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Faculdade de Jaguariúna
Giovanna Nathalie - RA: 11309987
8º B - Diurno
Trabalho de Oftalmologia Veterinária
Jaguariúna – SP
2016
Introdução
O olho é o órgão responsável pela visão, e é constituído por várias partes que possuem a capacidade de receber estímulos de luz provenientes do ambiente, registrá – los e transformá – los em sinal elétrico, que por sua vez, é transportado para o encéfalo. Os neurônios receptores possuem moléculas fotossensíveis que são transformadas quimicamente pelos impulsos de luz, e reagem juntamente com a atividade neural das células adjacentes. O sinal é então transportado por cadeias de neurônios até os centros cognitivos do encéfalo, onde a imagem final é formada. 
A visão é baseada num sistema complexo, que envolve o bulbo do olho (camadas fibrosa, vascular e interna: esclera, córnea, corioide, corpo ciliar, íris e retina], estruturas acessórias (músculos oculares, as pálpebras e o aparelho lacrimal), o nervo óptico e a área visual do córtex cerebral.
Bulbo do olho
O tamanho e a forma do bulbo do olho possui variação entre espécies e também entre indivíduos. Nos carnívoros ele é quase esférico, enquanto que no equino sua largura é maior que a altura e o comprimento. Já o dos bovinos, é comparavelmente menor em relação a um equino do mesmo tamanho. Em relação às espécies, o gato possui o maior bulbo do olho, em seguida o cão, o equino, o bovino e o suíno.
O contorno do bulbo do olho não é arredondado uniformemente, pois sua face anterior possui uma curvatura maior do que a posterior, devido à pronunciação da córnea para frente. O bulbo e a córnea são separados pelo sulco da esclera.
Planos do bulbo do olho
O ápice da córnea é o polo anterior do olho, e está voltado para o lado oposto do polo posterior.
O eixo externo do bulbo do olho ou eixo óptico, é a linha que une o polo anterior com o posterior e que passa através do centro da lente. O eixo interno por sua vez, se prolonga desde o lado posterior da córnea até a face interna da retina. 
A circunferência do equador do bulbo localiza – se na metade da distância entre os dois polos. As linhas que conectam os polos na face do bulbo denominam – se meridianos, sendo que os principais verticais e horizontais são utilizados para fins de referência, dividindo o bulbo em quatro quadrantes.
O ângulo formado entre o eixo óptico e o plano mediano no gato é de aproximadamente 20°, no cão varia entre 30° a 50°, no bovino varia de 10° a 40°, enquanto que no equino esse ângulo é de 90°. Em âmbito geral, as espécies predadoras possuem os olhos mais próximos e voltados para a frente, enquanto que nas presas, eles ficam localizados mais lateralmente. Quanto mais baixo o grau de divergência, maior o campo de visão binocular.
Estrutura do bulbo do olho
A parede do bulbo do olho é constituída por três camadas concêntricas (túnica fibrosa do bulbo, formada pela esclera e a córnea; túnica vascular do bulbo, que abrange o corioide, o corpo ciliar e a íris; e a túnica interna do bulbo, parte cega da retina e parte óptica da retina. que envolvem o interior do bulbo do olho, bem como de suas estruturas. O interior do bulbo do olho se divide em três câmaras: anterior (entre a córnea e a íris), posterior (entre a íris, o corpo ciliar e a lente) e a vítrea, a qual localiza – se atrás da lente, cercada pela retina. 
Túnica fibrosa do bulbo: camada externa fibrosa composta por tecido colágeno denso, responsável pelo formato do olho. Ele é formado por duas partes: a esclera, esbranquiçada e opaca, que envolve aproximadamente três quartos posteriores do bulbo, e a córnea transparente, a qual cobre a parte anterior do bulbo. Ambos os componentes encontram – se na junção esclerocorneana, também denominada limbo córneo.
Esclera: rede densa de fibras colágenas dispostas paralelamente, com presença de algumas fibras elásticas difusas, as quais auxiliam na resistência à pressão interna do olho, bem como nas forças exercidas pelos músculos extraoculares. 
