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Resumo renascimento

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A ARTE DO RENASCIMENTO
 O Renascimento, um momento extraordinário, que resulta naturalmente do período que o precede, apesar da influência que a cultura clássica exerceu nos intelectuais renascentistas.
A sua novidade é a consequência natural de uma conjuntura que progressivamente se impunha na Europa desde meados do século XII; as suas implicações eram de natureza social, cultural, religiosa, política e econômica. Com efeito, a transição do paradigma gótico para o renascentista não foi necessariamente mais significativa do que a transição do românico para o gótico.
Impôs-se a tendência para o antropocentrismo, ou seja, o Homem tornou-se, progressivamente, o centro dos interesses e motivações, assim como o modelo e referência para todas as coisas.
Mas o Renascimento resulta também, na sequência do que já se passava na Baixa Idade Média, do crescimento demográfico e urbano, da abertura comercial e maior dinamismo socioeconômico, assim como de uma tendência para a valorização do Humanismo.
Os artistas do Renascimento assumiram-se como intelectuais, que assinavam as suas obras e tinham reconhecimento público, estatuto social e eram bem remunerados; os seus conhecimentos estendiam-se à filosofia, engenharia, matemática e ciências naturais. 
Na Idade Média, era predominantemente arte sacra. A arte renascentista testemunhará ainda o movimento da Reforma Protestante. 
À arquitetura renascentista, de um modo mais evidente, buscou-se uma centralidade para a Natureza e o Homem na arquitetura. 
Um dos elementos mais significativos no que concerne à arquitetura do Renascimento, é a importância que assume a perspectiva, enquanto possibilita uma integração dinâmica e contextualizada do indivíduo no espaço, e isso implica consequentemente uma alteração significativa do paradigma em relação às catedrais góticas, que impunham uma predisposição ascensional, um movimento ascendente que cria uma sensação de levitação em quem percorre a nave central. Nesse sentido, a catedral renascentista, independentemente das suas dimensões, é concebida à medida do homem.
A construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença, por Filippo Brunelleschi (1377-1446), não representa apenas uma alteração de natureza estilística. Tratase, com efeito, de um acontecimento muito significativo, que não foi projetado com antecedência, mas que surgiu como resposta a um problema concreto: quando chegou o momento da construção da cúpula, as técnicas tradicionais utilizadas naquela catedral concebida num românico tardio, não permitiam erigir uma cúpula com aquelas dimensões. Foi em Roma, diante do Panteão, que Brunelleschi se inspirou para uma cúpula de arco pleno. Numa evidente manifestação do espírito do Renascimento, Brunelleschi observa, procura compreender e introduz a marca criativa da sua personalidade; o resultado foi a primeira cúpula octogonal da História da Arquitetura, que passa a ser um elemento estrutural do panorama urbanístico e cultural de Florença. 
Foi este episódio e a busca e sistematização do ordenamento e do cânone clássico, que permitiram o extraordinário potencial criativo da arquitetura renascentista. 
Andrea Palladio (1508-1580) foi um dos mais notáveis arquiteto renascentistas, que se exprimiu inevitavelmente no domínio da arquitetura religiosa, no século XVI, com arquiteto como Michelangelo ou Giulio Romano, o Maneirismo impõe-se como uma tendência decorativa que utiliza elementos clássicos e introduz, paradoxalmente, conteúdos anti-clássicos. 
 Os tratados clássicos não impediram que as assimilações regionais estivessem marcadas pelo Maneirismo, que pode ser considerado um movimento associado à fase tardia da arte renascentista, mas pode também ser considerado um estilo autônomo. 
No que diz respeito à pintura renascentista, podemos sucintamente enumerar algumas características que contribuíram para a sua novidade: surge, então, uma nova maneira de representar a natureza, com um desenvolvimento significativo do conceito de «perspectiva»; por outro lado, a figura humana readquire o arquétipo estético clássico, as composições ganham um maior dinamismo e espontaneidade, as luzes e as sombras, assim como as cores, passam a ter um papel determinante na indicação de estados de espírito subjacentes às personagens ou às situações.
Numa primeira fase, a pintura renascentista foi muito marcada por Giotto. 
E se, por um lado, Fra Angelico (1387-1455) lembra ainda a pintura gótica, Masaccio (1401-1428) foi o 
primeiro grande pintor do Renascimento, e isso reconhece-se no humanismo e plasticidade das suas composições.
Não podemos deter-nos pormenorizadamente nas biografias ou na descrição das obras dos grandes mestres renascentistas, ainda assim, importa evocar figuras como Botticelli , Leonardo da Vinci , Michelangelo ou Raffaello, que deram à arte cristã algumas das suas obras mais notáveis ou mais reconhecidas.
PERSPECTIVA
 
Definição 
 
Técnica de representação do espaço tridimensional numa superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial. É no renascimento que a pesquisa científica da visão dá lugar a uma ciência da representação, alterando de modo radical o desenho, a pintura e a arquitetura. As conquistas da geometria e da ótica ensinam a projetar objetos em profundidade pela convergência de linhas aparentemente paralelas em um único ponto de fuga. 
Masaccio (1401-1428) é considerado exímio na aplicação das conquistas científicas à arte da representação. A primeira obra a ele atribuída, o tríptico de San Giovenale (Uffizi, Florença, 1422), é exemplar de como conseguir criar um sentido coerente de terceira dimensão sobre a superfície bidimensional.
Leonardo da Vinci , Albrecht Dürer etc. 
A perspectiva, magistralmente praticada pelos artistas do Renascimento, torna-se um dos fundamentos mais importantes da pintura européia até meados do século XIX. A arte moderna - cujo trajeto no século XIX acompanha a curva definida pelo romantismo, realismo e impressionismo - se caracteriza por uma atitude crítica em relação às convenções artísticas, entre elas, a perspectiva.

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