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Aula6 coluna vertebral

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5/15/2013 
1 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA – FESSC 
CURSO DE FISIOTERAPIA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
PROF. MSc Renato claudino 
 Eixo central que compreende: 
 
 Ósseas 
 Articulares; 
 Musculares. 
 
 Funcionalidade; 
 
 Manutenção da postura bípede. 
2 cifoses, 
2 lordoses. 
5/15/2013 
2 
Modificações das curvaturas 
Maturação da curvatura lombar 
1 infância 3 anos 8 anos 10 anos 
corpo vertebral (1) 
arco posterior (2) (b) 
apófises articulares (3 e 4); 
processos transversos (5 e 6); 
processos espinhosos (7). 
pedículos (8 e 9); 
lâminas (10 e 11). 
filete 
platô 
Pilar anterior 
Pilar posterior 
Estática 
Dinâmica 
5/15/2013 
3 
Linhas de tensões para as forças 
Núcleo pulposo- subst. Gelatinosa; 
 - 88% água- hidrofila; 
 - mucopolissacarídeos; 
 - 12% fibras colágenas; 
 - avascular, aneural. 
 
Anulo fibroso- sucessão 
de camadas fibrosas concêntricas; 
 - tecido fibroso 
 - orientação do núcleo pulposo. 
5/15/2013 
4 
Modelo instável do núcleo em relação aos platôs vertebrais 
mm mm mm 
mm – milímetros de espessura 
5/15/2013 
5 
Cervical superior- suboccipitais 
 relação atlas- axis 
Cervical inferior 
5/15/2013 
6 
 
 A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem 
causa aparente. Mas raramente se inicia de 
maneira súbita, em geral está relacionada 
com movimentos bruscos do pescoço, longa 
permanência em posição forçada, esforço ou 
trauma e até mesmo alterações da ATM 
(articulação têmporo-mandibular). 
 
 O paciente com cervicalgia geralmente relata 
uma melhora quando está em repouso e 
exacerbação da dor com o movimento. 
5/15/2013 
7 
 Cervicalgia é um problema comum em todo o 
mundo, pelo menos no mundo industrializado, e 
constitui causa importante de incapacidade. 
 
 O pescoço controla os movimentos da cabeça em 
relação ao resto do corpo. 
 
 Uma vez que os olhos e os órgãos vestibulares são 
localizados na cabeça, informações vindas dos 
mecanorreceptores das estruturas do pescoço são 
cruciais para interpretar os dados vestibulares e para 
controlar as funções motoras que dependem das 
informações visuais. 
 
 A cervicalgia pode, assim sendo, ter profundas 
conseqüências. 
 Anualmente, a cervicalgia afeta entre 30 a 
50% da população geral. 
 
 15% da população geral experimentarão 
cervicalgia crônica (>3 meses) em algum 
momento de suas vidas. 
 
 Anualmente, entre 11 e 14% da população 
economicamente ativa experimentarão 
limitação devida a cervicalgia. 
 
 A maior prevalência ocorre em doentes de meia 
idade, e as mulheres são mais afetadas que os 
homens. 
 
 Os fatores de risco incluem o trabalho 
repetitivo, longos períodos de flexão cervical, 
estresse aumentado no trabalho,e 
traumatismos prévios do pescoço e ombros. 
 
5/15/2013 
8 
 Lesão ou degeneração de músculos ou ligamentos. 
 
 
 Inflamação: artrite reumatóide, espondilite 
anquilosante. 
 
 
 Infecção: discite, abscesso epidural, meningite. 
 
 
 Infiltração: carcinoma metastático, osteoma 
osteóide, tumores medulares. 
 
 Avaliação minuciosa da região de cabeça 
pescoço e cintura escapular – minimizar os 
possíveis efeitos adjacentes a causa da 
cervicalgias. 
 
