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Unidade IV Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar o Processo de Construção do Conhecimento

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Prática de Ensino em 
Ciências nos Anos 
Finais do Ensino 
Fundamental
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. João Paulo Silva Pinheiro
Revisão Textual:
Prof. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcante
Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar o Processo de 
Construção do Conhecimento
• Como devo planejar uma aula?
• Técnicas e Modalidades de Ensino
• Tecnologias a favor do ensino de Ciências: como e quando usar
• O processo de avaliação do aluno
 · demonstrar o processo de planejamento de uma aula de Ciências;
 · identificar as possíveis técnicas e modalidades que podem ser 
empregadas no ensino de Ciências;
 · analisar e de refletir sobre o uso de tecnologias no processo de 
construção do conhecimento;
 · investigar os diferentes tipos de avaliação sob uma abordagem 
crítica-reflexiva.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Olá, aluno(a)!
Nesta unidade, iremos ler e aprender sobre um tema fundamental na 
prática docente: Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar o Processo de 
Construção do Conhecimento.
Por isso, leia com atenção o conteúdo abordado e o material complementar! 
Também, é importante você procurar outros recursos que auxiliem na 
construção do conhecimento do tema dessa unidade, tais como vídeos, 
imagens, artigos e reportagens. Não se esqueça de registrar suas dúvidas e 
saná-las com o tutor.
Lembre-se de participar do fórum de discussão, pois é um momento oportuno 
para aprofundar o tema proposto e buscar soluções para problemas que 
você poderá se deparar durante a prática docente.
(Atenção) Observe o cronograma de atividades da disciplina!
Boa leitura e bom estudo!
ORIENTAÇÕES
Estratégias de Ensino e as Formas 
de Avaliar o Processo de Construção 
do Conhecimento
UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
Contextualização
Como ensinar Ciências?
De que forma você responderia a essa pergunta?
Ensinar e aprender são tarefas que exigem a dedicação de todas as partes 
envolvidas na escola, como a gestão, os funcionários, os professores e os alunos. 
A gestão irá facilitar o fornecimento de recursos e a organização da escola. Os 
funcionários irão zelar, manter e distribuir esses recursos. Já os professores serão 
responsáveis em tornar o conhecimento científico em algo que possa ser aprendido 
pelos alunos. Isso é possível?
Para que se tenha uma boa aula, o primeiro passo é planejar, depois executar 
e, por último, avaliar. O planejamento requer do professor o conhecimento das 
características da turma, como a participação e o comportamento nas aulas; das 
estratégias e dos recursos didáticos que poderão ser utilizados no ensino de Ciências, 
que são disponibilizadas ou não pela escola; e do tipo de avaliação adequado.
Imagine a seguinte situação:
Veja a tirinha disponível em: https://goo.gl/100Pue
Ex
pl
or
O que você faria? Será que você planejou a aula de forma correta? Será que 
você utilizou a estratégia e/ou o recurso didático adequado ao tema da aula? Será 
que você avaliou o aluno da melhor forma?
Vamos buscar as possíveis soluções nessa unidade e aperfeiçoar a prática docente?
Bom aprendizado!
6
7
Como devo planejar uma aula?
O planejamento é um ato essencial em diversas situações do dia-a-dia para que 
uma determinada ação ocorra com êxito, seja no trabalho, na realização de uma 
viagem, na construção de uma casa e na realização de qualquer atividade na escola, 
como uma aula expositiva, uma atividade de campo e uma feira de ciências.
Mas, vamos voltar à pergunta desse tópico? Como você a responderia? Em 
quais elementos você deve pensar para planejar uma aula (Fig. 1)?
Figura 1 - O professor deve pensar em vários elementos para planejar
uma aula,como os recursos didáticos disponíveis
Fonte: iStock/Getty Images
Antes de elaborar esse documento, vale ressaltar a importância de você pensar 
em metodologias diferentes de ensino e tornar a aula sempre inovadora, a fim de 
despertar a atenção dos alunos, que está cada vem mais difícil nos dias de hoje. Além 
disso, é preciso proporcionar a participação ativa do docente e, consequentemente, 
a aprendizagem significativa.
Existem diversos modelos de plano de aula, mas é essencial que você 
utilize um com o máximo de informações sobre a sua aula. Dessa forma, 
iremos seguir o modelo proposto pelo Portal do Professor, que é um site 
em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Disponível em: http://goo.gl/QxgK66
Ex
pl
or
O primeiro passo é selecionar o assunto a ser abordado, a partir de um tema 
central. Com isso, elabora-se o título da aula, que deve ser claro e objetivo.
