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Universidade paulista
PUBLICIDADE PROCESSUAL 
Goiânia – GO
2018
Universidade paulista
VICTÓRIA MARIA CARNEIRO – D737AB-6
GISELLE MAYS S.F. SILVA – D54372-5
ALESSANDRA PETRECELI ZUCOLO EREMITA – T5521J-6
YUMMY D’ALESSIO – D69FEG-5
VITORIA ARGENTA PÓVOA MARCIANO –D63BFE-8
MILLENY SANTOS SIMITAN – D63JHG-0
PUBLICIDADE PROCESSUAL 
Projeto de Pesquisa apresentado à Coordenação do curso de Direito da Universidade Paulista-UNIP, campus Flamboyant, para fins de avaliação de ATIVIDADE PRATICA SUPERVIS, sob a orientação da professora (ANA CLAUDIA).
Goiânia – GO
2018
SUMÁRIO
PEÇA DE ETICA ADVOCATÍCIA	4
ARGUMENTO DE DEFESA DO ACUSADO	6
O JULGAMENTO	8
OS VOTOS	10
YUMMY D’ALESSIO 	10
GISELLE MAYS S.F. SILVA	10
VITÓRIA MARIA CARNEIRO	10
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA	11
ANEXO	12
PEÇA DE ETICA ADVOCATÍCIA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DE ETICA DA OAB
DOS FATOS
A acusado Senhora Giselle Mays S.F. Silva, advogadaOAB:37750-GO, após ter êxito em ação específica divulgou os resultados da ação incluindo os nomes, valores e datas em sua rede social com o intuito de aumentar sua fama e atrair a clientela.
DOS FUNDAMENTOS
Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deverimar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.
O artigo antes citado refere-se ao CODIGO DE ETICA E DISCIPLINA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, diante deste artigo podemos perceber a conduta ilícita da advogada ao publicar em sua rede social seu êxito em uma ação em que se envolvia vitimas de um acidente de transito.
O Art. 39. Do código de ética vedou, implicitamente, a veiculação de publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; a divulgação de serviços de advocacia juntamente com outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Para fins de identificação dos escritórios, permitiu-se a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, respeitados o caráter informativo, a discrição e sobriedade.
Por fim, a publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá observar os mesmos princípios. Em suma, o advogado deverá sempre se pautar nas diretrizes do art. 39, ou seja, observar o caráter informativo da publicidade, a discrição e sobriedade, evitando promover, em qualquer circunstância, a captação de clientela ou a mercantilização da profissão.
Diante disso nada mais há do que citar a respeito de tal conduta antiética, que feriu a moral de varias pessoas que já estavam tendo transtornos devido ao acidente e ainda têm que se preocupar com sua imagem publicada na internet para vanglorio de sua advogada. 
DOS PEDIDOS
Que seja caçada carteira de ordem da referida advogada, impossibilitando-o de exercer atividade advocatícia;
indenização por danos morais, aos clientes que tiveram seus nomes divulgados e também a parte contraria da ação que foi divulgada, no valor de R$ 10.000,00 para cada pessoa.
Dá-se a o valor da causa, R$ 10.000,00 reais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Goiânia – GO
2018
ARGUMENTO DE DEFESA DO ACUSADO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DE ETICA DA OAB
DOS FATOS
No referido dia em questão, já citado pelo requerente, após conseguir vitória em determinada ação a divulguei em minhas redes sociais, sim, porém ao contrario do alegado pelo autor na presente ação, não foi em momento nenhum minha intenção me vangloriar pelo êxito obtido ou atrair clientela, mas sim tornar publica as peças usadas na ação, para que outros advogados possam também ter acesso e o mesmo vale para estudantes da área jurídica.
DOS FUNDAMENTOS
A ação que publiquei em minha rede social, se tratava de uma ação que envolvia vítimas de um grande acidente de transito que se tornou conhecido em todo o país, pois devido sua proporção teve cobertura nacional pelas mídias televisivas, porem minha ação de publica-la em redes sociais não fere a moral dos envolvidosjá que tal acidente já possuía publicidade nacional nos principais noticiários do país.
Devemos nos lembrar também que em nosso estado todos os atos processuais são públicos, com exceção daqueles que correm em segredo de justiça, sendo assim de acordo com o artigo 189, do CPC/15, minha atitude nada teve de ilícita.
