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02/05/2018 1 Profª Ana Patrícia Ricci Profª Paula Nunes Profª Jéssica Amoras Profª Vanessa Pradebon Curso de Enfermagem Avaliação Clínica e Psicossocial em Enfermagem 3º sem CONTEÚDO - Histórico de enfermagem - Exame Físico - Consciência - Escala de Coma de Glasgow - Função Motora - Função Sensitiva - Função Cerebelar - Coordenação - Marcha e equilíbrio - Nervos Cranianos - Avaliação dos Reflexos - Sinais de Irritação Meníngea Anamnese • Idade, cor, sexo, naturalidade, profissão. • Queixa Principal: usar as palavras do paciente • História da doença atual: início e modo de instalação. Dirigir a história quanto à evolução (lenta em doenças musculares progressivas, progressiva em tumores e doenças degenerativas, surtos em esclerose múltipla, epilepsia, enxaqueca e histeria); sono, perdas de consciência, etc. Anamnese • História física: gestação, parto e desenvolvimento psicomotor. • História da patologia pregressa: ...perguntar sobre acidentes e traumatismos, cirurgias, alergias, doenças venéreas, etc. • História pessoal: habitação e alimentação (avitaminoses, neuropatias carenciais) vícios, trabalho e condições emocionais (histeria e simulação). • Antecedentes familiares: lembrar patologias hereditárias degeneração muscular progessiva. 02/05/2018 2 Materiais • Martelo neurológico, diapasão, algodão e sabonete, agulha Exame físico Faz parte da propedêutica neurológica um exame físico cuidadoso, visto não ser o sistema nervoso uma entidade isolada e fazer parte de um todo, o corpo humano, sendo várias de suas patologias causadas por alterações de outros órgãos e assim as manifestações podem ser diversas. Consciência A consciência é definida como o conhecimento de si mesmo e do ambiente. É a capacidade do indivíduo de reagir quando está em perigo ou de satisfazer suas necessidades biológicas e psicossociais. A consciência é o indicador mais sensível de disfunção ou insuficiência cerebral. Despertar É o estado de vigília apresentado pelo indivíduo, é a capacidade de abrir os olhos, de estar acordado. 02/05/2018 3 Conteúdo de Consciência É a somatória das funções mentais cerebrais, isto é, das funções cognitivas e afetivas do indivíduo (linguagem, memória, crítica, etc.), estar ciente e perceber as coisas em relação ao meio externo, depende exclusivamente das regiões corticais cerebrais. As lesões no córtex cerebral podem ocasionar distúrbios específicos do conteúdo da consciência - Afasia (perda ou deterioração da linguagem), - Agnosia (dificuldade ou incapacidade de reconhecer objetos ou sons, na ausência de alterações ópticas, auditivas ou táteis) - Apraxia (alteração da atividade gestual, não podendo o paciente executar determinados atos de forma correta), etc. As lesões na região do SRAA (Sistema Reticular Ativador Ascendente) e/ou do córtex cerebral afetam diretamente o nível de consciência, provocando alterações que vão desde sonolência ou confusão mental, até o coma. O conteúdo e o despertar de consciência são avaliados por meio das respostas de perceptividade e reatividade, respectivamente. • Perceptividade: relacionada à função cortical, é avaliada através da análise das respostas que envolvem mecanismos de aprendizagem, que requerem certo grau de integração cortical. 