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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ CENTRO: LETRAS E ARTE – CLA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – FAU DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E TEORIA – DHT HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA ARTE II – HAAII 2023.1 TURMA A: 8806 PROF.a: Cláudia C.L. Nóbrega Thácylla Naier da Silva – 122126530 RESUMO TEXTO: POR QUE OS EDIFÍCIOS FICAM EM PÉ? A FORÇA DA ARQUITETURA. CAPÍTULO 2 Rio de Janeiro Julho, 2023 Thácylla Naier da Silva – 122126530 RESUMO TEXTO: POR QUE OS EDIFÍCIOS FICAM EM PÉ? A FORÇA DA ARQUITETURA. CAPÍTULO 2 Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da disciplina História da Arte e Arquitetura II, do curso de Arquitetura e Urbanismo. Professora: Cláudia Carvalho Leme Nóbrega Rio de Janeiro Julho, 2023 1. RESUMO O texto fala sobre as pirâmides do Egito, suas possíveis finalidades e o mistério em torno de sua construção. As pirâmides são descritas como túmulos, monumentos à memória dos faraós, instrumentos astronômicos, obras públicas e templos religiosos. Três pirâmides principais são mencionadas: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Essas estruturas são consideradas os maiores e mais famosos monumentos construídos pelo homem. O texto também destaca a importância da morte na cultura egípcia e a crença na vida após a morte, associando o faraó ao deus Sol. A construção das pirâmides, em particular a Grande Pirâmide de Gizé, é descrita com detalhes impressionantes, incluindo seu tamanho, precisão e quantidade de blocos de pedra utilizados. O texto menciona a precisão dos lados da pirâmide em relação aos pontos cardeais e discute a possibilidade de os egípcios terem conhecido o valor de π (pi). Também descreve o processo de construção das pirâmides do Egito, abordando o transporte dos blocos de pedra, a preparação do local de construção, a precisão na colocação dos blocos e a estrutura interna das pirâmides. O transporte dos blocos era realizado arrastando-os em trenós pela terra, sendo um trabalho árduo devido ao peso dos blocos, que podiam chegar a 50 toneladas. Enquanto o terreno era nivelado, a precisão era alcançada através da criação de canais e enchimento das fundações com água. A construção seguia um procedimento uniforme, e algumas pirâmides foram ampliadas em etapas sucessivas. A colocação do revestimento externo era feita com pedras ligeiramente inclinadas para o interior, aumentando a estabilidade. Os corredores e câmaras internas das pirâmides eram construídos de forma a distribuir o peso das pedras e aliviar a pressão sobre o teto. Existiam câmaras menores destinadas a diferentes propósitos, como abrigar os canopos, sepultar a rainha e armazenar objetos. Portcullis e alçapões eram utilizados para bloquear o acesso às câmaras principais. A construção das pirâmides era um feito de engenharia magnífico, com cada detalhe planejado com antecedência. Além disso, o texto discute o esforço humano necessário para construir as pirâmides do Egito e levanta questões sobre a finalidade social dessas construções colossais. O físico e piramidólogo Kurt Mendelssohn estimou que cerca de 150.000 trabalhadores estavam envolvidos na construção das pirâmides em Meidum, Dashur e Gizé. Esses trabalhadores eram divididos em dois grupos: pedreiros não especializados e auxiliares, responsáveis pelo transporte e manutenção, e pedreiros especializados contratados nas pedreiras para cortar, preparar e assentar os blocos de pedra. As pirâmides exigiram milhões de toneladas de material ao longo de cem anos de construção. Mendelssohn também sugeriu que várias pirâmides eram construídas simultaneamente durante o reinado de um faraó, indicando que algumas delas eram cenotáfios, em vez de túmulos reais. A construção das pirâmides serviu como uma forma de centralizar o poder, unir os reinos e estabelecer uma religião nacional. A explicação proposta por Mendelssohn sobre a finalidade social das pirâmides envolve o uso de um exército de trabalhadores jovens e saudáveis, que eram recrutados durante as cheias do Nilo e ofereciam sua mão-de-obra em troca de sustento. A construção contínua das pirâmides garantia o equilíbrio econômico e trabalhista e fortalecia o poder do Estado. No entanto, é importante notar que muitas informações sobre o Antigo Egito ainda são baseadas em interpretações e suposições, e nossa compreensão completa desse período histórico é limitada. Ainda, aborda o declínio da construção das pirâmides no Egito ao longo de 2.500 anos. Iniciando com as mastabas e alcançando seu auge na VI Dinastia, as pirâmides gradualmente foram se deteriorando, resultando na construção de monumentos menores e de qualidade inferior. Houve uma mudança na utilização de blocos de pedra para tijolos de lama secos ao sol, e os artífices especializados perderam prestígio, levando ao abandono das pedreiras de Tura. O sucessor de Quéfren, Shepseskaf, optou por um sepulcro em forma de mastaba em vez de uma pirâmide, indicando uma transição para novas formas de culto com menor participação da população. Os obeliscos monolíticos surgiram como símbolos do deus-sol Rá, substituindo gradualmente as pirâmides como elementos arquitetônicos emblemáticos. O transporte de um obelisco da Basílica de São Pedro, em Roma, descrito por Domenico Fontana em 1590, exemplifica o desafio técnico e o trabalho envolvido nessa tarefa. A fascinação das pirâmides deriva tanto do seu mistério quanto do seu tamanho impressionante. 2. REFERÊNCIAS SALVADORI, Mário. Por que os edifícios ficam em pé? A força da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006. Capítulo 2, As Pirâmides. (p 14-32).
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