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ESPINHA BÍFIDA 
P R O F ª D A N I E L A F. L A M A R
2 0 1 7
DEFINIÇÃO
Malformação 
congênita (MFC) 
do Sistema 
Nervoso, 
caracterizada por 
um defeito no 
fechamento do 
tubo neural (entre 
3ª e 5ª semana 
intrauterina).
• Vídeo explicando malformações da coluna 
Mielomeningocele:
• MFC mais comum da coluna vertebral 
e medula espinhal;
• 85% dos casos de DFTN
Comprometimentos:
• Neurológicos
• Urológicos
• Ortopédicos
Neurológicos:
Síndrome da medula presa:
• Após o fechamento da bolsa, a parte terminal da medula permanece aderida 
na região do defeito congênito; 
• Com o crescimento da criança, a medula vai sendo tracionada e estirada; 
Hidrocefalia: 
• Presente em cerca de 90% dos pacientes; 
• O forâmen magno é obstruído, dificultando a circulação do líquor, causando a 
obstrução – síndrome de Arnold-Chiari; 
• O tratamento normalmente é colocação de válvula de derivação peritoneal 
(DVP); 
• Principal causa de óbitos e de alterações cognitivas; 
Bolsa 
• Pode romper-se ao nascimento, gerando perda de líquor e exposição das 
estruturas nervosas; 
Comprometimentos:
Urológicos:
Incontinência Urinária
• Maioria absoluta das crianças;
• Ausência de sensibilidade e paralisia motora; 
• Dependente de fraldas; 
Infecção urinária
• A presença de resíduo urinário na bexiga, favorece o crescimento 
de germes, produzindo infecções urinárias frequentes; 
Sexualidade
• Os meninos não possuem sensibilidade nos órgãos sexuais externos 
e podem não ter capacidade de ereção e procriação; 
• As meninas normalmente não tem sensibilidade nos órgãos 
externos, mas tem os órgãos sexuais internos tem funcionamento 
normal; 
Comprometimentos:
Ortopédicos: 
Deformidades de tronco
• Cifose congênita: malformação das vértebras;
• Escoliose: pode ser congênita ou adquirida;
• Hiperlordose lombar: Mais comum em casos de medula presa;
Deformidades do pé
• Mais de 90% dos casos
• Equino-varo-cavo: Deformidade mais comum; diferente do pé 
torto congênito, devido a falta de sensibilidade e motricidade; 
Úlceras de pressão
• Importante a prevenção, pois como há ausência de 
sensibilidade, é mais fácil a lesão se abrir; 
Comprometimentos:
Outros: 
Alergia ao látex
• Devido ao excesso de exposição a produtos com látex 
logo após o nascimento, muitas crianças desenvolvem 
alergia ao produto; deve-se cuidar com a exposição a 
brinquedos que contenham o látex em sua fabricação 
como bexigas e borrachas;
Obesidade
• A hidrocefalia pode causar uma disfunção no centro 
da fome, causando apetite insaciável; 
• A diminuição da mobilidade dificulta a queima de 
calorias; 
Comprometimentos:
Etiologia
desconhecida
(fatores
genéticos, 
ambientais e 
nutricionais)
1:1000 
RN vivos
Raça
branca
Reino
Unido
Diagnóstico
US 
morfológico
Dosagem de 
alfa-
fetoproteína
Eletroforese de 
acetilcolinerase
do líquido
amniótico
TRATAMENTO 
CIRÚRGICO
INTRAUTEROCONSERVADOR
Não há cura; 
São feitas 
correções de 
deformidades 
ortopédicas já 
instaladas; 
Estimulação do 
DNPM; 
Fortalecimento 
da musculatura 
preservada; 
Prevenção de 
deformidadades; 
TRATAMENTO 
Gestação entre 
20-25 semanas; 
Tamanho 
ventricular 
menor que 
14mm; 
Não é a cura da 
doença; 
Considerável 
risco de 
prematuridade; 
TRATAMENTO INTRAUTERO
TRATAMENTO INTRAUTERO
• Vídeo explicando tratamento intrautero
Fechamento da 
bolsa logo após 
o nascimento; 
Correção de 
pés com 
deformidades 
estruturadas; 
Colocação de 
DVP; 
Outras 
correções 
ortopédicas; 
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Equipe 
multidisciplinar
Estimulação do 
DNPM
Utilização de 
órteses e 
adaptações
Orientações à 
família
TRATAMENTO CONSERVADOR
Classificação
dos níveis de 
lesão
Torácico
Lombar alto
Lombar 
baixo
Sacral
Ausência de sensibilidade e 
musculatura ativa no quadril ou abaixo
deles
As vezes apresenta esboço de 
contração de flexores de quadril – não
funcional
Ortostatismo em parapodium
Prognóstico ruim de deambulação –
realiza na infância
Postura de abandono de MMII 
Nível torácico
Nível torácico
Bom controle
cervical
Senta com ou sem
apoio bimanual
Arrasta em prono
Maior mobilidade
em CR
Treino de 
transferências –
maior
