Buscar

Aps Visita à obra em construção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Universidade Paulista – UNIP 
Curso de Bacharel em Engenharia Civil 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA 
EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO EM CONSTRUÇÃO 
(FASE ESTRUTURAL). 
 
 
 Alunos R.A Turma 
Gleison Adriano santos Atanazio B9008I9 EC6P07 
Gustavo de Andrade Sato B9635D8 EC6P07 
Gicelia Silva dos Santos B38564 EC7R07 
Leandro Pereira Paz B70JBE4 EC7R07 
Pollyana Ruffino B837608 EC6R07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2015 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Universidade Paulista – UNIP 
Curso de Bacharel em Engenharia Civil 
 
 
 
RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA 
EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO EM CONSTRUÇÃO (FASE 
ESTRUTURAL). 
 
 
 
 Alunos R.A Turma 
Gleison Adriano santos Atanazio B9008I9 EC6P07 
Gustavo de Andrade Sato B9635D8 EC6P07 
Gicelia Silva dos Santos B38564 EC7R07 
Leandro Pereira Paz B70JBE4 EC7R07 
Pollyana Ruffino B837608 EC6R07 
 
 
Trabalho da Visita Técnica ao 
Edifício de concreto armado em 
construção – Fase estrutural. Tendo 
como objetivo Avaliação da 
Disciplina de APS – ATIVIDADES 
PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
do grupo em epígrafe do 6º Período 
de Engenharia Civil. 
 
 
 
São Paulo – SP 
2015 
 
 
 
3 
 
DEDICATÓRIA 
Dedicamos este trabalho ao corpo docente da Universidade Paulista UNIP – 
Chácara Santo Antônio– SP do curso de Engenharia Civil, aos profissionais da área de 
Engenharia, e todos os alunos com o intuito e dedicação de construir um mundo cada 
vez melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos ao Eng. João Ramos da Cruz e a empresa Épura por disponibilizar 
o espaço e explicação detalhada de todos os passos fundamentais para a execução da 
obra demonstrando total apoio aos questionamentos sobre os tais processos o e 
eliminando quaisquer dúvidas existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do 
gênio do vencedor.” 
Madame de Stael 
 
 
 
6 
 
Sumário 
 
Capa……………………………………………………….1 
Contra-Capa………………………………………..…….2 
Dedicatoria……………………………………………….3 
Agradecimentos………………………..……………….4 
Epigrafe……………………………………………..…….5 
Sumario…………………………………………..……….6 
Introdução……………………………………….……….7 
Objetivo…………………………………………………..8 
Desenvolvimento……………………………………….10-29 
Conclusão........................................................30 
Bibliografia..............................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O Relatório Técnico à seguir apresenta às atividades desenvolvidas através de 
visita técnica Edifício em construção em fase estrutural executada pela empresa Épura. 
A visita foi realizada no dia 20 de maio de 2016, além dos alunos descritos, 
tivemos o apoio do Eng.João Ramos da Cruz em visita de aproximadamente 2 horas de 
duração. 
"São mais de 33 anos dedicados à engenharia e a construção civil. Nas suas 
mais de três décadas de atividades, a Épura nunca abriu mão de uma equipe treinada e 
qualificada, utilização de materiais de primeira qualidade, tecnologia de ponta, 
cumprimento de prazos e respeito aos contratos, além de compromisso com a 
preservação e melhoria do meio ambiente e a preocupação constante com as condições 
de trabalho, saúde e segurança de seus colaboradores. O resultado de tudo isso é um 
só: um portfólio de obras de qualidade e é claro clientes satisfeitos, construindo sua 
própria história." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1.1 OBJETIVO 
O objetivo principal da visita ao Edifício em construção, foi ampliar os 
conhecimentos e esclarecer duvidas dos integrantes do grupo em relação ao processo de 
Edificação em concreto armado, conhecendo os devidos passos a serem executados para 
um serviço de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2. Obra - EDIFÍCIO MODERN MORUMBI 
 
