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Relação entre História e Antropologia nas sociedades ameríndias, conversão dos índios ao catolicismo, sincretismo religioso como forma de resistência, formas de resistência dos escravos negros e povos presentes na formação da identidade brasileira

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1a Questão (Ref.: 201301267575)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Não existe história indígena, no máximo antropologia." Esta construção é famosa e recorrente durante séculos, e ainda hoje presente no imaginário do senso comum. Nossa visão é de um mundo desenvolvido encontrando uma sociedade atrasada e ignorante.
Sobre a relação entre História e Antropologia no estudos das sociedades ameríindias podemos afirmar que:
		
	
	São excludentes, antropologia e história sempre chegaram a conclusões diferentes pois seus objetos são diferentes
	
	São a mesma coisa, pois em sociedades sem escrita a história deve apelar ao relato oral que faz parte do trabalho do antropólogo.
	
	A história deve agir como auxiliar da antropologia, contribuindo para suas investigações, pois na ausência de relatos escritos é só o que se pode fazer.
	 
	A antropologia deve agir como auxiliar para que o historiador a partir de seus trabalhos possa chegar a conclusões melhores fundamentadas
	 
	São complementares, desde que observem que seus objetos são diferentes e que uma tem muito a acrescenta a visão da outra
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301277034)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação?
		
	
	Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o que facilitaria a imposição de suas doutrinas.
	
	Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa do que a sua própria.
	 
	Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos.
	
	Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais facilmente.
	
	Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos hábitos e a nova vida.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301277369)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência?
		
	 
	O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões.
	
	O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301267950)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	COM EXCEÇÃO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados às formas de resistência dos escravos negros à dominação escravista na experiência histórica do Brasil, desde o século XVI. Assinale-a.
		
	 
	Ao reivindicarem o direito de "brincar, folgar e cantar", por ocasião do levante no Engenho Santana de Ilhéus, em 1789, os escravos demonstravam que também lutavam por uma vida espiritual autônoma.
	 
	A publicação do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco, em 1883, constituiu-se em significativo libelo anti-escravista ao afirmar que o escravo e o senhor eram dois tipos contrários e, no fundo, os mesmos.
	
	Surgido em terras de um abolicionista, o quilombo do Jabaquara constituiu-se em exemplo da complexa negociação social e política que distinguiu a resistência escrava nos anos finais da escravidão.
	
	Ocorrida em Salvador no ano de 1835, a revolta dos malês somava-se às revoltas escravas de 1814 e 1816 na Bahia, embora a elas não se comparasse em amplitude.
	
	Foi durante o período da ocupação holandesa no atual Nordeste que o quilombo dos Palmares consolidou sua posição de "Estado negro" encravado na colônia escravista.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301276893)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base da formação da identidade brasileira?
		
	
	Dois povos, brancos e índios.
	
	Três povos, asiáticos, brancos e índios.
	 
	Três povos, negros, brancos e Índios.
	
	Dois povos, brancos e negros.
	
	Dois povos, índios e negros.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301276903)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
		
	
	Sem negar a contribuição cultural de brancos e negros, a cultura indígena prevaleceu sobre ambas por que os índios enquanto nativos tinham um conheciemento maior da terra.
	
	Que índios, negros e brancos desempenharam um papel semelhante pois a relação entre as três etnias se deu de forma pacífica.
	
	A junção das três culturas originou um povo mestiço e orgulhoso do fato das relações entre os três povos terem acontecido de forma pacífica, sem conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações.
	
	Sem negar a contribuição cultural de negros e índios, o português, por ser o colonizador, impôs sua cultura sobre as duas outras etnias eliminando qualquer traço das mesmas.
	 
	Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações ocorreram.
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201301276936)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Qual a importância econômica da escravidão indígena na era colonial?
		
	
	Graças a uma assimilação pacífica dos povos indígenas ao sistema colonial, eles se encaixaram de maneira produtiva ao constituir uma força de trabalho escrava que visava o desenvolvimento nacional.
	 
	A escravidão indígena tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	 
	No Brasil recém colonizado a quantidade de portugueses era muito pequena, e sendo os povos indígenas maioria seria mais barato fazê-los cativos a transportar trabalhadores da Europa para o Brasil.
	
	Apesar da assimilação pacífica dos povos indígenas ao sistema colonial, eles não se encaixaram de maneira produtiva portanto, naõ constituíram a força de trabalho escrava necessária ao desenvolvimento nacional.
	
	O fato dos povos indígenas aceitarem trabalhar por pouco ou mesmo nada ajudou as lavouras portuguesas, que não tiveram gastos salariais, aumentando assim sua margem de lucro.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201301277558)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer:
		
	
	Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim nenhuma forma de produção ou cultivo.
	
	Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários.
	
	Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta.
	
	Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola.
	 
	Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201301267540)
	
	Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do Atlântico Sul. Nos anos 1620, houvetransporte de cativos "tapuias" do Maranhão para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao contrário, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro até Luanda ou a Costa da Mina. 
(Adaptado de ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. pp. 61-63.)
 
A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.
		
	
Sua Resposta: Por está as terras Brasileiras mais próximas de Portugal e de outras colonias portuguesas no continente africano, se tornavam mais fácil às relações de exploração na colonia brasileira.
	
Compare com a sua resposta:
O aluno deve desfazer estereótipos da comparação entre a escravidão africana e indígena, mostrando que a lógica do sistema mercantilista estava na busca de fortalecer os lucros da estrutura local.
 
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201301267538)
	
	Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em história da África, admitiu com grande franqueza que a "historiografia sobre a África ainda não capturou o horror e o terror que acompanharam a dimensão africana do tráfico de escravos. Dentro da história mundial, é à narrativa daqueles que vieram a ser escravos nos Estados Unidos que tem sido dado lugar de honra e que tem exemplificado uma crônica universal de sofrimento, angústia e triunfo eventual. Mas a agenda política contemporânea dos descendentes de africanos tem provocado o desvio da atenção dos historiadores das abordagens complexas e das narrativas contraditórias das circunstâncias sob as quais estas pessoas foram escravizadas, assim como da história dos africanos escravizados que não foram enviados às Américas, ao além Saara e oceano Índico, mas que permaneceram no continente africano.
Em outras palavras, este silêncio assustador cria um vazio em que as vozes e experiências dos africanos no continente deveriam ser articuladas."
Ver Carolyn A. Brown, Epilogue: Memory as Resistance: Identity and the Contested History of Slavery in Southeastern Nigeria, an Oral History Project¿, in Diouf (org.),Fighting the Slave Trade, p. 219.
 
Cultura.  Olhar difícil de ser explicado.  Pensar que o horror de um sistema tão violento como o escravista pode mesmo assim deixar suas marcas na História.  Apresente o papel do negro na colônia brasileira do século XVII - XVIII.  
		
	
Sua Resposta: O negro africano foi trazido como escravo para o Brasil para o trabalho forçado nas lavouras de cana de açúcar, pois o negro africano conhecia a forma de cultivo do produto de maneira a torna-lo mais rentável, assim o negro foi trazido como escravo em condições desumanas e tratados como animais, eram vistos até mesmo pelos jesuítas como seres passíveis de serem explorados e não passivéis de serem catequizados por não possuirem alma.
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve discutir o papel social do negro, não só como o que recebe a imposição do sistema, mas como agente atuante na sociedade brasileira do período.
		
	1a Questão (Ref.: 201301277558)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer:
		
	
	Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola.
	 
	Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade.
	
	Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim nenhuma forma de produção ou cultivo.
	
	Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários.
	
	Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201301276903)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
		
	
	A junção das três culturas originou um povo mestiço e orgulhoso do fato das relações entre os três povos terem acontecido de forma pacífica, sem conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações.
	
	Sem negar a contribuição cultural de brancos e negros, a cultura indígena prevaleceu sobre ambas por que os índios enquanto nativos tinham um conheciemento maior da terra.
	 
	Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações ocorreram.
	
	Que índios, negros e brancos desempenharam um papel semelhante pois a relação entre as três etnias se deu de forma pacífica.
	
	Sem negar a contribuição cultural de negros e índios, o português, por ser o colonizador, impôs sua cultura sobre as duas outras etnias eliminando qualquer traço das mesmas.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201301271701)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A carta de Pero Vaz de Caminha é um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndia que predominava no litoral brasileiro. Na observação do marinheiro português aqueles grupos eram politicamente:
		
	 
	Pero Vaz fala em lideranças, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais para tomada de determinadas ações.
	
	Atrasados, não apresentavam liderança e possuíam uma importante igualdade concentrada nos guerreiros.
	
	Desorganizados, com uma autonomia dos membros do grupo, sem em momento algum se identificar um com o outro.
	
	Guerreiros com seus clãs e terras, fazendo um claro paralelo com a organização feudal presente no mundo português.
	 
	Vistos como selvagens, a documentação não deixa margem para compreensão de um espaço político
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201301267578)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
		
	 
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201301272437)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de
		
	
	plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal.
	
	plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena.
	
	Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos.plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu.
	
	comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201301272302)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o:
		
	 
	natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos.
	
	percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos e transitam entre diversas culturas do passado.
	
	processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e civilização através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e evolutivo é o trabalho do historiador atual.
	
	Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas de resistência de populações dominadas.
	
