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1 Universidade Paulista – UNIP Curso de Bacharel em Engenharia Civil RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO EM CONSTRUÇÃO (FASE ESTRUTURAL). Alunos R.A Turma Gleison Adriano santos Atanazio B9008I9 EC6P07 Gustavo de Andrade Sato B9635D8 EC6P07 Gicelia Silva dos Santos B38564 EC7R07 Leandro Pereira Paz B70JBE4 EC7R07 Pollyana Ruffino B837608 EC6R07 São Paulo – SP 2015 2 Universidade Paulista – UNIP Curso de Bacharel em Engenharia Civil RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA EDIFÍCIO DE CONCRETO ARMADO EM CONSTRUÇÃO (FASE ESTRUTURAL). Alunos R.A Turma Gleison Adriano santos Atanazio B9008I9 EC6P07 Gustavo de Andrade Sato B9635D8 EC6P07 Gicelia Silva dos Santos B38564 EC7R07 Leandro Pereira Paz B70JBE4 EC7R07 Pollyana Ruffino B837608 EC6R07 Trabalho da Visita Técnica ao Edifício de concreto armado em construção – Fase estrutural. Tendo como objetivo Avaliação da Disciplina de APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS do grupo em epígrafe do 6º Período de Engenharia Civil. São Paulo – SP 2015 3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho ao corpo docente da Universidade Paulista UNIP – Chácara Santo Antônio– SP do curso de Engenharia Civil, aos profissionais da área de Engenharia, e todos os alunos com o intuito e dedicação de construir um mundo cada vez melhor. 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos ao Eng. João Ramos da Cruz e a empresa Épura por disponibilizar o espaço e explicação detalhada de todos os passos fundamentais para a execução da obra demonstrando total apoio aos questionamentos sobre os tais processos o e eliminando quaisquer dúvidas existentes. 5 “A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do gênio do vencedor.” Madame de Stael 6 Sumário Capa……………………………………………………….1 Contra-Capa………………………………………..…….2 Dedicatoria……………………………………………….3 Agradecimentos………………………..……………….4 Epigrafe……………………………………………..…….5 Sumario…………………………………………..……….6 Introdução……………………………………….……….7 Objetivo…………………………………………………..8 Desenvolvimento……………………………………….10-29 Conclusão........................................................30 Bibliografia..............................................................31 7 1. INTRODUÇÃO O Relatório Técnico à seguir apresenta às atividades desenvolvidas através de visita técnica Edifício em construção em fase estrutural executada pela empresa Épura. A visita foi realizada no dia 20 de maio de 2016, além dos alunos descritos, tivemos o apoio do Eng.João Ramos da Cruz em visita de aproximadamente 2 horas de duração. "São mais de 33 anos dedicados à engenharia e a construção civil. Nas suas mais de três décadas de atividades, a Épura nunca abriu mão de uma equipe treinada e qualificada, utilização de materiais de primeira qualidade, tecnologia de ponta, cumprimento de prazos e respeito aos contratos, além de compromisso com a preservação e melhoria do meio ambiente e a preocupação constante com as condições de trabalho, saúde e segurança de seus colaboradores. O resultado de tudo isso é um só: um portfólio de obras de qualidade e é claro clientes satisfeitos, construindo sua própria história." 8 1.1 OBJETIVO O objetivo principal da visita ao Edifício em construção, foi ampliar os conhecimentos e esclarecer duvidas dos integrantes do grupo em relação ao processo de Edificação em concreto armado, conhecendo os devidos passos a serem executados para um serviço de qualidade. 9 2. Obra - EDIFÍCIO MODERN MORUMBI A obra visitada é a construção de um edifício, com terreno de aproximadamente 700m² tendo 16 pavimentos divididos em 8 apartamentos por andar em 3 tipos de plantas, fica localizada na Rua Alexandre Benois, 63, Vila Andrade, São Paulo – SP, A execução está sendo realizada pela empresa Épura. Segundo corretor “ a construção deste edifício beneficiará o comprador devido o preço hoje 20.05.2016, estar girando em torno de 390mil para apartamento com 2 dormitórios, sala, cozinha, varanda e 2 banheiros, onde proporcionara ao morador uma comodidade de deslocação fácil e abrangente, temos metrô para acesso em cerca de 1km da localização do prédio e comodidade para acessar a região central.” Foi dado acesso a visitarmos 15 pavimentos e acompanharmos a concretagem das vigas estruturais e de acesso ao elevador do 16º pavimento, conforme o Engenheiro João toda sexta-feira deve ser concretado as vigas e pilares, e na terça feira a laje, para conclusão desta obra até meados de Julho/2017, onde a mesma se encontra em atrasos devidos problemas na execução da fundação, onde veremos no decorrer deste trabalho. 