A obra visitada é a construção de um edifício, com terreno de aproximadamente 
700m² tendo 16 pavimentos divididos em 8 apartamentos por andar em 3 tipos de 
plantas, fica localizada na Rua Alexandre Benois, 63, Vila Andrade, São Paulo – SP, 
A execução está sendo realizada pela empresa Épura. 
Segundo corretor “ a construção deste edifício beneficiará o comprador devido 
o preço hoje 20.05.2016, estar girando em torno de 390mil para apartamento com 2 
dormitórios, sala, cozinha, varanda e 2 banheiros, onde proporcionara ao morador 
uma comodidade de deslocação fácil e abrangente, temos metrô para acesso em cerca 
de 1km da localização do prédio e comodidade para acessar a região central.” 
Foi dado acesso a visitarmos 15 pavimentos e acompanharmos a concretagem 
das vigas estruturais e de acesso ao elevador do 16º pavimento, conforme o Engenheiro 
João toda sexta-feira deve ser concretado as vigas e pilares, e na terça feira a laje, para 
conclusão desta obra até meados de Julho/2017, onde a mesma se encontra em atrasos 
devidos problemas na execução da fundação, onde veremos no decorrer deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3. Terraplanagem 
 Após toda a documentação do terreno estar em mãos, a empresa deu inicio ao 
processo de terraplanagem, que consiste, na execução de cortes e de aterros. Porém, 
antes de dar início às operações básicas, é necessária a retirada de todos os 
elementos, naturais ou artificiais, que não participarão diretamente ou que possam 
interferir nestas duas operações. Os naturais são constituídos pelas árvores, arbustos, 
tocos e raízes e os artificiais por construções, cercas, posteamentos, entulhos, etc.. O 
conjunto de todas essas atividades é designado nas “Especificações Gerais para 
Obras Rodoviárias” do antigo DNER, atual DNIT, por Serviços Preliminares, os 
quais compreendem o desmatamento, o destocamento e a limpeza. O desmatamento 
envolve o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a sua densidade. 
O destocamento e a limpeza compreendem a escavação e a remoção total dos tocos 
e da camada de solo orgânico. Além dessas operações, dependendo da situação do 
trecho em projeto, podem ser introduzidos outros serviços preliminares, como por 
exemplo: 
 
 Remanejamento de postes; 
 Remoção de cercas; 
 Remoção de estruturas de madeira; 
 Demolição de muros, 
 Demolição de estruturas de alvenaria. 
 
Cortes 
Cortes são segmentos que requerem escavação no terreno natural para se alcançar a 
linha do greide projetado, definindo assim transversal e longitudinalmente o corpo 
estradal. As operações de corte compreendem: 
 Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até a plataforma de 
terraplenagem definida pelo projeto 
 Escavação para rebaixamento do leito de terraplenagem, nos casos em que o 
subleito for constituído por materiais julgados inadequados 
 Escavação nos terrenos de fundação de aterros com declividade excessiva(comuns nos alargamentos de aterros existentes) para que estes proporcionem 
 
 
 
11 
 
condições para trabalho dos equipamentos e estabilidade às camadas a serem 
sobrepostas 
 Alargamentos além do necessário em algumas porções de cortes para 
possibilitar a utilização de equipamentos normais (comuns nos casos de escavações 
em cortes já existentes). 
 Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras. 
Aterros 
 Aterros constituem segmentos cuja implementação requer o depósito de 
materiais, para a composição do corpo estradal segundo os gabaritos de projeto. Os 
materiais de aterro se originam dos cortes e dos empréstimos. As operações de 
aterro compreendem a descarga, o espalhamento, a correção da umidade 
(umedecimento ou aeração) e a compactação dos materiais escavados, para 
confecção do corpo e da camada final dos aterros propriamente ditos, bem como 
para substituição de volumes retirados nos rebaixamentos de plataforma em cortes 
ou nos terrenos de fundação dos próprios aterros. 
Escavação 
A escavação é a operação necessária para desmontar ou desagregar o material. 
A escavação manual é feita com a utilização de ferramentas apropriadas, como pá, 
enxada, enxadeco ou picareta. 
A escavação mecanizada é realizada com o uso de equipamentos adequados a essa 
finalidade, que utilizam ferramentas cortantes, tais como a faca da lâmina ou os 
dentes da caçamba de uma carregadeira. 
Os equipamentos de escavação podem ser classificados em unidades escavo-
empurradoras, unidades escavo-transportadoras e unidades escavo-carregadoras. 
 