 Avaliação neurológica; 
 
 Dor na região do pescoço que irradia para 
MMSS – inicio insidiosa- evolui para 
cronicidade; 
 
 
 Dor – parte medial escapula – para a parte 
inferior ou superior do braço – mão; 
 
 Dor- grave no pescoço e no braço e na 
manobra de Spurling - extensão ou rotação 
para o lado da dor – lesão de disco cervical. 
 
 Limitação do movimento passivo para a 
região do pescoço; 
 
 Hipoestesia de dermatomos C4 a C8. 
 
 Fraqueza muscular; 
5/15/2013 
9 
 Reduzir o quadro doloroso: 
 
Uso de eletroterapia – Ultra som, agentes 
termicos, alogamentos e tração cervical; 
 
Alongamentos dos músculos que envolvem a 
região do pescoço, coluna vertebral cervical e 
ombros; 
 
Mobilizações – uso de pompagens; 
 
 TECNICAS DE MULLIGAN; 
 
 MOBILIZACAO NEURAL- MOBILIZACAO DAS 
RAIZES CERVICAIS 
5/15/2013 
10 
ORIENTAÇÕES 
 
 Posição na cama com o uso correto de 
travesseiros que mantenham a posição neutra. 
 
 Orientação quanto aos movimentos repetitivos 
e posturas viciosas da cervical durante o 
trabalho; 
 
 Orientação ergonômica no ambiente de 
trabalho 
 
5/15/2013 
11 
 BUSCA EM DIVERSAS BASES DE DADOS; 
 
 42 Artigos 
 
 Revisão de artigos clinicos 
 
 Pacientes com queixas de dores cervicais; 
Cervicalgia crônica 
5/15/2013 
12 
5/15/2013 
13 
assimétrica 
Encurtamentos musculares: 
cadeia posterior 
Sem apoios, o peso do corpo repousa 
unicamente sobre os ísquios, a pelve se 
encontra em equilíbrio instável, solicitada em 
anteversão, daí uma hiperlordose lombar e as 
curvaturas dorsais e cervicais acentuadas. 
Tronco inclinado para a frente repousando com 
os cotovelos sobre os joelhos, o apoio é obtido 
através das tuberosidades isquiáticas e da face 
posterior das coxas. A pelve está em 
anteversão e o aumento da cifose dorsal 
provoca a retificação da lordose lombar. 
As tuberosidades isquiáticas e a face posterior do 
sacro e do cóccix; a pelve está em retroversão, a 
lordose lombar está retificada, a cifose dorsal 
aumentada e a cabeça pode cair para a frente 
sobre o tórax, ao mesmo tempo, a lordose cervical 
se inverte. 
Posição mais usada para o repouso: a 
tração sobre o psoas provoca uma 
hiperlordose lombar 
Melhor posição para relaxamento 
da coluna vertebral 
5/15/2013 
14 
Desordens 
vertebrais 
Disco herniado 
Epondilolistese 
Estenose do canal 
Osteoartrite 
Condições 
Reumatológicas 
AR 
Sínd. de Reiter 
Artrite psoriásica 
Espondilite anquilosante 
Tumores Benigno 
Malignos 
Metatástico 
Infecções Bacterianas 
Tuberculose 
Desordens 
metabólicas 
Osteoporose 
Osteomalácia 
Doença de paget 
Trauma Fratura 
Desordens renais Infecção 
Tumores 
Desordens genitais 
 femininas 
Cistos ovarianos 
Tumores 
ovarianos 
Doença vascular Aneurisma de 
aorta 
Doença gastrintestinal Úlcera péptica 
Doença 
pancreática 
Vesícula biliar 
LOMBALGIA 
FATORES PREDISPONENTES 
5/15/2013 
15 
HÉRNIA DE DISCO 
 A Hérnia de disco é a combinação de: 
Fatores bioquímicos, (perda de hidratação do 
disco e diminuição da pressão de inibição). 
Alterações degenerativas do disco, 
Fatores biomecânicos - situações que levam ao 
aumento da pressão sobre o disco (Postura) 
Movimientos comprometedores: compressão axial 
e flexão anterior. 
 
