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Trabalho Orçamentria 1

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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
EMANOEL MUNIZ MACIEL
Palmas-TO
2018
EMANOEL MUNIZ MACIEL
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Trabalho apresentado como requisito da disciplina de Gestão Orçamentaria I para conclusão do Curso de Administração da Faculdade Católica do Tocantins-FACTO. 
Orientador: Profº Thalyson Renan Bitencourt Machado.
Palmas-TO
2018
SUMÁRIO
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE LONGO PRAZO E CRESCIMENTO
Em tempos de economia global, onde cada vez mais o amadorismo e o improviso estão desaparecendo é indispensável a presença de um planejamento.
A expressão planejamento tem em seu significado literal o ato ou efeito de planejar; trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados; planificação, processo que leva ao estabelecimento de um conjunto coordenado de ações (pelo governo, pela direção de uma empresa, etc.)
Para se realizar um planejamento financeiro de longo prazo eficaz é necessário primeiramente determinar seus objetivos, necessidades e prioridades pessoais financeiras, avaliar suas condições financeiras, desenvolver um planejamento estratégico e por fim realizar a execução desse planejamento financeiro.
Segundo Ross (1998, p.82), “Planejamento Financeiro formaliza a maneira pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Em visão mais sintetizada, um plano financeiro significa uma declaração do que a empresa deve realizar no futuro”.
Ross explica que antes de qualquer outra medida, é preciso saber exatamente quanto ganha e quanto gasta a cada mês. Isso pode ser feito com uso de planilhas onde são listados rendimentos e despesas.
O plano financeiro deve explicitar as ligações entre as propostas de investimento das várias atividades operacionais da empresa e as opções de financiamento a ela disponível.
Se houver; pois um, aumento nas vendas e levar a uma escassez na projeção de caixa, a administração pode antecipar quais as medidas que irá adotar para obter os recursos necessário com maior economia. Weston (2000, p.343). 
Em um planejamento financeiro, a organização é fundamental. A organização, por sua vez, é uma característica que reforça a disciplina e colabora para o cumprimento das propostas criadas. Uma vez definidos os objetivos, é necessário criar hábitos para que eles se tornem realidade.
Com o planejamento de longo prazo sendo colocado em pratica, a empresa deverá analisar com cautela o que tem sido realizado dentro do proposto e assim verificar se está garantindo retorno e o crescimento esperado.
Dessa forma, embora esteja projetando coisas para o futuro, o empreendedor sempre terá uma visão de custos e investimentos necessários mais próximos da realidade atual da sua empresa.
As taxas de crescimento planejadas devem resultar de um processo completo de planejamento. Com o uso de um modelo de planejamento o levantamento das variáveis de crescimento torna-se mais preciso.
Após a realização do planejamento de longo prazo, a empresa deve ter como um dos objetivos do planejamento financeiro desenvolver uma relação harmoniosa entre o crescimento da empresa com a necessidade de produção necessária para dar sustentação à mesma, necessidade de investimentos externos, previsão de pagamentos de dívidas e impostos, salários, estimativa de custos da produção entre outras, com o intuito de prover a empresa de recursos financeiros.
Assim podemos concluir que o crescimento financeiro é o objetivo geral de cada empresa que utiliza do planejamento de longo prazo para assim tornar a empresa mais segura e estável dando maior liquidez em suas operações financeiras.
O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Muito se tem trabalhado na conceituação de lucro e qual seu verdadeiro significado. Desde de cedo já havia um enfoque para definir o valor quantitativo e monetário até os aspectos qualitativos e de difícil mensuração do dinheiro, como, por exemplo, as questões relacionadas com a satisfação pessoal, potencial de mercado.
Do ponto de vista da matemática financeira R$ 1.000,00 hoje não são iguais à R$ 1.000,00 em qualquer outra data, pois o dinheiro cresce no tempo ao longo dos períodos, devido a taxa de juros por período.
O dinheiro é o capital de uma empresa, nesse sentido podemos dizer que capital é o dinheiro acumulado que está sendo investido ou disponível para ser investido.
Aquele que possui dinheiro decide entre consumo e investimento com o intuito de maximizar a sua utilidade (nível de satisfação). Assim, quando se decide pelo investimento espera-se uma remuneração que pague pelo adiantamento do consumo e também pela incerteza sobre o próprio investimento realizado.