 
 
 
 
12 
 
4. Maquina para terraplanagem 
 
Essencial para o apoio em serviços de escavação, demolição e 
terraplanagem. O caminhão Basculante é uma excelente opção para transporte 
de cargas em grande volume como entulho e terra, com praticidade e segurança. 
 
Equipamento para escavação muito poderoso que permite escavar 
grandes profundidades em minutos, graças a sua hidráulica. É utilizada em 
diversos tipos de trabalho e projetos de construção. 
 
Movimentação de materiais diversos, nivelamento de solo, 
terraplanagem, e desagregação de terra são atributos da Mini Carregadeira. Por 
se tratar de um equipamento compacto é uma ótima opção para movimentação 
em espaços reduzidos. 
 
 
Retirar entulho e tornar a obra mais rápida é o grande objetivo da Mini 
Escavadeira. Por se tratar de um equipamento compacto e com esteira, é uma 
ótima opção para escavação em espaços reduzidos e terrenos acidentados. 
 
 
 
13 
 
 
Conhecida também como niveladora de estrada ou autopatrol, a 
Motoniveladora é indicada para preparação e nivelamento de solo 
(terraplanagem), criando assim superfícies planas. A principal função de uma 
motoniveladora é preparar a superfície, em alguns casos ela pode inclusive criar 
superfícies inclinadas ou transversais. 
 
Equipamento de fácil operação, o Rolo Compactador é uma máquina 
utilizada em serviços de terraplanagem, na compactação de solo, cascalho, 
concreto, asfalto e na manutenção de estradas e fundações. O Rolo Compactador 
pode ser empregado para comprimir a superfície e rolar com maciez, igualando 
os locais de construção em estradas, pistas de aeroportos, edifícios e outros. 
 
Movimentação de materiais diversos, nivelamento de solo, 
terraplanagem e desagregação de terra são atributos da Retroescavadeira. A 
Retroescavadeira conta a configuração do braço e lança de longo alcance que 
possibilitam melhor utilização em escavações profundas. A Locação deste 
equipamento é indicada para escavação de grande porte, abertura de valas, 
nivelamento e carregamento de caminhão em terreno firme e seco. 
 
 
 
14 
 
 
Excelente opção para colher os melhores resultados na agricultura. 
Ideal para preparação e nivelamento de solos em terraplanagem. O Trator 
Agrícola apresenta grande produtividade e desempenho no campo, com 
economia de combustível e conforto aos operadores. 
 
 
Ideal para preparação e nivelamento de solos. O trator de esteira é 
usado em operações de terraplanagem, na abertura e conservação de estradas, 
trabalhos de desbravamento, empilhamento, reaterro sanitário, limpeza final, 
mineração e agricultura. 
 