7
UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
Se você tem que abordar o tema “Seres Vivos” e o assunto “Sistema Digestório”, qual título 
você daria para essa aula?
Provavelmente, eu colocaria: “O Processo de Digestão dos Alimentos”, e você?
Ex
pl
or
Em seguida, é necessário que seja colocado o nome do autor do plano de aula, 
ou seja, o nome do professor. Além do mais, identificar a estrutura curricular: 
modalidade/nível de ensino – se é Fundamental I ou II, ou Médio; componente 
curricular (disciplina): Ciências ou Química ou Física ou qualquer outra disciplina; 
e o tema (no caso do exemplo citado anteriormente, o tema seria: Seres Vivos).
Por fim, os dados propriamente ditos da aula: objetivos, duração da aula, 
conhecimentos prévios que o aluno deve possuir, estratégias e recursos da aula, 
recursos complementares, forma de avaliação e referências bibliográficas.
Agora, iremos detalhar cada um desses tópicos, que devem também ser escritos 
no seu plano de aula.
Objetivo(s)
Devem ser iniciados com verbos no infinitivo e na voz ativa, indicando o que 
os alunos deverão ser capazes após a realização da aula, por exemplo, o que eles 
deverão aprender com o tema proposto.
Atente-se aos objetivos, pois funcionam como o guia da prática docente em 
relação ao assunto abordado, e ao final da aula, você deverá realizar a avaliação 
com base neles, a fim de verificar se o processo de ensino-aprendizagem ocorreu 
de maneira efetiva.
Cuidado para não colocar as etapas da metodologia da aula no lugar dos objetivos!
Para auxiliar na construção dos seus objetivos, seguem alguns verbos que você 
poderá utilizar: analisar, arguamentar, avaliar, classificar, comparar, conhecer, 
construir, criticar, definir, demonstrar, descrever, determinar, diferenciar, dis-
cutir, escolher, escrever, explorar, identificar, investigar, ler, listar, praticar, 
reconhecer, selecionar, entre outros.
Duração da aula
Para este campo, você deverá usar a hora/aula para quantificar a duração da aula. 
Cada hora/aula corresponde ao tempo de 50 minutos (Fig. 2). Essa informação é 
importante para que você possa programar a duração de cada “etapa” da aula e 
não deixar de abordar o assunto completo ou, até mesmo, atrasar a realização de 
outras aulas, seja da sua disciplina ou de outra.
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50 min. 1 h/aula
200 min.
=
4 4/aula
Figura 2 - Quantifi car a hora aula (h/aula)
Conhecimentos prévios do aluno
Neste tópico, você deve elencar os temas/assuntos necessários para que o aluno 
possa compreender o tema/assunto da aula.
Exemplificando: vamos relembrar o caso proposto anteriormente - tema: 
Seres Vivos, título da aula: “O Processo de Digestão dos Alimentos” –, quais 
conhecimentos prévios o aluno deverá ter para aprender sobre a digestão dos 
alimentos? Basicamente, o que é e como funciona: uma célula, um tecido e um 
sistema? Para isso, não se esqueça de colocar em tópicos o que o aluno deverá 
saber de cada um desses conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
As estratégias didáticas são as ações que os professores desenvolvem com o 
intuito de que haja a participaçãodos alunos e, consequentemente, a construção do 
conhecimento. Por meio das estratégias, é possível realizar a transposição didática, 
que é transformar o conhecimento científico em um conhecimento “ensinável”, 
ou seja, possível de ser aprendido. Dessa maneira, pense na melhor estratégia 
didática a ser utilizada para a transposição do conteúdo da aula, elaborando o 
passo-a-passo, as orientações para os alunos seguirem e não esquecendo de 
observar se será possível alcançar os objetivos propostos por meio dessa estratégia. 
São exemplos de estratégias: aula expositiva dialogada, estudo de texto, portfólio, 
tempestade cerebral, mapa conceitual, estudo dirigido, lista de discussão por meios 
informatizados, soluções de problemas, Phillips 66, grupo de verbalização e de 
observação (GV/GO), dramatização, seminário, estudo de caso, júri simulado, 
simpósio, painel, fórum, oficina (laboratório ou workshop), estudo do meio e 
ensino com pesquisa.
Já os recursos didáticos são ferramentas que auxiliam no processo de ensino-
aprendizagem, permitindo que o aluno desenvolva habilidades, atitudes, criatividade, 
reflexão e criticidade em relação ao conteúdo exposto, e construa o conhecimento. 
Como exemplos temos: material biológico, vídeos, jogos, jornais, livros, sites, 
quadro, mídias digitais e/ou impressas entre outros. É importante ressaltar que 
alguns desses podem fazer parte tanto dos recursos quanto do material, isso vai 
depender do enfoque/objetivo.