A esclera é mais delgada no equador e conforme avança em direção ao polo posterior, vai adquirindo uma espessura maior. Na região ventrotemporal ela possui várias aberturas, através das quais passam o nervo óptico, e os vasos sanguíneos (área crivosa da esclera). As trabéculas da área crivosa prosseguem caudalmente na forma de septos de tecido conjuntivo do nervo óptico.
Na junção esclerocorneana, a face interna da esclera é marcada por uma pequena crista, onde o músculo ciliar se insere. A face externa é marcada pelo sulco da esclera, o qual é particularmente pronunciado nos carnívoros.
O plexo venoso escleral, por onde escoa o humor aquoso, localiza – se entre essas duas estruturas e é importante para a regulação da pressão ocular. 
A esclera é coberta pela conjuntiva em uma região próxima à junção eclerocorneana, que se reflete na face do bulbo como a conjuntiva bulbar.
Córnea: forma o segmento transparente anterior da túnica fibrosa do bulbo do olho e se pronuncia para a frente. Ela é constituída por fibras paralelas de colágeno, dispostas em forma lamelar. O ponto mais elevado da córnea denomina – se ápice e sua periferia chama – se limbo. A córnea dos carnívoros é arredondada, enquanto que a dos animais ungulados possui formato oval, com um canto nasal obtuso e um canto temporal agudo.
A córnea é composta por cinco camadas:
Epitélio anterior: constituído por várias camadas de células escamosas e é contínuo com a conjuntiva bulbar. A umidade de sua face externa é mantida pela lâmina de fluido lacrimal pré – córneo, o qual é composto por componentes serosos, mucoides e graxos, conferindo proteção a essas células. Ele forma uma barreira, a qual possui função de reduzir a difusão de líquidos na substância própria da córnea. 
Lâmina limitante anterior ou membrana de Bowman
Substância própria: é constituída por fibras colágenas, ceratócitos, dispostas entre lamelas, e uma matriz aquosa. Há também uma rede densa de fibras nervosas autônomas, sensoriais e não mielinizadas, que se prolonga entre as fibras colágenas. A córnea geralmente não possui vascularização, sendo assim, ela recebe nutrientes através da difusão de moléculas das alças capilares na junção esclerocorneana, da lâmina lacrimal pré – córnea e do humor aquoso, bem como através do canal de Schlemm.
Epitélio posterior ou endotélio da câmara anterior: é o prolongamento da membrana basal do epitélio posterior, o qual é formado por um epitélio escamoso simples, que também constitui o endotélio da câmara anterior do olho. Ela intensifica a difusão seletiva de água para manter a transparência da córnea e excreta proteínas para a construção da lâmina limitante posterior da córnea.
Lâmina limitante posterior ou membrana de Descemet
Túnica vascular do bulbo: é uma camada interposta entre a esclera e a retina, constituída por tecido conjuntivo, com células de pigmento, fibras elásticas, um plexo nervoso e uma densa rede de vasos sanguíneos. Essa camada possui diversas funções, dentre as quais destacam – se: irrigação sanguínea, suporte e regulação do tamanho da lente, regulação do tamanho da pupila e produção de humor aquoso.
A túnica vascular do bulbo é formada pelos seguintes segmentos:
 Corioide: é uma camada pigmentada muito vascularizada que envolve a parte posterior do bulbo do olho. Ela divide – se em quatro lâminas:
Lâmina supracorioide (mais externa): é uma rede de fibrilas delicadas com células de pigmentos que formam uma conexão frouxa entre a corioide e a esclera.
Lâmina vascular: parte mais espessa da coroide, constituída por tecido conjuntivo lamelar pigmentado, um pouco mais interna que a lâmina supracoroide. Os vasos sanguíneos (artérias ciliares e veias vorticosas) passam através dessa camada fornecendo o suporte vascular para as camadas neuronais internas da retina. Algumas ramificações dessas artérias e veias formam a lâmina corioideocapilar, formando o leito capilar interno da corioide. A rede de capilares da lâmina corioideocapilar é responsável pelanutrição das camadas mais externas da retina.
Na região dorsal às papilas ópticas está localizado o tapete lúcido, o qual possui formato de meia – lua, apresentando uma camada de reflexão adicional entre a lâmina vascular e a lâmina corioideocapilar. Ele está presente em todos os mamíferosdomésticos, com a excessão do suíno, sendo celular nos carnívoros e fibroso nos herbívoros. A retina sob o tapete normalmente não possui possui pigmentos.
