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5/15/2013 1 FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SANTA CATARINA – FESSC CURSO DE FISIOTERAPIA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROF. MSc Renato claudino Eixo central que compreende: Ósseas Articulares; Musculares. Funcionalidade; Manutenção da postura bípede. 2 cifoses, 2 lordoses. 5/15/2013 2 Modificações das curvaturas Maturação da curvatura lombar 1 infância 3 anos 8 anos 10 anos corpo vertebral (1) arco posterior (2) (b) apófises articulares (3 e 4); processos transversos (5 e 6); processos espinhosos (7). pedículos (8 e 9); lâminas (10 e 11). filete platô Pilar anterior Pilar posterior Estática Dinâmica 5/15/2013 3 Linhas de tensões para as forças Núcleo pulposo- subst. Gelatinosa; - 88% água- hidrofila; - mucopolissacarídeos; - 12% fibras colágenas; - avascular, aneural. Anulo fibroso- sucessão de camadas fibrosas concêntricas; - tecido fibroso - orientação do núcleo pulposo. 5/15/2013 4 Modelo instável do núcleo em relação aos platôs vertebrais mm mm mm mm – milímetros de espessura 5/15/2013 5 Cervical superior- suboccipitais relação atlas- axis Cervical inferior 5/15/2013 6 A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento. 5/15/2013 7 Cervicalgia é um problema comum em todo o mundo, pelo menos no mundo industrializado, e constitui causa importante de incapacidade. O pescoço controla os movimentos da cabeça em relação ao resto do corpo. Uma vez que os olhos e os órgãos vestibulares são localizados na cabeça, informações vindas dos mecanorreceptores das estruturas do pescoço são cruciais para interpretar os dados vestibulares e para controlar as funções motoras que dependem das informações visuais. A cervicalgia pode, assim sendo, ter profundas conseqüências. Anualmente, a cervicalgia afeta entre 30 a 50% da população geral. 15% da população geral experimentarão cervicalgia crônica (>3 meses) em algum momento de suas vidas. Anualmente, entre 11 e 14% da população economicamente ativa experimentarão limitação devida a cervicalgia. A maior prevalência ocorre em doentes de meia idade, e as mulheres são mais afetadas que os homens. Os fatores de risco incluem o trabalho repetitivo, longos períodos de flexão cervical, estresse aumentado no trabalho,e traumatismos prévios do pescoço e ombros. 5/15/2013 8 Lesão ou degeneração de músculos ou ligamentos. Inflamação: artrite reumatóide, espondilite anquilosante. Infecção: discite, abscesso epidural, meningite. Infiltração: carcinoma metastático, osteoma osteóide, tumores medulares. Avaliação minuciosa da região de cabeça pescoço e cintura escapular – minimizar os possíveis efeitos adjacentes a causa da cervicalgias. Avaliação neurológica; Dor na região do pescoço que irradia para MMSS – inicio insidiosa- evolui para cronicidade; Dor – parte medial escapula – para a parte inferior ou superior do braço – mão; Dor- grave no pescoço e no braço e na manobra de Spurling - extensão ou rotação para o lado da dor – lesão de disco cervical. Limitação do movimento passivo para a região do pescoço; Hipoestesia de dermatomos C4 a C8. Fraqueza muscular; 5/15/2013 9 Reduzir o quadro doloroso: Uso de eletroterapia – Ultra som, agentes termicos, alogamentos e tração cervical; Alongamentos dos músculos que envolvem a região do pescoço, coluna vertebral cervical e ombros; Mobilizações – uso de pompagens; TECNICAS DE MULLIGAN; MOBILIZACAO NEURAL- MOBILIZACAO DAS RAIZES CERVICAIS 5/15/2013 10 ORIENTAÇÕES Posição na cama com o uso correto de travesseiros que mantenham a posição neutra. Orientação quanto aos movimentos repetitivos e posturas viciosas da cervical durante o trabalho; Orientação ergonômica no ambiente de trabalho 5/15/2013 11 BUSCA EM DIVERSAS BASES DE DADOS; 42 Artigos Revisão de artigos clinicos Pacientes com queixas de dores cervicais; Cervicalgia crônica 5/15/2013 12 5/15/2013 13 assimétrica Encurtamentos musculares: cadeia posterior Sem apoios, o peso do corpo repousa unicamente sobre os ísquios, a pelve se encontra em equilíbrio instável, solicitada