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AULA 14 e 15 REVISÃO CRIMINAL E HABEAS CORPUS

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AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO
Aulas 14 e 15
REVISÃO CRIMINAL
Art. 621 CPP
Conceito: é uma ação autônoma de impugnação que tem por objetivo desconstituir a coisa julgada em razão do erro judiciário. 
Tem por objetivo resguardar o status dignitatis do indivíduo que foi violado por uma coisa julgada injusta. 
Pressupostos
1. Existência de sentença condenatória, mas a sentença absolutória imprópria (aplica medida de segurança) também a admite, pois afeta o ius libertatis do sujeito. 
Não importa qual foi a infração cometida e nem o procedimento. 
Fundamental é que a sentença seja condenatória. 
Não cabe revisão criminal contra sentença absolutória própria nem contra decisão do juiz das execuções. 
Também não cabe contra decisão que concede perdão judicial ou mesmo contra decisão de pronúncia. 
2. Trânsito em julgado. Sentença que ainda não transitou em julgado não admite revisão criminal.
Se ocorrer a prescrição da pretensão punitiva (com o reconhecimento da extinção da punibilidade, antes do trânsito em julgado) não é possível entrar com revisão criminal, porque, nesse caso, não existe sentença condenatória.
Prazo para ingressar com a ação de revisão criminal: 
Não existe. 
Em qualquer tempo ela é cabível (em tese). Mesmo antes ou durante ou depois do cumprimento da pena. 
Também cabe revisão criminal pro vivo e pro morto. Mesmo após a morte pode-se postular revisão criminal.
Condições da ação revisional: 
 - Possibilidade jurídica do pedido
	ATENÇÃO: as hipóteses previstas no art. 621, CPP sinalizam quando é cabível a ação revisional. 
- Legitimidade (art. 623, CPP) 
- Interesse: é a necessidade de corrigir o erro judiciário. 
Hipóteses de cabimento (art. 621 do CPP):
• quando a sentença contraria texto expresso de lei penal. Engloba a lei penal propriamente dita assim como a lei processual penal;
• quando a sentença for contrária à evidência das provas;
• quando a sentença tiver por fundamento um depoimento ou documento comprovadamente falso. (Nesse caso, primeiro deve-se provar a falsidade para depois entrar com o pedido de revisão criminal);
• quando são descobertas novas provas que favoreçam os réus;
• para anular o processo. (Nesse caso - de nulidade - na prática é melhor impetrar habeas corpus, pois tem um processamento mais célere).
Na hipótese da parte ajuizar revisão com fundamento no art. 621, I, CPP seria possível que o Tribunal a julgasse procedente com base, por exemplo, no inciso II? 
	Embora normalmente não se admita a ampliação, para Ada Pellegrini isto é possível em razão da necessidade de proteger a liberdade individual. 
O próprio réu pode entrar, sem advogado, com a revisão criminal? 
	1ª orientação – é possível pois o próprio art. 623, CPP autoriza expressamente. 
	2ª orientação – Ada Pellegrini entende que réu sozinho não pode porque a única exceção trazida pelo Estatuto da OAB diz respeita a HC. 
 
Ministério Público tem legitimidade para ajuizar revisão criminal? 
	1ª orientação – Polastri entende que, como o MP ocupa o polo passivo da ação revisional ele não pode ajuizar a revisão. 
	2ª orientação – Paulo Rangel sustenta que a legitimidade do MP não vem do CPP mas sim da Constituição que lhe atribuiu a qualidade de custus legis. 
	
	3ª orientação – Paccelli entende que a revisão criminal é uma das únicas hipóteses de jurisdição voluntária no processo penal, pois aqui não há lide, ou seja, não existe uma pretensão que será resistida pela parte contrária. Logo, ela não é proposta em face de ninguém. A posição do MP é de custus legis e por isso que ele pode propor ação de revisão. 
É possível o ajuizamento da ação de reabilitação criminal após a morte do agente? 
	O objetivo da reabilitação é afastar alguns efeitos da condenação, ou seja, reintegrar o indivíduo em alguns direitos que foram afetados pela condenação. Desta forma, se o indivíduo morreu, não há que se discutir efeitos da condenação, ou seja, não há interesse em propor ação de reabilitação. Não se confunde com a hipótese de revisão criminal cujo objetivo é preservar a dignidade do agente que foi violada por um erro judiciário.