9
UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
Recurso é diferente de material.
Por exemplo:
Recurso didático: maquete;
Material: isopor, tinta, cola, estilete, caneta, papel...
Logo, nesse tópico do planejamento, você deve registrar o passo-a-passo 
de como será a aula, se haverá leitura de textos, se os alunos serão divididos 
em equipe ou não, de que forma os alunos poderão registrar as informações, 
como vai ocorrer a interação dos alunos, entre outros aspectos. O professor 
pode sugerir aos alunos qual a melhor forma de registrar aquele conteúdo, o 
tempo da aula e a forma (escrevendo, utilizando um cartaz, produzindo imagens, 
construindo blogs etc.).
Retomando o exemplo do título da aula: “O Processo de Digestão dos Alimentos”, qual ou 
quais estratégia(s) e recurso(s) você utilizaria para a sua aula?Ex
pl
or
Recursos complementares
São recursos que poderão ser utilizados pelo professor e, até mesmo, pelos 
alunos para complementar e aprofundar o tema da aula. Aqui, você deve colocar 
outros recursos que não foram incluídos no item anterior, como links, livros, artigos, 
notícias, vídeos etc. Não se esqueça de colocar de forma detalhada esses recursos, 
com a finalidade de permitir o acesso e não atrapalhar na realização da aula.
Avaliação
Ao falar em avaliação, o que logo você pensa (Fig. 3)?
Figura 3 - Aluno realizando uma prova
Fonte: iStock/Getty Images
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Acertei? Pensou isso mesmo?
A avaliação pode ser classificada, segundo alguns pesquisadores, em três tipos: 
diagnóstica, formativa ou somativa. Já para outros, pode ser: formativa pontual 
ou formativa continuada; ou verificação pontual ou verificação continuada. Iremos 
detalhar cada tipo de avaliação em um tópico mais adiante nessa unidade.
O professor poderá avaliar o aluno em diferentes períodos: antes, durante e 
após a aula. Isso pode ser por meio da participação dos alunos, pelas opiniões e 
pelos acréscimos durante a aula, pela realização de atividades, pela discussão com 
os demais alunos, pelo comportamento e pelas atitudes. É importante que você 
valorize todos os “passos” utilizados pelos alunos na construção do conhecimento.
Somado a isso, é fundamental que o professor explique aos alunos como eles 
serão avaliados. Utilize uma forma de avaliação que permita você “saber” se os 
alunos realmente aprenderam. Para isso, existem diversas formas, não apenas a 
aplicação de provas, mas por meio de instrumentos e de estratégias em que os 
alunos demonstrarão o aprendizado e como ocorreu esse processo, por exemplo 
com a proposta de um problema relacionado ao tema em que os alunos deverão 
propor a solução ou, até mesmo, pela discussão dos alunos em relação ao conteúdo 
com alguma imagem ou vídeo disponibilizado pelo professor.
Essa etapa de avaliação é de suma importância para a prática docente, uma vez 
que o resultado poderá ser utilizado para a realização dos próximos planejamentos 
das aulas, das atividades ou de qualquer outra ação para que ocorra a aprendizagem.
Nem sempre uma prova é o instrumento de avaliação mais adequado para verifi car a 
aprendizagem dos alunos.Ex
pl
or
 
Referências Bibliográficas
Nessa seção você deverá listar todas as fontes de pesquisa utilizadas para a 
sua aula e/ou que o aluno poderá utilizar para auxiliar no estudo, sejam elas 
documentos, artigos, livros, notícias entre outras. Com o intuito de ficar organizado 
e padronizado, adote as normas específicas para referências da instituição de ensino 
ou da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As referências podem ser 
divididas em básica e complementar.
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UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
Técnicas e Modalidades de Ensino
Técnicas de Ensino
Primeiramente, o que vem a ser uma técnica?
De acordo com o dicionário Michaelis, técnica é o “conjunto dos métodos e 
pormenores práticos essenciais à execução de uma arte ou profissão”.
Dessa maneira, o que você entende por uma técnica de ensino?
Técnica de ensino é todo o método utilizado para realizar o processo de ensino-
aprendizagem. É fundamental que o professor reconheça que toda turma de alunos 
ou o aluno de forma individual é diferente de outros(as). Logo, o docente precisa 
ter domínio sobre diferentes estratégias de ensino, pois a utilizada em uma turma 
não significa que terá um resultado positivo em outra turma.
Pode-se classificar as técnicas de ensino em: técnicas de ensino individualizado 
e técnicas de ensino em grupo.