em anteversão, daí uma hiperlordose lombar e as curvaturas dorsais e cervicais acentuadas. Tronco inclinado para a frente repousando com os cotovelos sobre os joelhos, o apoio é obtido através das tuberosidades isquiáticas e da face posterior das coxas. A pelve está em anteversão e o aumento da cifose dorsal provoca a retificação da lordose lombar. As tuberosidades isquiáticas e a face posterior do sacro e do cóccix; a pelve está em retroversão, a lordose lombar está retificada, a cifose dorsal aumentada e a cabeça pode cair para a frente sobre o tórax, ao mesmo tempo, a lordose cervical se inverte. Posição mais usada para o repouso: a tração sobre o psoas provoca uma hiperlordose lombar Melhor posição para relaxamento da coluna vertebral 5/15/2013 14 Desordens vertebrais Disco herniado Epondilolistese Estenose do canal Osteoartrite Condições Reumatológicas AR Sínd. de Reiter Artrite psoriásica Espondilite anquilosante Tumores Benigno Malignos Metatástico Infecções Bacterianas Tuberculose Desordens metabólicas Osteoporose Osteomalácia Doença de paget Trauma Fratura Desordens renais Infecção Tumores Desordens genitais femininas Cistos ovarianos Tumores ovarianos Doença vascular Aneurisma de aorta Doença gastrintestinal Úlcera péptica Doença pancreática Vesícula biliar LOMBALGIA FATORES PREDISPONENTES 5/15/2013 15 HÉRNIA DE DISCO A Hérnia de disco é a combinação de: Fatores bioquímicos, (perda de hidratação do disco e diminuição da pressão de inibição). Alterações degenerativas do disco, Fatores biomecânicos - situações que levam ao aumento da pressão sobre o disco (Postura) Movimientos comprometedores: compressão axial e flexão anterior. Fases Precoce: despolimerização dos mucopolissacarídeos e aumento do colágeno. Perda da elasticidade e modificação da distribuição das pressões. Intermediário: aparece o protrusão. As cargas caem no anel. Diminuição do espaço discal. Tardio: desaparecimento do disco e da substituição pelo tecido fibroso denso. HÉRNIA DE DISCO Fatores mecânicos: compressão nos forâmes de conjugação pela protrusão do disco e osteófitos. As fissuras tornam-se geralmente laterais desde que a porção média é protegida pelo ligamento longitudinal anterior e ligamento longitudinal posterior. 5/15/2013 16 Lâmina normal Lâmina deformada por compressão Lâmina deformada por compressão eforça lateral HERNIA DISCAL Compressão nervosa 5/15/2013 17 Hernia Discal Degeneração (ruptura do anulo) Prolapso (protrusão) Extrusão Sequestro 1 – Disco normal 2 – Disco degenerando 3 – Disco protraindo 4 – Herniação discal 5 – Disco degenerado 6 – Degeneração discal com formação osteofitária Dor unilateral, aumenta com os movimentos de Flexão. Dor posterolateral da cervical e radial dos membros superiores. Parestesias. Sinais sensitivos e transtornos dos reflexos. EXPLORAÇÃO CLÍNICA 5/15/2013 18 DIAGNÓSTICO Realizado fundalmentamente a partir do quadro clínico Confirmado por exames complementares: -Ressonância magnética nuclear -Tomografia computadorizada - Mielografia (menos utilizado) Radiografía Resonancia magnética RADIOLOGIA • Repouso • Medicamentos analgésicos AINH corticoides 5/15/2013 19 Analgesia Eletroterapia; Termoterapia; hidroterapia, massoterapia e liberação miofascial; Alongamentos: dinamicos e estaticos- globalidade; Musculatura paravertebral, isquiotibiais, glúteos e reto abdominal ◦ RPG, cadeias musculares; EXERCÍCIOS Serie McKenzie Serie de Williams Estabilização segmentar; proprioceptivos- em pé, sentado, deitado. MANOBRAS DE DESLIZAMENTO NEURAL- RAIZ LOMBAR MANOBRAS DE DESLIZAMENTO NEURAL- NERVO CIATICO; TAPING RIGIDO –REDUÇÃO DA DOR; KINESIO TAPING – PRECISA DE MAIORES EVIDENCIAS; REDUZ A DOR MOMETANEAMENTE. RMA- RESTRUTURAÇÃO MÚSCULO ARTICULAR 5/15/2013 20 TESTE DE SLUMP 5/15/2013 21 • Indicação falha do tratamento conservador défict neurológico progressivo síndrome da cauda equina Definição ◦ É uma falha da junção entre as porções anterior e posterior da coluna, que pode cursar, em algumas pessoas, com dor lombar e com escorregamento de uma vértebra sobre a outra. Espondilo = vértebra Listese = escorregamento Lise = defeito ósseo A espondilólise é definida como um defeito anatômico que provoca a descontinuidade dos pares interarticulares, podendo ser unilateral ou bilateral e estar associada ou não a espondilolistese, apresentando graus variados de separação. A espondilolistese é caracterizada por um deslizamento ou deslocamento anterior ou posterior de uma vértebra em relação à outra. (Campbell, 1996) 5/15/2013 22 ESPONDILOLISTESE Dependendo da gravidade do deslocamento da vértebra de cima em relação à de baixo a espondilolistese pode ser classificada em: - Grau I: onde ocorre um deslizamento de 25%; - Grau II: deslizamento de 50%; - Grau III: 75% e - Grau IV: que apresenta deslizamento completo. Este último é nomeado por espondiloptose, ou seja, deslocamento completo de L5 à frente de S1. Causas Falha de união dos núcleos de ossificação (defeito de crescimento) Postura ereta (não há relato de espondilolise em outros animais) Microtrauma repetitivo predisposição genética + stress local 5/15/2013 23 5/15/2013 24 Clínica A espondilose cervical degenerativa é a causa mais comum de disfunção medular em pacientes com idade superior a 55 anos A grande maioria dos pacientes é assintomático, e o sintoma inicial é de lombalgia, na maioria dos casos não há relação entre escorregamento. O paciente pode apresentar, além da dor lombar: Encurtamento de isquio-tibiais (musculatura posterior da coxa) Sintomas neurológicos (dor irradiada para a perna) - Flexão progressiva da pelve, encurtamento do tronco (postura alterada) Dor a palpação na área da espondilólise ou espondilolistese sendo que em maiores graus de deslizamento pode ser palpado um desnível na região afetada, havendo também aumento da lordose lombar com uma retroversão da pelve. O quadro álgico tem início insidioso, como uma dor intermitente e surda na lombar inferior, a qual se agrava na posição ortostática e na deambulação. Como evolução a dor passa a acometer as nádegas e coxas podendo ou não ocorrer uma ciática unilateral associada a sintomas sensitivos e motores, os quais podem ser causados por protusão de um disco intervertebral. Teste de Laségue e Spurling positivos, mobilidade de tronco e reflexo aquileu diminuídos 5/15/2013 25 ESPONDILÓLISE Rx perfil e oblíquo são suficientes para o diagnóstico na maioria das vezes 5/15/2013 26 Artrodese posterior Indicações 1. Falha do tratamento conservador 2. Progressão da deformidade 3. Escorregamento >50% 4. Alteração postura / marcha 5. Esta cirurgia consiste da colocação de parafusos e barras no segmento afetado, seguida da colocação de enxerto ósseo para obter a consolidação da região que contém o defeito (lise). TRATAMENTO CIRÚRGICO TRATAMENTO CIRÚRGICO Restrição de atividades ◦ Orientar o paciente a restringir atividades que exijam esforço da coluna lombar, como, por exemplo, erguer peso e abaixar-se, evitando assim o agravamento de suas lesões; ◦ Promover a retificação da coluna lombar, o que é conseguido através da contração isométrica na posição ortostática de retos abdominais e glúteos máximos e fortalecimento de paravertebrais, pois de acordo com Kapandji (2000), 5/15/2013 27 A ação extensora dos músculos lombares pode ser capaz de tracionar para trás as primeiras vértebras lombares. A eletroterapia e termoterapia também são instrumentos que auxiliam na redução do quadro álgico. O calor reduz a rigidez articular e modifica o comportamento mecânico do tecido porque causa um predomínio das propriedades viscosas sobre as propriedades elásticas, aumentando assim a extensibilidade do tecido colágeno, dessa forma o estiramento tecidual sob aquecimento é realizado com menos força e com menos danos mecânicos a musculatura (HEBERT, 2003; KOTTKE, FREDERIC & LEHMANN 1994) O calor produz um efeito analgésico através da vasodilatação, a qual promove a remoção de catabólitos da região acometida e modifica as condições locais, produz também um mecanismo contra-irritativo que age no fechamento das comportas da dor, aumento da ação das endorfinas e redução dos