Espécies de Revisão Criminal 
 Pro Societatis – é aquele modelo que permite a desconstituição da coisa julgada sempre que houver erro judiciário, independente de favorecer ou não o réu. Inexiste no Brasil. 
Pro reo – é aquele que só permite a desconstituição de condenações transitadas em julgado em prol dos interesses do réu. 
A foi condenado a 8 anos de reclusão pela prática de um roubo qualificado, sendo que no momento do cálculo da pena o juiz considerou de forma equivocada a reincidência do agente, uma vez que havia uma condenação transitada em julgado. 
	A defesa então ajuíza revisão criminal com o objetivo de afastar a acréscimo da pena decorrente da reincidência. 
	No julgamento da revisão o Tribunal poderia considerar essa condenação como maus antecedentes e assim promover um pequeno acréscimo na pena base, ainda que no final ela ficasse em um patamar inferior a 8 anos? 
	Não pode, pois o art. 626, parágrafo único, proíbe a reformatio in pejus e nesse caso, se fosse reconhecido os maus antecedentes a condenação, ainda que ficasse em um patamar inferior, seria prejudicial.
Sentença que aplica medida de segurança admite revisão criminal? 
	Para Ada Pellegrini a revisão deve ser admitida sob pena de ofensa ao princípio da isonomia, pois nesse caso há o reconhecimento de autoria e materialidade delitivas, há restrição à liberdade individual, ainda que a sentença seja absolutória. 
Sentença que concede perdão judicial admite revisão? 
	Apesar do perdão ser concedido em uma “sentença condenatória” a Súmula 18, STJ estabelece que essa decisão tem natureza declaratória de extinção da punibilidade, logo não cabe revisão. 
Na hipótese de abolitio criminis cabe revisão criminal? 
	Em regra, não há razão para revisão criminal, pois cabe ao juiz da VEP reconhecê-la de ofício. 
	Porém Tourinho sinaliza uma hipótese: se o juiz da VEP negar e a parte agravar, tendo o Tribunal negado o agravo e havendo trânsito em julgado, caberia ação revisional.
OBS: antes da alteração promovida pela L. 12.015/09 o STF admitia o concurso material entre o estupro e o atentado violento ao pudor, existindo várias condenações transitadas em julgado nesses moldes. 
Com a alteração do CP as duas figuras típicas foram reunidas em um único dispositivo legal o que levou a jurisprudência a indagar se o art. 213 passou a ser um tipo penal misto alternativo ou cumulativo.
Se considerarmos o dispositivo cumulativo, isso significa que cada agressão sexual subsiste de forma autônoma, de forma que continua sendo possível o reconhecimento de concurso de crimes sem necessidade de alterarmos as condenações transitadas em julgado. 
Existem várias decisões no STJ entendendo que trata-se na verdade de um tipo penal misto alternativo, ou seja, tudo o que for feito naquele mesmo contexto caracteriza crime único de forma que nesse caso não seria mais possível o reconhecimento do concurso de crimes. 
O que então deverá ser feito com aquelas condenações transitadas em julgado reconhecido o concurso material entre o estupro o atentado violento ao pudor? 
 Sendo a Lei 12.015 uma novatio legis in mellius a sua aplicação deverá ser retroativa, de forma que o próprio juiz da VEP poderia promover as devidas alterações. 
Porém, como a questão envolve condenação transitada em julgado e aqui não houve abolitio criminis a questão deverá ser enfrentada em sede de revisão criminal. 
Decisão que homologa transação comporta revisão criminal? 
Com a transação não há processo, nem condenação e muito menos sentença, pois sentença é aquele ato que encerra a relação processual com análise de mérito e na transação não há mérito. 
Quem julga revisão criminal nas decisões do Juizado? 
	1ª orientação – a competência para julgamento é das turmas recursais, que funcionam como segundograu em sede de juizado. 
	2ª orientação – não há previsão legal de Turma Recursal julgar a revisão, sem contar que todos os dispositivos que tratam da revisão criminal fixam a competência do Tribunal. 
OBS: como o falso é a causa de pedir da ação revisional (art. 621, II, CPP) ele exige prova pré constituída, logo a solução seria utilizarmos de forma analógica a justificação do CPC. 