As técnicas de ensino individualizado “respeitam” a individualidade de cada 
aluno, sendo adequada para cada um, e o discente é responsável pelo ritmo da 
própria aprendizagem. Porém, existe a desvantagem em relação ao professor ser 
o centro desse estudo, com isso o “dono” do conhecimento. Muitas vezes, essa 
centralidade no professor pode dispersar a turma, uma vez que o docente não 
consegue “atender” todos os alunos ao mesmo tempo.
Como exemplos de técnicas de ensino individualizado, podemos mencionar: 
aulas práticas em laboratório, estudo dirigido, instrução programada, fichas 
didáticas, projetos e pesquisa bibliográfica.
Você sabe como funciona cada uma dessas técnicas?
Aulas práticas em laboratório
O laboratório de Ciências da escola é um espaço de ensino que permite o 
aluno praticar e aprender determinado conteúdo. No entanto, é necessário que o 
professor tenha uma formação adequada para que seja realizada tal atividade, a 
fim de fornecer informações corretas, garantir também a segurança dos alunos e 
auxiliá-los no processo de construção do conhecimento.
Caso não tenha um laboratório de Ciências na escola, é possível realizar uma 
aula prática?
Claro que sim, pode ser uma aula de campo, a utilização de modelos tridimen-
sionais, maquetes entre outras formas.
Para mais informações sobre essa técnica, retome a unidade três dessa disciplina.
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Estudo dirigido
O estudo dirigido trata-se de uma técnica que possibilita o aluno ser independente 
do professor. É um instrumento que direciona o estudo do aluno, que pode ser 
por meio de questões norteadoras, em que geralmente o professor faz explicação 
do conteúdo, aplica essa técnica e o aluno busca as resoluções, destacando o que 
é mais importante para ser aprendido. Também, permite o professor avaliar o 
alunode forma individual, verificando como o conhecimento é construído, além 
de possibilitar a avaliação do próprio professor na condução do processo de 
ensino-aprendizagem.
Porém, é importante que o professor oriente os alunos quanto ao objetivo dessa 
técnica, principalmente a importância de não transcrever o conteúdo de forma 
idêntica ao que está no livro didático ou em qualquer outra fonte de pesquisa. Tal 
estratégia irá favorecer a leitura, a busca de fontes de pesquisa e até mesmo a 
contextualização e a interdisciplinaridade. O aluno deve fornecer respostas críticas 
e reflexivas baseadas nessas fontes de informação.
Alguns professores utilizam essa técnica como um guia para a realização de avaliações, 
geralmente provas escritas. Muitas vezes, isso faz com que os alunos “decorem” as respostas 
para obter uma boa nota na prova. Será que isso é o principal objetivo dessa técnica? Dessa 
forma, irá permitir a construção do conhecimento? Ou apenas a fi xação do conteúdo de 
forma temporária?
Ex
pl
or
Instrução programada
A instrução programada (Fig. 4) é a técnica em que o professor usa quando 
o conteúdo é ministrado de forma fragmentada. Os alunos recebem alguns 
questionamentos ou informações em quadros, em que deve ser respondido (lacunas 
ou seleção de alternativa) uma pergunta de cada vez. Porém, isso deve ser feito 
em um tempo proposto e só pode responder a próxima pergunta quando finalizar 
a anterior. Geralmente, as perguntas e as respostas são simples e o aluno pode 
comprovar a resposta correta, fornecida no próprio texto, logo após o término 
dessa questão. As perguntas e as respostas seguem uma ordem lógica e racional, 
conduzindo o aluno ao domínio do conteúdo.
INSTRUÇÃO PROGRAMADA - 1ª e 2ª Séries
Questão Nº1
Nas últimas aulas, temos estudado bastante o alfabeto.
As cinco primeiras letras do nosso alfabeto são
____, ____, ____, ____ e ____
Resposta Nº1: A, B, C, D e E.
Questão Nº2
Usando as letras da Questão Nº1, podemos escrever ABACAXI, 
BOTÃO, CORRIDA, DADO e EFELANTE.
Use de novo as letras e complete as palavras:
___VIÃO, ___ALEIA, ___ADERNO, ___DRAGÃO e ___NVELOPE
Resposta Nº 2: avião, baleia, caderno, dragão e envelope.
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UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
Fichas didáticas
As fichas didáticas são produzidas pelos docentes e categorizadas de acordo com 
o “exercício” (o papel) a ser realizado por cada aluno. Existem fichas que contêm 
apenas informações em relação ao conteúdo proposto, outras que possuem 
exercícios – questionamentos, e outras que mostram as informações – respostas – 
corretas em relação às outras fichas.