espasmos musculares por redução da isquemia relativa. (LOW e REED, 2001) 5/15/2013 28 Analgesia A corrente interferencial possui a vantagem de reduzir a resistência da pele, diminuindo dessa forma o desconforto normalmente provocado pelas corrente tradicionais de baixa freqüência, permitindo o tratamento de tecidos profundos (GATS 1990; HANSJUERGENS, 1996; LOW e REED, 2000; NIKOLOVA, 1987; WILLIE 1969 - APUD KITCHEN 2003). ESCOLIOSES Do Grego, escoliose significa curvatura Qualquer desvio lateral da coluna vertebral. Deformação morfológica da coluna vertebral 5/15/2013 29 Anatomia Escoliose: Vértebras inclinam no plano frontal, rotaçionam no plano axial, (processo espinhoso para a concavidade) e postero-flexão no plano sagital (diminição cifose torácica) (Souchard 2001). Designadas conforme sua convexidade- convexidade toraçica direita e e lombar esquerda- escoliose toracica e lombar. Biomecânica Tecidos moles importantes para estabilidade, principalmente músculosespinhais (RETRAÇÃO ASSIMETRICA) Pacientes altos e meninas elásticas têm maior chance de desenvolver deformidades; Quando ocorre em pequeno grau um desvio, forças de torção e lateralização se somam às forças compressivas, piora do quadro; Vértebras em crescimento se cunham sob ação dessas forças 5/15/2013 30 Na coluna – músculos tônicos; Postura antigravitaçional; Modificações constantes da linha gravidade; Maturação ossea, Tensão verterbal- dificuldade de decompor as forças vertebra por vertebra; Flexo- extensão Inclinação Rotação 5/15/2013 31 Souchard, 2001 5/15/2013 32 Podemos classificar a escoliose em: Estruturadas ◦ São caracterizadas por curvas irreversíveis associadas a rotação, inclinação e lateralização dos corpos vertebrais na região da curva principal. ◦ Tendo entre várias causas a má postura e fatores psiquicos-emocionais. Não estruturadas ◦ Postural- adaptativas ◦ São frequentemente encontradas em jovens e adolescentes, caracterizando-se por curvas pouco pronunciadas (leves), que desaparecem aos exames específicos. ESCOLIOSE POSTURAL– ANTÁLGICA ◦ Escoliose que ocorre devido ao sistema de adaptação no espaço (esquema corporal), o qual teve como origem uma lesão dolorosa, espasmo muscular, diferença no comprimento dos membros inferiores, entre outros. ◦ ORIGEM ASCENDENTE- LOMBAR- SACROILÍACA 5/15/2013 33 Correspondem a cerca de 70% do conjunto das escolioses; São geralmente hereditárias ou adquiridas durante anos, podendo ser divididas segundo a idade ◦ Infantil (antes dos três anos de idade), ◦ Juvenil (dos 3 aos 10 anos) ◦ Adolescentes (dos 10 anos à maturidade). Este tipo de escoliose compreende deformidades ósseas instaladas associadas com rotação, inclinação e lateralizarão das vértebras, sendo necessário um maior tempo de tratamento. 5/15/2013 34 CLASSIFICAÇÃO E TERMINOLOGIA Magnitude: leve, Moderada grave Evolução: primária secundária Regra geral: as primárias têm maior magnitude e maior componente de estruturação Localização: da-se conforme o ápice se localize. Região cervical (C1 a C6), Cervicotorácica(C7 e T1), Torácica (T2 a T11), toracolombar (T12 e L1), Lombar (L2 a L4) Lombossacra (L5 a S1) CLASSIFICAÇÃO E TERMINOLOGIA 5/15/2013 35 IDADE – + jovem + evolutiva pode permanecer a escoliose; Ângulo de Cobb; Risser- Risco maior – grau de Risser 1; Rotação vertebral- (encurtamentos); Frouxidão ligamentar; Desequilibrios musculares – lesões neurológicas (neuronio motor superior); IMPORTANCIA NO CONTROLE RADIOGRAFICO ENQUANTO EVOLUÇÃO DA ESCOLIOSE; MEDIDAS DO ÂNGULO DE COBB; MEDIDAS DO GRAU DE RISSER; MEDIDAS DAS INCLINAÇÕES PELVICAS; 5/15/2013 36 Paciente em posição ereta; Olhar horizontal; Ao final da expiração natural; Pés em V fisiológicos abduzidos 30º Calcâneos juntos; Possível mesma hora do dia; Obtenção na imagem frontal a objetiva deve estar rigorosamente no eixo do plano A-P. IMPORTANCIA NO CONTROLE RADIOGRAFICO ENQUANTO EVOLUÇÃO DA ESCOLIOSE; MEDIDAS DO ÂNGULO DE COBB; MEDIDAS DO GRAU DE RISSER; MEDIDAS DAS INCLINAÇÕES PELVICAS; Ângulo de Cobb É traçada uma linha perpendicular à margem superior da vértebra que mais se inclina na direção da concavidade. Uma linha é também traçada na borda inferior da vértebra inferior, com a maior angularão na direção da concavidade. O ângulo dessas linhas, que se transeccionam, é notado e registrado. 