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� UNIDADE III- VISÃO ESTRATÉGICA 1 O que é Estratégia? � Definições clássicas � Plano da administração superior para atingir metas consistentes com as missões e objetivos da organização. � Posicionar uma organização para ter vantagem competitiva sustentável. Envolve escolhas sobre setores onde participar, produtos a oferecer e como alocar recursos. Visa oferecer valor aos clientes e criar valor para os acionistas e outras partes relacionadas (STAKEHOLDERS- funcionários, fornecedores, etc.) 3 Estratégia – O que é? � Estratégia é o caminho para criar e sustentar posição competitiva vantajosa e exclusiva no mercado � Estratégia é exercer opções excludentes na competição: escolher o que não fazer. � Estratégia é criar compatibilidade entre as atividades da empresa. Ela depende do desempenho diferenciado das atividades e da integração entre elas. Estratégia segundo Michael Porter Estratégia segundo Prahalad e Hammel “Muitos defendem que estratégia é compatibilizar recursos com oportunidades. Na realidade, estratégia é o estabelecimento de metas que forçam a empresa a buscar resultados além do que seus executivos imaginam ser possível”” � Possibilitar a tomada das melhores decisões, nos momentos certos � Prover direcionamento, foco, motivação � Otimizar relações e sinergias internas � Alocar recursos de forma racional � Influenciar mudanças no ambiente de negócios � Auxiliar o Conselho a antecipar, monitorar ou reagir a acontecimentos Estratégia – Benefícios Estratégia: alinhamento para as ações executivas Organização com estratégia alinhada Organização com estratégia desalinhada Bases da Estratégia Missão, Visão e Valores são profundamente inter-relacionadas e dão base à Estratégia VisãoVisão “Fotografia” do nosso futuro � Indica o que a empresa quer ser, onde quer chegar � Unifica e desenvolve esforços sinérgicos � Atua como catalisador para o espírito de equipe “Fotografia” do nosso futuro � Indica o que a empresa quer ser, onde quer chegar � Unifica e desenvolve esforços sinérgicos � Atua como catalisador para o espírito de equipe MissãoMissão Nosso negócio � Razão de ser da organização � Identifica o(s) negócio(s) onde atua a empresa � Responsabilidade perante acionistas Nosso negócio � Razão de ser da organização � Identifica o(s) negócio(s) onde atua a empresa � Responsabilidade perante acionistas ValoresValores Padrão de comportamentos � Um conjunto de princípios Padrão de comportamentos � Um conjunto de princípios Missão - exemplos � RANDON "Oferecer soluções para transporte através do desenvolvimento, produção, assistência e comercialização de bens e serviços, visando à satisfação de clientes, acionistas, colaboradores e comunidade” � LOCALIZA NATIONAL "Oferecer soluções em transporte, através do aluguel de carros, buscando a excelência” � MCDONNALDS "Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável“ � PETROFÉRTIL "Abastecer o mercado nacional de insumos para agropecuária, especialmente fertilizantes e suas matérias-primas, de forma econômica e rentável" Processo de desenvolvimento da estratégia � Futuro baseado em desejos e ambições � Alta Administração provê a visão e a liderança do processo � A gerência participa intensamente do processo. Quem planeja, realiza. Envolvimento e Comprometimento � Não há uma estrutura formal permanente de planejamento � Processo contínuo, renovado periodicamente O desenvolvimento da estratégia nas empresas de maior sucesso A direção que a empresa quer seguir, e como vai fazê-lo, estão relacionados com suas metas, objetivos e valores Da Visão à Estratégia A Visão deve ser “ambiciosa”, porém realista � Nossa Visão inspira motivação? É compatível com a Missão? É credível? � Temos capacidade financeira para materializá-la? � É compatível com as expectativas de desenvolvimento do setor, mercado, tecnologia, sociedade? � A Visão coloca pressão suficiente? Ou é acomodada? � Todos os níveis da organização podem entende-la e abraçá-la? � Tem um forte significado para os acionistas e as partes interessadas? Da Visão à Ação Estratégia começa na Visão e continua na Ação! Quando o Conselho participa adequadamente da formulação da Estratégia, teremos: � Melhor entendimento dos negócios e meio ambiente da empresa � Interação com a direção executiva aportando idéias e questões � Estratégia mais sólida e maiores condições para implementação � Melhor estabelecimento de indicadores de desempenho � Desenho adequado de um sistema de recompensas por metas � Criação de espírito de pertinência entre os membros do Conselho � Preparação dos Conselheiros para atuar como defensores da empresa Participação do Conselho na formulação e aprovação do Plano Estratégico Relações na