As células do tapete contêm bastões cristalinos (zinco e cisteína) que são altamente refletores, fazendo assim, com que o estímulo luminoso seja multiplicadopara as células fotossensíveis da retina, auxiliando a visão durante o amanhecer e a noite. Em cada espécie e em diferentes raças ele possui coloração diferente, sendo responsável pela aparência da iridescente do olho do animal. B 
Corpo ciliar: segmento médio espessado da túnica vascular, entre a corioide e a íris. Trata – se de um anel elevado, do qual surgem os processos ciliares que irradiam em direção ao centro da lente. As fibras zonulares se projetam dos processos ciliares para o equador da lente, suspendendo – a ao redor de sua periferia. Ele possui contato com o corpo vítreo, formando assim, as margens da câmara posterior. Sua face externa é coberta pela esclera, enquanto sua face interna é revestida pela parte cega da retina.
O corpo ciliar pode ser subdividido em três partes:
Orbículo ciliar: parte posterior do corpo ciliar, a qual é relativamente plana, coberto por fibras da zônula ciliar. O limite entre a parte ciliar da retina e a parte óptica da retina é marcado por uma linha levemente ondulada, denominada ora serrata.
Coroa ciliar: parte anterior mais proeminente, pregueada, que contém os processos ciliares. É elevado em vários processos pequenos, planos e paralelos, os quais aumentam rapidamente de tamanho para formar pregas altas e finas, que perdem sua fixação externa para a esclera e se prolongam da base do corpo ciliar. O cão possui 70 a 80 processos ciliares, enquanto o bovino e o equino apresentam mais de 100.
Lente: é sustentada pela zônula ciliar, que consiste em um delicado aparelho de sustentação, composto por fibras zonulares ordenadas. A zônula localiza – se posteriormente à íris e ao corpo ciliar e separa a câmara posterior do corpo vítreo. Essas fibras fixam a lente na parte pós – lenticular do corpo ciliar. 
Epitélio ciliar: produz humos aquoso, o qual é secretado na câmara posterior. Ele circula para a câmara anterior através da pupilae escoa através do plexo venoso da esclera no ângulo iridocorneano.
Corpo ciliar: tecido conjuntivo constituído por fibras elásticas, células pigmentadas, vasos sanguíneos e fibras musculares ciliares. 
Músculo ciliar: é um músculo liso, que permite que a lente altere seu formato para fazer o foco em objetos próximos ou distantes. Ele recebe inervação parassimpática do gânglio ciliar, a qual promove a contração do músculo ciliar, tornando a lente mais redonda, focando objetos próximos, enquanto a inervação simpática estimula o relaxamento do músculo, achatando a lente, permitindo o foco em objetos distantes.
Íris: é a parte colorida do olho, que se torna visível externamente devido à transparência da córnea, constituída por uma delicada rede de vasos sanguíneos, tecido conjuntivo, fibras musculares e nervos. 
Na transição entre íris e corpo ciliar ocorre também a produção do humor aquoso, o qual se deposita primeiramente na câmara posterior (entre a lente e a íris), avançando pela pupila em direção à câmara anterior (entre a íris e a córnea), e banhando desta forma toda a íris.
A drenagem deste líquido é constante e realizada na transição entre a íris e a córnea, o ângulo írido – corneal. O excesso é eliminado pelo canal de Schlemm, Ele mantém a pressão do olho em 15 mmHa. Além de fornecer nutrientes a córnea e ao cristalino que não são vascularizados.
A parte basilar da camada anterior é constituída por musculatura lisa, que forma o músculo dilatador da íris. Os músculos e vasos da íris e do corpo ciliar recebem fibras simpáticas e parassimpáticas do gânglio ciliar, com os nervos ciliares curtos. As fibras simpáticas pós – ganglionares inervam o músculo dilatador da pupila, os vasos sanguíneos da íris e os processos ciliares. As fibras parassimpáticas emergem do nervo oculomotore inervam o músculo esfincter da pupila e o músculo ciliar, formando o arco reflexo. Este mecanismo, juntamente com as pálpebras, controla a passagem da luz através da pupila.