5/15/2013 37 1. 0º à 10º – não há necessidade de tratamento fisioterapeutico. 2. 10º à 20º – há necessidade de tratamento fisioterapeutico. 3. 20º à 30º – tratamento fisioterapeutico e uso de colete ortopédico ou Milwakee. 4. 30º à 40º – uso de colete ortopédico ou Milwakee. 5. 50º à 60º – somente tratamento cirúrgico. Risser 0: sem apófise Risser 1: 25% Risser 2: 50% Risser 3: 75% Risser 4: 100% Risser 5: Fusão da apófise à asa do ilíaco Obs: Menarca e caracteres sexuais secundários também devem ser considerados na avaliação do potencial de crescimento. 5/15/2013 38 Classificação •Escoliose total ou escoliose em c •Escoliose simples •Escoliose dupla ou em s ou z •Escoliose tripla ESCOLIOSE em C e ESCOLIOSE SIMPLES Causada por diferença de tamanho entre os membros inferiores, por posturas erradas de estudo e, também pela hipertrofia de uma das musculaturas laterais da coluna. Essas escolioses podem apresentar 6 maneiras diferentes. TORÁCICA DIREITA TORÁCICA ESQUERDA LOMBAR DIREITA LOMBAR ESQUERDA ESCOLIOSE DUPLA e TRIPLA Causada pela compensação da escoliose simples, geralmente localizada no desvio lateral inferior ou por encurtamento de algum membro inferior. Para corrigir essas escolioses devemos atuar primeiro no desvio primário, geralmente na região lombar, para depois atuarmos nos desvios compensatórios 5/15/2013 39 Utiliza-se os coletes em escolisoses: Escolioses (duplas e triplas); Escolioses evolutivas- antes da puberdade – ponto P (11 meninas, 13 meninos); Tratamento fisioterapêutico não suporta a evolução da mesma; Coletes: Milwaukee; Boston; OTLS; Gesso; Inicio – utilizado basicamente 24h dia; Cuidados: Utilizar camisetas de algodão; Buscar mantê-lo próximo da pele e não camiseta-pele; Áreas de pressão –ulceras; Nas atividades não realizar exercícios de impacto corporal; e uso de solo; Informar escola, diretores, professores, sobre o uso de colete; Buscar alimentar-se de forma fracionada, poucos alimentos por refeição; - distinção gástrica; Cuidados em atividades coletivas – outros colegas impacto do colete no colega; 5/15/2013 40 Deve ser incentivado a pratica desde que: Adaptar a atividades para o cotidiano do aluno; Excluem-se atividades exaustivas e de competição por longos períodos; Exericicios assimétricos são mal tolerados- tênis, futebol (atacante), tênis de mesa... Estimula-se esportes simétricos- natação. Orientar professores de educação física na escola; Orientar quanto atividades rotineiras em casa. Escola buscar mesas altas para evitar elevação na região de cifose torácica; Tratamento conservador • Coletes - Milwaukee Toraco-lombar, lombar – 20 a 45º. Antes da puberdade Guia de crescimento Ferulas que auxiliam na Evolução da coluna no sentido cranial; 5/15/2013 41 Tratamento conservador • Coletes - Boston e OTLS Escoliose lombar- 20 a 30º. Após puberdade- estab. torácica; Moldado em gesso na criança- polietileno; Tratamento conservador • Coletes - OTLS 5/15/2013 42 Tratamento conservador • Coletes - OTLS Metodo de alongamento- derotação e deflexão- gesso: Para escolioses idiopáticas e evolutivas: Até maturidade óssea; Para escolioses antálgicas com predomínio das curvaturas; 10 a 12 meses; Metodos de evolução- raio x, fisioterapia e ortotica (regulagens), ortopedista; 5/15/2013 43 Tratamento cirúrgico• Artrodeses Tratamento cirúrgico • Artrodeses Projetar e aplicar um modelo de imobilização não-invasiva para a indução de escoliose em ratos. 5/15/2013 44 Órteses escapulo pélvica –formou a escoliose no primeiro mês (4 semanas) e evoluiu até o quarto mês (12 semanas); Estar associado as alterações adaptativas nas fibras musculares, com alteração no conteúdo de glicogênio e proteínas no sarcômero ou seja a mudança na homeostasia muscular em restrição originou as curvaturas
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