Na administração financeira o dinheiro é visto como uma remuneração que quando investida pode gerar um montante de juros dependendo de como foi aplicado.
Existe uma expressão em matemática financeira denominada valor futuro, que objetiva demonstrar qual é o verdadeiro valor de uma quantia em dinheiro investida hoje. Para identificar qual é esse valor futuro, aplica-se a técnica do juro composto.
Segundo Gropelli (2001), o Administrador Financeiro pode se utilizar de três métodos distintos para estimar as necessidades financeiras de sua empresa com um bom grau de precisão principalmente quando pensamos em períodos inferiores a um ano, são eles:
A) Métodos específicos;
B) Aspectos relevantes na administração de caixa;
C) Dívidas no curto prazo com foco no giro em caixa.
O dinheiro se define como valor presente, valor passado e valor futuro, pois conforme o tempo em questão o dinheiro pode possuir um valor significativo ou insignificante. Existe um termo denominado perpetuidade que significa uma anuidade para sempre. Alguns tipos de rendimento, como dividendos de ações preferenciais, em tese, geram rendimentos para sempre dependendo do valor a qual se refere.
Sendo assim, o valor do dinheiro no tempo pode ser definido como um capital de estrutura de custeio variável que pode ser observado de acordo com os fatores econômicos da realidade da empresa ou organização.
VALOR PRESENTE LÍQUIDO E OUTROS CRITÉRIOS DE INVESTIMENTO
O VPL é um dos métodos mais conhecidos quando o assunto é análise da viabilidade de projetos de investimento.  Com o cálculo do Valor Presente Líquido é possível fazer os ajustes, descontando as taxas de juros para obter a verdadeira noção do valor do dinheiro no futuro.
Desse modo, o VPL representa na verdade a diferença entre recebimentos e os pagamentos de projeções presentes (de hoje) para logo prazo (futuro).
Por esse motivo, o VPL não faz apenas uma comparação do investimento com o retorno que dele se espera. Indo além disso, como o Valor Presente Líquido leva em consideração a valorização do capital ao longo do tempo, com ele calcula-se o ganho real de investimento.
O Valor Presente Líquido de um fluxo de caixa é o valor monetário de todo o fluxo no tempo atual ou ao iniciar um investimento. Para ter este valor, é necessário somar as receitas líquidas futuras descontadas ao valor presente com uma taxa de desconto (ou taxa mínima de atratividade).
Ok! Então agora, vamos ao que interessa:
Onde:
VPL = Valor Presente Líquido
FC = fluxo de caixa
t = momento em que o fluxo de caixa ocorreu
i = taxa de desconto (ou taxa mínima de atratividade)
n = período de tempo
Além do VPL, existe outros critérios para investimentos. Os investimentos representam um compromisso de capital da empresa aplicado em algo que lhe traga um retorno futuro.
Desse modo o Administrador Financeiro deverá projetar uma estratégia de avaliação para a atual situação da empresa no momento atual da Economia e sua tendência, não somente a tendência econômica, mas também, a tendência de seu mercado-alvo para criar alternativas solidas para novas opções de investimentos.
Desses métodos podemos citar o “Período de Payback” que significa, segundo a maioria dos autores, o período de retorno de determinado investimento inicial. Geralmente esteretorno deve cobrir o investimento inicial, pelo menos, ou, cobrir tal investimento e gerar caixa positivo no período final determinado pela empresa para que isto ocorra.
A taxa média de retorno também é uma opção, ela é responsável pela obtenção da divisão do lucro líquido médio anual estimulado pelo valor do investimento médio durante a vida útil do projeto. O resultado final é uma taxa que deve ser comparada a taxa mínima requerida decide-se pelo descarte da proposta e em caso contrário o inverso acontece.
Tanto Braga (1989) quanto Sanvicente (1987) concordam criticamente em um ponto falho deste método assim como o de Payback "por utilizar lucros contábeis em vez de entradas líquidas de caixa, e mesmo que o fizesse, o cálculo com médias anuais desconsidera a distribuição dos valores no tempo". 
Nesse caso o valor exemplificado acima menciona que o projeto será viável, pois a taxa média de retorno é maior que a taxa mínima requerida pelo investidor.
E por fim podemos citar a taxa interna de retorno que é vista por diversos autores como "a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa", ou seja, é taxa que diz quando o percentual o projeto retornará para o investidor.
