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Relatório 01: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA E EFEITO SALTING OUT

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS 
DEPARTAMENTO DE QUIMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA 
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL PARA FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA E EFEITO SALTING 
OUT 
 
 
 
 
 
Joshua Levi Maia Magalhães - 400737 
Mac Dionys Rodrigues da Costa - 398722 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2018
 
 
1 
 
1. RESUMO 
 
Nesta prática, foi feita a determinação do teor de álcool na gasolina a partir 
da observação dos volumes encontrados nas duas fases líquidas após a adição de 
solução saturada de NaCl. Já no Efeito Salting Out, observou-se, através da formação 
de duas fases distintas, a expulsão do álcool isopropílico (não eletrólito) ao adicionar 
sulfato de amônio (eletrólito) na solução aquosa. Nos dois casos, tem-se como 
objetivo o estudo e a discussão sobre as interações intermoleculares. 
Palavras-chave: álcool, salting out, interações intermoleculares, gasolina. 
 
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A gasolina apresenta, entre suas moléculas, interações intermoleculares do 
tipo Dispersão de London, que apresentam uma energia de aproximadamente 0,05-
40 KJ / mol. Quando misturada com o álcool, a parte apolar desta molécula irá 
interagir, através de Dispersão de London, com a gasolina, um composto 
majoritariamente apolar. Ao adicionar a solução saturada de NaCl, o álcool irá 
interagir com esta, formando forças intermoleculares denominadas íon-dipolo, que 
apresentam uma energia maior (40-600 KJ /mol) do que as do tipo Dispersão de 
London. Desta forma, foi possível obter o teor de álcool na gasolina, a partir deste 
conhecimento sobre forças intermoleculares. 
Foi utilizado 5,0 mL de gasolina comum e 5,0 mL de solução saturada de NaCl 
em uma proveta de 10 mL. Segundo a leitura dos meniscos, pode-se verificar 3,6 mL 
de gasolina e 6,4 mL de solução aquosa. A partir destes dados, podemos calcular o 
teor de álcool na gasolina: 
 
Imagem 01: Proveta com a formação de duas fases (fase superior: gasolina; fase inferior: solução 
aquosa de álcool e NaCl). 
Válcool = Vgasolina inicial - Vgasolina final 
Válcool = 5,0 mL – 3,6 mL = 1,4 mL 
%álcool = Válcool / Vgasolina inicial x 100 
%álcool = 1,4 mL / 5,0 mL x 100 
%álcool = 28% 
2 
 
Em vista disso, tal resultado expõe que a porcentagem de 28% está dentro dos 
limites do aceito, que é de 27% (±1%) pela Portaria Nº 75, de 5 de março de 2015, do 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Resolução Nº 1, de 4 
de março de 2015, do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA). 
Ilustrações das interações intermoleculares no decorrer do experimento: 
1) Fase inicial tem-se interações entre gasolina-gasolina e gasolina-álcool. 
 
2) Adiciona-se solução aquosa saturada de NaCl. 
 
3) As interações do álcool com a gasolina rompem-se e o álcool passa a solvatar os 
íons por interações íon-dipolo, ao mesmo tempo os hidrocarbonetos da gasolina 
passam a interagirem. 
 
 
 
3 
 
A solubilidade de um soluto em um solvente é ditada pelo tipo de interação que 
um tem com o outro, simplificadamente, um soluto será solúvel em um solvente 
apenas se a intensidade das forças intermoleculares formadas for maior do que a 
forças estabelecida entre as moléculas desse solvente puro. Portanto a solubilidade 
é relativa, um exemplo essa relatividade é o Efeito Salting out, que é caracterizado 
pela expulsão de não eletrólitos de soluções aquosas mediante a adição de eletrólitos 
fortes. 
 No experimento, em uma proveta de 50 mL, adicionou-se 15 mL de água 
destilada, em seguida 1 gota de corante vermelho, 15 mL de álcool isopropílico 70% 
e 7g de sulfato de amônio que foram homogeneizados por inversão a cada adição de 
um reagente, após o término do procedimento, esperou-se por 30 segundos em 
repouso a formação de um sistema bifásico. 
 A nível molecular, a divisão de fases se dá por meio de novas interações 
intermoleculares que são formadas com a adição do sulfato de amônio, que resultou 
na quebra de ligações de hidrogênio, entre o álcool e a água, e formação de 
interações íon-dipolo, entre os íons NH4+ e SO4-2, que é de natureza mais estável, 
sendo, portanto, observado pela separação das duas fases por diferença de 
densidades. 
 
 
Imagem 02: Progressão dos 30 segundos de repouso e a formação de duas fases. 
Ilustrações das interações intermoleculares no decorrer do experimento: 
1) Solução aquosa de álcool isopropílico 70%. 
4 
 
 
2) Dissociação do sal liberando íons (eletrólitos) que serão solvatados por moléculas 
de água. 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Portanto, diante dos resultados dos experimentos, foi possível verificar as 
alterações que ocorreram nas soluções quando foi alterado a natureza das interações 
intermoleculares. Os tipos de interações são importantíssimos para o 
estabelecimento de uma solução, pois as moléculas se rearranjam de modo a 
estabelecer uma menor energia potencial total e dessa forma as interações mais 
estáveis prevalecerão diante das menos estáveis. Também foi notório a necessidade 
dessa prática para estudantes de farmácia, uma vez que essas propriedades 
químicas serão necessárias para a formulação de medicamentos, laboratórios 
químicos, testes de análises clínicas, cosmetologia, entre outras inúmeras áreas de 
atuação de um farmacêutico. 
 
4. REFERÊNCIAS 
 Becker, Heing G. O. et al., Organikum: química orgânica experimental. 2ª ed. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. Acesso 13/03/18; 
 Person, E. C., Golden, D. R.; J. ChemEduc.2010, 87(12), 1332 Acesso: 
13/03/18; 
 http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp02.htm Acesso: 13/03/18; 
 https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/103427/080922_232.pdf
?sequence=1Acesso: 13/03/18; 
 MATERIAL DIDÁTICO. Professor José Nunes da Silva Júnior. 
http://www.quimica.ufc.br/sites/default/files/home-nunes/index.html Acesso: 
13/03/2018

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