Alta Administração Assembléia de Acionistas Conselho Diretoria Executiva Controle e avaliação Resultados Estratégias, diretrizes, informações Entendendo o Ambiente de negócios A Grendene é líder em seu setor porque desenvolve seus novos produtos correspondendo às expectativas do mercado A Tramontina está presente com sucesso em quase 100 países porque mantém uma equipe pesquisando permanentemente as necessidades de consumo locais Um produto como o cimento, conhecer e acompanhar a evolução de uma informação básica é fundamentalmente estratégico: a estrutura de custos da indústria Entender o ambiente de negócios da empresa é fundamental no desenvolvimento da estratégia 5 Questões para a Estratégia 1. Qual a posição detalhada de seu negócio e a de seus concorrentes: participação de mercado, pontos fortes por linha de produto e pontos fortes por região? 2. Que ações seus concorrentes adotaram nos dois últimos anos que mudaram a paisagem competitiva? 3. O que você fez nos últimos dois anos que alterou a paisagem competitiva? 4. O que você mais receia que seus concorrentes façam nos próximos dois anos para alterar a paisagem competitiva? 5. O que você fará nos próximos dois anos para superar quaisquer manobras de seus concorrentes?” Jack Welch “O sucesso dos negócios depende menos de previsões grandiosas do que da capacidade de reagir com rapidez às verdadeiras mudanças, à medida que ocorrem. Eis porque a estratégia deve ser dinâmica e premonitória. 5 perguntas que dão vida ao planejamento estratégico: Entendendo o Negócio � Pesquisa de mercado � Análise dos processos de negócio � Cadeia de valor � Esquema Porter das forças de mercado � Forças externas � Análise SWOT � Outros... Instrumentos que ajudam a entender o negócio Análise externa Dados primários Dados secundários Especialistas setoriais Análise do mercado: produtos atuais, novos produtos, concorrência Análise de imagem e satisfação de consumidores Tecnologias Benchmark Inteligência competitiva Vantagens competitivas Entendendo a estrutura do ramo de negócio Esquema Porter das 5 forças de competição Novos concorrentes Compradores Produtos substitutos Fornecedores Empresa Concorrentes atuais Entendendo a estrutura do negócio Estratégia competitiva Fraquezas Forças Riscos Oportunidades Ambiente Interno Ambiente Externo Análise SWOT Análise SWOT - Exemplo Automação Industrial Ltda – Análise SWOT Forças � Equipe jovem e tecnicamente bem preparada � Estrutura econômica e operacional da empresa � Relativa independência quanto à tecnologia a empregar � Capacidadede absorver conhecimento � Compromisso com o cliente � Know-how em soluções de integração de sistemas Oportunidades � Concorrentes carecem de qualidade no tratamento com o cliente (impessoal) � Segmento de utilidades nas indústrias química, farmacêutica, siderúrgica, papel e celulose, alimentos � Segmento de Segurança Eletrônica industrial � Segmento de automação dos edifícios sede das empresas Debilidades � Time jovem � Conhecimento de processos industriais limitado aos setores químico e farmacêutico � Conversão de propostas em contratos � Organização administrativa do setor � Falta de agressividade comercial e de organização de vendas Ameaças � Situação de instabilidade política e econômica retardando investimentos � Concorrência de grandes multinacionais � Atratividade dessas multis para jovens talentos � Custos crescentes para atualização tecnológica � Custo de pós-venda e garantia � Margens decrescentes Alianças estratégicas A formação de uma aliança deve suportar uma estratégia e necessidades específicas. Não necessita ser societária, podendo ser operacional � Aceleração do crescimento � Redução do tempo de acesso ao mercado � Melhor aproveitamento de redes de distribuição � Acesso a culturas regionais e setoriais � Acesso a tecnologia � Economias de escala e redução de custos � Melhoria na qualidade de produtos e serviços � ... Aliar-se significa compartilhar os resultados mas também os riscos Alianças – um instrumento para desenvolvimento A química das alianças � Quem fica com o controle? � Receio de que a operação fique na mão do aliado, se este é maior � Receio de abrir informação da empresa � Crença de que é possível superar sozinho os obstáculos � Desconhecimento de como superar barreiras culturais � ... Barreiras à formação de alianças Riscos Importância da gestão de riscos � No desenvolvimento da estratégia é fundamental identificar riscos potenciais e sua probabilidade de ocorrência e de intensidade de impacto nos negócios � Riscos em consideração podem envolver: mercado, economia, política, ética, meio ambiente, suprimentos, finanças, legislação, e outros. � É obrigação do Conselho e da direção executiva estabelecer uma política