DECISÕES DE INVESTIMENTO DE CAPITAL
As decisões de investimento de capital têm como objetivo determinar os investimentos iniciais necessários para a realização de um projeto e também compreender as técnicas que serão utilizadas no processo de orçamento de capital.
Decisões de investimento de capital envolvem a avaliação e seleção de propostas de investimento de recursos financeiros por um prazo superior a um ano, com o objetivo de propiciar retorno aos proprietários desse capital.
Os Investimentos a longo prazo representam gastos substancias de fundo que comprometem uma empresa com determinada linha de ação. Em consequência, ela deve ter procedimento para analisar e selecionar adequadamente seus investimentos de longo prazo.
Weston e Brigham (2000) conceituam esse as decisões de investimento de capital como o período necessário para que as receitas líquidas de um investimento recuperem o custo do investimento. 
 O processo de Orçamento de Capital compreende cinco etapas distintas, mas interdependentes:
 1. Geração de Propostas: As propostas são feitas em todos os níveis de uma organização e revistas pelo pessoal do financeiro. Aquelas que envolvem desembolsos substanciais são examinadas mais cuidadosamente que as menos caras.
2. Revisão e Análise: Efetuam-se a revisão e análise formal para avaliar a adequação de propostas e determinar sua viabilidade econômica.
3. Tomada de Decisão: As empresas costumam delegar a tomada de decisão de gasto de capital com base em limites de valor monetários. Geralmente, cabe ao conselho de administração autorizar gastos além de certo valor. Com frequência, os gerentes de unidades produtoras recebem poderes para tomar as decisões necessárias para que a linha de produção continue funcionando.
4. Implantação: Após a aprovação, os gastos são realizados e os projetos, implantados. Os gastos com um projeto de grande porte frequentemente ocorrem por fases.
5. Acompanhamento: Os resultados são monitorados, e os custos e os benefícios efetivos são comparados aos que eram esperados. Pode ser preciso intervir quando os resultados diferem do que havia sido projetado.
Assim podemos concluir a importância das decisões do investimento e capital e como realiza-la de forma eficiente seguindo os métodos de aplicações para que seja alcançado o resultado previsto.
RISCO E RETORNO
O retorno sobre o investimento é o retorno de um ativo ao longo de um período de tempo. Analistas e investidores profissionais usam retornos, junto com dados econômicos e da indústria, para estimar taxas de retorno futuras.
De acordo com Assaf Neto (2007), existem alguns fatores que podem ser determinantes para aferir o risco em relação ao retorno, são eles:
• Risco de mercado - os riscos que proveem dos movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista. 
• Risco político - o risco de determinado país mudar políticas que afetam aquilo em que se investiu. 
• Risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela variação das taxas de juro. 
• Risco de crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor. 
• Risco de país - o risco associado ao facto de determinado país não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras. 
• Risco de câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de determinado país afetam o investimento.
Para Gitman (2004), risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos considerados mais arriscados são os que oferecem maiores possibilidades de perda financeira.
Em empresas, o retorno sobre um investimento se dá pelo quanto esse investimento aumentará os lucros e a produção da empresa. Por exemplo, para uma empresa de alimentos, o investimento em mais um funcionário, ou seja, os custos desse novo funcionário, devem ser superados pelo lucro que ele vai proporcionar à empresa. 
O risco é o risco que se está disposto a assumir e que deriva da pergunta “está disposto a arriscar o seu dinheiro?”. Em poucas palavras, os investidores têm de ser recompensados pelo risco que correm e o prémio ou recompensa aumenta com o risco.
Desta forma, é recomendável que o retorno, objetivo de lucro da sua operação, não seja inferior ao risco. Isto porque seria necessário um índice de acerto alto nas operações para que o seu capital evolua no decorrer do tempo. Sendo assim, é preciso compreender a relação entre eles para que seja possível avaliar qual o mais adequado para cada tipo de situação.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Finanças corporativas e valor. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1989.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12ª Ed. São Paulo: Pearson ,2009
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan; CASTRO, Andre Olimpio M. D. C. Administração financeira. São Paulo: Saraiva, 2001.
ROSS, Stephen A., WERTERFIELD, Randolph W., JORDAM, Bradford D., Princípios de administração financeira; tradução Antonio Zoratto Sanvicente. – São Paulo: Atlas, 1998.
SANVICENTE, Antonio Z. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1987.
WESTON, J. Fred; Brigham, Eugene F. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Makron Books, 2000.