10 3. Terraplanagem Após toda a documentação do terreno estar em mãos, a empresa deu inicio ao processo de terraplanagem, que consiste, na execução de cortes e de aterros. Porém, antes de dar início às operações básicas, é necessária a retirada de todos os elementos, naturais ou artificiais, que não participarão diretamente ou que possam interferir nestas duas operações. Os naturais são constituídos pelas árvores, arbustos, tocos e raízes e os artificiais por construções, cercas, posteamentos, entulhos, etc.. O conjunto de todas essas atividades é designado nas “Especificações Gerais para Obras Rodoviárias” do antigo DNER, atual DNIT, por Serviços Preliminares, os quais compreendem o desmatamento, o destocamento e a limpeza. O desmatamento envolve o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a sua densidade. O destocamento e a limpeza compreendem a escavação e a remoção total dos tocos e da camada de solo orgânico. Além dessas operações, dependendo da situação do trecho em projeto, podem ser introduzidos outros serviços preliminares, como por exemplo: Remanejamento de postes; Remoção de cercas; Remoção de estruturas de madeira; Demolição de muros, Demolição de estruturas de alvenaria. Cortes Cortes são segmentos que requerem escavação no terreno natural para se alcançar a linha do greide projetado, definindo assim transversal e longitudinalmente o corpo estradal. As operações de corte compreendem: Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até a plataforma de terraplenagem definida pelo projeto Escavação para rebaixamento do leito de terraplenagem, nos casos em que o subleito for constituído por materiais julgados inadequados Escavação nos terrenos de fundação de aterros com declividade excessiva(comuns nos alargamentos de aterros existentes) para que estes proporcionem 11 condições para trabalho dos equipamentos e estabilidade às camadas a serem sobrepostas Alargamentos além do necessário em algumas porções de cortes para possibilitar a utilização de equipamentos normais (comuns nos casos de escavações em cortes já existentes). Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras. Aterros Aterros constituem segmentos cuja implementação requer o depósito de materiais, para a composição do corpo estradal segundo os gabaritos de projeto. Os materiais de aterro se originam dos cortes e dos empréstimos. As operações de aterro compreendem a descarga, o espalhamento, a correção da umidade (umedecimento ou aeração) e a compactação dos materiais escavados, para confecção do corpo e da camada final dos aterros propriamente ditos, bem como para substituição de volumes retirados nos rebaixamentos de plataforma em cortes ou nos terrenos de fundação dos próprios aterros. Escavação A escavação é a operação necessária para desmontar ou desagregar o material. A escavação manual é feita com a utilização de ferramentas apropriadas, como pá, enxada, enxadeco ou picareta. A escavação mecanizada é realizada com o uso de equipamentos adequados a essa finalidade, que utilizam ferramentas cortantes, tais como a faca da lâmina ou os dentes da caçamba de uma carregadeira. Os equipamentos de escavação podem ser classificados em unidades escavo- empurradoras, unidades escavo-transportadoras e unidades escavo-carregadoras. 12 4. Maquina para terraplanagem Essencial para o apoio em serviços de escavação, demolição e terraplanagem. O caminhão Basculante é uma excelente opção para transporte de cargas em grande volume como entulho e terra, com praticidade e segurança. Equipamento para escavação muito poderoso que permite escavar grandes profundidades em minutos, graças a sua hidráulica. É utilizada em diversos tipos de trabalho e projetos de construção. Movimentação de materiais diversos, nivelamento de solo, terraplanagem, e desagregação de terra são atributos da Mini Carregadeira. Por se tratar de um equipamento compacto é uma ótima opção para movimentação em espaços reduzidos. Retirar entulho e tornar a obra mais rápida é o grande objetivo da Mini Escavadeira. Por se tratar de um equipamento compacto e com esteira, é uma ótima opção para escavação em espaços reduzidos e terrenos acidentados. 