	"alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em história, toda alteração social é central para o estudo da transformação nas relações sociais e quebra de preconceitos.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201301271702)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Uma das discussões mais presentes sobre a sociedades ameríndias no Brasil versa sobre o canibalismo. Relatos como o de Hans Staden dão tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espaço europeu como a maior significação de seu atraso. Sobre esta prática podemos afirmar que entre os ameríndios:
		
	 
	O canibalismo era comum entre os índios, tinha um efeito ritual de absorção das forças dos inimigos.( O GABARITO COMENTADO APONTA UMA ALTERNATIVA CORRETA ENQUANTO A CORREÇÃO DO SUMULADO APONTA OUTRA.) ESSA É A CORRETA
	 
	Mais do que o fenômento canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropofagia.
	
	Não existia canibalismo no Brasil, isto foi uma invenção para os relatos serem mais vendidos no espaço europeu.
	
	O canibalismo era disseminado como uma prática ritual e necessária a todos os índios.
	
	A prática era localizada em poucas tribos como Goitacaz e Potiguaz, introduzida como forma de chocar o inimigo europeu.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201301267575)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Não existe história indígena, no máximo antropologia." Esta construção é famosa e recorrente durante séculos, e ainda hoje presente no imaginário do senso comum. Nossa visão é de um mundo desenvolvido encontrando uma sociedade atrasada e ignorante.
Sobre a relação entre História e Antropologia no estudos das sociedades ameríindias podemos afirmar que:
		
	
	São excludentes, antropologia e história sempre chegaram a conclusões diferentes pois seus objetos são diferentes
	
	São a mesma coisa, pois em sociedades sem escrita a história deve apelar ao relato oral que faz parte do trabalho do antropólogo.
	
	A história deve agir como auxiliar da antropologia, contribuindo para suas investigações, pois na ausência de relatos escritos é só o que se pode fazer.
	 
	São complementares, desde que observem que seus objetos são diferentes e que uma tem muito a acrescenta a visão da outra
	
	A antropologia deve agir como auxiliar para que o historiador a partir de seus trabalhos possa chegar a conclusões melhores fundamentadas
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201301267540)
	
	Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do Atlântico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos "tapuias" do Maranhão para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao contrário, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro até Luanda ou a Costa da Mina. 
(Adaptado de ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. pp. 61-63.)
 
A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.
		
	
Sua Resposta: Por está as terras Brasileiras mais próximas de Portugal e de outras colonias portuguesas no continente africano, se tornavam mais fácil às relações de exploração na colonia brasileira.
	
Compare com a sua resposta:
O aluno deve desfazer estereótipos da comparação entre a escravidão africana e indígena, mostrando que a lógica do sistema mercantilista estava na busca de fortalecer os lucros da estrutura local.
 
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201301267538)
	
	Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em história da África, admitiu com grande franqueza que a "historiografia sobre a África ainda não capturou o horror e o terror que acompanharam a dimensão africana do tráfico de escravos. Dentro da história mundial, é à narrativa daqueles que vieram a ser escravos nos Estados Unidos que tem sido dado lugar de honra e que tem exemplificado uma crônica universal de sofrimento, angústia e triunfo eventual. Mas a agenda política contemporânea dos descendentes de africanos tem provocado o desvio da atenção dos historiadores das abordagens complexas e das narrativas contraditórias das circunstâncias sob as quais estas pessoas foram escravizadas, assim como da história dos africanos escravizados que não foram enviados às Américas, ao além Saara e oceano Índico, mas que permaneceram no continente africano.
Em outras palavras, este silêncio assustador cria um vazio em que as vozes e experiências dos africanos no continente deveriam ser articuladas."
Ver Carolyn A. Brown, Epilogue: Memory as Resistance: Identity and the Contested History of Slavery in Southeastern Nigeria, an Oral History Project¿, in Diouf (org.),Fighting the Slave Trade, p. 219.
 
Cultura.  Olhar difícil de ser explicado.  Pensar que o horror de um sistema tão violento como o escravista pode mesmo assim deixar suas marcas na História.  Apresente o papel do negro na colônia brasileira do século XVII - XVIII.  
		
	
Sua Resposta: : O negro africano foi trazido como escravo para o Brasil para o trabalho forçado nas lavouras de cana de açúcar, pois o negro africano conhecia a forma de cultivo do produto de maneira a torna-lo mais rentável, assim o negro foi trazido como escravo em condições desumanas e tratados como animais, eram vistos até mesmo pelos jesuítas como seres passíveis de serem explorados e não passivéis de serem catequizados por não possuirem alma.
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve discutir o papel social do negro, não só como o que recebe a imposição do sistema, mas como agente atuante na sociedade brasileira do período.

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