa com as técnicas de Cyriax, fricção de 5 a 7 minutos aproximadamente na banda íleo- tibial, em dias alternados por até uma (1) semana. Também não pode deixar de se fazer um trabalho de fortalecimento muscular que é importante também para os grupos musculares supracitados, como: Tensor da fáscia lata, glúteos, isquitibiais, quadríceps e psoas. Trabalho proprioceptivo, usando minitramp, pedalinho, balancinho ou outro recurso disponível. Esta etapa restaura as reações sensório- motoras, fundamentais para recuperação satisfatória da lesão. Em geral o tempo de tratamento varia de acordo com o atleta/desportista, podendo compreender um período entre três a seis semanas. Como já disse, o tratamento conservador parece ser eficaz, entretanto, ocasionalmente, o tratamento cirúrgico pode se tornar uma opção mais avaliada, casoos sintomas não regridam. 72 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 2. LESÕES E TRATAMENTOS DO JOELHO Em consequência à sua complexidade a articulação do joelho é considerada muito susceptível a possíveis problemas patológicos, em virtude das suas funções e localização em uma região dos membros inferiores, que tem como carga natural o próprio corpo humano. Resultando assim na perda da estabilidade e equilíbrio de sustentação do corpo e até mesmo na marcha, como define Smillie (1980). Nos esportes coletivos, as lesões na articulação do joelho são comuns, dentre as quais se destacam: ligamentares, meniscais e tendinosas, raramente ocorrem lesões nos ventres musculares. Lesões estas que merecem muita atenção e estudo dos profissionais de saúde, e em particular fisioterapeutas, principalmente àqueles que atuam junto ao esporte competitivo, uma vez que os esportes coletivos são constituídos, essencialmente, tanto de movimentos naturais, quanto pelos gestos específicos especializados e diferenciados a cada esporte, estes por sua vez, poderão tornar essa articulação ainda mais susceptível a lesões. Por outro lado, as lesões agudas podem ser de origens traumáticas ou não- traumáticas. As traumáticas causadas por violência exterior e, nesse sentido, Lima et al. (1985) citam o basquete como um dos esportes mais violentos para a articulação do joelho, pois existe uma relação entre uma excessiva repetição de 73 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores movimentos de impulsão, saltos com paradas bruscas, exercícios de aquecimento insuficiente, além da sua característica mesomórfica e longelínea dos atletas, isto é, são indivíduos altos e grandes que acabam lesando principalmente os ligamentos, meniscos e tendões da articulação. No voleibol, os atletas atualmente apresentam as mesmas características antropomórficas que os atletas de basquete, E suas lesões são em razão aos movimentos de impulsão, e às pancadas contra o solo (mas principalmente do punho e mão contra bola), toda essa atividade com o uso de calçados e equipamentos de proteção inapropriada, associada aos exercícios de aquecimento insuficientes. Entre outros fatores comumente encontrados nas lesões do joelho, os que influenciam as lesões especialmente do futebol, como a hiperextensão da articulação do joelho no momento de chutar a bola, bem como torções ocasionadas por "mau jeito" ou pelo gramado desnivelado (grande risco à articulação do joelho) e, principalmente, por traumatismo durante a atividade desportiva. No handebol, as lesões do joelho ocorrem principalmente por causa dos giros, saltos para arremesso com projeção para frente, com um apoio único no membro inferior. Quanto à especificidade das lesões no joelho, podemos encontrar: a tendinite do quadríceps, que é muito encontrada em atletas de basquete, vôlei e handebol. Outra forma de tendinite é a tendinite de "pata de ganso" ou a tendinite de inserção de bíceps crural, que ocorre principalmente no futebol. As causas, segundo alguns autores, são ocasionadas pelo emprego errôneo dos movimentos técnicos, durante os treinamentos, pela falta de treinamento orientado, pelo estresse físico e psicológico, e em particular, pela associação trabalho-força. Outra estrutura anatômica, muita danificada pelo esporte no joelho são os meniscos, que pode ser de ambos os lados, mas que o menisco medial possui vinte vezes mais chances de sofrer lesões. A causa principal consiste na extensão brusca da articulação fletida e abduzida, acompanhada de rotação externa da perna e com o pé fixo. Esse tipo de lesão é comum aos quatro esportes coletivos citados anteriormente. 