Túnica interna do bulbo ou retina: é a camada mais interna do bulbo do olho, constituída por células nervosas distribuídas em 10 camadas. A papila óptica é formada pela convergência das fibras nervosas da retina. Localiza-se na extremidade posterior do olho e mede aproximadamente 1 mm de diâmetro. Seu formato varia de oval, triangular, redonda a quadrangular, nas diferentes espécies domésticas.
A retina possui também dois tipos de fotorreceptores:
Cones: menos sensíveis e só funcionam sob nível de iluminação mais intenso, responsáveis pelas cores.
Bastonetes: mais sensíveis e só funcionam sob nível de iluminação menos intenso, responsáveis pela visão em preto e branco.
As células fotorreceptoras da retina recebem nutrição através da difusão da rede capilar da corioide. Para que a difusão ocorra para as células fotorreceptoras, as moléculas devem passar através da camada pigmentada. A membrana externa das células de Müller formam uma barreira de difusão voltada para as camadas interiores da retina.
As outras camadas da retina são irrigadas pelas artérias retinianas, as quais se originam das artérias retinianas curtas. Elas penetram o bulbo do olho próximas ao disco óptico, e se ramificam em várias arteríolas, formando um padrão diferente para cada espécie.
Nervo óptico
O nervo óptico, ou nervo craniano II, é formado por axônios das células multipolares da camada ganglionar da retina. Os axônios não mielinizados da camada celular ganglionar se reúnem no disco óptico, onde se mielinizam quando passam através da área crivosa da esclera para formar o nervo óptico. Sua bainha é formada pelas meninges, as quais incluem espaços subaracnóides e subdurais.
O nervo óptico mede cerca de 1mm de diâmetro no gato, 2mm no cão e 5mm no equino. Ele passa caudalmente pela almofada adiposa orbital e pelo músculo retrator do bulbo, e penetra o crânio através do forame óptico e dos canais ópticos. em todos os mamíferos a maioria das fibras cruza para a face cotralateral na altura do quiasma óptico.
As fibras prosseguem como o trato óptico e passam para o núcleo geniculado lateral e o tálamo, do qual se projetam para a área visual do córtex cerebral. As fibras autônomas do nervo óptico terminam no núcleo supraóptico e no núcleo paraventricular do hipotálamo, onde formam os tratos retino-hipotalâmicos.
Estruturas internas do olho
Lente: A lente é uma estrutura transparente e biconvexa sustentada pela zônula ciliar. Ela possui polos anterior e posterior, um equador e um eixo central. A face posterior costuma ser mais convexa que a face anterior. Durante a acomodação, a convexidade da lente se altera. No adulto, a lente é avascular e os nutrientes são obtidos pela difusão do humor aquoso e vítreo.
As estruturas da lente são: cápsula da lente, epitélio da lente e as fibras da lente.
	Toda lente é coberta por uma membrana basal semipermeável secretada pelas células do epitélio da lente altamente refratária e elástica. As fibras zonulares que sustentam a lente se inserem nas camadas superficiais da cápsula. A origem da lente é ectodérmica. Durante a vida do animal, o epitélio continua sua proliferação: as células no equador se alongam seguindo os meridianos até que seus ápices alcancem os polos. No que camadas sucessivas de células se acumulam, as células mais profundas perdem seus núcleos, mas permanecem viáveis como fibras da lente. Esse modo de crescimento resulta em uma arquitetura lamelar da lente, cujo corte longitudinal se assemelha a uma cebola.
Dentro de cada camada as fibras se dispõecomo alças que alcançam de um polo a outro, mas seus ápices não se encontram todos em um único ponto em cada polo. Ao invés disso, as junções formam marcas lineares distintas, os raios da lente. Na face anterior, os raios da lente formam uma letra “Y”, na face posterior a letra “Y” é invertida. O índice de crescimento da lente costuma variar entre as espécies e há uma correlação direta entre o peso seco da lente e a idade.