13 Conhecida também como niveladora de estrada ou autopatrol, a Motoniveladora é indicada para preparação e nivelamento de solo (terraplanagem), criando assim superfícies planas. A principal função de uma motoniveladora é preparar a superfície, em alguns casos ela pode inclusive criar superfícies inclinadas ou transversais. Equipamento de fácil operação, o Rolo Compactador é uma máquina utilizada em serviços de terraplanagem, na compactação de solo, cascalho, concreto, asfalto e na manutenção de estradas e fundações. O Rolo Compactador pode ser empregado para comprimir a superfície e rolar com maciez, igualando os locais de construção em estradas, pistas de aeroportos, edifícios e outros. Movimentação de materiais diversos, nivelamento de solo, terraplanagem e desagregação de terra são atributos da Retroescavadeira. A Retroescavadeira conta a configuração do braço e lança de longo alcance que possibilitam melhor utilização em escavações profundas. A Locação deste equipamento é indicada para escavação de grande porte, abertura de valas, nivelamento e carregamento de caminhão em terreno firme e seco. 14 Excelente opção para colher os melhores resultados na agricultura. Ideal para preparação e nivelamento de solos em terraplanagem. O Trator Agrícola apresenta grande produtividade e desempenho no campo, com economia de combustível e conforto aos operadores. Ideal para preparação e nivelamento de solos. O trator de esteira é usado em operações de terraplanagem, na abertura e conservação de estradas, trabalhos de desbravamento, empilhamento, reaterro sanitário, limpeza final, mineração e agricultura. A principal função de uma empilhadeira é a movimentação de materiais, carregando e descarregando mercadorias em palettes. Equipamento indispensável para organização de ambientes. 15 5. Estudos do solo Para definição da fundação a ser utilizada é prioridade um estudo detalhado de qual tipo de solo que estamos tratando na área a ser construída, com isso temos a definição da fundação que será executada. Na obra em que visitamos o trabalho do estudo do solo foi terceirizado por uma empresa na qual a mesma colheu as amostras e deu o aval para aprovação do projeto, mas o Eng° João nos demonstrou que devido ao começo das sondagens o solo apreciado foi relatado como adequado e a empresa terceirizada terminou a sondagem e o estudo do solo demonstrando que todo o terreno era viável para execução da obra. Em virtude disso, aconteceu o grande problema e atraso de cronograma, após nova avaliação foi notado que o terreno que não foi estudado se encontrava em condições de resistência inferior, possibilitando um grande problema caso a fundação fosse executado conforme o projeto inicial. Com isso levou um novo estudo do solo e uma novo projeto a ser seguido. 16 6. Contenção de solo Na obra visitada a contenção de solo utilizada foi por meio de concreto projetado em talude grampeado, afim de evitar gastos foi modificado o projeto inicial da obra, que solicitava contenção com tirantes e tendo sua aprovação pelos gestores do contrato, a contenção por meio de talude grampeado se torna da seguinte maneira. A técnica de solo grampeado foi usada pela primeira vez na França em 1961 na retenção de paredes permanentes em rocha mole. Na ocasião os chumbadores eram de uma barra maciça de aço sem a aplicação do concreto projetado. Um processo mais moderno foi aplicado em versailles em 1972 que consistia em uma face (talude) de aprox. 18 metros de altura, já com a técnica de projeção de concreto. Em 1986 o ministério de transporte do governo francês investiu US$ 4 milhões em um projeto chamado CLOUTERRE. O objetivo principal era desenvolver recomendações e normalizações para o solo grampeado com especial ênfase na segurança e durabilidade. A partir de então esta técnica tem se aprimorado constantemente ao ponto de se tornar a técnica de contenção de taludes mais utilizada na Europa e na América. 6.1 Contenção de Solos e seus Tipos Chumbadores: Os chumbadores para solo grampeado são instalados conforme um padrão de design que assegura a estabilidade interna e externa do talude. Consultores de contenção dispõem de um método de análise de equilíbrio (software) que garantam a estabilidade do solo em relação ao dimensionamento dos chumbadores (espaçamento e comprimento). Existem diversos tipos de chumbadores usado na técnica de solo grampeado. O processo para a formação do conjunto do chumbador descreve-se primeiramente no manuseio da barra de aço, dependendo da especificação do projeto, um tratamento superficial será necessário. O perfil da ponta da barra de aço será dobra ou efetuado um perfil helicoidal a fim de garantir posteriormente a adesão à parede de concreto projeto. O conjunto chumbador receberá espaçadores que o posicionarão posteriormente no furo executado no talude.Ainda serão montados tubos termoplásticos longitudinalmente ao conjunto para posterior injeção da "nata" de concreto. 