A principal função de uma empilhadeira é a movimentação de 
materiais, carregando e descarregando mercadorias em palettes. Equipamento 
indispensável para organização de ambientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
5. Estudos do solo 
 Para definição da fundação a ser utilizada é prioridade um estudo detalhado de 
qual tipo de solo que estamos tratando na área a ser construída, com isso temos a 
definição da fundação que será executada. 
Na obra em que visitamos o trabalho do estudo do solo foi terceirizado por uma 
empresa na qual a mesma colheu as amostras e deu o aval para aprovação do 
projeto, mas o Eng° João nos demonstrou que devido ao começo das sondagens o 
solo apreciado foi relatado como adequado e a empresa terceirizada terminou a 
sondagem e o estudo do solo demonstrando que todo o terreno era viável para 
execução da obra. 
 Em virtude disso, aconteceu o grande problema e atraso de cronograma, após 
nova avaliação foi notado que o terreno que não foi estudado se encontrava em 
condições de resistência inferior, possibilitando um grande problema caso a 
fundação fosse executado conforme o projeto inicial. Com isso levou um novo 
estudo do solo e uma novo projeto a ser seguido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
6. Contenção de solo 
Na obra visitada a contenção de solo utilizada foi por meio de concreto projetado em 
talude grampeado, afim de evitar gastos foi modificado o projeto inicial da obra, que 
solicitava contenção com tirantes e tendo sua aprovação pelos gestores do contrato, 
a contenção por meio de talude grampeado se torna da seguinte maneira. 
 A técnica de solo grampeado foi usada pela primeira vez na França em 1961 na 
retenção de paredes permanentes em rocha mole. Na ocasião os chumbadores eram de 
uma barra maciça de aço sem a aplicação do concreto projetado. Um processo mais 
moderno foi aplicado em versailles em 1972 que consistia em uma face (talude) de 
aprox. 18 metros de altura, já com a técnica de projeção de concreto. Em 1986 o 
ministério de transporte do governo francês investiu US$ 4 milhões em um projeto 
chamado CLOUTERRE. O objetivo principal era desenvolver recomendações e 
normalizações para o solo grampeado com especial ênfase na segurança e durabilidade. 
A partir de então esta técnica tem se aprimorado constantemente ao ponto de se tornar a 
técnica de contenção de taludes mais utilizada na Europa e na América. 
6.1 Contenção de Solos e seus Tipos 
Chumbadores: Os chumbadores para solo grampeado são instalados conforme 
um padrão de design que assegura a estabilidade interna e externa do talude. 
Consultores de contenção dispõem de um método de análise de equilíbrio (software) 
que garantam a estabilidade do solo em relação ao dimensionamento dos chumbadores 
(espaçamento e comprimento). Existem diversos tipos de chumbadores usado na técnica 
de solo grampeado. O processo para a formação do conjunto do chumbador descreve-se 
primeiramente no manuseio da barra de aço, dependendo da especificação do projeto, 
um tratamento superficial será necessário. O perfil da ponta da barra de aço será dobra 
ou efetuado um perfil helicoidal a fim de garantir posteriormente a adesão à parede de 
concreto projeto. O conjunto chumbador receberá espaçadores que o posicionarão 
posteriormente no furo executado no talude.Ainda serão montados tubos termoplásticos 
longitudinalmente ao conjunto para posterior injeção da "nata" de concreto. 
 
 
 
17 
 
Perfuração: A perfuração é efetuada com equipamentos que facilitam sua 
locomoção na frente de trabalho. O equipamento consiste em uma perfuratriz com 
rotação e torque adequado ao tipo de solo. A partir do eixo central da perfuratriz hastes 
são acopladas conforme a evolução da perfuração. Na extremidade da primeira haste é 
acoplado um elemento cortante tipo tricone de metal duro ou de superfície diamantada. 
A remoção do material excedente na perfuração pode ser seco (via pneumática) ou a 
água. Após a perfuração, uma “nata” de concreto será injetada no furo. O conjunto do 
chumbador, previamente montado, será inserido nele. No mínimo 12 horas depois, será 
a vez da injeção dos tubos termoplásticos perfurados. Através de uma injeção sob 
pressão controlada, os orifícios proverão um total de enchimento e envolvimento dos 
chumbadores. 
Projeção de concreto: A espessura da parede de concreto a ser projetada 
também segue a especificação do projeto, geralmente em torno de 6 a 10 cm. Em alguns 
casos, telas metálicas soldadas serão posicionadas no talude a ser projetado. Como 
alternativa às telas, fibras metálicas ou termoplásticas poderão ser adicionadas na 
mistura do concreto propiciando os mesmos efeitos de resistência, porém, com uma 
grande vantagem econômica. A mistura compõe-se de pedrisco, areia, cimento, água e 
fibra. A projeção da mistura poder ser por via seca ou úmida. No processo a seco os 
componentes são despejados em misturador conforme quantidade especificada e por 
meio de ar comprimido, esta mistura segue por mangueiras resistentes a alta pressão até 
o bico injetor. Neste momento a água é adicionada por meio de uma tubulação paralela. 
No processo úmido, a água é adicionada já no misturador. A mistura é injetada pela 
mangueira de alta pressão até o bico injetor. O posicionamento dos drenos ocorrem 
antes da projeção do concreto e, como descrito anteriormente, acompanharão o talude 
até o final da parede. 
Resumo das operações: 
Escavação: Os taludes são preparados conforme geometria do projeto. 
Instalação dos Chumbadores: Os taludes são perfurados, os conjuntos 
chumbadores são preparados, instalados e alojado nos furos para a injeção. 
 