de gestão de riscos O resultado da formulação da estratégia A formulação da estratégia pode ter diferentes complexidades, demandar levantamentos e análises com profundidades variadas, requerer maior ou menor dedicação de tempo dos profissionais, mas deve ser sobretudo OBJETIVO, PRÁTICO, REALISTA, EXEQUÍVEL envolvendo PARTICIPAÇÃO E COMPROMETIMENTO Implementação da Estratégia Estratégias nada valem se as empresas não souberem como implementá-las. Como implementar portanto a estratégia? Com a participação intensa daqueles que a desenvolvem Com a definição, execução e acompanhamento de um plano de ação Comunicando e monitorando a estratégia Durante todo o processo de implementação é fundamental que haja convergência das ações definidas e de possíveis medidas corretivas com MISSÃO, VISÃO E VALORES da empresa Medindo resultados � Para quem vamos medir o desempenho ? � Acionistas? � Clientes ? � Mercado de capitais? � Comunidade ? � Empregados ? � Quais parâmetros? Financeiros? Operacionais? … � Ferramentas para acompanhar o desempenho do plano estratégico � BSC – Balanced Score Card � Ferramentas para medir valor � EVA - Economic Value Added � ROCE � Outros sistemas de medição de desempenho Medição de valor de um modo consistente O uso adequado de ferramentas de medição de desempenho agrega segurança e transparência aos negócios Medindo resultados Balanced Scorecard Visão, Missão e Valores Perspectiva do Cliente Processos internos Indicadores financeiros Inovação e aprendizado Lucratividade Fluxo de caixa Retorno sobre capital Liquidez Índice de sucesso em propostas Índice de retrabalho Segurança do trabalho Produtividade Indicadores de satisfação Participação de mercado Índices de reclamações Avaliações de qualidade % de receita com novos produtos Ritmo de inovações Atitudes de empregados Sugestões de melhorias Estratégia, em resumo � Estratégia � Alinhada das partes interessadas � Clara, transparente � Desempenho � Comprometimento executivo � Equipe � Busca de resultados � Cultura � Cultura de desempenho � Valores corporativos acima de interesses pessoais � Reconhecimento � Estrutura � Simples, ágil, flexível Um estudo de pesquisadores de Harvard, McKinsey e Amos Tuck indica que uma combinação de estratégia, instrumentos de gestão e boas práticas é o principal fator de sucesso � Liderança � Visionaria � Inspiracional, modelar � Construtora de relacionamentos � Talentos � Funcionários como ativo e não custo � Desenvolvimento � Inovação � Novas soluções � Novos processos � Parcerias � Complementação de lacunas � Aporte de experiência Gestão de Processos como diferencial competitivo � A gestão eficiente dos processos oferece muitas vantagens à organização, tais como: � Criar condições para prever, promover e controlar mudanças organizacionais; � Aperfeiçoar e maximizar. � o uso dos recursos disponíveis; � Dispor, de forma mais ágil, de meios para efetivar mudanças operacionais; � Desenvolver uma visão sistêmica de suas atividades; � Criar condições para gerenciar, com qualidade, suas equipes de trabalho; � Prever e minimizar a ocorrência de erros e problemas; � Presumir como as entradas (insumos) se transformarão em saídas (produtos); � Definir e aplicar indicadores de desempenho do processamento e da agregação de valor; � Adotar controles de custos adequados. 29 Processos e cadeia de valor agregado � A cadeia de valor agregado pode ser entendida como o conjunto de vantagens competitivas que uma empresa possui como resultado da satisfação do cliente. � A vantagem competitiva surge, fundamentalmente, do valor que determinada empresa consegue criar para seus clientes e que ultrapassa os custos de produção. � Como exemplos de vantagem competitiva, podemos citar: � A qualidade superior de determinado produto ou serviço; � A produção com baixo custo; � Os serviços agregados ao produto – tais como instalação gratuita, suporte, manutenção etc.; � O alto valor de marca; � A ampla distribuição; � O foco no cliente. 30 � Cada componente na cadeia de valor pode oferecer uma vantagem competitiva e melhorar o produto ou serviço final. Os valores são agregados aos processos na fase de transformação, em que as diversas variáveis atuam buscando atingir valores percebidos pelos clientes. � O gerenciamento de processos pode identificar atividades não requeridas pelos clientes e outras que não precisariam existir – aquelas que podem ser descartadas, pois nada acrescentam à empresa. Dessa forma, o processo será otimizado. � Portanto, a análise de valor agregado oferece à organização uma melhora na eficiência de seu processo produtivo e no monitoramento da eliminação do desperdício de recursos. 31 Para descontrair... 32
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