17 Perfuração: A perfuração é efetuada com equipamentos que facilitam sua locomoção na frente de trabalho. O equipamento consiste em uma perfuratriz com rotação e torque adequado ao tipo de solo. A partir do eixo central da perfuratriz hastes são acopladas conforme a evolução da perfuração. Na extremidade da primeira haste é acoplado um elemento cortante tipo tricone de metal duro ou de superfície diamantada. A remoção do material excedente na perfuração pode ser seco (via pneumática) ou a água. Após a perfuração, uma “nata” de concreto será injetada no furo. O conjunto do chumbador, previamente montado, será inserido nele. No mínimo 12 horas depois, será a vez da injeção dos tubos termoplásticos perfurados. Através de uma injeção sob pressão controlada, os orifícios proverão um total de enchimento e envolvimento dos chumbadores. Projeção de concreto: A espessura da parede de concreto a ser projetada também segue a especificação do projeto, geralmente em torno de 6 a 10 cm. Em alguns casos, telas metálicas soldadas serão posicionadas no talude a ser projetado. Como alternativa às telas, fibras metálicas ou termoplásticas poderão ser adicionadas na mistura do concreto propiciando os mesmos efeitos de resistência, porém, com uma grande vantagem econômica. A mistura compõe-se de pedrisco, areia, cimento, água e fibra. A projeção da mistura poder ser por via seca ou úmida. No processo a seco os componentes são despejados em misturador conforme quantidade especificada e por meio de ar comprimido, esta mistura segue por mangueiras resistentes a alta pressão até o bico injetor. Neste momento a água é adicionada por meio de uma tubulação paralela. No processo úmido, a água é adicionada já no misturador. A mistura é injetada pela mangueira de alta pressão até o bico injetor. O posicionamento dos drenos ocorrem antes da projeção do concreto e, como descrito anteriormente, acompanharão o talude até o final da parede. Resumo das operações: Escavação: Os taludes são preparados conforme geometria do projeto. Instalação dos Chumbadores: Os taludes são perfurados, os conjuntos chumbadores são preparados, instalados e alojado nos furos para a injeção. 18 Jateamento de concreto: A parede do talude recebe o jateamento da mistura (água, cimento, pedrisco, areia e fibra). Executa-se o acabamento, seguido da escavação da nova frente. Vantagens do solo grampeado: - Mais econômico em relação aos processos de contenções tradicionais - Menor tempo de execução - Equipamentos flexíveis, menor espaço de mobilização - Menor distúrbio nas vizinhanças, devido ao menor ruído e vibração por impac- to - Uma única movimentação de terra durante a obra. Não ficam taludes obstruin- do movimentação - Boa performance dos drenos, portanto de boa aceitação em terrenos com água - Mais garagens. Menor perda de área dos subsolos - Obra limpa. Não há remoção posteriores de talude Tirantes Passivos e Protendidos (Ativos) Os tirantes são usados quando uma “cortina” de contenção, seja ela de concreto armado, projetado, parede diafragma ou perfis metálicos cravados, necessite de ancoramento em solo firme após a curva de ruptura do solo. Os tirantes podem ser classificados como: Ativos: Quando há carga de proteção após injeção da calda de cimento; Passivos: sem carga de proteção. Aplicação: Técnica recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser contida ou solo que apresenta pouca resistência a sua estabilidade. Execução: O processo de execução segue o sentido descendente, respeitando a retirada do solo em etapas, a fim de não pôr em risco a estabilidade do solo. No caso de perfis metálicos, a inserção de tirantes dá-se após o cravamento dos mesmos e escoramento (metálico, madeira ou formas de concreto). 19 Atirantamento: Processo dividido em quatro etapas: Perfuração, instalação dos tirantes (monobarra ou cordoalha de aço), injeção da nata de cimento e protenção dos tirantes. 