02/05/2018 4 ● Reatividade: é variável quando há perda da consciência e não depende do córtex. Ela está relacionada ao tronco cerebral; portanto, as respostas são reflexos, o que não inclui a condição de estar ciente. A reatividade pode ser: → inespecífica: a reação é abrir os olhos, ou seja, acorda, mas não integra. Está diretamente relacionada ao tronco cerebral → à dor : a reação é retirar o membro, função desencadeada no nível medular e no tronco cerebral. → vegetativa: corresponde ao controle das funções fisiológicas, sendo que respiração, temperatura e pressão arterial são as últimas a desapareceram. Os estímulos verbais, ruídos e dor são utilizados para obtenção de respostas, que podem ser aberturas dos olhos, verbalização (a resposta mais complexa) e/ou movimentação. Estímulos auditivos e táteis • Avaliação do nível de consciência depende da correta utilização de estímulos para gerar respostas. • Resposta verbal do paciente O enfermeiro deve avaliar (usando tom de voz normal): - o nível de orientação (no tempo, no espaço e em relação a si mesmo); - função cognitiva (memória, atenção, concentração, linguagem, resolução de problemas, etc.). 02/05/2018 5 Não obtendo resposta ao tom de voz normal, o enfermeiro deve utilizar a voz alta ou algum barulho produzido pelo bater das mãos ou o estalar dos dedos. Em caso de resposta verbal, avaliar orientação e cognição. • Nos casos em que o paciente não apresenta resposta ao estímulo auditivo, deve-se tentar estímulo tátil. Inicia-se com um leve toque sobre o braço do paciente, chamando-o pelo nome. Se não ocorrer resposta, o estímulo doloroso deve ser aplicado. A aplicação do estímulo doloroso deve ser realizada preferencialmente no leito ungueal ou esternal ou no trapézio ou na supra- orbital. A resposta observada após a aplicação do estímulo doloroso é do tipo motor - apropriadas - inapropriadas - ausentes A decorticação é indicativa de lesões nos hemisférios cerebrais ou cápsula interna, que interrompem a via corticoespinhal. 02/05/2018 6 A descerebração relaciona-se a lesões diencéfalo-mesencefálicas, estruturas do tronco cerebral. A ausência de resposta motora (arreflexia) pode significar uma lesão, atingindo a porção inferior do tronco encefálico ou depressão intensa, causada por substâncias tóxicas ou drogas sedativas. Níveis de consciência • Entre o estado de consciência e coma existem vários estados intermediários de alteração da consciência, representando depressões menores ou maiores do sistema reticular ativador ascendente e/ou do córtex cerebral. • Letárgico, • confuso, • sonolento, • obnubilado e • torporoso. Consciência e o Coma • O paciente consciente é aquele que está acordado, alerta, que responde adequadamente ao estímulo verbal, que está orientado no tempo e no espaço. • Paciente em coma está em sono profundo, inconsciente, com os olhos fechados, não emite som verbal, não interage consigo e com o ambiente. • Padronização - escalas 02/05/2018 7 A Escala de Coma de Glasgow (ECGI) Utilizada para determinar e avaliar a profundidade e a duração do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma cranioencefálico. A avaliação tanto da função e do dano cerebral, quanto da evolução do nível de consciência é feita com base em três indicadores: → Abertura ocular (AO) → Melhor resposta verbal (MRV) → Melhor resposta motora (MRM) Abertura Ocular Resposta Verbal 02/05/2018 8 Resposta Motora Interpretação • Pontuação total: de 3 a 15 3 = Coma profundo (estado vegetativo); 4 = Coma profundo; 7 = Coma intermediário; 11 = Coma superficial; 15 = Normalidade Traumas Graves : 3 a 8 Traumas Moderados : 9 a 12 Traumas Leves : 13 a 15. Considerações sobre a ABERTURA OCULAR AO 1 A 4 02/05/2018 9 Considerações sobre a MELHOR RESPOSTA VERBAL MRV 1 A 5 Considerações sobre a MELHOR RESPOSTA MOTORA MRM 1 A 6 Avaliação pupilar • Diâmetro • Forma • Reação à luz • Comparando uma pupila com a outra SNA – Simpático - midríase Parassimpático – miose O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerada uma variação normal de 2 a 6 mm, com um diâmetro médio em torno de 3,5 mm. 02/05/2018 10 PUPILAS ISOCÓRICAS PUPILAS ANISOCÓRICAS PUPILAS MIDRIÁTICAS PUPILAS MIÓTICAS Avaliação da função motora • A função motora depende da integridade do trato cortiço-espinhal(sistema piramidal), do sistema extrapiramidal e da função cerebelar. 