Para Ada Pellegrini excepcionalmente o falso poderá ser comprovado durante a ação de revisão, uma vez que o que está em jogo é a liberdade individual (minoritário)
Art. 630, CPP: o agente poderá cumular com o pedido revisional o direito ao reconhecimento a uma indenização pelos prejuízos sofridos, desde que ocorra conduta dolosa ou culposa por parte dos agentes do Estado. 
ATENÇÃO: o art. 630, §2°, ‘b’ nega o direito à indenização quando a ação for meramente privada entendendo a doutrina que este dispositivo não foi recepcionado pela Constituição uma vez que o art. 5º, LXXV garante o direito a uma indenização independente de quem estiver propondo ação. Ademais, quem condena é sempre o Estado. 
A revisão criminal ofende a soberania do Júri? 
Não, não ofende. 
A soberania é uma garantia, mas a revisão é garantia de maior valor (porque restabelece o ius libertatis ou dignitatis).
A sentença estrangeira, depois de homologada pelo STF, admite revisão criminal no Brasil? 
Não, é impossível.
Hipótese de várias condenações: deve haver um pedido de revisão criminal para cada condenação.
Aspectos procedimentais:
Réu solto não precisa recolher-se à prisão para ingressar com revisão criminal (Súmula nº 393 do STF).
Cabe ao réu provar o trânsito em julgado da sentença (mediante certidão).
Ao autor da ação cabe provar o que alegou.
A revisão não tem efeito suspensivo.
O pedido pode ser indeferido liminarmente, seja pelo Presidente, seja pelo Relator. 
Desta decisão cabe Agravo Inominado (art. 625 do CPP).
O Tribunal, querendo, pode converter o julgamento em diligências.
Ordem procedimental:
Admitida a revisão, os autos vão ao Ministério Público.
Ato seguinte, vão para o relator, que deve ser distinto do relator que porventura tenha atuado anteriormente no processo.
Depois, os autos vão para o revisor. 
Ato seguinte, os autos vão para julgamento.
Recursos Cabíveis:
• Embargos de Declaração (quando há dúvida, obscuridade, omissão ou contradição);
• cabem (se preenchidos seus pressupostos) recurso extraordinário e recurso especial;
Decisões possíveis do Tribunal:
• desclassificação da infração e imposição de pena menor;
• absolvição do réu;
• modificação da pena para melhor;
• anulação do processo;
HABEAS CORPUS
Art. 647 CPP
Conceito:
É uma ação autônoma de impugnação que tem por objetivo preservar a liberdade individual contra qualquer espécie de ilegalidade. 
Natureza Jurídica:
O habeas corpus é considerado como garantia ativa, uma vez que pode ser usado como ação para fazer valer o cumprimento de um dever fundamental, que é o direito de ir e vir.
Nos termos do art. 647 do CPP, o habeas corpus está inserido dentre espécies de recurso. 
Entretanto, embora esteja presente como uma espécie recursal, a sua natureza jurídica é tema controverso na doutrina brasileira.
Doutrina majoritária vem acatar a tese de que o habeas corpus tem caráter jurídico de ação independente ou sui generis, uma vez que não pode ser considerado recurso, já a sua instauração não necessita de estar vinculado a um processo pré-existente, requisito fundamental e inerente a qualquer recurso. 
Ademais, antes mesmo de ser considerado como um instrumento do processo penal, o habeas corpus está contido na Constituição Federal de 1988, como remédio constitucional. 
Assim sendo, é considerado como uma ação penal constitucional, de rito especial, uma vez que possui características que o difere de todos os outros meios recursais penais.    
Sendo o HC uma ação como os juízes o concedem de ofício? 
Para a Ada Pellegrini a necessidade de proteção da liberdade individual justificaria o exercício espontâneo da jurisdição 
É possível obter um provimento condenatório em sede de HC? 
De acordo com o art. 653, CPP é possível condenar a autoridade coatora ao pagamento de custas. 
Espécies de HC 
	HC Liberatório – a liberdade individual já foi violada. 
	HC Preventivo – nesse caso a liberdade está prestes de ser violada. Concedida a ordem haverá expedição de salvo conduto. 
Condições da ação de HC : Possibilidade Jurídica do Pedido, Legitimidade, Interesse 
	Possibilidade Jurídica do Pedido – o HC é cabível sempre que houver qualquer risco à liberdade individual.