7. FUNDAÇÕES A fundação pode ser feita de diversos tipos de materiais e dependendo do tipo de terreno encontrado no local das obras, adota-se tipos diferentes de fundações. Fundações diretas ou rasas São aquelas em que a carga da estrutura é transmitida diretamente ao solo pela fundação. São executadas em valas rasas, com profundidade máxima de 3,0 metros, e caracterizadas por blocos, alicerces, sapatas e radiers. Quando a camada resistente à carga da edificação ou seja, onde a base da fundação está implantada, não excede a duas vezes a sua menor dimensão ou se encontre a menos de 3 m de profundidade. As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não sendo necessários grandes equipamentos para execução. São tipos de fundações superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de fundação e sapatas corridas), os blocos, os radiers; A estaca é empregada em solos fracos ou em prédios de altura média. As estacas podem ser moldadas no local ou pré-fabricadas. As estacas podem ser de concreto simples, concreto armado, de madeira ou metálicas. A dificuldade é que necessita-se de um equipamento, o Bate-Estaca. O tubulão é empregado em locais de solo pouco resistentes ou que apresentam abundância de água. É empregado também para fundações dentro d'água como as fundações de pontes, como a Ponte Rio-Niteroi. A construção de um tubulão pode ser feita pelo método "a céu aberto" ou pelo método "a ar comprimido". 8. Fundações indiretas ou profundas São aquelas que transferem a carga por efeito de atrito lateral do elemento com o so- lo e por meio de um fuste. 20 Estas estruturas de transmissão podem ser estacas ou tubulões. São aquelas cujas ba- ses estão implantadas a mais de duas vezes a sua menor dimensão, e a mais de 3 m de profundidade. As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maiores cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas. Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões. O que caracteriza, principalmente uma fundação rasa ou direta é o fato da distribui- ção de carga do pilar para o solo ocorrer pela base do elemento de fundação, sendo que, a carga aproximadamente pontual que ocorre no pilar, é transformada em carga distribuída, num valor tal, que o solo seja capaz de suportá-la. Outra característica da fundação direta é a necessidade da abertura da cava de fundação para a constru- ção do elemento de fundação no fundo da cava. A fundação profunda, a qual possui grande comprimento em relação a sua base, apresenta pouca capacidade de suporte pela base, porém grande capacidade de carga devido ao atrito lateral do corpo do elemento de fundação com o solo. A fundação profunda, normalmente, dispensa abertura da cava de fundação, constituindo-se, por exemplo, em um elemento cravado por meio de um bate-estaca. A sapata é preferida onde o baldrame não é recomendado, quer pelo peso do prédio ou pela baixa resistência do solo. A sapata é um bloco de concreto armado construí- do diretamente sobre o solo dentro de uma escavação. O baldrame é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves como re- sidência construídas sobre solo firme.21 8. VIGA Uma viga é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é geral- mente usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar. Pode ser composta de madeira, ferro ou concreto(português brasileiro) ou betão (português europeu) armado. A viga transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) às colunas. A parte da engenharia civil que se dedi- ca ao estudo das tensões recebidas pela estrutura e ao seu dimensionamento é a en- genharia estrutural. Cabe ressaltar, entretanto, que as vigas não são uma particulari- dade da engenharia civil, uma vez que na engenharia mecânica existem diversos elementos de máquinas que tem comportamento equivalente, fato este que faz com nesta engenharia sejam estudadas diversas disciplinas direcionadas exclusivamente para a área de estruturas, conteúdo abordado em Mecânica dos Sólidos e Resistência dos Materiais. Tipos básicos: As edificações basicamente apresentam três tipos de vigas, que diferem na forma como são ligados aos seus apoios. Portanto, classificam-se em: Viga em balanço ou em console: é uma viga de edificação com um só apoio. Toda a carga recebida é transmitida a um único ponto de fixação. Viga bi-apoiada ou simplesmente apoiada: diz-se das vigas com dois apoios, que podem ser simples e/ou engastados, gerando-se vigas do tipo simplesmente apoia- das, vigas com apoio simples e engaste, vigas bi-engastadas. Viga contínua: diz-se da viga com múltiplos apoios. As viga feitas em concreto armado, são dimensionadas de forma que apenas a sua ferragem longitudinal resista aos esforços de tração, não sendo levado em