Art. 189  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:
I – em que o exija o interesse público ou social;
II – que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
III – em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;
IV – que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
§ 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
§ 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
		O artigo acima citado se refere a publicidade processual, logo após sua análise podemos concluir que o processo divulgado não cabia nos requisitos de segredo de justiça, logo seus atos eram públicos e nenhum problema há em sua publicidade, como já ocorrem em diversos sites em que encontramos muitos exemplos de peças processuais de casos reais como o renomado site www.jusbrasil.com como mostrado na imagem abaixo, contendo o tipo da ação e o numero do processo.
DOS PEDIDOS
que seja preservado meu direito de advogar, por meio de minha carteira de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil;
que seja indeferido os pedido de danos morais, visto que a moral de nenhuma das partes foi lesionada.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
GOIÂNIA-GO
2018
O JULGAMENTO
Partes: 
	RÉ:
	GISELLE MAYS S.F. SILVA 
	ADVOGADA DE ACUSAÇÃO
	VITÓRIA ARGENTA PÓVOA MARCIANO;
	JULGADORES:
	YUMMY D’ ALESSIO;
MILLENY SANTOS SIMITAN;
VICTÓRIA MARIA CARNEIRO.
Após a apresentação das partes o referida Ré foi citada e também descrita sua conduta a ser julgada. Logo após a palavra foi repassada para a advogada de acusação que com eloquência e ênfase novamente descreveu a conduta, dita por ela ilícita, da advogada Senhora GISELLE MAYS S.F. SILVA. Argumentou a advogada, com base no Código de Estica e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, este que foi revisado em 2015, que o réu feriu os critérios de publicidade advocatícia, agindo dolosamente de maneira antiética para trazer-lhe fama e atrair clientes.
Seguindo a diligencia foi passada a palavra para a Ré, que com base no principio da publicidade do processo afirmou que sua ação não foi ilícita devido à ação já ter ganhado publicidade nacional e que isso não feriu a moral nem dos autores nem do Réu da ação.
Por fim os julgadores deferiram o pedido da acusação e condenando o réu nos termos da Petição Inicial. Os julgadores argumentaram que a publicidade jornalística se difere da publicidade processual e que redes sociais não são os meios legais para tornar um processo publico, visto que tais redes não fazem partedo sistema do Tribunal de Justiça.
OS VOTOS
YUMMY D’ALESSIO 
Mesmo em tempos de globalização, onde a privacidade virtual é ferida todos os dias, não podemos admitir que o nosso sistema processual seja comparado a redes sociais que nada mais são meios de comunicação das massas sociais sem o mínimo de saber jurídico.
Diante da atitude a Senhora advogada julgada pela presente ação me sinto na obrigação de repudia-la, pois suas atitudes trazem vergonha para nosso tão precioso ordenamento jurídico.
Visto isso voto pela condenação da ré nos termos da Petição Inicial.
MILLENY SANTOS SIMITAN
Concordo plenamente com minha colega que tomou a palavra anteriormente, desde já declaro meu voto a favor da condenação da ré, visto que utilizou-se de meios ilegais para dar publicidade a uma ação que envolvia vítimas de acidente brutal.
A atitude a ré não foi apenas ilegal, mas de uma insensibilidade gigantesca, usando covardemente da situação difícil de pessoas para se auto promover e claramente adquirir clientela para eu escritório. Nestes termos voto pela condenação.
VICTÓRIA MARIA CARNEIRO
Já condenada a ré meu voto se faz desnecessário para o julgamento do mérito da presente ação, mas mesmo assim me declaro a favor de sua condenação e que se torne publica está sentença, pelos meios legais, para que tal vergonhoso erro não volte a ser cometido em nosso ordenamento jurídico.
FICHA BIBLIOGRAFICA
A PUBLICIDADE PROFISSIONAL DO ADVOGADO. Disponível em: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI243876,61044-A+publicidade+profissional+no+novo+Codigo+de+Etica+e+Disciplina+da+OAB. Acesso em: 20 de abril de 2018.
PROPAGANDA ADVOCATICIA. Disponível em: https://rafaelcosta.jusbrasil.com.br/artigos/182556034/advogado-nao-pode-fazer-propaganda. Acesso em: 22 de abril de 2018
CODIGO DE ETICA E DISCIPLINA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.Ordem dos Advogados do BrasilConselho Federal, 2015.
CODIGO DE PROCESSO CIVIL 2015. VADEMECUM.2015.SARAIVA.SP
ANEXO

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