02/05/2018 11 • O impulso motor origina-se no córtex motor, no giro pré-central. Através do neurônio motor superior, desce pela cápsula interna até o tronco cerebral, onde as fibras se cruzam ao nível da decussação piramidal do bulbo, para o mesmo lado da musculatura inervada por ele. Passa pelo trato cortico-espinhal até fazer sinapse, na porção posterior da medula, com o neurônio motor inferior, e este com a junção mioneural na placa motora. O sistema extrapiramidal e o cerebelar modulam a função motora. • A avaliação mede a força motora dos MMSS e MMII. • O exame do sistema motor inclui o tônus e a força muscular. 02/05/2018 12 ALTERAÇÕES PARESTESIA PARESIA PLEGIA HEMI PARA TETRA Avaliação da função sensitiva • O exame da sensibilidade superficial inclui o tato, a dor e a temperatura. É subjetivo e necessita da colaboração do paciente, bem como do conhecimento pelo examinador dos dermátomos, que representam a distribuição dos nervos periféricos, originários da medula espinhal. • Pesquise a sensibilidade dos membros superiores, no tronco e nos membros inferiores, de maneira comparativa, comparando-se um hemicorpo com o outro. • Utiliza-se uma gaze, ou algodão seco. Para a sensibilidade à dor superficial, utiliza-se um objeto de ponta romba. Para a sensibilidade térmica, utilizam-se tubos de ensaio contendo água fria e água quente. 02/05/2018 13 • Analgesia • Hipoalgesia • Hiperalgia • Anestesia • Hipoestesia • Hiperestesia • Parestesia Avaliação da função cerebelar O paciente com disfunção cerebelar apresenta incoordenação motora, caracterizado por: - irregularidade ou incapacidade de realização correta e sincrônica de um movimento; - instabilidade na marcha; -incoordenações nos movimentos dos membros superiores, da fala ou da movimentação do olhar. Para testar a marcha, peça ao paciente que ande em linha reta, com um pé após o outro. Teste de Romberg • Solicita-se ao paciente que permaneça em posição ereta, com os pés juntos, com os olhos abertos e depois fechados, observando-se a presença de algum balanço ou perda de equilíbrio. 02/05/2018 14 Solicita-se que o paciente toque seu nariz com um dedo, com uma mão de cada vez, cada vez mais rápido e depois com os olhos fechados. • Nos membros inferiores, solicita-se ao paciente que passe seu calcanhar sobre a região tibial da outra perna, invertendo depois o movimento. Deve-se observar a noção de distância e a maneira harmônica e coordenada de realização dos movimentos. Marchas Movimentos Involuntários 02/05/2018 15 Avaliação dos Nervos Cranianos Doze pares de nervos cranianos originam-se do encéfalo. A maioria deles liga-se ao tronco cerebral, excetuando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que têm conexão com o cérebro. É necessário que o paciente esteja consciente e colabore com o exame, a fim de verificar-se, de um modo objetivo, as alterações das funções dos nervos cranianos. PARES CRANIANOS 02/05/2018 16 I – NERVO OLFATÓRIO • Nervo sensitivo responsável pelo sentido da olfação. O nervo olfatório origina-se de células olfatórias, situadas na mucosa nasal, que atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide atingindo os bulbos olfatórios, localizados no telencéfalo. • Deve-se observar possíveis obstruções das vias nasais como, por exemplo: desvio de septo, fratura e presença de secreção. • Com os olhos fechados, o paciente deve identificar odores familiares (café, cravo da índia, limão, sabonete). • Cada narina deve ser testada separadamente. 02/05/2018 17 II – NERVO OPTICO O nervo óptico é sensitivo, sendo responsável pela visão. É constituído por um feixe de fibras nervosas que se originam na retina, na qual a imagem é focada. Os dois nervos ópticos formam o quiasma óptico, situado anteriormente à hipófise. • O campo visual é constituído pelos campos nasal e temporal. A área do lado nasal é chamada campo visual nasal e a área do lado lateral ou temporal é denominada campo visual temporal. 