 
 
18 
 
Jateamento de concreto: A parede do talude recebe o jateamento da mistura 
(água, cimento, pedrisco, areia e fibra). Executa-se o acabamento, seguido da escavação 
da nova frente. 
Vantagens do solo grampeado: 
 - Mais econômico em relação aos processos de contenções tradicionais 
 - Menor tempo de execução 
 - Equipamentos flexíveis, menor espaço de mobilização 
 - Menor distúrbio nas vizinhanças, devido ao menor ruído e vibração por impac-
to 
 - Uma única movimentação de terra durante a obra. Não ficam taludes obstruin-
do movimentação 
 - Boa performance dos drenos, portanto de boa aceitação em terrenos com água 
 - Mais garagens. Menor perda de área dos subsolos 
 - Obra limpa. Não há remoção posteriores de talude 
Tirantes Passivos e Protendidos (Ativos) 
Os tirantes são usados quando uma “cortina” de contenção, seja ela de concreto 
armado, projetado, parede diafragma ou perfis metálicos cravados, necessite de 
ancoramento em solo firme após a curva de ruptura do solo. Os tirantes podem ser 
classificados como: Ativos: Quando há carga de proteção após injeção da calda de 
cimento; Passivos: sem carga de proteção. 
Aplicação: Técnica recomendada para cortes em terrenos com grande carga a 
ser contida ou solo que apresenta pouca resistência a sua estabilidade. 
Execução: O processo de execução segue o sentido descendente, respeitando a 
retirada do solo em etapas, a fim de não pôr em risco a estabilidade do solo. No caso de 
perfis metálicos, a inserção de tirantes dá-se após o cravamento dos mesmos e 
escoramento (metálico, madeira ou formas de concreto). 
 
 
 
19 
 
Atirantamento: Processo dividido em quatro etapas: Perfuração, instalação dos 
tirantes (monobarra ou cordoalha de aço), injeção da nata de cimento e protenção dos 
tirantes. 
 
7. FUNDAÇÕES 
A fundação pode ser feita de diversos tipos de materiais e dependendo do tipo de 
terreno encontrado no local das obras, adota-se tipos diferentes de fundações. 
 
Fundações diretas ou rasas 
 
São aquelas em que a carga da estrutura é transmitida diretamente ao solo pela 
fundação. São executadas em valas rasas, com profundidade máxima de 3,0 metros, 
e caracterizadas por blocos, alicerces, sapatas e radiers. 
Quando a camada resistente à carga da edificação ou seja, onde a base da fundação 
está implantada, não excede a duas vezes a sua menor dimensão ou se encontre a 
menos de 3 m de profundidade. 
As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no 
solo não sendo necessários grandes equipamentos para execução. 
São tipos de fundações superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, 
vigas de fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers; 
A estaca é empregada em solos fracos ou em prédios de altura média. As estacas 
podem ser moldadas no local ou pré-fabricadas. As estacas podem ser de concreto 
simples, concreto armado, de madeira ou metálicas. A dificuldade é que necessita-se 
de um equipamento, o Bate-Estaca. 
O tubulão é empregado em locais de solo pouco resistentes ou que apresentam 
abundância de água. É empregado também para fundações dentro d'água como as 
fundações de pontes, como a Ponte Rio-Niteroi. A construção de um tubulão pode 
ser feita pelo método "a céu aberto" ou pelo método "a ar comprimido". 
 