Fases 
Precoce: despolimerização dos mucopolissacarídeos e 
aumento do colágeno. Perda da elasticidade e 
modificação da distribuição das pressões. 
 
Intermediário: aparece o protrusão. As cargas caem no 
anel. Diminuição do espaço discal. 
 
Tardio: desaparecimento do disco e da substituição pelo 
tecido fibroso denso. 
HÉRNIA DE DISCO 
Fatores mecânicos: compressão nos forâmes de 
conjugação pela protrusão do disco e osteófitos. As 
fissuras tornam-se geralmente laterais desde que a 
porção média é protegida pelo ligamento longitudinal 
anterior e ligamento longitudinal posterior. 
5/15/2013 
16 
Lâmina normal 
Lâmina deformada por compressão 
Lâmina deformada por 
compressão eforça 
lateral 
HERNIA DISCAL 
Compressão nervosa 
5/15/2013 
17 
Hernia Discal 
Degeneração 
(ruptura do anulo) 
Prolapso 
(protrusão) 
Extrusão Sequestro 
 1 – Disco normal 
 
 2 – Disco degenerando 
 
 3 – Disco protraindo 
 
 4 – Herniação discal 
 
 5 – Disco degenerado 
 
 6 – Degeneração discal 
com formação osteofitária 
Dor unilateral, aumenta com os movimentos de 
Flexão. 
Dor posterolateral da cervical e radial dos membros 
superiores. 
Parestesias. 
Sinais sensitivos e transtornos dos reflexos. 
EXPLORAÇÃO CLÍNICA 
5/15/2013 
18 
DIAGNÓSTICO 
Realizado fundalmentamente a partir do quadro clínico 
Confirmado por exames complementares: 
 -Ressonância magnética nuclear 
 -Tomografia computadorizada 
 - Mielografia (menos utilizado) 
Radiografía 
Resonancia magnética 
RADIOLOGIA 
• Repouso 
 
• Medicamentos 
 analgésicos 
 AINH 
 corticoides 
 
5/15/2013 
19 
Analgesia 
Eletroterapia; Termoterapia; hidroterapia, 
massoterapia e liberação miofascial; 
 
Alongamentos: dinamicos e estaticos- globalidade; 
 Musculatura paravertebral, isquiotibiais, glúteos e 
reto abdominal 
◦ RPG, cadeias musculares; 
 
 EXERCÍCIOS 
 
 Serie McKenzie 
 
 Serie de Williams 
 
 Estabilização segmentar; 
 
 proprioceptivos- em pé, sentado, deitado. 
 MANOBRAS DE DESLIZAMENTO NEURAL- RAIZ 
LOMBAR 
 
 MANOBRAS DE DESLIZAMENTO NEURAL- 
NERVO CIATICO; 
 
 TAPING RIGIDO –REDUÇÃO DA DOR; 
 
 KINESIO TAPING – PRECISA DE MAIORES 
EVIDENCIAS; REDUZ A DOR MOMETANEAMENTE. 
 
 RMA- RESTRUTURAÇÃO MÚSCULO ARTICULAR 
 
5/15/2013 
20 
 
 TESTE DE SLUMP 
5/15/2013 
21 
• Indicação 
 falha do tratamento conservador 
 défict neurológico progressivo 
 síndrome da cauda equina 
 
 Definição 
 
◦ É uma falha da junção entre as porções anterior e 
posterior da coluna, que pode cursar, em algumas 
pessoas, com dor lombar e com escorregamento 
de uma vértebra sobre a outra. 
Espondilo = vértebra 
Listese = escorregamento 
Lise = defeito ósseo 
 A espondilólise é definida como um defeito 
anatômico que provoca a descontinuidade 
dos pares interarticulares, podendo ser 
unilateral ou bilateral e estar associada ou 
não a espondilolistese, apresentando graus 
variados de separação. 
 A espondilolistese é caracterizada por um 
deslizamento ou deslocamento anterior ou 
posterior de uma vértebra em relação à 
outra. 
(Campbell, 1996) 
5/15/2013 
22 
ESPONDILOLISTESE 
Dependendo da gravidade do deslocamento da vértebra 
de cima em relação à de baixo a espondilolistese pode 
ser classificada em: 
 