Câmaras do bulbo
	Existem três câmaras no bulbo do olho, a câmara anterior, a qual compreende o espaço entre a face posterior da córnea e a face anterior da íris e da lente, a câmara posterior a qual é delimitada pela íris e pelo corpo ciliar, posteriormente pela cápsula da lente e pelo corpo vítreo. As câmaras anterior e posterior são preenchidas com humor aquoso, o qual é produzido por um processo de secreção ativo do epitélio do corpo ciliar. Trata – se de um líquido claro e incolor que contém vários eletrólitos, glicose, aminoácidos e ácido ascórbico, importante para a nutrição das estruturas não vascularizadas do olho (córnea e lente).
Corpo vítreo: é a maior dentre as três câmaras do olho. Ela é delimitada anteriormente pela lente e pelo corpo ciliar, e o restante é demarcado pela retina. A câmara vítrea é ocupada pelo corpo vítreo, uma substância gelatinosa suave e clara, que se adapta ao formato de seu ambiente. Ele é composto principalmente de humor vítreo, uma solução de mucoposissacarídeos ricos em ácido hialurônico, mas também possui hialócitos, células que produzem fibras proteicas. Essas fibras, por sua vez, reforçam a estrutura do corpo vítreo e são essenciais para determinar sua característica gelatinosa.
Anexos do olho
Órbita: cavidade cônica na face lateral do crânio que contém o bolbo do olho e a maioria dos anexos oculares. Ela é contínua caudalmente com a fossa pterigopalatina e temporal. Sua delimitação externa é um anel ósseo, o qual se abre lateralmente em carnívoros e no suíno, onde o anel é completado pelo ligamentoorbital. Ela é revestida por uma camada de tecido conjuntivo denominada periórbita, a qual de deriva do periósteo. O corpo adiposo da órbita possui a função de proteger os elementos da órbita, além de permitir a rotação e a retração do globo ocular. 
Fáscias orbitais
Musculatura extrínseca do bulbo do olho: 
Músculos Oculares, Inervação e Movimento
M.oblíquo dorsal: IV troclear, movimenta o olho em direção dorsal e lateralmente;
M.oblíquo ventral: III oculomotor, movimenta o olho em direção lateral e ventral;
Mm. Reto dorsal, reto ventral, reto medial e reto lateral: III oculomotor exceto o reto lateral que é inervado pelo VI abducente, cada m. traciona o olho na direção em que está inserido;
M. Retrator do bulbo: VI abducente, traciona o bulbo do olho em direção ao interior da órbita. Inexistente nos seres humanos e em qualquer mamífero que não possua a terceira pálpebra.
Aparelho lacrimal: Possui células de defesa e anticorpos, localiza – se na região dorso – lateral em relação ao bulbo do olho (principais). Constituem esse aparelho as glândulas tarsais, da terceira pálpebra, lacrimal, bem como os canalículos lacrimais, o ducto lacrimonasal e o saco lacrimal. 
A lágrima é constantemente produzida e drenada para o vestíbulo nasal, por meio do ducto naso – lacrimal.
Vasos e nervos: O principal suprimento sanguíneo do bulbo do olho é a artéria maxilar, que origina a artéria oftálmica externa, a qual passa sobre a face dorsal do nervo óptico, unindo – se com a artéria oftálmica interna. A anastomose produz as artérias ciliares posteriores. O sangue é drenado através das veias oftálmicas dorsal e ventral
Fáscias musculares, as quais envolvem os músculos do bulbo do olho e se projetam para as pálpebras
Bainha do bulbo, a qual reveste o bulbo do olho e se separa da esclera pelo espaço epiescleral
Pálpebras: superior, inferior e terceira pálpebra.
Referências Bibliográficas
CUNHA, O. Manual De Oftalmologia Veterinária. Universidade Federal Do Paraná, Curso De Medicina Veterinária, Palotina, 2008.
STADES, F.C.; BOEVÉ, M.H.; NEUMANN, W.; WYMAN, M. Fundamentos de oftalmologia veterinária. Manole: São Paulo – SP, 1999.
KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos Animais Domésticos. 4ª ed, Porto Alegre, 2011. 
WALDE, I. SCHÄFFER, E.H.; KÖSTLIN, R.G. Atlas de clínica oftalmológica do cão e do gato. Manole: São Paulo – SP, 1998.

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