Projetos
Projeto é uma descrição de algo que se pretende realizar, considerando diferentes 
aspectos, como os objetivos e a metodologia, para chegar ao produto final. Mas 
no âmbito educacional, como seria aplicado um projeto? No processo de ensino-
aprendizagem, essa técnica pode favorecer a tomada de atitudes e decisões de 
cada aluno, por meio de objetivos educacionais. Com o projeto, o aluno será capaz 
de desenvolver o pensamento crítico, solucionar problemas e aplicar o conteúdo 
visto de forma teórica. Essa técnica pode ser realizada de forma individual ou de 
grupo resultado em uma produção de cunho educacional, como a confecção de um 
material didático, de um relatório, da conscientização de uma parcela populacional 
entre outros.
Pesquisa Bibliográfica
Pode-se conceituar como a técnica que busca, por meio da pesquisa, um 
levantamento de ideias existentes sobre um determinado assunto, em que o 
pesquisador seleciona, faz o fichamento (sintetiza), e “salva” as informações de 
forma referenciada. No ensino, essa técnica possibilita ampliar o conhecimento do 
aluno no assunto que foi exigido, permitindo o discente ter uma maior visão do que 
está disponível na literatura e posicionar-se de forma crítica e reflexiva.
Já as técnicas de ensino em grupo, temos como exemplos: aula expositiva 
dialogada, estudo de texto, portfólio, tempestade cerebral, mapa conceitual, estudo 
dirigido, lista de discussão por meios informatizados, soluções de problemas, Phillips 
66, grupo de verbalização e de observação (GV/GO), dramatização, seminário, 
estudo de caso, júri simulado, simpósio, painel, fórum, oficina (laboratório ou 
workshop), estudo do meio e ensino com pesquisa.
Vamos fazer uma breve leitura sobre algumas dessas técnicas, baseado em 
Anastasiou (2009).
 · Aula Expositiva Dialogada
É o tipo de aula em que há a exposição do conteúdo, mas os alunos participam 
de forma mais ativa, questionando, criticando e interpretando o assunto em 
questão. É comum ser considerado os conhecimentos prévios dos alunos e haver 
o confronto com a realidade.
14
15
 · Estudo de Texto
Consiste na análise crítica das ideias de um texto e/ou de autores.
 · Tempestade cerebral
“É a possibilidade de estimular a geração de novas ideias de forma espontânea e 
natural, deixando funcionar a imaginação. Não há certo ou errado. Tudo o que for 
levantado será considerado, solicitando-se, se necessário, uma explicação posterior 
do estudante”.
 · Mapa conceitual
Trata-se de um diagrama que mostra as relações entre os principais conceitos de 
um determinado tema, sendo apresentado de forma hierárquica.
 · Estudo dirigido
Definido no tópico de técnicas de ensino individualizado.
 · Soluções de problemas
Os alunos são “apresentados” a um determinado problema, sendo exigido o 
pensamento crítico, reflexivo e criativo para que seja feita a análise, o levantamento 
de hipóteses e proposta uma solução com base em princípios e em leis.
 · Phillips 66
“É uma atividade grupal em que são feitas uma análise e uma discussão sobre 
temas/problemas do contexto dos estudantes. Pode também ser útil para a obtenção 
de informação rápida sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas”.
 · Grupo de verbalização e de observação (GV/GO)
“É a análise de temas/problemas sob a coordenação do professor, que divide os 
estudantes em dois grupos: um de verbalização (GV) e outro de observação (GO).”
Essa estratégia permite a construção do conhecimento por meio de um contato 
inicial com o tema, que pode ser por leituras e por estudos preliminares.
 · Seminário
“É um espaço em que as ideias devem germinar ou ser semeadas. Portanto, 
espaço onde um grupo discuta ou debata temas ou problemas que são colocados 
em discussão”.
 · Júri simulado
Trata-se da simulação de um júri, em que é apresentado um problema para que 
sejam levantados argumentos a favor (defesa) ou contra (acusação).
 · Estudo do meio
“É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante se insere, 
visando a uma determinada problemática de forma interdisciplinar”.
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UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
“Cria condições para o contato com a realidade, propicia a aquisição de 
conhecimentos de forma direta, por meio da experiência vivida”.
Modalidades de Ensino
Como devo escolher a modalidade didática?
A resposta dessa questão vai depender do conteúdo, dos objetivos a serem 
alcançados, das características da turma, do tempo para a realização da aula e dos 
recursos didáticos disponíveis.
Há modalidades que focam na mera transmissão do conteúdo, podendo haver 
ou não a participação ativa do aluno, outras irão despertar um envolvimento maior 
do professor e do aluno para a realização das atividades propostas, bem como 
a criatividade do discente. Ou seja, vai depender do(s) objetivo(s) proposto(s) no 
planejamento da aula.