- Grau I: onde ocorre um deslizamento de 25%; 
- Grau II: deslizamento de 50%; 
- Grau III: 75% e 
- Grau IV: que apresenta deslizamento completo. Este 
último é nomeado por espondiloptose, ou seja, 
deslocamento completo de L5 à frente de S1. 
 
 Causas 
 
Falha de união dos núcleos de ossificação 
(defeito de crescimento) 
 
Postura ereta (não há relato de espondilolise 
em outros animais) 
 
Microtrauma repetitivo 
 
predisposição genética + stress local 
5/15/2013 
23 
5/15/2013 
24 
 Clínica 
A espondilose cervical degenerativa é a causa mais 
comum de disfunção medular em pacientes com idade 
superior a 55 anos 
A grande maioria dos pacientes é assintomático, e o 
sintoma inicial é de lombalgia, na maioria dos casos não 
há relação entre escorregamento. 
O paciente pode apresentar, além da dor lombar: 
 Encurtamento de isquio-tibiais (musculatura posterior da 
coxa) 
Sintomas neurológicos (dor irradiada para a perna) 
- Flexão progressiva da pelve, encurtamento do tronco 
(postura alterada) 
 Dor a palpação na área da 
espondilólise ou espondilolistese 
sendo que em maiores graus de 
deslizamento pode ser palpado um 
desnível na região afetada, havendo 
também aumento da lordose lombar 
com uma retroversão da pelve. 
 
 O quadro álgico tem início insidioso, 
como uma dor intermitente e surda na 
lombar inferior, a qual se agrava na 
posição ortostática e na deambulação. 
 
 Como evolução a dor passa a acometer as 
nádegas e coxas podendo ou não ocorrer 
uma ciática unilateral associada a sintomas 
sensitivos e motores, os quais podem ser 
causados por protusão de um disco 
intervertebral. 
 Teste de Laségue e Spurling positivos, 
mobilidade de tronco e reflexo aquileu 
diminuídos 
5/15/2013 
25 
ESPONDILÓLISE 
Rx perfil e oblíquo são suficientes para o diagnóstico na maioria 
das vezes 
5/15/2013 
26 
Artrodese posterior 
Indicações 
1. Falha do tratamento conservador 
2. Progressão da deformidade 
3. Escorregamento >50% 
4. Alteração postura / marcha 
5. Esta cirurgia consiste da colocação de parafusos e 
barras no segmento afetado, seguida da colocação de 
enxerto ósseo para obter a consolidação da região que 
contém o defeito (lise). 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Restrição de atividades 
 
◦ Orientar o paciente a restringir atividades que 
exijam esforço da coluna lombar, como, por 
exemplo, erguer peso e abaixar-se, evitando assim 
o agravamento de suas lesões; 
 
◦ Promover a retificação da coluna lombar, o que é 
conseguido através da contração isométrica na 
posição ortostática de retos abdominais e glúteos 
máximos e fortalecimento de paravertebrais, pois 
de acordo com Kapandji (2000), 
5/15/2013 
27 
A ação extensora dos músculos lombares pode ser 
capaz de tracionar para trás as primeiras vértebras 
lombares. 
 