independência
Fortalecer
MMSS/tronco –
push up
Alongamento e 
posicionamento
adequado
Rolar e passagem
de decúbito para
sentado
Arrastar sentado
(apenas no início
da infância com 
proteção de MMII)
Nível lombar alto
Flexores e adutores de quadril
Eventualmente extensores de 
joelhos
Prognóstico regular de 
deambulação
Órtese longa
Nível Lombar alto
Bom controle
cervical
Senta sem apoio
bimanual
Arrasta em prono
Maior mobilidade
em CR
Treino de 
transferências –
maior
independência
Fortalecer
MMSS/tronco e 
musculatura
preservada de MMII
Alongamento e 
posicionamento
adequado
Rolar e passagem
de decúbito para
sentado
Postura de gato e 
engatinhar
Nível lombar baixo
Flexores e adutores de quadril + extensores
e flexores de joelhos
Eventualmente abdutores de quadril e 
dorsiflexores
Prognóstico bom de deambulação
Órtese AFO
Utilizar muletas – sobrecarga nos joelhos
(déficit de glúteo – sinal de trendelemburg)
Nível Lombar baixo
Bom controle
cervical e de tronco
Senta sem apoio
bimanual
Arrasta em prono
Fortalecer
MMSS/tronco e 
musculatura
preservada de MMII
Alongamento e 
posicionamento
adequado
Rolar e passagem
de decúbito para
sentado
Postura de gato e 
engatinhar
Ajoelhado e semi 
ajoelhado
Ortostatismo, 
marcha lateral e 
anterior com apoio
Nível Sacral
Flexores, extensores, adutores e abdutores
de quadril + extensores e flexores de joelhos
+ dorsiflexores
Eventualmente flexores plantares
Ótimo prognóstico de deambulação
Órtese AFO
Alteração de sensibilidade em fáscia plantar
Nível Sacral
Bom controle
cervical e de 
tronco
Senta sem apoio
bimanual
Arrastar em prono
e passagem de 
decúbito para 
sentado
Fortalecer
MMSS/tronco e 
musculatura
preservada de 
MMII
Alongamento e 
posicionamento
adequado
Postura de gato e 
engatinhar
Ajoelhado e semi 
ajoelhado
Ortostatismo, 
marcha lateral e 
anterior com apoio
Deambulação 
comunitária com 
ou sem órteses
PADRÃO DE DEAMBULAÇÃO 
(MARCHA) 
• Pacientes que deambulam dentro e fora de casa, podendo 
utilizar órteses e dispositivos auxiliares para isso. 
Deambuladores 
comunitários/ Marcha 
comunitária: 
• Deambulam somente dentro do domicílio com ou sem uso 
de órteses e dispositivos auxiliares e usam cadeira de rodas 
(CR) para longas distâncias. São independentes em 
transferências. 
Deambuladores 
domiciliares/ Marcha 
domiciliar: 
• Só deambulam nas sessões de fisioterapia e usam CR para 
a maioria das atividades. 
Deambuladores não 
funcionais/ Marcha não 
funcional/ Marcha 
terapêutica:
• Usam CR para todo tipo de locomoção e podem ou não 
ser independentes para transferências. Não deambuladores:
FATORES QUE INTERFEREM NA 
DEAMBULAÇÃO NO PACIENTE MIELO
Nível 
neurológico da 
lesão
Deformidades Obesidade
Complicações 
neurológicas 
(hidrocefalia 
descompensada)
Déficit cognitivo
Nível sócio-
econômico 
ÓRTESES 
Tala extensora para os joelhos 
• Previne deformidade em joelhos, favorecendo o alinhamento 
em extensão;
ÓRTESES 
Órtese suropodálica
• Utilizadas para pacientes de todos os níveis de lesão neurológica; 
indicada para posicionamento, ortostatismo e/ou marcha;• Para deambulação: tênis!!!! 
ÓRTESES 
Órtese longa
• Tem acoplado um cinto em forma de “U” para acoplar o quadril e manter 
extensão; pode ser acoplado um prolongamento torácico; 
• Utilizada em pacientes de níveis torácico e lombar alto que possuem bom 
equilíbrio de tronco e estão prontos para iniciar o treino de deambulação; 
ÓRTESES 
Órtese suropodálica com hastes laterais e cinto pélvico
• Tem sua indicação em pacientes lombar baixo, que apresentam 
atitude viciosa em rotação interna ou externa de quadris; 
ÓRTESES 
Órtese de reciprocação (RGO) 
• Para treino de deambulação em pacientes níveis torácico e lombar 
alto que apresenta, deambulação não-funcional com o uso de órtese 
longa convencional; 
• Funciona a partir da descarga de peso associada a extensão de quadril 
de um lado com leve rotação de tronco, o lado contralateral realiza 
uma flexão de quadril facilitando a troca de passos; 
TIPOS DE TERAPIAS 
Terapia em 
grupo 
Fisioterapia 
individual
Treino de 
marcha
Fisioterapia 
aquática
Fisioterapia 
respiratória 
Natação 
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