Dentre as modalidades didáticas, podemos citar as aulas expositivas e as 
demonstrações, em que o professor é o “centro” transmissor de informações, e a 
aplicação de atividades experimentais e de projetos, quando se busca a realização 
de umprocesso investigativo.
Vamos explorar sobre a aula expositiva, as discussões e o estudo de caso!!
 · Aula Expositiva
Essa modalidade é uma das mais utilizadas pelo professor de Ciências, muitas 
vezes, por questões econômicas da escola e acomodação do professor. Em relação 
à economia dessa modalidade, a escola arcará somente com o custo do professor 
para que seja realizada a “transferência” de informações. Já para o professor, é mais 
fácil propor uma modalidade que exija menos recursos didáticos e menos tempo 
para a preparação da aula. Além do mais, as aulas expositivas podem conduzir a 
passividade dos alunos no processo de construção do conhecimento, sendo meros 
espectadores desse processo.
Pode-se destacar alguns pontos positivos da aula expositiva (Fig. 5), tais como 
a possibilidade de ministrar novos assuntos, resumir capítulos e fazer revisões de 
conteúdo. No entanto, apresenta alguns pontos negativos como não promover a 
criticidade e a reflexão dos temas expostos, favorecer a dispersão e a desatenção. 
Além do mais, o professor, muitas vezes, com essa modalidade introduz um 
conteúdo de forma errada, exemplifica bastante e “sobrecarrega” os alunos com 
excessiva quantidade de assuntos na mesma aula.
16
17
Figura 5 - Aula expositiva
Fonte: iStock/Getty Images
A aula expositiva é uma modalidade de ensino efi caz, mas que depende do contexto em que 
está inserida e como é planejada. Será que o professor, ao utilizar somente aulas expositivas, 
proporciona a construção do conhecimento?
Ex
pl
or
 · Discussões
O professor pode inovar a metodologia de ensino por meio de ações fáceis e que 
não exigem a utilização de recursos didáticos sofisticados. Quando isso acontece, 
os alunos sentem-se estimulados e participam de forma efetiva das aulas. Uma 
das maneiras que quebram esse “ensino tradicional”, baseado em exposição de 
conteúdo, é a utilização de discussões (Fig. 6), que são introduzidas quando existem 
temas que estimulam o debate. Um exemplo disso é o convite ao raciocínio, em 
que são utilizadas fichas com conteúdo para que os discentes possam entender os 
processos e os fenômenos em etapas, levando ao processo investigativo. Para isso, 
é importante que o professor esteja capacitado para essa modalidade de ensino, 
já que requer o domínio do assunto para intervir na discussão, quando necessário, 
tornando-se o mediador do debate.
Figura 6 - Discussão de um tema em sala de aula
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
 · Estudo de Caso
O estudo de caso é a modalidade em que é proposta uma situação-problema, 
que pode ser fictícia ou real, com o intuito de que os alunos façam a análise e 
discutam o caso. Essa modalidade de aula pode ser realizada em grupo, despertando 
a disciplina, o raciocínio, o trabalho em equipe, a objetividade e a persuasão.
O professor solicita que a turma divida-se em equipes (ou o docente faz isso) 
entre quatro e oito alunos, com o intuito de facilitar o trabalho, não haver dispersão 
dos alunos e proporcionar a comunicação e a participação de todos.
É fundamental que cada grupo tenha um aluno-líder para controlar as discussões 
(tempo, funções etc.) e outro aluno para sintetizar as ideias e realizar as anotações 
pertinentes ao problema.
Antes dos alunos discutirem, dependendo do caso, é de suma importância que 
o professor disponibilize fontes de informação, como textos, vídeos, documentos 
entre outros, que possam servir de embasamento teórico para a discussão. O 
docente deve fornecer um caso que envolva a aplicação de conceitos, de atitudes, 
de habilidades, de reflexão e de criticidade para que seja proposta uma solução 
pelos alunos.
Durante a atividade, o professor tem o papel de observador, ou seja, não 
interfere de forma direta nos grupos, a fim de permitir o raciocínio e a liberdade dos 
discentes. No entanto, poderá esclarecer dúvidas e nortear os alunos ao perceber 
que estão “fugindo” do foco do estudo.
Ao finalizar as discussões, cada grupo deve ser escutado sem que haja o 
menosprezo em relação a qualquer solução proposta. Nesse sentido, o professor 
deve mediar e destacar a(s) solução(ões) mais adequada(s) e corrigir as outras que 
não são pertinentes.