8. Fundações indiretas ou profundas 
São aquelas que transferem a carga por efeito de atrito lateral do elemento com o so-
lo e por meio de um fuste. 
 
 
 
20 
 
Estas estruturas de transmissão podem ser estacas ou tubulões. São aquelas cujas ba-
ses estão implantadas a mais de duas vezes a sua menor dimensão, e a mais de 3 m 
de profundidade. 
As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam 
transmitir maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são 
pobres ou fracas. Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões. 
O que caracteriza, principalmente uma fundação rasa ou direta é o fato da distribui-
ção de carga do pilar para o solo ocorrer pela base do elemento de fundação, sendo 
que, a carga aproximadamente pontual que ocorre no pilar, é transformada em carga 
distribuída, num valor tal, que o solo seja capaz de suportá-la. Outra característica 
da fundação direta é a necessidade da abertura da cava de fundação para a constru-
ção do elemento de fundação no fundo da cava. 
A fundação profunda, a qual possui grande comprimento em relação a sua base, 
apresenta pouca capacidade de suporte pela base, porém grande capacidade de carga 
devido ao atrito lateral do corpo do elemento de fundação com o solo. A fundação 
profunda, normalmente, dispensa abertura da cava de fundação, constituindo-se, por 
exemplo, em um elemento cravado por meio de um bate-estaca. 
A sapata é preferida onde o baldrame não é recomendado, quer pelo peso do prédio 
ou pela baixa resistência do solo. A sapata é um bloco de concreto armado construí-
do diretamente sobre o solo dentro de uma escavação. 
O baldrame é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de uma viga, que pode 
ser de alvenaria, de concreto simples ou armado construída diretamente no solo, 
dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves como re-
sidência construídas sobre solo firme.21 
 
8. VIGA 
Uma viga é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é geral-
mente usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos 
da laje para o pilar ou para transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a 
um pilar. Pode ser composta de madeira, ferro ou concreto(português brasileiro) ou 
betão (português europeu) armado. A viga transfere o peso das lajes e dos demais 
elementos (paredes, portas, etc.) às colunas. A parte da engenharia civil que se dedi-
ca ao estudo das tensões recebidas pela estrutura e ao seu dimensionamento é a en-
genharia estrutural. Cabe ressaltar, entretanto, que as vigas não são uma particulari-
dade da engenharia civil, uma vez que na engenharia mecânica existem diversos 
elementos de máquinas que tem comportamento equivalente, fato este que faz com 
nesta engenharia sejam estudadas diversas disciplinas direcionadas exclusivamente 
para a área de estruturas, conteúdo abordado em Mecânica dos Sólidos e Resistência 
dos Materiais. 
Tipos básicos: 
As edificações basicamente apresentam três tipos de vigas, que diferem na forma 
como são ligados aos seus apoios. Portanto, classificam-se em: 
Viga em balanço ou em console: é uma viga de edificação com um só apoio. Toda a 
carga recebida é transmitida a um único ponto de fixação. 
Viga bi-apoiada ou simplesmente apoiada: diz-se das vigas com dois apoios, que 
podem ser simples e/ou engastados, gerando-se vigas do tipo simplesmente apoia-
das, vigas com apoio simples e engaste, vigas bi-engastadas. 
Viga contínua: diz-se da viga com múltiplos apoios. 
As viga feitas em concreto armado, são dimensionadas de forma que apenas a sua 
ferragem longitudinal resista aos esforços de tração, não sendo levado em conta a 
resistência a tração do concreto, por esta ser muito baixa. As vigas de concreto ar-
mado recebem ferragens secundárias distribuídas transversalmente ao longo da sua 
 
 
 