 
 
A eletroterapia e termoterapia também são 
instrumentos que auxiliam na redução do quadro 
álgico. 
 O calor reduz a rigidez articular e 
modifica o comportamento mecânico do 
tecido porque causa um predomínio das 
propriedades viscosas sobre as 
propriedades elásticas, aumentando 
assim a extensibilidade do tecido 
colágeno, dessa forma o estiramento 
tecidual sob aquecimento é realizado com 
menos força e com menos danos 
mecânicos a musculatura 
 
(HEBERT, 2003; KOTTKE, FREDERIC & LEHMANN 1994) 
 O calor produz um efeito analgésico através 
da vasodilatação, a qual promove a remoção 
de catabólitos da região acometida e 
modifica as condições locais, produz 
também um mecanismo contra-irritativo 
que age no fechamento das comportas da 
dor, aumento da ação das endorfinas e 
redução dos espasmos musculares por 
redução da isquemia relativa. 
(LOW e REED, 2001) 
5/15/2013 
28 
 Analgesia 
 A corrente interferencial possui a vantagem 
de reduzir a resistência da pele, diminuindo 
dessa forma o desconforto normalmente 
provocado pelas corrente tradicionais de 
baixa freqüência, permitindo o tratamento 
de tecidos profundos 
 
(GATS 1990; HANSJUERGENS, 1996; LOW e REED, 2000; NIKOLOVA, 1987; 
WILLIE 1969 - APUD KITCHEN 2003). 
ESCOLIOSES 
 Do Grego, escoliose significa curvatura 
 
 Qualquer desvio lateral da coluna vertebral. 
 
 Deformação morfológica da coluna vertebral 
 
5/15/2013 
29 
Anatomia 
Escoliose: 
 
Vértebras inclinam no plano frontal, rotaçionam 
no plano axial, (processo espinhoso para a 
concavidade) e postero-flexão no plano sagital 
(diminição cifose torácica) (Souchard 2001). 
 
Designadas conforme sua convexidade- 
convexidade toraçica direita e e lombar 
esquerda- escoliose toracica e lombar. 
 
Biomecânica 
Tecidos moles importantes para estabilidade, principalmente 
músculosespinhais (RETRAÇÃO ASSIMETRICA) 
 
Pacientes altos e meninas elásticas têm maior chance de 
desenvolver deformidades; 
 
Quando ocorre em pequeno grau um desvio, forças de 
torção e lateralização se somam às forças compressivas, 
piora do quadro; 
 
Vértebras em crescimento se cunham sob ação dessas forças 
5/15/2013 
30 
 Na coluna – músculos tônicos; 
 
 Postura antigravitaçional; 
 
 Modificações constantes da linha gravidade; 
 
 Maturação ossea, 
 
 Tensão verterbal- dificuldade de decompor 
as forças vertebra por vertebra; 
 
 
Flexo- extensão Inclinação Rotação 
5/15/2013 
31 
Souchard, 2001 
5/15/2013 
32 
Podemos classificar a escoliose em: 
 
 Estruturadas 
 
◦ São caracterizadas por curvas irreversíveis 
associadas a rotação, inclinação e lateralização dos 
corpos vertebrais na região da curva principal. 
 
◦ Tendo entre várias causas a má postura e fatores 
psiquicos-emocionais. 
 Não estruturadas 
 
◦ Postural- adaptativas 
 
◦ São frequentemente encontradas em jovens e 
adolescentes, caracterizando-se por curvas pouco 
pronunciadas (leves), que desaparecem aos exames 
específicos. 
 ESCOLIOSE POSTURAL– ANTÁLGICA 
 
◦ Escoliose que ocorre devido ao sistema de 
adaptação no espaço (esquema corporal), o qual 
teve como origem uma lesão dolorosa, espasmo 
muscular, diferença no comprimento dos membros 
inferiores, entre outros. 
 