conta a resistência a tração do concreto, por esta ser muito baixa. As vigas de concreto ar- mado recebem ferragens secundárias distribuídas transversalmente ao longo da sua 22 seção, denominadas estribos. Possuem a finalidade de levar até os apoios as forças cisalhantes. Ao dimensionar vigas de concreto que são fundidas com a laje, a compressão pode levar em conta parte da laje junto à viga, ajudando a reduzir a quantidade de ferra- gem para resistir aos esforços compressivos. Em viadutos e pontes as vigas são comumentemente do tipo bi-apoiadas. Seus apoi- os são chamados livres. Assim a estrutura pode oscilar em seus apoios, evitando o aparecimendo de trincas e permitindo a estrutura oscilar com o deslocamento das cargas móveis recebidas, sem afetar a sua estabilidade 9. PILAR Elemento estrutural usado principalmente para transferir os esforços diagonais para outros elementos como por exemplo a fundação. Os pilares são os elementos estruturais de maior importância nas estruturas, tanto do ponto de vista da capacidade resistente dos edifícios quanto no aspecto de seguran- ça. A diferença entre pilar e coluna é apenas seu formato, sendo pilar retangular e colu- na arredondado. Os pilares podem fazer parte do sistema de contraventamento responsável por ga- rantir a estabilidade global dos edifícios às ações verticais e horizontais. Pré-Dimensionamento: O pré-dimensionamento dos pilares é fator importante na realização de projetos es- truturais. Com isso, podemos encontrar uma maneira que a seção transversal encon- trada no pré-dimensionamento dos pilares de concreto armado, seja a mais próxima possível daquela que será utilizada no dimensionamento final. Necessita-se de dirnas e escoramento para ser feito a concretagem do pilar. 23 A execução da montagem das fôrmas e escoramento de pilar pode ser dividida em: 1. Transferência dos eixos coordenados e execução dos gastalhos 2. Montagem da forma Após a execução dos pilares procedemos à montagem das vigas e lajes. O início do trabalho ocorre com a montagem dos fundos de vigas. Para tal, lançam-se os painéis a partir das cabeças dos pilares, apoiando-os diretamente em alguns garfos do vão. O fundo da viga deve ser pregado na lateral das cabeças dos pilares e nos garfos, de forma que resulte a espessura do painel lateral da viga de um lado, e esta espessura acrescida de um espaço para o encunhamento do outro. 10. LAJES Uma laje (ou lajem) em engenharia civil e arquitetura é o elemento estrutural de uma edificação responsável por transmitir as ações que nela chegam para as vigas (ou diretamente para os pilares no caso de lajes fungiformes) que a sustentam, e des- tas para os pilares. As lajes também são elementos estruturais bidimensionais, caracterizadas por ter a espessura muito menor do que as outras duas dimensões. Outra característica que di- ferencia as lajes de outros elementos estruturais planos é que o carregamento que nela atua é perpendicular ao seu plano médio. Normalmente configura-se por uma lâmina horizontal, e seu material mais comum é o concreto armado. Por motivos de ordem econômica, é frequente o recurso a solu- ções com vigotas pré-esforçado, preenchidas com abobadilhas em materiais cerâmi- cos ou outros materiais compósitos. 24 11. Fotos da obra visitada Estrutura de madeira para concretagem de madeira Construção da escada para acesso ao próximo pavimento 25 Explicação de como foi realizado a contenção de solo Explicação de como foi realizado a contenção de solo 26 Explicação dos tubulões utilizados na fundação Vista da entrada da obra 27 Madeirites para divisão do refeitório dos colaboradores 28 Cálculo exemplo do executado C O 29 30 CONCLUSÃO Com o trabalho representado acima podemos concluir que a edificação em concreto armado a fabricação de concreto pré-fabricado é de extrema importância nos dias de hoje para obras de grandes portes, podendo realizar tais obras com um espaço de tempo reduzido, diminuindo custos, perda de materiais, e desgastes ambientais. O trabalho nos lhe ofertou de aprendizado todo o processo de controle de qualidade da peça e como é vantajoso seu uso. 31 BIBLIOGRAFIA http://www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/20.pdf http://www.terraplanagembr.com.br/maquinas-para-terraplanagem/ http://www.dtt.ufpr.br/InfraEstrutura/Arquivos/Apostila%20TERRAPLENAGEM% 202015%20-%20revisada.pdf AGRADECIMENTOS 1.1 OBJETIVO 4. Maquina para terraplanagem
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