22 
 
seção, denominadas estribos. Possuem a finalidade de levar até os apoios as forças 
cisalhantes. 
Ao dimensionar vigas de concreto que são fundidas com a laje, a compressão pode 
levar em conta parte da laje junto à viga, ajudando a reduzir a quantidade de ferra-
gem para resistir aos esforços compressivos. 
Em viadutos e pontes as vigas são comumentemente do tipo bi-apoiadas. Seus apoi-
os são chamados livres. Assim a estrutura pode oscilar em seus apoios, evitando o 
aparecimendo de trincas e permitindo a estrutura oscilar com o deslocamento das 
cargas móveis recebidas, sem afetar a sua estabilidade 
9. PILAR 
Elemento estrutural usado principalmente para transferir os esforços diagonais para 
outros elementos como por exemplo a fundação. 
Os pilares são os elementos estruturais de maior importância nas estruturas, tanto do 
ponto de vista da capacidade resistente dos edifícios quanto no aspecto de seguran-
ça. 
A diferença entre pilar e coluna é apenas seu formato, sendo pilar retangular e colu-
na arredondado. 
Os pilares podem fazer parte do sistema de contraventamento responsável por ga-
rantir a estabilidade global dos edifícios às ações verticais e horizontais. 
Pré-Dimensionamento: 
O pré-dimensionamento dos pilares é fator importante na realização de projetos es-
truturais. Com isso, podemos encontrar uma maneira que a seção transversal encon-
trada no pré-dimensionamento dos pilares de concreto armado, seja a mais próxima 
possível daquela que será utilizada no dimensionamento final. 
Necessita-se de dirnas e escoramento para ser feito a concretagem do pilar. 
 
 
 
23 
 
A execução da montagem das fôrmas e escoramento de pilar pode ser dividida em: 
1. Transferência dos eixos coordenados e execução dos gastalhos 
2. Montagem da forma 
Após a execução dos pilares procedemos à montagem das vigas e lajes. O início do 
trabalho ocorre com a montagem dos fundos de vigas. Para tal, lançam-se os painéis 
a partir das cabeças dos pilares, apoiando-os diretamente em alguns garfos do vão. 
O fundo da viga deve ser pregado na lateral das cabeças dos pilares e nos garfos, de 
forma que resulte a espessura do painel lateral da viga de um lado, e esta espessura 
acrescida de um espaço para o encunhamento do outro. 
10. LAJES 
Uma laje (ou lajem) em engenharia civil e arquitetura é o elemento estrutural de 
uma edificação responsável por transmitir as ações que nela chegam para as vigas 
(ou diretamente para os pilares no caso de lajes fungiformes) que a sustentam, e des-
tas para os pilares. 
As lajes também são elementos estruturais bidimensionais, caracterizadas por ter a 
espessura muito menor do que as outras duas dimensões. Outra característica que di-
ferencia as lajes de outros elementos estruturais planos é que o carregamento que 
nela atua é perpendicular ao seu plano médio. 
Normalmente configura-se por uma lâmina horizontal, e seu material mais comum é 
o concreto armado. Por motivos de ordem econômica, é frequente o recurso a solu-
ções com vigotas pré-esforçado, preenchidas com abobadilhas em materiais cerâmi-
cos ou outros materiais compósitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
11. Fotos da obra visitada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura de madeira para concretagem de madeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Construção da escada para acesso ao próximo pavimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Explicação de como foi realizado a contenção de solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Explicação de como foi realizado a contenção de solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Explicação dos tubulões utilizados na fundação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista da entrada da obra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
Madeirites para divisão do refeitório dos colaboradores 
 
 
 
 
28 
 
Cálculo exemplo do executado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C
O 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Com o trabalho representado acima podemos concluir que a edificação em 
concreto armado a fabricação de concreto pré-fabricado é de extrema importância nos 
dias de hoje para obras de grandes portes, podendo realizar tais obras com um espaço de 
tempo reduzido, diminuindo custos, perda de materiais, e desgastes ambientais. 
O trabalho nos lhe ofertou de aprendizado todo o processo de controle de qualidade da 
peça e como é vantajoso seu uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
http://www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/20.pdf 
http://www.terraplanagembr.com.br/maquinas-para-terraplanagem/ 
http://www.dtt.ufpr.br/InfraEstrutura/Arquivos/Apostila%20TERRAPLENAGEM%
202015%20-%20revisada.pdf 
	AGRADECIMENTOS
	1.1 OBJETIVO
	4. Maquina para terraplanagem

Outros materiais