◦ ORIGEM ASCENDENTE- LOMBAR- SACROILÍACA 
5/15/2013 
33 
 Correspondem a cerca de 70% do conjunto 
das escolioses; 
 
 São geralmente hereditárias ou adquiridas 
durante anos, podendo ser divididas 
segundo a idade 
 
◦ Infantil (antes dos três anos de idade), 
◦ Juvenil (dos 3 aos 10 anos) 
◦ Adolescentes (dos 10 anos à maturidade). 
 Este tipo de escoliose compreende deformidades 
ósseas instaladas associadas com rotação, inclinação e 
lateralizarão das vértebras, sendo necessário um maior 
tempo de tratamento. 
5/15/2013 
34 
CLASSIFICAÇÃO E TERMINOLOGIA 
 Magnitude: 
 leve, 
 Moderada 
 grave 
 Evolução: 
 primária 
 secundária 
 Regra geral: 
 as primárias têm maior magnitude e maior componente 
de estruturação 
 Localização: da-se conforme o ápice se localize. 
 Região cervical (C1 a C6), 
 Cervicotorácica(C7 e T1), 
 Torácica (T2 a T11), 
 toracolombar (T12 e L1), 
 Lombar (L2 a L4) 
 Lombossacra (L5 a S1) 
CLASSIFICAÇÃO E TERMINOLOGIA 
5/15/2013 
35 
 IDADE – + jovem + evolutiva pode 
permanecer a escoliose; 
 
 Ângulo de Cobb; 
 
 Risser- Risco maior – grau de Risser 1; 
 
 Rotação vertebral- (encurtamentos); 
 
 Frouxidão ligamentar; 
 Desequilibrios musculares – lesões 
neurológicas (neuronio motor superior); 
 
 
 IMPORTANCIA NO CONTROLE RADIOGRAFICO 
ENQUANTO EVOLUÇÃO DA ESCOLIOSE; 
 
 MEDIDAS DO ÂNGULO DE COBB; 
 
 MEDIDAS DO GRAU DE RISSER; 
 
 MEDIDAS DAS INCLINAÇÕES PELVICAS; 
 
5/15/2013 
36 
 
 Paciente em posição ereta; 
 Olhar horizontal; 
 Ao final da expiração natural; 
 Pés em V fisiológicos abduzidos 30º 
 Calcâneos juntos; 
 Possível mesma hora do dia; 
 Obtenção na imagem frontal a objetiva deve 
estar rigorosamente no eixo do plano A-P. 
 IMPORTANCIA NO CONTROLE RADIOGRAFICO 
ENQUANTO EVOLUÇÃO DA ESCOLIOSE; 
 
 MEDIDAS DO ÂNGULO DE COBB; 
 
 MEDIDAS DO GRAU DE RISSER; 
 
 MEDIDAS DAS INCLINAÇÕES PELVICAS; 
 
 Ângulo de Cobb 
 
É traçada uma linha perpendicular à 
margem superior da vértebra que 
mais se inclina na direção da 
concavidade. 
 
 Uma linha é também traçada na 
borda inferior da vértebra inferior, 
com a maior angularão na direção 
da concavidade. 
 
 O ângulo dessas linhas, que se 
transeccionam, é notado e 
registrado. 
 
5/15/2013 
37 
1. 0º à 10º – não há necessidade de 
tratamento fisioterapeutico. 
2. 10º à 20º – há necessidade de tratamento 
fisioterapeutico. 
3. 20º à 30º – tratamento fisioterapeutico e 
uso de colete ortopédico ou Milwakee. 
4. 30º à 40º – uso de colete ortopédico ou 
Milwakee. 
5. 50º à 60º – somente tratamento cirúrgico. 
 
Risser 0: sem apófise 
Risser 1: 25% 
Risser 2: 50% 
Risser 3: 75% 
Risser 4: 100% 
Risser 5: Fusão da apófise à asa do ilíaco 
 
Obs: Menarca e caracteres sexuais secundários também devem ser considerados na 
avaliação do potencial de crescimento. 
 