02/05/2018 18 III, IV, VI par de nervos cranianos: nervos oculomotor, troclear e abducente • Os nervos oculomotor, troclear e abducente são responsáveis pelos movimentos dos olhos. Para avaliar o movimento dos olhos, pede- se ao paciente para seguir o movimento do dedo do examinador para o lado, para cima e para baixo, realizado em cada olho. Dessa forma, examinam-se os movimentos do globo ocular, os movimentos conjugados (movimentos simultâneos de ambos os olhos) e a presença de nistagmo (tremor do globo ocular). 02/05/2018 19 Com o uso de uma lanterna, testam-se os reflexos pupilares. • Para testar o reflexo corneopalpebral, deve-se encostar delicadamente uma gaze na superfície temporal de cada córnea, enquanto o paciente olha para cima. A resposta esperada é o piscar de olhos e o lacrimejamento. Distúrbios • Dilatação pupilar, com perda do reflexo luminoso hemilateral, • alteração do movimento ocular, • diplopia (visão dupla), • paralisia do olhar, • ptose palpebral (queda da pálpebra), • nistagmo (abalo rítmico do globo ocular) e • estrabismo convergente e divergente (quando os dois olhos não se fixam no mesmo objeto). 02/05/2018 20 LESÃO DO OCULOMOTOR V: Nervo Trigêmio • O nervo trigêmio é um nervo misto, com raiz motora e sensitiva. • Responsável pelas sensibilidades geral e proprioceptiva* da cabeça, cavidades nasal e oral e, inervação dos músculos da mastigação; *capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação. • Todas as informações exteroceptivas (dolorosa, térmica e tátil) e nociceptivas (dor) da face além da sensibilidade somática da maior parte da mucosa oral, nasal e dos dois terços anteriores da língua, passam pelo nervo trigêmio até o sistema nervoso central. • O trigêmio inerva a maior parte da dura- máter. As raízes motoras acompanham o ramo mandibular e distribuem-se pelos músculos da mastigação: masseter, temporal e pterigóideos. 02/05/2018 21 Sensibilidade O examinador deve instruir o paciente a fechar os olhos e com uma gaze, toca sua fronte, seu queixo e a face lateral do rosto, comparando sempre as duas metades do rosto. O paciente deve descrever que tipo de toque lhe está sendo realizado. Motora • Para a realização do teste da função motora do nervo trigêmio, o examinador deve pedir ao paciente para que abra a sua boca amplamente e, usando as mãos, deve tentar fechá-la. VII Facial 02/05/2018 22 • O nervo facial desempenha funções motoras e sensitivas. • As fibras motoras inervam a grande maioria dos músculos da face, principalmente a musculatura da mímica. • As fibras sensitivas inervam as glândulas salivares, submandibulares e sublinguais e ainda conduzem a sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua. Inervam também o músculo abaixador da pálpebra. • O examinador avalia a simetria dos movimentos faciais, enquanto o paciente sorri, assobia, franze as sobrancelhas e cerra as pálpebras. • Testa-se, ainda, a diferenciação entre doce e salgado, examinando, dessa forma, a sensibilidade gustativa da língua. • As lesões do nervo facial são caracterizadas por hemiparesia facial, desvio da comissura dos lábios para o lado contralateral e não fechamento da pálpebra. 02/05/2018 23 VIII Nervo Vestíbulo Coclear O nervo vestíbulo-coclear tem duas porções distintas, a porção vestibular e a porção coclear. A porção vestibular é responsável pela percepção consciente da cabeça, do movimento e do equilíbrio. A porção coclear tem como função a sensibilidade auditiva. No exame da acuidade auditiva, cobrir uma dasorelhas e testar por meio do som de um relógio, um sussurro ou estalar dos dedos. O paciente deve estar apto a ouvir o som e fazer a sua diferenciação. 