74 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Os ligamentos (ligamentos cruzado anterior e posterior e ligamentos colateral medial e lateral), como estabilizadores do joelho, estão assim susceptíveis a lesões. As causas prováveis destas torções são normalmente ocasionadas por giros, ou por desequilíbrios em razão a fatores externos, como o nivelamento do terreno onde se pratica o esporte ou por desestabilização (desequilíbrio) muscular propriamente dito. Todavia, de acordo com o senso comum, o termo: "esporte é saúde", nem sempre é verdadeira essa afirmação, pois na maioria alunos/atletas mirins, em fase de crescimento e escolar que praticam esporte, não tem acompanhamento médico ou fisioterápico e em muitas vezes, nem passam por uma avaliação. Segundo Giglio (1993), as crianças sofrem com a falta de uma avaliação física antes da prática desportiva. Pois muitas vezes treinadores, professores de educação física e os próprios pais submetem as crianças a treinamentos excessivos e exagerados visando o “ouro olímpico, o podium, a fama e o sucesso financeiro”, esta sobrecarga é chamada de "overuse" (como comentado nos capítulos anteriores), pode provocar lesões físicas e psicológicas, algumas vezes irreversíveis nestes atletas-mirins. Portanto, há um grande risco que, além de afetar o seu desenvolvimento ósseo, o esporte poderá também ocasionar problemas de lesões articulares futuras (por estresse acumulativo), em média com dezoito a vinte anos de idade. Nesse momento, em que o então atleta-adulto, que deveria estar no seu auge, desiste da atividade física em consequência ao treinamento precoce e as inúmeras paradas por tratamento e controle de suas lesões. 2.1 - LESÕES LIGAMENTO-MENISCAIS O joelho é uma articulação que permite movimentos de flexão, extensão e alguns graus de rotação. E para sua estabilidade tanto medial, quanto lateral são providas por ligamentos mediais e laterais resistentes (os colaterais), enquanto sua estabilidade anterior e posterior é provida pelos ligamentos cruzados anterior e posteriores. Deste modo os ligamentos são estruturas anatômicas muito vulneráveis, a qualquer movimento que force o joelho a mover-se em planos biomecânicos 75 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores anormais, e tais lesões são relativamente comuns em esportes que requeiram grandes esforços físicos como futebol, lutas marciais, ginástica olímpica, corridas, maratonas. Os surfistas, por exemplo, sofrem mais com meniscos e ligamentos rompidos em consequência à força aplicada em uma manobra, quando o joelho é forçado a um movimento brusco de rotação. No voleibol, os saltos constantes e a impulsão vertical provocam lesões na articulação do joelho. Os ciclistas reclamam com frequência de dor nos membros inferiores e isso se deve, geralmente, a lesões provocadas pela inadequação das dimensões da bicicleta ao corpo do atleta. Além destas peculiaridades, as variações anatômicas de quem pedala, a intensidade, a forma de treinamento e a duração dos treinos também podem ser responsáveis pelo problema. Um ligamento pode ser distendido com possível ruptura de algumas fibras, parcialmente, ou até mesmo, completamente rompido. Nas rupturas do ligamento medial, como o lado externo do joelho está mais exposto, sendo mais frequentemente lesado. É um mecanismo que se resume desta forma: um violento trauma sobre o lado lateral, força o joelho que emvalgo, pode romper ou distender o ligamento medial. E dependendo da força do trauma podemos não só lesar este ligamento, mas também lesar menisco medial, além do ligamento cruzado anterior, chamada de tríade infeliz descrita por O`DONOGHUE, 1995 (figura 1). Fig. 1-Tríade infeliz. Fonte:http://www.vitorcaine.com/patologias/joelho/ligamentoplastia/mecanismolesao.htm 76 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TRATAMENTO Nas rupturas ligamentares parciais o único tratamento necessário é a aspiração da hemartrose e a imobilização do joelho estendido por seis semanas, em que o indivíduo será forçado a realizar exercícios isométricos do quadríceps (figura 2). Porém, nas rupturas completas do ligamento medial (em especial às ligadas ao ligamento cruzado anterior), a articulação do joelho está instável, sendo preciso em jovens e atletas à intervenção cirúrgica imediata da articulação, fazendo o reparo cirúrgico do ligamento rompido e da cápsula se houver necessidade, e após a cirurgia imobilização do joelho por seis semanas, seguido do mesmo tratamento das rupturas parciais. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-78522008000100006&script=sci_arttext 77 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Nas rupturas do ligamento lateral, que são menos frequentes que as lesões mediais, uma complicação única das rupturas do ligamento lateral é a lesão por tração do nervo fibular comum, que pode ser irrecuperável. Nesses casos o tratamento indicado é o mesmo que nas lesões de ruptura parcial e total dos ligamentos mediais. Nas rupturas dos ligamentos cruzados, os mesmos podem ser rompidos em associação as lesões dos ligamentos, medial e lateral, mas podem também ocorrer lesões isoladas do ligamento cruzado. Assim a tíbia é dirigida para frente em relação ao fêmur ou vice-versa ou até mesmo quando a articulação é hiperestendida, o ligamento cruzado anterior pode ser rompido (podemos fazer o teste de gaveta (figura 3) anterior para confirmar a instabilidade do joelho). O mecanismo reverso da lesão pode trazer uma lesão do cruzado posterior (fazer o teste de gaveta posterior, para confirmar instabilidade do joelho). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-78522008000100006&script=sci_arttext Como o reparo cirúrgico é um tratamento agressivo e de reconstituição lenta, a forma mais razoável de tratamento para não-atletas é a imobilização do joelho em cilíndro gessado, o indivíduo pode caminhar com o aparelho gessado após seis semanas e realizar exercícios isométricos do quadríceps. Em atletas ativos que exigem boa estabilidade do joelho, métodos de reparação intra e extra-articular são os de escolha. A complicação mais desagradável especialmente em atletas é a Figura 3 78 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores instabilidade residual da articulação do joelho, o que deve ser reparado com exercícios proprioceptivos (figuras 4). Exercícios ativos, preferencialmente com cargas são os indicados, e auxiliam a desenvolver a força dos músculos (particularmente do quadríceps e os isquiotibiais; figuras 5). A reparação tardia pode necessitar de reparações cirúrgicas reconstrutivas, o que praticamente condena o atleta das suas atividades esportivas. Figuras 4 - Fonte: http://www.vitorcaine.com/patologias/joelho/ligamentoplastia/mecanismolesao.htm. Figura 5 - Fonte: http://www.vitorcaine.com/patologias/joelho/ligamentoplastia/mecanismolesao.htm. 79 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 2.2 - LESÕES OSTEOCONDRAIS Não são todas às vezes, mas muitos treinadores, professores de educação física e os próprios pais submetem os atletas-mirins a treinamentos excessivos e exagerados, visando um podium, fama e até o sucesso financeiro. Esta sobrecarga chamada de "overuse" (como foi dito anteriormente) pode provocar lesões físicas e psicológicas nestes “atletas”. Entretanto, o esporte quando bem-orientado e dosado pode contribuir de forma determinante para o desenvolvimento bio-psico-social da criança melhorando sua capacidade motora, autoestima e confiança. O esporte é recomendado para crianças, como uma atividade lúdica, sem excessos de competições ou cobrança de resultados, apenas uma grande brincadeira. Contudo, atletas e não-atletas de ambos os sexos e de todas as idades estão sujeitos a lesões osteocondrais, que podem ter causa congênita ou em virtude de traumas. Assim, com a evolução da tecnologia médico-esportiva, têm se elevado os percentuais de cura dos problemas de joelho em cerca de 90% dos casos. E ao contrário do que muitos imaginam, as lesões de joelho são bastante comuns e não são provocadas apenas por traumas, podem também ter origem