5/15/2013 
38 
Classificação 
•Escoliose total ou escoliose em c 
•Escoliose simples 
•Escoliose dupla ou em s ou z 
•Escoliose tripla 
ESCOLIOSE em C e ESCOLIOSE SIMPLES 
 Causada por diferença de tamanho entre os membros 
inferiores, por posturas erradas de estudo e, também pela hipertrofia 
de uma das musculaturas laterais da coluna. 
 Essas escolioses podem apresentar 6 maneiras diferentes. 
TORÁCICA 
DIREITA 
TORÁCICA 
ESQUERDA 
LOMBAR 
DIREITA 
LOMBAR 
ESQUERDA 
ESCOLIOSE DUPLA e TRIPLA 
 Causada pela compensação da escoliose simples, geralmente 
localizada no desvio lateral inferior ou por encurtamento de algum 
membro inferior. 
Para corrigir essas escolioses devemos atuar primeiro no desvio 
primário, geralmente na região lombar, para depois atuarmos nos 
desvios compensatórios 
5/15/2013 
39 
 Utiliza-se os coletes em escolisoses: 
 
 Escolioses (duplas e triplas); 
 
 Escolioses evolutivas- antes da puberdade – 
ponto P (11 meninas, 13 meninos); 
 
 Tratamento fisioterapêutico não suporta a 
evolução da mesma; 
 Coletes: 
 
 Milwaukee; 
 
 Boston; 
 
 OTLS; 
 
 Gesso; 
 Inicio – utilizado basicamente 24h dia; 
 
 Cuidados: 
 Utilizar camisetas de algodão; 
 Buscar mantê-lo próximo da pele e não camiseta-pele; 
 Áreas de pressão –ulceras; 
 Nas atividades não realizar exercícios de impacto corporal; 
e uso de solo; 
 Informar escola, diretores, professores, sobre o uso de 
colete; 
 Buscar alimentar-se de forma fracionada, poucos alimentos 
por refeição; - distinção gástrica; 
 Cuidados em atividades coletivas – outros colegas impacto 
do colete no colega; 
 
 
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 Deve ser incentivado a pratica desde que: 
 
 Adaptar a atividades para o cotidiano do aluno; 
 Excluem-se atividades exaustivas e de competição por 
longos períodos; 
 Exericicios assimétricos são mal tolerados- tênis, 
futebol (atacante), tênis de mesa... 
 Estimula-se esportes simétricos- natação. 
 Orientar professores de educação física na escola; 
 Orientar quanto atividades rotineiras em casa. 
 Escola buscar mesas altas para evitar elevação na 
região de cifose torácica; 
 
 
Tratamento conservador 
• Coletes 
 - Milwaukee 
Toraco-lombar, lombar – 20 
a 45º. 
Antes da puberdade 
Guia de crescimento 
Ferulas que auxiliam na 
Evolução da coluna no sentido cranial; 
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Tratamento conservador 
• Coletes 
 - Boston e OTLS 
Escoliose lombar- 20 a 30º. 
Após puberdade- estab. torácica; 
Moldado em gesso na criança- polietileno; 
 
Tratamento conservador 
• Coletes 
 - OTLS 
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Tratamento conservador 
• Coletes 
 - OTLS 
 Metodo de alongamento- derotação e 
deflexão- gesso: 
 
 
 Para escolioses idiopáticas e evolutivas: 
 Até maturidade óssea; 
 
 
 Para escolioses antálgicas com predomínio 
das curvaturas; 
 10 a 12 meses; 
 
 Metodos de evolução- raio x, fisioterapia e 
ortotica (regulagens), ortopedista; 
 
 
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Tratamento cirúrgico• Artrodeses 
Tratamento cirúrgico 
• Artrodeses 
Projetar e aplicar um modelo de imobilização não-invasiva 
para a indução de escoliose em ratos. 
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 Órteses escapulo pélvica –formou a escoliose 
no primeiro mês (4 semanas) e evoluiu até o 
quarto mês (12 semanas); 
 
 Estar associado as alterações adaptativas nas 
fibras musculares, com alteração no 
conteúdo de glicogênio e proteínas no 
sarcômero ou seja a mudança na 
homeostasia muscular em restrição originou 
as curvaturas

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