Ao término da aula, o professor sintetiza as soluções dos grupos para o caso 
proposto, apontando os aspectos positivos e negativos dos resultados obtidos 
pelos estudantes.
Tecnologias a favor do ensino de Ciências: 
como e quando usar
Observa-se na literatura uma discussão ampla acerca de como os professores 
devem ensinar para proporcionar uma aprendizagem significativa, questionando-
se as metodologias, as modalidades e os recursos didáticos utilizados pelos 
mesmos. Com o passar dos anos, alguns recursos vão sendo acrescentados no 
âmbito educacional com a finalidade de proporcionar um aprendizado por meio da 
ludicidade (com a utilização de jogos didáticos), da criatividade (com a utilização de 
paródias, cordel educativo, poesia e estória em quadrinhos), da interação entre os 
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alunos (com o uso de encenações – teatro), dos debates (uso do júri simulado) entre 
outras formas. Aliado a isso, a tecnologia também pode ser utilizada a favor do 
processo de ensino-aprendizagem, mas muitos docentes têm receio em utilizá-la por 
não terem formação adequada e/ou disponibilidade para aprender a “manuseá-la”.
Dessa maneira, vamos aprender sobre algumas formas de “inovar” no processo 
de ensino-aprendizagem, tais como a utilização de jogos, paródias, cordel educativo e 
teatro, favorecendo a construção do conhecimento de forma lúdica, criativa e reflexiva.
 · Jogos
O jogo constitui-se como uma atividade lúdica e criativa que simula algo da 
realidade de um indivíduo. Isso é bastante importante para que haja um efetivo 
processo de aprendizagem no ensino fundamental, uma vez que se observa o 
desinteresse por parte dos alunos em aprender o conteúdo apenas de forma teórica. 
Com isso, o jogo pode ser utilizado no âmbito educacional, motivando os alunos a 
aprenderem conceitos abstratos e estimulando-os a aprender mais sobre Ciências.
Antes da aplicação do jogo, é importante que o professor faça uma 
explanação do conteúdo e forneça um material complementar para ser lido. 
Isso irá estimular o aluno a participar da aula e permitir que o mesmo revise o 
assunto para ganhar o jogo.
Como resultados positivos dos jogos didáticos (Fig. 7), podemos mencionar: 
a capacidade de atuar na construção do conhecimento, a permissão da revisão 
do conteúdo, o estímulo do trabalho em equipe e o interesse na participação da 
aula. No entanto, podem ocorrer alguns resultados negativos, tais como: gerar 
brigas entre os discentes, o professor não conseguir controlar a turma por conta 
da euforia, a falta de recursos para que haja a elaboração do jogo e o tempo curto 
para que o professor possa inserir a metodologia e ministrar outros assuntos
Figura 7 - Exemplo de um jogo didático
Fonte: iStock/Getty Images
Você utilizaria o jogo didático? Em que assunto de Ciências você faria isso?
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UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
 · Música (Paródia)
A música pode ser uma alternativa para expor os conteúdos de Ciências, uma 
vez que o aluno poderá escutar uma melodia conhecida com uma “letra de cunho 
biológico” - paródia, favorecendo a recordação do conteúdo ao escutar a música 
original (melodia e letra). Isso pode ser utilizado com qualquer gênero musical, 
inclusive com a música popular brasileira. Cabe aí a criatividade do professor!
Essa ferramenta lúdica faz com que os alunos relacionem a ciência com o dia-a-
dia, além de permitir a valorização da cultura, a reflexão e a criticidade. A música, 
de acordo com alguns pesquisadores, influenciano desenvolvimento cognitivo e 
funciona como uma terapia psíquica.
Veja alguns exemplos de paródias utilizadas no ensino de Biologia e Ciências: 
 Acesse: http://goo.gl/s34Ajk
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 · Cordel Educativo
Muitas escolas e universidades utilizam o cordel como instrumento pedagógico 
no processo de construção do conhecimento, e mostrou-se como uma alternativa 
facilitadora do ensino.
A literatura de cordel apresenta-se como um recurso de linguagem simples, 
divertida e com um jogo de rimas da poesia popular, despertando nos estudantes o 
interesse pela leitura e pela escrita de novos cordéis.
Os produtores de cordéis, os cordelistas fazem a recitação dos versos de 
forma rimada, acompanhada de melodia, muitas vezes, com o acompanhamento 
de viola. Também podem ser declamados de forma animada para despertar a 
atenção dos ouvintes.
 · Teatro
As peças de teatro podem ser utilizadas, além do entretenimento, como 
uma forma de transmitir conteúdos de um determinado assunto, por exemplo, 
o de Ciências.