congênita. Além disso, não são apenas os atletas profissionais ou amadores que correm o risco de adquirir uma lesão no joelho, os não-atletas também desenvolvem problemas variados na articulação. “Por exemplo, cerca de 30% das crianças com idade a partir de três anos apresentam alguma deformidade de joelho, cuja principal causa é a genética. Ou seja, são hereditários” (Grava, 2008). A doença de Osgood-Schlatter (figura 6) trata-se de uma enfermidade que atinge a tíbia, provocando dor e aumento de volume no local, atingindo a criança na faixa etária entre 10 e 14 anos. Essa enfermidade é provocada pela atividade esportiva que exige saltos constantes como: basquete, vôlei, futebol, atletismo, ginástica rítmica, etc. Tendo prognóstico favorável a doença de Osgood-Schlatter, normalmente as dores cessam dentro de um ano, mas podem persistir por dois ou três anos ou até a placa epifisária tibial superior se fechar. O tratamento, 80 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores inicialmente, é fisioterápico, persistindo alguma sequela deve-se optar por tratamento cirúrgico. Figura 6 - Fonte: www.zadeh.co.uk/.../osgood-schlatter_1.jpg Figura 6 - Fonte: www.nlm.nih.gov/.../ency/fullsize/17240.jpg A condromalácia patelar (figura 7) pode ser caracterizada pela degeneração da cartilagem articular causada pelo seu amolecimento. Este amolecimento inicial muitas vezes progride até a formação de fissuras, ulceração e artrose. A condromalacia pode ser classificada como fechada ou aberta. 81 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 7 - Fonte: www.grupodojoelho.com.br/wander/patela/fig1.jpg A condromalácia fechada é uma lesão frequentemente encontrada e consiste de amolecimento simples da cartilagem articular e tem início em uma área muito localizada, onde se estende progressivamente, em todas as direções.A primeira manifestação pode ser a de uma pequena vesícula, sendo que macroscopicamente a superfície mostra-se intacta. Aparentemente esta é a lesão fundamental e inicial da degeneração da cartilagem articular. A perda de elasticidade que este amolecimento representa diminui a capacidade funcional da cartilagem e explica a reação do osso subcondral adjacente, aos quais as forças de compressão são transferidas anormalmente. 82 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Figura 8 - Fonte: www.cto.med.br/cirurgia_joelho/Condromalacia.jpg A condromalácia aberta é representada pelas fissuras e ulceração. As fissuras podem ser múltiplas ou simples, relativamente superficiais ou profundas até chegar ao osso subcondral. Elas são quase sempre associadas a amolecimento adjacente e representam o segundo estágio da condrose. Uma vez que a camada superficial tenha sido interrompida, a lesão cartilaginosa será irreversível, já que as lesões de superfície não cicatrizam. O quadro clínico que se segue, podemos encontrar: dor peripatelar e intra- articular em região-súpero-lateral; dor constante ao subir e descer escadas; sensações de crepitação (estalidos) aos movimentos do joelho; sensação de falseio em razão à instabilidade patelo-femoral, provocada pelo desequilíbrio muscular; 83 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores bloqueio mecânico; pressão intra-articular; músculo vasto lateral encurtado e tenso; hipotrofia de vasto medial. Seus mecanismos de lesão são múltiplos e variados, mas na maioria dos casos se dá por um desequilíbrio muscular do quadríceps femoral, ou seja, mecanismos que levam a condromalácia patelar por um mau funcionamento do mecanismo extensor do joelho. TRATAMENTO Na fase inicial busca-se como objetivo principal a diminuição do quadro álgico do paciente e a melhora na amplitude de movimento que está diminuída em razão à dor. Desta forma podem-se incluir na conduta a crioterapia, eletroterapia (laser e U.S.), mobilizações (ativa e passiva). Numa fase intermediária, a hidroterapia é incorporada à cinesioterapia (fortalecimento do músculo vasto medial, figura 9). Finalizando o tratamento com alongamentos, relaxamentos, além de exercícios de propriocepção. Figura 9 ----------------------- FIM DO MÓDULO III --------------------
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