02/05/2018 24 A avaliação de equilíbrio deve ser feita da seguinte maneira: instruir o paciente para que fique de olhos fechados e em pé com as pernas aproximadas, posicionando os braços e as mãos paralelamente ao corpo. O paciente deve manter-se nessa posição por dez segundos, sem perder o equilíbrio. Logo em seguida, ele deve ser orientado a assumir posição normal para andar, unindo o calcanhar de um pé com o dedo do outro e dar dez passos. IX Glossofaríngeo 02/05/2018 25 O nervo glossofaríngeo é um nervo misto onde suas fibras distribuem-se principalmente para a língua e para a faringe. Na língua, é responsável pela sensibilidade gustativa e pela sensibilidade geral do terço posterior. Fornece inervação sensitiva para a membrana mucosa da faringe, sendo responsável também pela sensibilidade dessa região; tem fibras viscerais e motoras que se dirigem para a glândula parótida. O paciente deve ser instruído para que abra a boca e diga “ah”, devendo-se observar a elevação e a contração do palato mole e da úvula. Avaliar o reflexo de deglutição, observando sinais de disfagia. Anotar alguma dificuldade de fonação e articulação de palavras. Avaliar a capacidade do paciente de discriminar entre o gosto doce e salgado no terço posterior da língua. X Nervo Vago • O nervo vago é um nervo misto, com funções motoras, sensitivas, sensoriais e vegetativas. Possui fibras motoras que inervam os músculos do palato mole, faringe e laringe (mecanismo de fonação). Juntamente com o IX par, participa do reflexo da deglutição. • As fibras vegetativas são responsáveis pela inervação parassimpática de vísceras torácicas e abdominais. No caso de lesão unilateral do vago, as funções vegetativas* não são comprometidas. *a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. 02/05/2018 26 O enfermeiro deve tocar a parte posterior da língua com um abaixador ou estimular a faringe posterior para desencadear o reflexo de vômito. Observar a presença de rouquidão, simetria da úvula e do palato mole. XI Acessório • Esse nervo possui fibras motoras que vão para o músculo esternocleidomastóideo e trapézio. • Avaliar a capacidade do paciente de encolher os ombros e de fazer rotação com a cabeça contra uma resistência exercida. Um desvio do queixo para baixo, contra a resistência, indica o lado paralisado. O exame deve ser feito em busca de atrofia muscular e queda do ombro. 02/05/2018 27 XII HIPOGLOSSO • Inerva os músculos extrínsecos e intrínsecos da língua. • A força da língua é testada pedindo-se ao paciente para que empurre a ponta da mesma contra a bochecha dos dois lados, contra resistência do dedo do examinador. Observar a presença de desvio, atrofia ou tremores na protusão da língua. • Os distúrbios e as manifestações mais freqüentes são movimentos anormais da língua, paralisia e debilidade dos músculos da língua, dificuldade no falar, mastigar e deglutir. Avaliação dos Reflexos • Reflexo Bicipital 02/05/2018 28 • Reflexo Tricipital • Reflexo Patelar • Reflexo Aquileu Sinais Neurológicos: Irritação Meníngea - Rigidez de nuca (Sinal de Lhermitte) É a sensação de choques que percorrem a coluna cervical e dorsal. O paciente deve se posicionar sentado, flexione passivamente o queixo do paciente até o tórax. A coluna cervical é flexionada para frente, a medula espinal e seus envoltórios são tracionados na região posterior, e o disco intervertebral é comprimido na posição anterior, projetando-se posteriormente, resultando em compressão da medula espinal ou da raiz nervosa. 02/05/2018 29 Sinais Neurológicos: Irritação Meníngea - Sinal de Brudzinski aparece quando há o levantamento involuntário das pernas no momento em que é feita a flexão do pescoço do paciente. • Reflexo Cutâneo-Plantar • Caso a resposta seja em extensão do hálux e dos artelhos, dizemos sinal de Babinski positivo, indicando lesão piramidal. O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” Fernando Pessoa
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