O teatro possibilita a acessibilidade ao conhecimento de Ciências, já que o 
conteúdo é apresentado por meio de imagens, fatos, acontecimentos rotineiros, 
falas e música. Além do mais, possibilita tanto o ensino como a pesquisa. Dessa 
maneira, estimula o aluno a aprender por meio de imagens e sons, desenvolve a 
capacidade de crítica e de reflexão e possibilita a contextualização, ou seja, analisa 
o conteúdo científico em seu dia-a-dia.
Leia esse artigo que traz um exemplo de como o teatro pode ser utilizado no ensino de 
Ciências/Biologia: http://goo.gl/55Y721
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O processo de avaliação do aluno
Como avaliar o aluno?
Ao escutar a palavra “prova”, muitos alunos já sentem um certo medo e até 
mesmo aversão pela matéria em que esse instrumento avaliativo é aplicado. Mas 
será que a prova é a maneira ideal de avaliar o aluno?
Além da prova escrita, o professor pode “mensurar” o aprendizado por meio 
de outras estratégias: participação dos alunos durante as aulas (por meio de 
perguntas ou de respostas), estudo dirigido, entrevista, portfólio, verificação de 
leitura, seminário, autoavaliação, fórum entre outras. No entanto, cabe ao docente 
selecionar o melhor instrumento de acordo com o conteúdo ministrado.
A avaliação pode ter diversas finalidades, as quais pode-se mencionar: 
acompanhar o “crescimento” e a formação do aluno; verificar o conteúdo 
“aprendido”, classificatória; e, até mesmo, analisar a prática docente.
Alguns autores classificam a avaliação em três tipos: diagnóstica, formativa 
e somativa.
A diagnóstica é mais utilizada quando o professor quer avaliar os conhecimentos 
prévios dos alunos, bem como as dificuldades na aprendizagem. Esse tipo de 
avaliação geralmente é aplicado no início do período letivo, sem atribuições de 
nota, com o intuito do professor planejar as aulas e direcionar o processo de 
ensino-aprendizagem de acordo com as habilidades de cada aluno.
Já a avaliação formativa ocorre durante o ensino, geralmente de forma periódica, 
com a finalidade de verificar o conteúdo aprendido pelo aluno, as dificuldades 
durante a aprendizagem, e com a tentativa de corrigir a prática docente e direcionar 
o aluno para aquilo que ele ainda não conseguiu aprender sobre o assunto. Muitas 
vezes, essa forma de avaliação não é atribuída nota.
Enquanto a avaliação somativa acontece no final do processo de ensino ou 
no final da explanação de um conteúdo, com o intuito de analisar o que o aluno 
aprendeu do que foi ensinado, havendo a atribuição de notas. Além do mais, 
permite a classificação dos alunos e a comparação de resultados.
Dessa maneira, as avaliações podem ser constantes (formativas) ou de forma 
verificatória (pontuais), permitindo a “análise” tanto do aluno quanto do professor. 
É importante que o docente esclareça, no início do semestre, como serão as 
avaliações, a fim de que não haja “surpresas” durante o percurso da aprendizagem.
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UNIDADE Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar 
o Processo de Construção do Conhecimento
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Cordel é criado para conscientizar alunos sobre Aedes em Olinda
http://goo.gl/vrnQbp
 Vídeos
Avaliação da aprendizagem - Cipriano Luckesi
https://goo.gl/kTKUFA
D-15 - Didática Geral: Estratégias de Ensino
https://goo.gl/2PZn4T
 Leitura
A utilização da literatura de cordel como ferramenta pedagógica para a compreensão de conhecimentos de biologia
http://goo.gl/JBPW5s
Recursos didáticos para o ensino de biologia: o que pensam as/os docentes
http://goo.gl/SPZLCo
As metodologias usadas por professores de ciências e biologia no processo de ensino/aprendizagem
http://goo.gl/jTsKNI
Aliando conceitos e criatividade: proposta de dramatização na área de genética e biologia celular para alunos do 
ensino médio
http://goo.gl/RTlxAt
Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens
http://goo.gl/lgqJsw
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Referências
ANASTASÍOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. ln: 
ANASTASÍOU, L. G. C.;
ALVES, L.P. Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as 
estratégias de trabalho em aula. 8 ed. – Joenville – SC: Univille, 2009.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Edusp, 2008.
LONGO, V. Vamos jogar? Jogos como recursos didáticos no ensino de 
ciências e biologia, 2012. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/jsp/
premioIncentivoEnsino/arquivo/textos/TextosFCC_35_Vera_Carolina_Longo.pdf > 
Acesso em: 10 jul. 2016.
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