	 Como essa condição é muito ampla, normalmente ela é formulada de maneira negativa, ou seja, só haverá a impossibilidade do pedido nas punições disciplinares e na prisão civil, mas ainda assim ele não é utilizado para analisar o mérito das prisões, mas é admitido, para verificar os contornos da sua legalidade. 
Cabe HC quando o crime é punido apenas com multa? 
Como a multa não converte mais em pena privativa de liberdade não há qualquer risco à liberdade individual que justifique o HC. Nos termos da S. 693, STF
OBS.: Tanto o HC quanto a revisão criminal se prestam à anular o processo, porém se o indivíduo já cumpriu integralmente a sua pena e está em liberdade sua única opção será a revisão criminal uma vez que ele está solto. 
Súmula. 695, STF. 
Cabe liminar em sede de HC? 
Não há previsão legal, porém foi criado, a partir da jurisprudência dos nossos Tribunais, sempre que houver flagrante ilegalidade. 
Negada a liminar em HC a parte poderá ajuizar outro HC contra aquela liminar? 
De acordo com a Súmula 691, STF não caberia outro HC, uma vez que isso implicaria em supressão de instância, já que o mérito do primeiro HC ainda não foi julgado. 
Porém, existem várias decisões do próprio STF contrárias à sua súmula, afirmando que sempre que houver flagrante de ilegalidade caberia outro HC. 
A Pessoa Jurídica pode impetrar HC? 
A PJ não pode impetrar HC em benefício próprio uma vez que ela não possui liberdade individual, porém nada impede que isso seja feito em prol de terceiros. 
Particular pode ser autoridade coatora para fins de HC? 
	1ª orientação – Damásio não cabe pois neste caso estaria ocorrendo um crime contra a liberdade individual sanável com a intervenção da polícia. 
	2ª orientação – Ada Pellegrini e Rangel – se a Constituição pretende-se fazer alguma restrição teria regulamentado a matéria como fez com o mandado de segurança. Além disso não ter ocorrido o HC se presta a tutelar a liberdade individual. Logo a sua aplicação deve ser a mais ampla possível. 
A criança ou o doente mental podem ajuizar HC? 
Sim, desde que devidamente acompanhados do seu representante legal pois a Constituição fala em qualquer pessoa.
Delegado pode ajuizar HC? 
Não na qualidade de delegado mas como cidadão pode. 
Quando o MP é a autoridade coatora, quem julga o HC? 
	1ª orientação – de acordo com o art. 8 do Regimento Interno do TJRJ a competência é de uma das Câmaras Criminais. 
	2ª orientação – a doutrina entende que a competência deveria ser do juiz criminal pois todo o ato do promotor está sujeito à análise judicial, sem contar que o Tribunal só analisa a conduta do promotor quando ele comete crime e aqui ele não cometeu crime algum. 
	
Competência para julgar HC: 
O HC exige que uma autoridade com grau de jurisdição superior analise a legalidade da prisão, uma vez que nenhum órgão pode conceder HC de suas próprias decisões ou de outro juízo que possua o mesmo grau de jurisdição. 
Quando o juiz do JECRIM for autoridade coatora, quem julga o HC? 
	1ª orientação (doutrina) – além do HC ser uma ação de índole constitucional, não há previsão legal de Turma Recursal julgar HC. Logo, a competência é do TJ. 
	2ª orientação (prevalece na prática) – a competência é das Turmas Recursais que funciona como segunda grau em sedede Juizado. 
Quem julga HC quando a Turma Recursal é a autoridade coatora? 
De acordo com a Súmula 690, STF a competência para julgamento seria do STF. 
Porém, o pleno do STF entendeu que não faz sentido ele ser o competente, pois quando o TJ é a autoridade coatora a competência para julgar esse HC é do STJ. Logo, HC de Turma Recursal deve ser julgado pelo TJ. 
É possível HC para trancar inquérito? 
A jurisprudência admite sempre que houver algum risco à liberdade individual, sem contar que os juízes são os garantidores das regras constitucionais. 
Contudo, para Polastri, isso não é possível pois isso retiraria do MP a possibilidade dele formar a sua opinio, salvo em situações teratológicas como na hipótese do delegado estar perseguindo o indivíduo.

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